SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. Aula 1 – Globalização e Mundialização 5
6. ATIVIDADES PROPOSTAS 17
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
8. RESUMO 19
9. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 20
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DISCIPLINA: Geografia.
META:
Entender a integração mundial através do papel da gobalização e
outros cenários
Analisar a importância das demandas socioeconômicas no mundo
atual.
Avaliar as características diversas de vários países no mundo
OBJETIVOS:
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1. INTRODUÇÃO
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2. Aula 1
Globalização e Mundialização
Em um passado distante, o mundo parecia ser muito maior do que é hoje, não havia uma
conexão entre os diversos cantos do globo como há atualmente. Algumas viagens marítimas que
hoje levam poucos dias ou semanas, poderiam levar anos, até a invenção dos primeiros barcos a
vapor. Sobre a circulação das informações, só para se ter uma ideia, quando o então presidente
dos Estados Unidos Abraham Lincoln foi assassinado em 1865, a informação só chegou à
Europa 13 dias depois. Em comparação com tempos atuais, quando o segundo avião se chocou
contra o World Trade Center em 11 de setembro de 2001, o mundo viu ao vivo.
Devemos esse aumento da velocidade nos fluxos de informações, produtos e pessoas,
aos avanços dos meios de transportes e comunicação, que criaram uma rede articulada que
conecta regiões antes isoladas, isso diminui a sensação de espaço tempo, porque não há mais
cantos inacessíveis e os deslocamentos se dão em pouco tempo, dando uma impressão de que
o mundo diminuiu.
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A palavra globalização começou a ser empregada nos anos 1980 por consultores de
empresas de escolas de administração de universidades norte ‑ americanas (deriva do inglês
globalization). Inicialmente servia para definir estratégias de expansão global para empresas
transnacionais. A partir dos anos 1990, o vocábulo se difundiu pela mídia e passou a fazer parte
do dia a dia de países, empresas, instituições multilaterais, trabalhadores e da população em
geral, embora fosse um conceito um tanto incompreendido. Apesar de ter suas origens mais
imediatas na expansão econômica ocorrida após a Segunda Guerra e na Revolução
Técnico‑ ‑ Cientifica iniciada nos anos 1970, a globalização e a continuidade do longo processo
histórico de mundialização capitalista, que vem ocorrendo desde o início da expansão marítima
europeia. Assim, a globalização e o nome que se dá a atual fase de mundialização do
capitalismo: ela está para seu atual período informacional como o colonialismo esteve para sua
etapa comercial e o imperialismo para a industrial e financeira.
Quando se iniciou o processo de mundialização capitalista, com as Grandes Navegações,
o planeta Terra era composto de vários “mundos” – europeu ocidental, russo, chines, árabe,
asteca, tupi, zulu, aborígine, etc. –, e, muitas vezes, os habitantes de um “mundo” não sabiam da
existência dos de outros. Nessa época começou o processo de integração e interdependência
planetária. Ao atingir o atual período informacional, o capitalismo integrou países e regiões do
planeta num único sistema, formando o chamado sistema ‑ mundo. Mundo e planeta tornaram
‑ se sinônimos, que por sua vez são sinônimos de globo, palavra da qual se originou o vocábulo
globalização (os franceses preferem mundialização; em português utilizamos as duas, com uma
predileção pela primeira).
A globalização e um fenômeno que tem várias dimensões: além da econômica, a mais
evidente e perceptível, também possui a social, a cultural e a política, entre outras de menor
impacto. Entretanto, todas essas dimensões se materializam no espaço geográfico em suas
diversas escalas: mundial, nacional, regional e local.
Os lugares estão conectados a uma rede de fluxos, controlada a partir de poucos centros
de poder econômico e político. Entretanto, não são todos os lugares que estão integrados ao
sistema ‑ mundo. Os fluxos da globalização se dão em rede, mas seus nos mais importantes são
os lugares que dispõem dos maiores mercados consumidores e das melhores infraestruturas –
hotéis, bancos, Bolsas de Valores, sistemas de telecomunicação, estacoes rodoferroviárias,
terminais portuários, aeroportos, etc. Estão, sobretudo, nas cidades globais e na rede urbana por
elas polarizada, localizadas predominantemente nos países desenvolvidos e em alguns países
emergentes:
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3. Aula 2
Elementos da Globalização
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Os países subdesenvolvidos são os que mais sofrem com o protecionismo agrícola, pois
eles não possuem uma economia diversificada, e sua balança comercial depende muito da
venda desses produtos.
