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Instruções
Faça uma releitura rápida do texto, detendo-se onde é possível fazer uma clara analogia entre
você - como uma grande empresa ou marca - e as situações com as quais você se sente
identificar. Assinale no texto as idéias centrais chaves dessa situação, visando discussão em nossa
reunião.
A seguir, preencha o inventário respondendo as questões propostas. Ponto chave: atitude
reflexiva transparente com você mesmo.
1. O mundo do trabalho que você conhece concretamente é:
( ) Espaço de realização pessoal
( ) Calvário
( ) Espaço de subsistência
( X ) Campo minado
Creio que seja um local onde cada um possa oferecer e desenvolver o seu melhor, em cooperação e
crescimento recíproco, onde a equipe reúna o melhor de cada um e onde os resultados sejam a
reunião das diferentes habilidades e esforços compartilhados.
4. Você tem experiência com algum caso marcante de tensão ou decepção no trabalho? Caso
positivo, poderia narrá-lo resumidamente identificando os pontos de conflito?
Creio que o principal seja o mais recente, onde tive uma chefe que se dizia aberta a ajudar e
esclarecer dúvidas, mas a cada novo pedido de orientação era agressiva e me envergonhava perante
os demais colegas de trabalho. A cada dia eu me sentia mais desmotivada e tentava sanar as dúvidas
com colegas ou outros canais disponíveis, sem sequer querer falar com ela com receio do seu
temperamento explosivo.
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PROGRAMA PROTON – Orientação e Desenvolvimento de Carreira
Elaborado por: João Carlos Wiziack
Orientadora: Liriam Luri Y. Yanaze
Não recebi. Sempre fui responsável por custear meu desenvolvimento de carreira na parte de
estudos e cursos, a não ser em cursos rápidos ministrados na própria empresa coletivamente.
6. Você já deixou algum emprego por não sentir correspondência da Empresa aos seus resultados
e dedicação?
Sim, infelizmente. Faz algum tempo, mas sentia que meus esforços e possibilidade de
desenvolvimento eram nulos, então achei por bem tentar um rumo diferente, em uma empresa com
possibilidades mais interessantes.
7. Você já foi demitido por iniciativa da empresa? Poderia falar um pouco sobre essa experiência
em sua carreira?
Sim, recentemente. Estava descontente há algum tempo com o clima no ambiente de trabalho e as
possibilidades de crescimento, e sinto que não correspondi ao que a empresa pedia, já que não
conseguia me dedicar integralmente, pois estava desmotivada, e com isso a relação profissional ficou
desgastada. O fato de ter vindo de uma empresa adquirida e mal administrada em sua fusão
acrescentou essa indisposição de ambas as partes.
8. Você tem registro de alguma má experiência com lideranças em sua Empresa? Caso
positivo, descreva a imagem deixada por essa liderança em você.
Sim. Creio que autoritarismo, falta de equilíbrio e tato, instabilidade e repressão são as palavras que
mais marcaram ao pensar nessa liderança.
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Positivas:
Determinada;
Assertiva;
Dedicada;
Cordial.
Negativas:
Perfeccionista;
Cautelosa;
Tímida;
11. Quais são os fatores aos quais você atribui as tensões nos ambientes de trabalho em nossa
cultura?
Creio que a competitividade exacerbada, a deslealdade nas relações e também a questão do “não
vou dividir o que sei” por medo de alguém “roubar” meu conhecimento são grandes problemas
enfrentados no dia a dia. Abuso de autoridade também é algo responsável por muitas tensões.
12. Quais são suas impressões sobre o processo de Globalização e que situações você consegue
enxergar que interferem em seu dia a dia, no trabalho e na vida pessoal?
Creio que a globalização interfere diretamente na vida de todos, principalmente na dos que atuam
com comunicação. O volume de informações exaustivo e a interdependência econômica e política
dos países geram grandes mudanças no cenário mundial e, por conseqüência, no mercado. No
trabalho temos um mercado muito mais amplo e plural, com mais nichos de características
diferentes, e cada vez menos marcado por barreiras físicas. Na vida pessoal ampliamos nossa arena
de trabalho e círculo social, porém de uma forma um tanto quanto “fake”: Relacionamentos virtuais
por vezes substituem os reais, e não e incomum ver pessoas reunidas em uma mesa, cada qual com
seu celular ou tablet isolado a procurar seus contatos virtuais. Globalização, para mim, é algo
inevitável, mas de certa forma assustador, pois pode romper barreiras físicas e criar novas relações,
mas também isolar cada vez mais as pessoas próximas fisicamente.
13. Você consegue imaginar possíveis mudanças em nosso estilo de vida e trabalho nos próximos
10 anos?
Acredito que em 10 anos a tecnologia será muito mais avançada e a tendência do Home Office seja
cada vez maior com o trânsito caótico e o crescimento das cidades. A evolução em determinadas
áreas como medicina, engenharia e comércio virtual será grandiosa, e imagino também que as
relações profissionais sejam pautadas por Jobs e não como vemos atualmente – mais semelhante a
prestadores de serviços independentes que contratados de uma única empresa. A preocupação das
pessoas com o bem estar e a saúde deve crescer e interferir nas escolhas de trabalho e carreira,
sendo a satisfação pessoal o principal fator a considerar. A sustentabilidade deve ser inerente a todas
as empresas, e incorporada desde o berço às novas gerações, que já terão um perfil lapidado de
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modo mais voltado para o uso consciente de recursos ambientais e a visão social e econômica mais
coletiva. Uma visão otimista para o futuro, e que talvez leve mais de dez anos para entrar em vigor,
mas é assim que imagino pelo que conheço da minha geração e da que está em formação agora.
