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Podemos dizer que ele foi capaz de fazer uma leitura da realidade em suas
múltiplas e contraditórias determinações, apontando direções alternativas,
questionando a educação que estava posta, buscando novos horizontes
para as escolas e o processo pedagógico, expressando as ansiedades dos
homens de seu tempo, contestando valores instituídos; pregando utopias,
com grande coragem e determinação, como um profeta que anuncia a
aurora de uma nova era. (GASPARIN, 1997, p.127).
Nós que vivenciamos o dia a dia da escola, também fazemos várias leituras
da realidade contemporânea e, num século bem diferente de Comenius, nos
colocamos diante dos mesmos desafios, inquietações e contradições, tais como:
como despertar o interesse de alunos tão jovens por uma profissão que não é
valorizada pelos governantes? Como tornar a escola interessante e moderna,
deixando de lado a rigidez pregada por Comenius no século XVII? Como atender à
demanda por professores qualificados para atuar na Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, uma vez que os alunos não leem?
Estudar um clássico do período renascentista é um desafio para a discussão
na formação de professores, pois a leitura dos clássicos não serve somente para
aumentar a bagagem de cultura histórica, mas também para despertar no aluno o
senso crítico para tomar decisões, compreender a própria vida e promover
transformações em suas práticas no cotidiano da sala de aula.
Diante disso, podemos pensar quais seriam as contribuições de Comenius
século XVII (velho) para responder tantos questionamentos da escola
contemporânea (novo).
Gasparin (1997,p.216), destaca que “há uma tendência de retorno a Comênio
como um clássico, cuja compreensão histórica pode auxiliar-nos a entender melhor
nossa educação e nossa didática.
A história do Magistério em nível médio e a obra de Comenius contribuem
para as inquietações presentes nesta proposta. Ambas são desafiadoras e
propositivas. Trazem momentos históricos que se desdobram em realidades
posteriores de forma que na atualidade compõe um mesmo cenário, o da educação.
Unidade 1
Conhecendo Jan Amos Komenský – “Comenius
Esta unidade tem como objetivo conhecer o educador Jan Amos Komenský –
“Comenius”. Para isto foi escolhido um artigo da revista online Carta Capital que está
disponível no link:
http://www.cartacapital.com.br/educacao/carta-fundamental-arquivo/o-pai-da-didatica
acesso em 10/12/2016.
Este texto não está disponível na internet, para tanto utilizamos a obra impressa.
COVELLO, Sérgio Carlos, 1947. Comenius: a construção da pedagogia. 3. ed. São
Paulo:Editora Comenius, 1999.
PARA PENSAR NO GRANDE GRUPO
Para refletir:
Para reflexão dessa unidade, vamos assistir a uma animação sobre Comenius e
sua ousada proposta para o século XVII sintetizando os principais assuntos
abordados nesta unidade: Quem era Comenius e sua didática e o ensinar tudo para
todos.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=ODN4fsFCJTk
acesso em 10/12/2016.
Sugestão de Leitura:
Texto 02
Capítulo XVIII, Princípios em que se fundamenta a solidez no ensinar e
no aprender, da Didática Magna escrito por Comenius e traduzido por Ivone
Castilho Benedetti, 2002, páginas, 183 - 202.
Este capítulo da didática Magna aborda os princípios em que se fundamenta
a solidez no ensinar e no aprender, destacando o papel do professor e sua
metodologia ao trabalhar conteúdos que terão utilidades para a vida do aluno.
- Por que os alunos continuam dizendo que há professor que não tem
? didática?
?
- É possível ensinar alguém a ter uma boa didática?
?
- Quais as contribuições da didática magna idealizada por Comenius para a
formação de professores em nível médio?
Sugestão de sites:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/comeudo/conteudo.php?conteu o=314
acesso em 10/12/2016.
http://novaescola.org.br/conteudo/184/pai-didatica-moderna filosofo-tcheco-comenio
acesso em 10/12/2016.
Boa leitura!
Unidade 3
Formação de professores: os desafios pedagógicos, ontem e hoje.
Estudo Errado
Gabriel O Pensador
Texto 1:
Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema
no contexto brasileiro de Dermeval Saviani da Universidade Estadual de
Campinas, Faculdade de Educação. Publicado na Revista Brasileira de Educação v.
14 n. 40 jan./abr. 2009 143.