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Empresas Transnacionais
Para os países em desenvolvimento, a instalação dessas empresas em seu território é
um fator positivo, pois gera novos postos de trabalho, além de promover a industrialização na
região.
Por sua vez, as transnacionais utilizam como critérios para montar suas filiais, locais com
potencial de mercado consumidor, infraestrutura, matéria-prima, energia e mão de obra barata,
além de possíveis doações de terrenos e isenções de impostos.
Os investimentos realizados por essas empresas são elevados, e o retorno financeiro é
satisfatório em decorrência de uma série de motivos que foram citados anteriormente. O lucro é
destinado a investimentos para a instalação de novas filiais, e outra parte é direcionada à matriz.
A globalização é um processo de fundamental importância para a atuação das empresas
transnacionais, pois proporciona todo o aparato técnológico para os serviços de
telecomunicação, transporte, entre outros, fatores essenciais para a realização eficaz das
atividades econômicas em escala global.
Atualmente há registro de, aproximadamente, 40.000 empresas transnacionais em
atividade, sendo a maioria originária dos países industrializados, no entanto, existem empresas
de origem indiana, mexicana e brasileira.
Exemplos de empresas transnacionais com matriz no Brasil são: Vale do Rio Doce, Sadia,
Perdigão, Weg, Alpargatas e Gerdau.
Empresas transnacionais conhecidas mundialmente: Coca Cola, Pepsi, Unilever, Mc Donald’s,
Nestlé, Nike, Adidas, Puma, Volkswagen, General Motors, Toyota, Nokia, Sony, Siemens,
Peugeot, Vivo, entre outras.
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4 Aula 3
A chegada maciça e continuada de migrantes por vários anos provocou uma grave crise
migratória e política na Europa, onde os governos endureceram suas condições de acolhida e,
em alguns casos, restabeleceram os controles fronteiriços.
Depois do recorde de mais de 1 milhão de migrantes em 2015, o número de chegadas
pelo mar Mediterrâneo (de origem síria, iraquiana, afegã e da África subsaariana) tende a cair.
Em 2016 foram mais de 362.000, e em 2017, 172.000. Desde o início de 2018, 132.500
migrantes chegaram à Europa, 108.400 deles pelo mar, segundo a Organização Internacional
para as Migrações (OIM). Cerca de 2.130 pessoas morreram nessa tentativa.
Xenofobia
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seria a ação de um individuo colocando seus costumes e suas crenças acima de outras, em um
grau de importância. Como se te dissessem que a religião do outro o leva ao céu, mas a sua te
levará ao inferno.
A xenofobia pode se manifestar de diferentes maneiras, o imigrante pode ser
hostilizado com desrespeito ao seu sotaque, aparência, hábitos, condições econômicas... Em
geral, latinos, africano e asiáticos são os que mais sofrem com atos xenófobos. Europa e
Estados Unidos são os locais onde isso ocorre com mais frequência. Em diferentes partes do
mundo, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, destaca-se a xenofobia contra pessoas
de origem árabe ou que praticam o islamismo. Esse preconceito está diretamente relacionado
com o estereótipo que existe a respeito de árabes e muçulmanos, vistos como terroristas, como
se todo mulçumano fosse terrorista.
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A questão dos imigrantes que saem do Norte da África
Grande parte dos imigrantes que saem da Síria com destino à Europa optam pelo
caminho da travessia do Mar Mediterrâneo. Para tanto, esses imigrantes precisam ir para o norte
africano e de lá seguir para o Sul da Europa. O problema é que essa via, que também é seguida
por milhares de africanos, é extremamente perigosa e vem resultando, desde 2014, em milhares
de mortes.
A rota de saída do Norte africano em direção ao Sul europeu é controlada por
traficantes e contrabandistas de pessoas. Esses contrabandistas assemelham-se
aos coiotes que atravessam imigrantes ilegais do México para os Estados Unidos. O destino de
quem segue essa rota geralmente são as ilhas italianas de Lampedusa e Sicília.
