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1

I- INTRODUÇÃO
O presente relatório visa descrever os acontecimentos observados durante uma
experiência sobre cromatografia em papel dentro dos objectivos pré-estabelecidos, porém não
deixaremos de abordar ou de dar algumas considerações sobre cromatografia de uma forma mais
ampla.
Na cromatografia, a mistura é adsorvida em uma fase fixa, e uma fase móvel "lava"
continuamente a mistura adsorvida. Pela escolha apropriada da fase fixa e da fase móvel, além de
outras variáveis, pode-se fazer com que os componentes da mistura sejam arrastados
ordenadamente. Aqueles que interagem pouco com a fase fixa são arrastados facilmente e
aqueles com maior interação ficam mais retidos.

II- OBJECTIVOS
 Estudar a separação de compostos pela técnica de cromatografia;
 Identificar compostos químicos pela técnica de cromatografia;
 Permitir a separação dos constituintes de uma mistura.

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III- FUNDAMENTO TEÓRICO


Cromatografia é um processo físico de separação, no qual os componentes a serem
separados distribuem-se em duas fases: fase estacionária e fase móvel. A fase estacionária pode
ser um sólido ou um líquido disposto sobre um suporte sólido com grande área superficial. A
fase móvel, que pode ser gasosa, líquida ou ainda um fluido supercrítico, passa sobre a fase
estacionária, arrastando consigo os diversos componentes da mistura. (PERES, T. B., 2002)
De maneira mais completa, a técnica baseia-se no princípio da adsorção seletiva (que não
deve ser confundida com absorção), um tipo de adesão. A técnica foi descoberta em 1906 pelo
botânico italiano naturalizado russo Mikahail Tswett, mas não foi largamente utilizada até os
anos 30. Tswett separou pigmentos de plantas (clorofilas) adicionando um extrato de folhas
verdes em éter de petróleo sobre uma coluna com carbonato de cálcio em pó em um tubo de
vidro vertical. Enquanto a solução percolou através da coluna os componentes individuais da
mistura migraram para baixo em taxas diferentes de velocidades e então a coluna apresentou-se
marcada com gradientes horizontais de cores. A esse gradiente deu-se o nome de cromatograma.
(STROBEL, 1973)
Portanto, um cromatograma é o resultado de um método de separação de misturas e
identificação de seus componentes. Esta separação depende da diferennça entre o
comportamento dos analitos entre a fase móvel e a fase estacionária. A interação dos
componentes da mistura com estas duas fases é influênciado por diferentes forças
intermoleculares, incluindo iônica, bipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e
solubilidade. (VOGEL, 2002)

III.1. Técnicas de Cromatografia


Existem quatro tipos principais de cromatografia: cromatografia em papel, cromatografia
de camada fina, cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência. A seleção do
tipo de cromatografia adequada depende dos materiais a serem isolados e, freqüentemente,
diversos métodos cromatográficos podem ser usados seqüencialmente para que seja obtido um
composto na forma pura. (PERES, T. B., 2002)
Há uns cem tipos de cromatografia em papel; a maior parte é de interesse, mas também
são possíveis separações inorgânicas que estão recebendo atenções crescentes. Seria possível, em
princípio, delinear um sistema completo, de análise qualitativa inorgânica, baseado em
separações cromatográficas, especialmente fazendo uso de papel de filtro impregnado com vários
reagentes. Na prática, entretanto, esse método é melhor quando combinado com outras técnicas,
por ser mais vantajoso em algumas separações que em outras. (EWING, 1982)

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III.1.1. Cromatografia em Papel