14. Você participa e/ou se utiliza das redes sociais? Quais e que benefícios você consegue perceber
que elas trazem concretamente?
Sim, mas não sou heavy user. É bom para manter contatos antigos, falar com amigos distantes,
informações sobre assuntos diversos e focados em seus interesses, mas acho também que é muita
exposição pessoal, e que deve ser utilizada com cautela. Muitos ainda não sabem utilizar e não
sabem que é desnecessário saber o que as pessoas fazem a cada cinco minutos, mas com uso
consciente e criterioso pode oferecer boas fontes de informação profissional e pessoal.
15. Você considera que teve uma adequada formação para iniciar sua vida profissional? Consegue
identificar gaps de competências/conhecimentos que você já deveria ter hoje?
Na verdade acho que não foi perfeita, mas foi boa. Sempre faltará alguma coisa. Eu estudei em
escola pública, fiz curso técnico particular e faculdade paga, e pude ver várias realidades. Apesar de
ter me formado cedo, considero que a falta de recursos e de trabalhos com melhor remuneração me
fizeram estar distante do que pretendia estar aos 29 anos (meus planos eram estar em uma gerência,
com mestrado concluído e com inglês e francês fluentes). Acho que também me falta mais foco e
segurança financeira para dar passos mais ousados. Gostaria de ser mais ousada, destemida, e um
pouco menos cautelosa nas minhas escolhas.
16. Vendo-se como uma grande Empresa / Marca buscando desenvolvimento e sustentabilidade,
defina sua:
Missão:
- Qualidade de vida: Saúde e satisfação pessoal andam juntos com um trabalho bem desenvolvido.
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17. Faça um registro de sua percepção de auto-imagem justificando cada característica percebida.
Neste momento acredito que estou em um momento delicado para exercício de autopercepção, pois
acabei de passar por uma experiência de demissão, cujo cenário profissional me fez questionar se
meus valores e características profissionais estão corretos e são realmente os desejados pelo
mercado.
Sempre acreditei que ser educada, cortês, criativa, colaborativa, cordata, atenciosa, determinada e
reservada em assuntos pessoais fossem características interessantes para se desenvolver no meio
profissional, além das características básicas de trabalho – qualidade na execução, envolvimento e
mobilização de áreas para projetos, pró-atividade, etc. Neste momento o que vejo é o que falta em
mim: Prática da autopromoção e mais persuasão na exposição de ideias. Com as características
atuais sinto que sou a profissional “boazinha”, que não se impõe, que apesar de debater e defender
suas ideias, acaba por aceitar sempre outros pontos de vista, inclusive quando expostos com
autoritarismo e argumentos inferiores.
Acredito que sou muito educada e diplomática, pois para mim o clima no local de trabalho influencia
fortemente o desempenho e a criatividade, mas evito conflitos até mesmo quando são necessários.
Sinto que preciso ser mais firme, mais segura nas exposições e passar mais certeza do que defendo,
sem perder a educação e a cortesia.
Sempre acreditei que dizer “não sei, mas quero aprender” é uma boa prática, mas não parece ser
bem vista pelas empresas. Perguntar ofende, às vezes, pelo que percebi na última experiência,
principalmente dependendo de quem é o questionado.
Compartilhar conhecimento também parece ofensivo, e sinal de ingenuidade, porém eu acredito que
só assim é possível crescer e aprender mais.
Neste momento sinto que posso desenvolver mais meu dinamismo e disciplina, além da minha forma
de expor ideias e argumentos, sem deixar a assertividade de lado, porém com mais firmeza e
persuasão.
Gostaria de dizer que é algo desnecessário, mas não é. Os resultados não falam sozinhos.
Marketing pessoal, de uma forma bem simplificada, é saber o que dizer sobre você a cada pessoa, de
acordo com seus interesses e os dela, de forma a atingir o objetivo desejado. Nada a ver com o
pedantismo que anda reinando em algumas empresas...
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21. Descreva os processos seletivos participados nos últimos dois anos tentando identificar onde
acertou e onde errou. Fale sobre suas maiores dificuldade ou dúvidas. (entrevistas, questões
de aparentes pegadinhas, dinâmicas, redações, testes etc..)
Acredito que meu forte é a escrita e a facilidade de interação com os outros concorrentes. Dúvidas
normalmente são sobre os métodos de avaliação e quais os quesitos observados em dinâmicas e
como mostrar liderança nesses casos. Controlar a ansiedade também é um ponto delicado, e o
tempo para a realização dos testes e dinâmicas sempre parece reduzido para o conteúdo.
Opcionalmente, tente agora alinhar as principais atividades para um Plano de Marketing Pessoal
que você gostaria de implementar.
Acredito que estabelecer um foco para minha carreira, decidindo para qual segmento realmente
devo me dedicar de acordo com meu perfil, com um planejamento e prazos definidos, e também
verificar com as principais competências necessárias para desenvolver esse plano, e qual meu status
em relação a elas.