Os imigrantes são colocados pelos contrabandistas em embarcações pequenas e
desprotegidas, sempre guiadas por um imigrante voluntário que nem sempre sabe pilotar um
barco. Os imigrantes ficam expostos ao sol, à chuva e à violência do mar. Após dois dias de
navegação, se tiverem sorte, podem ser encontrados por pescadores ou pela guarda costeira
italiana. Caso contrário, ficam perdidos no Mediterrâneo e acabam mortos.
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Só no ano de 2014, 3.600 pessoas morreram tentando fazer essa travessia. Os mortos
provêm, em sua maior parte, do Oriente Médio, mas há muitos também
do Chifre africano (costa leste da África Subsaariana), principalmente da Eritreia (governada
pelo ditador Isaias Afwerki), um dos piores países do mundo para se viver.
As indagações sobre as consequências da crise dos refugiados
Assimilação da massa de imigrantes pelo Estado
O fato é que as decisões de cada país europeu em aceitar ou não os refugiados geram
uma crise de teor ético e político ao mesmo tempo. Muitas são as indagações levantadas por
especialistas que acompanham esse fluxo migratório. Uma delas diz respeito à capacidade de
países em plena crise econômica, como a Grécia, de acomodar, dar emprego e assistência
social a milhares de refugiados.
Outra diz respeito à divergência cultural entre muçulmanos e europeus, como o uso de
regras de conduta específicas para mulheres, o uso da língua árabe como língua sagrada, o
estudo do alcorão e a prática das orações públicas diárias etc.
Há ainda problemas como a deportação de muçulmanos já fixos na Europa desde
antes do fluxo migratório iniciado em 2014. A Noruega, por exemplo, vem deportando milhares
de imigrantes para os seus países de origem.
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Ameaça de terrorismo e reação extremista
Há ainda a preocupação com as ligações possíveis que grupos terroristas, como a Al-
Qaeda e o Estado Islâmico, podem estabelecer com indivíduos infiltrados entre os imigrantes.
Essas ligações podem resultar em ações terroristas como as que ocorreram em Paris, em 2015,
e em Bruxelas, em 2016.
Outro problema são as reações extremistas de alguns setores da sociedade europeia,
como é o caso do grupo “Soldiers Of Odin” (Soldados de Odin), atuante na Finlândia. Os
Soldados de Odin atuam como milícia urbana anti-imigrantista e patrulham as cidades
finlandesas sob o argumento de “proteger a população”. A organização foi criada em 19 de
setembro de 2015, na cidade de Kemi. Esse tipo de patrulha pode tornar-se uma forma
recorrente de reação ao fluxo migratório muçulmano para a Europa.
De toda forma, a crise dos refugiados muçulmanos está apenas no começo e, como
dito, gera uma situação política e ética muito complexa, que permanecerá sendo discutida pelos
próximos anos.
5 Aula 4
Antes de tudo precisamos entender do conceito de fome no mundo, nesse caso, não se
trata daquele desejo natural de comer que toda pessoa sente pouco antes das refeições ao longo
do dia. Estamos falando da indisponibilidade de alimentos para as pessoas, da incapacidade de
acesso ou da falta de recursos para comprar. A ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS
(Organização Mundial da Saúde) definem que, por dia, cada pessoa precisa consumir no mínimo
2500 calorias.
Entre leigos talvez exista um mito de que seja necessário aumentar a produção de
alimentos para acabar com a fome no mundo, realmente isso tem um fator positivo, quando a
produção aumenta, a maior disponibilidade do produto no mercado faz o seu preço cair, mas a
quantidade de alimentos nunca foi o motivador da fome no mundo, sempre se produziu uma
quantidade de alimentos superior a sua necessidade de consumo, mais que o necessário para
que todos pudessem se alimentar. Mas então, por que ainda existem pessoas que passam fome?
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É o que vamos debater.
Existem muitas possibilidades que não devem ser desprezadas, como: pragas que
afetam as plantações e impedem o fornecimento de alimentos, zonas de conflitos, que geram
muitas mortes e misérias entre as pessoas de regiões atingidas. Mas o principal motivador da
fome no mundo é a escolha do que se planta e, sobretudo, o destino da produção. Para
entender essa situação, compreenda que boa parte dos países subdesenvolvidos, como o Brasil,
são campeões em produção agrícola. Nós, por exemplo, produzimos muita soja, milho, cana-de-
açúcar, café... A Nigéria, país africano, é um grande produtor de mandioca, sorgo e arroz. Mas o
problema está no que chamamos de destino da produção, ou seja, para onde vão esses
alimentos e para qual finalidade.