Como uma alternativa da técnica em coluna, pode realizar a cromatografia em uma folha
ou tira de papel adsorvente. Para várias finalidades, deve-se preferir papel de filtro celulose. É
tão hidrófilo que normalmente mantém um revestimento de água (totalmente imperceptível)
adsorvida do ar. Portanto a cromatografia em papel de filtro é quase sempre umapartição, um
exemplo de cromatografia líquido-líquido. (EWING, 1982)
Essa é uma técnica de partição que utiliza dois líquidos (líquido-líquido) sendo um fixado
em um suporte sólido (papel de filtro). Útil em separação de compostos polares. Encontra-se
bastante difundida devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo. (STROBEL, 1973)
A cromatografia em papel (CP) é uma das técnicas mais simples e que requer menos
instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua
utilização em termos analíticos. (PERES, T. B., 2002)
Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente
disposto verticalmente. O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte
afinidade pela água presente na mistura de solvente, mas muito pouca afinidade pela fase
orgânica, atuando como suporte inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar). À medida que
o solvente contendo o soluto flui através do papel, uma partição deste composto ocorre entre a
fase móvel orgânica (pouco polar) e a fase estacionária aquosa. Desta forma, parte do soluto
deixa o papel e entra na fase móvel. Quando a fase móvel alcança uma seção do papel que não
contém soluto, o fenômeno de partição ocorre novamente, só que agora o soluto é transferido da
fase móvel para a fase estacionária. Com o fluxo contínuo de solvente, o efeito desta partição
entre as fases móvel e estacionária possibilita a transferência do soluto do seu ponto de aplicação
no papel, para um outro ponto localizado a alguma distância do local de aplicação no sentido do
fluxo de solvente. (PERES, T. B., 2002)
O experimento que envolve análises de cromatografia em folhas provém à extração das
clorofilas e carotenos presentes na mesma com o auxílio de solventes e posteriores empregos de
técnicas cromatográficas para a visualização e separação desses componentes. (DEGANI, 1998)
A clorofila é facilmente identificada nas plantas, pois é a responsável pela coloração
verde das mesmas. A clorofila a é a mais abundante no reino vegetal, sendo encontrada,
juntamente com a clorofila b, numa proporção de 3:1, respectivamente. O mais conhecido dos
carotenos é o β-caroteno, com ampla ocorrência no reino animal e vegetal, sendo normalmente
encontrado nas plantas, junto com a clorofila. É o mais importante dos precursores da vitamina A
e utilizado como corante na indústria alimentícia. (DEGANI, 1998)

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Essa técnica permite ao aluno entrar em contato com vários conceitos envolvidos, desde a
extração de compostos de plantas com o auxílio de solventes até a cromatografia do extrato
obtido. Conceitos como solubilidade, polaridade, coeficiente de partição, adsorção e fator de
retenção (Rf) podem ser abordados durante a execução do experimento, que também proporciona
ao aluno o conhecimento de uma poderosa técnica de análise empregada cotidianamente em
laboratórios de pesquisa e em algumas indústrias, como a farmacêutica. (DEGANI, 1998)

Também um procedimento típico desta, é a análise de uma mistura de aminoácidos.


Pode-se fazer como segue: alisa-se uma tira de papel de cerca de 1 por 15 cm, coloca-se uma
pequena gota de solução a ser analisada no centro a aproximadamente 1 cm de uma das
extremidades. Marca-se esse ponto com um lápis para a medida futura. Então se evapora o
solvente e a tira é suspensa pela extremidade mais afastada em um recipiente alto. Mergulha-se a
extremidade inferior em um depósito de uma mistura de água e butanol. Cobre-se o topo do
cilindro com papelão, de modo que os vapores de ambos os solventes banhem a tira pendente.
Após repouso, o líquido começa a subir a tira por capilaridade, arrastando os constituintes da
amostra com ele, em várias velocidades, de acordo com seus coeficientes de partição entre a
água adsorvida e butanol intersticial. Quando a frente avançada de solvente se aproxima do toco,
remove-se a tira e marca-se sobre ela o ponto de avanço mais afastado. Então a tira é secada ao
ar é pulverizada com uma solução de ninidrina. Algumas manchas se encontraram distribuídas ao
longo da tira; deveram ser marcadas a lápis para um registro permanente. (EWING, 1982)

A ordem de separação das substâncias depende das combinações de solvente utilizadas.


Sob condições constantes de temperatura, sistema de solventes e adsorvente, qualquer soluto
(uma droga, um corante, um esteróide etc.) move-se com uma razão constante em relação à
frente do solvente. Esta razão é conhecida como valor Rf (frente relativa, factor de retardamento
ou ainda factor de redenção) onde
distância percorrida pelo componente
Rf = _________________________________________________________
distância percorrida pela frente do solvente
(VOGEL, 2002)
Pode-se entender essa técnica pelo uso de grandes quadrados de papel de filtro de 15 a 30 cm de
lado. Aplica-se a amostra em um ponto próximo a um canto e suspende-se o papel de modo que
uma extremidade mergulhe no solvente. Os constituintes da amostra se movem para cima como
antes. Após essa etapa, o papel é secado, girado de 90º e suspenso com a outra extremidade
adjacente ao canto contendo a amostra mergulhada em um segundo solvente, no qual os valores
de Rf são diferentes. Isso fará com que as manchas se movam, através do papel, em uma direção

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em ângulo reto em relação ao primeiro movimento e assim produziram um cromatograma


bidimensional correspondentemente com melhor separação de uma mistura complexa.
Recipientes de vidro retangulares são convenientes para esse trabalho e podem-se tratar varias
folhas simultaneamente. (EWING, 1982)