Este artigo aborda os aspectos históricos e teóricos presentes na formação de
professores no Brasil e suas implicações para pensar no futuro da educação, com o
apoio de professores, sociedade e a classe política desse país.
Texto 2:
Capitulo V – Conclusões: Da prática à teoria (páginas 155 a 171). Tirado
do livro: O Bom professor e sua prática de Maria Isabel da Cunha.
O capítulo V apresenta a pesquisa da professora Maria Isabel, onde a mesma
descreve o conceito que as pessoas têm do bom professor, com intuito de
refletirmos e compreendermos esses dados sobre verdadeiro papel do professor.
Partindo desse pressuposto, Saviani destaca em seu artigo que não é apenas
na formação do professor que se concentra a qualidade da educação e sim nos
investimentos de infraestrutura, capacitação do professor e tantos outros
necessários para se cumprir o objetivo maior da educação: que todos os alunos
aprendam.
A autora Maria Isabel da Cunha descreve as conclusões que a mesma
chegou a partir da sua pesquisa sobre o Bom professor e aponta algumas
conclusões a respeito desse profissional a partir das observações feita na pesquisa.
E finalizando com o artigo: uma análise da letra da música ‘estudo errado’ do
Gabriel pensador por Emilia Dieterich e Gisely Noeli Vanderlinde, uma crítica ao
sistema educacional. A intenção do estudo desse artigo é que vocês comparem com
as observações descritas no início do trabalho feito com a mesma música.
Segundo os
Segundo Saviani Segundo Maria Segundo Comenius
Professores de
Isabel da Cunha
Prática de Formação
http://periodicos.est.edu.br/index.php/estudos_teologicos/article/viewFile/635/582
acesso em: 10/12/2016
Para Refletir:
“Tanto no modelo da natureza quanto da tipografia, Comênio faz uma leitura
cuidadosa e perspicaz de seu tempo. Percebeu que o bom professor não se faz em sala
de aula com os métodos tradicionais de ensino. O bom professor é aquele que vive o
seu tempo históricosocial, o registra e o leva para a sala de aula dando lhe uma forma
didática adequada para que os alunos aprendam de forma sistematizada o conteúdo e
o constituam como parte de resposta aos problemas postos pela sociedade.” (Gaparin)
Unidade 4
Comenius para o século XXI
Fonte: http://pensamento-letrado.blogspot.com.br/
Nesta unidade iniciamos com uma reflexão sobre alguns excertos extraídos
da Didática Magna, tradução do alemão, COMENIUS, Johann Amos. Grobe
Didaktik. Stuttgart, Klett-Cotta,1993. Seleção de Terezinha Alves Ferreira Collichio,
que destaca o sentido da vida e o fim do homem, Educação e a escola,
apresentados no livro: Comenius a construção da pedagogia, de Sergio Carlos
Covello da Editora Comenius (1999).
Com a Didática Magna, fica evidente a preocupação de Comenius com a
educação e a formação do homem. Sua preocupação parte desde a Educação dos
pequenos até a formação do jovem. Ele enfatizava que a criança precisa estar
ocupada e que a inatividade é prejudicial ao seu desenvolvimento.
Nesse sentido, ele pensa uma didática magna com seu programa de ensino e
sua metodologia, não apenas com fim pedagógico, mas que levasse o homem a se
apropriar do conhecimento e se aproximar de Deus.
E ainda sobre este aspecto Covello destaca:
E ainda hoje continuamos a pensar essa escola, não só para os ricos, mas para
todos. O ideal continua o mesmo, mas as oportunidades são diferentes. O papel social da
escola do século XXI é formar um cidadão crítico, participativo e reflexivo que seja capaz de
transformar o meio em que vive.
E a escola tem cumprido o seu papel social? Será que a escola tem sido a mesma
para ricos e pobres? São questionamentos que nos faz refletir sobre o nosso papel como
professor e formador de novos professores. Gasparin ainda destaca “que o sistema
educativo de Comênio é aberto a todos, sem levar em conta as diferenças sociais,
econômicas, religiosas e de nacionalidade.” (Gasparin,1997,p.112).
Para refletir
E hoje, em pleno século XXI com o avanço tecnológico e uma escola laica é possível
trabalhar o pedagógico associado à religião?
É importante saber
+
Com o objetivo de ser compreendido por todos, Comenius passa a escrever
em latim, como destaca Covello:
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática.2 ed. São Paulo: Papirus,
1992.182p.