Boa parte da produção agrícola desses países tem como destino o mercado externo,
não ficam no próprio país, provocando escassez no mercado interno e elevando os preços. Ao
chegar aos países desenvolvidos, uma parte considerável desses alimentos são utilizados como
matéria prima pra produzir ração animal, combustível ou produtos cosméticos. Nesse caso, o
produtor agrícola, que geralmente é um grande proprietário de terras, não se atém às
necessidades do próprio país, esse procura atender as demandas do mercado externo, atento ao
que pode dar mais lucro. Uma maneira de combater esse efeito seria uma política de segurança
alimentar, através de leis que garantam o mercado interno como prioridade em momentos de
crise. Algo muito importante também é proteger e incentivar a agricultura familiar, pois ela tem
uma produção mais diversificada, é voltada para o mercado interno e como não possui recursos
para a aplicação de tecnologia, gera mais empregos.
6 Aula 5
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derrota do Japão na 2ª Guerra Mundial.
Em 1949, os comunistas, sob a liderança de Mão Tsé-Tung, tomaram o poder e
realizaram inúmeras mudanças, estatizando as empresas e as propriedades fundiárias e
promovendo a ditadura. Em 1950, a China aproximou-se da União Soviética, entrando também na
Guerra da Coreia. Após a morte de Tsé-Tung, em 1976, Deng Xiaoping e seus aliados assumiram
o poder e colocaram o país em outros trilhos.
A partir de 1978, a China iniciou uma série de reformas econômicas, as quais tiveram
como base os fartos subsídios estatais, visando tornar o país um grande exportador de produtos
de baixo custo e procurando atrair pesados investimentos estrangeiros. Com tais medidas, o país
se deparou com um crescimento econômico bastante significativo. Em virtude da mão de obra
barata, centenas de empresas estrangeiras foram atraídas para a país, tornando-o uma
verdadeira potência exportadora.
Em 1989, mesmo com o fim da URSS, a China permaneceu com seu regime fechado.
Basicamente, a política econômica adotada pelos chineses nesse período baseava-se no apoio às
multinacionais, que mudavam gradativamente o perfil da economia chinesa. O Estado se
esforçava para garantir uma ampla infraestrutura, energia, matérias-primas e mão de obra barata,
tudo que as multinacionais desejavam. O que essas empresas estrangeiras levaram à China foi a
tecnologia, o que foi essencial para a modernização do país.
Com a produção em massa, os preços dos produtos chineses ficaram baratíssimos em
relação a outros mercados, dando para o país uma fantástica competitividade no mercado
internacional. Quem nunca encontrou a famosa frase “Made in China” em algum produto? O
Estado procurou acelerar ainda mais o crescimento econômico por meio de fortes investimentos
na construção de portos, aeroportos, pontes, ferrovias, etc.
Atualmente, com um nível de crescimento econômico assustador, a China encontra
novos desafios. O principal deles talvez seja, justamente, o de diminuir a dependência em relação
ao comércio exterior, das multinacionais, e tentar elaborar uma economia semelhante à ocidental,
baseada no consumo interno, na tecnologia de ponta e nos serviços. Mesmo assim, essa
"revolução econômica" serviu para tirar 400 milhões de pessoas da pobreza. A verdade é
que ninguém sabe, ao certo, até onde os chineses podem chegar.
https://brasilescola.uol.com.br/china/made-in-china-como-china-virou-potencia.htm
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Economia e população na Europa relação das taxas de envelhecimento.
A Europa, chamada de velho continente, parece que transferiu esse nome para sua
população, tendo em vista que a população europeia está envelhecendo. Resultado da elevação da
expectativa de vida, que hoje é de 77 anos, aliado ao baixo índice de natalidade.
As taxas de crescimento natural ou vegetativo se encontram em um estágio de queda.
Esse fato não havia ocorrido na história, exceto por catástrofes como a peste negra e as guerras. O
que se percebe nos países europeus são países que apresentam taxas de crescimento vegetativo
praticamente inexistentes ou até mesmo negativas. O número de nascimentos dos países europeus
não tem superado o número de mortes.