Descrevendo-se a técnica do solvente ascendente; também é possível realizar uma


preparação cromatográfica em papel com solvente descendente. Pendura-se o papel em um
tanque com solvente e monta-se o conjunto todo em um recipiente fechado, onde se satura o ar
com vapor do solvente, para evitar a evaporação. Os cromatogramas em papel podem-se traduzir
quantitativamente em um gráfico de absorbância óptica em função da posição da mancha no
papel, medindo-se a transmissão de comprimentos de onda selecionados diretamente através do
papel. Planejaram-se vários fotômetros de filtro especificamente para essa aplicação; além disso,
dispõe-se de adaptadores prendedores de papel para vários espectrofotômetros comerciais.
(EWING, 1982)

Fatores Importantes em Cromatografia


A cromatografia funciona graças ao fato das moléculas possuírem uma propriedade
chamada polaridade em comum e tenderem a se atrair mutuamente. Uma molécula polar é
simplesmente aquela que possui uma região rica em elétrons e uma outra região que é pobre em
elétrons. Estas regiões às vezes são representadas como sendo negativamente e positivamente
carregadas, respectivamente. Moléculas polares são unidas por forças de atração entre cargas
opostas de moléculas diferentes. Moléculas de água têm regiões ricas em elétrons nos átomos de
oxigênio e regiões pobres em elétrons nos átomos de hidrogênio. Assim, as moléculas de água
são polares e, por conseguinte organizam-se de maneira que a região de carga positiva de uma
molécula é atraída pela região de carga negativa de outra. (STROBEL, 1973)
Na cromatografia em papel algumas vezes, devem-se preferir outros tipos de papel em
substituição à celulose. O papel feito de fibra de vidro permite a localização de substâncias
orgânicas através de uma pulverização com ácido sulfúrico concentrado, o que produz manchas
carbonizadas facilmente visíveis na superfície branca. Dispõe-se de papéis em que se
adicionaram resinas de troca iônica para usar com substâncias iônicas. (EWING, 1982)
O termo coeficiente de partição ou coeficiente de distribuição é normalmente usado para
descrever a forma pela qual um composto se distribui entre duas fases imiscíveis. (VOGEL,
2002)

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IV- PARTE EXPERIMENTAL

IV.1- Materiais e reagentes


Materiais Reagentes
Tira de papel branco Álcool etílico
1 lápis Amostra A
1 béquer de 500mL Amostra B

Régua Amostra C

IV.2- Procedimentos experimentais


1- Numa tira de papel traçou-se uma linha recta com um lápis a 1,5cm dea extremidade;
2- Fez-se pequenos pontos com cada uma das amostras recebidas;
3- Enrolou-se o papel na forma de um cilindro e colocou no béquer contendo o solvente;
4- Cubriu-se o béquer com uma placa de petri para se evitar a evaporação;
5- Quando a linha do solvente esteve quase alcançando a extremidade superior do papel,
removeu-se do béquer e marcou-se a posição da linha do solvente com um lápis;
6- Secou-se o papel com um secador e fez-se cilindros ao redor de cada mancha no papel;

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V- RESULTADOS E DISCUSSÕES

Fator de retenção

O fator de retenção é um parâmetro muito importante a ser considerado nas


cromatografias planares (inclusive na cromatografia em papel), denotado por Rf, indica a razão
entre a distância percorrida pela amostra e a distância percorrida pelo eluente (fase móvel).

No numero anterior (procedimentos), frisou-se que fez-se três pontos equidistantes no


papel, e que em cada um destes pontos colocou-se um pigmento diferente, sendo que:

 O primeiro ponto continha a substância a ser descoberta;


 O segundo ponto continha tinta de cor azul patenteada 1%;
 O terceiro ponto continha tartrazina 1%.

Apos a cromatografia verificou-se que o ponto que continha a substancia a ser descoberta,
separou-se, evidenciando os componentes da mistura.

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A figura acima esquematiza o cromatograma obtido por meio da cromatografia em papel


realizada em laboratório, os valores das distâncias percorridas pelo eluente e seus respetivos
fatores de retenção apresentam-se a seguir:

Substância Distância percorrida (d) cm Fator de retenção (Rf)

A1 1.1 0.153

A2 5.2 0.722

B 5.2 0.722

C 1.2 0.166

Eluente 7.2 ----------------

Observau-se que uma amostra sofre partição e as outras não. A que sofre partição é
constituída pela mistura de dois pigmentos, que durante o contato com a fase móvel foram
separados, já as que não sofreram partição são constituídas por um único pigmento que não pode
ser separado (claro), sendo apenas deslocado ao longo da fase estacionária.