A Itália é um exemplo claro de envelhecimento da população, no país a população com
mais de 60 anos supera o número de pessoas com idade inferior a 20 anos. Isso é decorrente,
dentre outros fatores, do elevado poder aquisitivo, da urbanização e da nova postura da mulher na
sociedade, que se inseriu efetivamente no mercado de trabalho. A mulher moderna busca a
qualificação profissional, por isso permanece mais tempo estudando, colocando o casamento e a
formação de uma família em segundo plano.
Atualmente, os casais demoram a ter filhos e quase sempre acontece depois dos trinta
anos, em alguns casos muitos decidem não ter. Até pouco tempo os países do mundo almejavam
uma queda na natalidade em nível global, mas com a queda nas taxas de natalidade e o
envelhecimento da população os países têm se preocupado, isso em virtude da superação do
número de idosos em relação ao de jovens. Desse modo, a minoria deverá sustentar a maioria, isso
produzirá um grande desequilíbrio nas nações, por causa da sobrecarga dos sistemas
previdenciários. Outro fator preocupante são as mudanças estruturais nos serviços, como o de
saúde, que também fica sobrecarregado, além dos custos elevados no tratamento de doenças
crônicas.
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Atividades Propostas
1) No sistema capitalista, as muitas manifestações de crise criam condições que forçam a algum tipo
de racionalização. Em geral, essas crises periódicas têm o efeito de expandir a capacidade produtiva
e de renovar as condições de acumulação. Podemos conceber cada crise como uma mudança do
processo de acumulação para um nível novo e superior.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005 (adaptado).
A condição para a inclusão dos trabalhadores no novo processo produtivo descrito no texto é a
a) associação sindical.
b) participação eleitoral.
c) migração internacional.
d) qualificação profissional.
4) Dados recentes mostram que muitos são os países periféricos que dependem dos recursos
enviados pelos imigrantes que estão nos países centrais. Grande parte dos países da América
Latina, por exemplo, depende hoje das remessas de seus imigrantes. Para se ter uma ideia mais
concreta, recentes dados divulgados pela ONU revelaram que somente os indianos recebem 10
bilhões de dólares de seus compatriotas no exterior. No México, segundo maior volume de divisas,
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esse valor chega a 9,9 bilhões de dólares e nas Filipinas, o terceiro, a 8,4 bilhões.
HAESBAERT. R.; PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial.
Um aspecto do mundo globalizado que facilitou a ocorrência do processo descrito, na transição do
século XX para o século XXI, foi o(a)
a) integração de culturas distintas.
b) avanço técnico das comunicações.
c) quebra de barreiras alfandegárias.
d) flexibilização de regras trabalhistas.
6) A Europa possui o maior e mais dinâmico bloco econômico regional do planeta. Ele é considerado uma
União Econômica e Monetária, onde além da eliminação das tarifas alfandegárias, é permitida a livre
circulação de capitais, serviços e pessoas no interior do bloco. Outra característica importante desse bloco
econômico é a adoção da moeda única entre os países integrantes. Marque a alternativa que corresponde a
esse bloco econômico.
a) Comunidade dos Estados Independentes (CEI)
b) Euro
c) APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico.
d) União Europeia
7) Até o fim de 2007, quase 2 milhões de pessoas perderam suas casas e outros 4 milhões corriam o
risco de ser despejadas. Os valores das casas despencaram em quase todos os EUA e muitas
famílias acabaram devendo mais por suas casas do que o próprio valor do imóvel. Isso desencadeou
uma espiral de execuções hipotecárias que diminuiu ainda mais os valores das casas. Em Cleveland,
foi como se um “Katrina financeiro” atingisse a cidade. Casas abandonadas, com tábuas em janelas
e portas, dominaram a paisagem nos bairros pobres, principalmente negros. Na Califórnia, também
se enfileiraram casas abandonadas.
HARVEY, D. O enigma do capital. São Paulo: Boitempo, 2011.
Inicialmente restrita, a crise descrita no texto atingiu proporções globais, devido ao(à)
a) superprodução de bens de consumo.
b) colapso industrial de países asiáticos.
c) interdependência do sistema econômico.
d) isolamento político dos países desenvolvidos.
18
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 RESUMO
19
9 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
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