O cromatograma e a tabela expostos acima sugerem que:

1- As substâncias A1 e A2 inicialmente eram uma só mistura constituída de tartrazina e azul


patenteado, sendo que após a cromatografia sofreram partição;
2- As substâncias B e C, não sofreram qualquer tipo de partição porque, eram
essencialmente substâncias puras, pelo que continuaram sendo substâncias puras;
3- As substâncias A1 e C tem praticamente o mesmo fator de retenção, o que permite
concluir que são essencialmente a mesma substancia; o mesmo ocorre com as substâncias
A2 e B, que percorreram a mesma distância e que consequentemente tem o mesmo fator
de retenção;

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A partir dessa análise, foi possível identificar de forma total todos os pigmentos contidos
no cromatograma, seguir-se-á uma tabela de identificação dos pigmentos contidos no
cromatograma:

Pigmento Descrição

A1 Tartrazina

A2 Azul patenteado

B Azul patenteado

C Tartrazina

A polaridade das moléculas das substâncias é muito importante na cromatografia em


papel. As substâncias cujas moléculas são polares interagem mais intensamente com solventes
polares. Já as substâncias apolares têm mais afinidade com solventes apolares. Deste modo,
variando a polaridade do solvente, ou misturas de solventes, podem-se separar os componentes
de uma amostra. Alguns termos comumente utilizados na cromatografia em papel são:

A velha teoria «semelhante dissolve semelhante», pode também aqui ser aplicada, a
polaridade das moléculas das substâncias é muito importante na cromatografia em papel. As
substâncias cujas moléculas são polares interagem mais intensamente com solventes polares. Já
as substâncias apolares têm mais afinidade com solventes apolares. Deste modo, variando a
polaridade do solvente, ou misturas de solventes, podem-se separar os componentes de uma
amostra (chang Raymond, química 11ª edição, cap 11 forças inrmoleculares, pag 467). Isso
permite explicar que a mistura inicial de tartrazina com o pigmento azul patenteado é uma
substancia polar e que a solução de cloreto de sódio 2molares também o é, dai que foi possível
romper as ligações intermoleculares estabelecidas pela mistura dos pigmentos. O eluente (fase
móvel) «arrastou» o pigmento azul por ter maior afinidade com este, enquanto que os pigmentos
de tartrazina, que por não terem sido muito movidos (apenas 1.1cm e 1.2cm) pela fase móvel,
evidenciam baixa afinidade com o eluente.

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VI- CONCLUSÃO

Foi possível alcançar-se os objetivos da prática, na medida em que de forma pragmática,


coesa e elucidativa, estudou-se a separação de compostos pela técnica de cromatografia, e
felizmente através desse estudo identificou-se as substâncias químicas envolvidas.

Os valores ideais para o fator de retenção estão entre 0,4 e 0,6. O Rf é adimensional e
nunca pode ser igual a 1 (quando a amostra cromatografada e o eluente percorrem a mesma
distância). Analisando os valores obtidos na presente experiencia, verifica-se que os valores, não
estão no intervalo ideal, mais que também estão relativamente próximos dele e relativamente
distantes de 1.

VII- BIBLIOGRAFIA
1- COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L. e BONATO, P.S. Introdução a métodos
cromatográficos. 5ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993.

2- LOUGH, W.J. e WAINER, I.W. High Performance liquid chromatography: fundamental


principles and practice. Blackie Academic and Professional, 1995.

3- CHAVES, M.H.; Análise de extratos de plantas por CCD: uma metodologia aplicada à
disciplina “Química Orgânica”, 2002.

4- ANDRADE, J.B.; PINHEIRO, H.L.C.; LOPES, W.A.; MARTINS, S.; AMORIM,


A.M.M. e BRANDÃO, A.M. Determinação de cafeína em bebidas através de
cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), 2006.

5- NETO, F.R.A.; CGAR em análise de resíduos. Química Nova, v. 18, n. 1, p. 65-67, 1995.

6- Vieira, Thiago; cromatografia em papel, 2012 Disponível em:


<http://www.ebah.com.br/content/cromatografia-papel>. Acesso: 1/11/2016.
<http://educador.brasilescola.com/experimento-cromatografia-papel>. Acesso: 1/11/2014

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7- Experimentos cromatografia em papel, 2009 Disponivel em:


<http://alquimistaspontocom.blogspot.com.br/2009/10/experimentando-cromatografia-
em-papel.html>. Acesso: 3/11/2016

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