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ACÓRDÃOS DO CARF (IRPJ E CSLL)

Numero do processo: 10314.723158/2014-85


Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Primeira Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Apr 11 00:00:00 UTC 2017
Data da publicação: Mon May 29 00:00:00 UTC 2017
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-
calendário: 2010 CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. PREJUÍZO FISCAL
E BASE DE CÁLCULO NEGATIVA DE CSLL. ATIVO FISCAL DIFERIDO. EXCLUSÃO
DA RECEITA LANÇADA COMO CONTRAPARTIDA DO ATIVO. POSSIBILIDADE. O
ativo fiscal diferido decorrente do reconhecimento de crédito tributário calculado
sobre Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa de CSLL sujeita-se a racional de
neutralidade fiscal O IRPJ e CSLL não podem gerar impacto em suas próprias
bases de cálculo ou de uma em outra. Do ponto de vista de despesa isso significa
que as despesas de IRPJ e CSLL não são dedutíveis de sua própria base de cálculo
ou de uma em outra e significa também que eventual baixa de ativo fiscal diferido
relacionado à Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa de anos anteriores,
contabilizado em contrapartida em conta de despesa também será indedutível.
Do ponto de vista de receita, o lançamento decorrente do registro do ativo ser
excluído para fins de cálculo dos tributos.
Numero da decisão: 1201-001.642
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por unanimidade de votos, em negar provimento ao
Recurso de Ofício. (Assinado digitalmente) Roberto Caparroz de Almeida -
Presidente (assinado digitalmente) Luis Fabiano Alves Penteado - Relator
Participaram da sessão de julgamento os conselheiros: Roberto Caparroz de
Almeida (Presidente), Luis Fabiano Alves Penteado, Paulo Cezar Fernandes de
Aguiar, Luis Henrique Marotti Toselli, Eva Maria Los, Luiz Paulo Jorge Gomes e
José Carlos de Assis Guimarães.
Nome do relator: LUIS FABIANO ALVES PENTEADO

Numero do processo: 13502.720796/2014-15


Turma: Primeira Turma Ordinária da Segunda Câmara da Primeira Seção
Câmara: Segunda Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Jul 26 00:00:00 UTC 2017
Data da publicação: Tue Sep 26 00:00:00 UTC 2017
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-
calendário: 2009 UTILIZAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS E BASES DE CÁLCULO
NEGATIVAS DA CSLL PARA LIQUIDAÇÃO DE PASSIVOS TRIBUTÁRIOS.
INOCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO IRPJ/CSLL. INEXISTÊNCIA DE RENDA.
INEXISTÊNCIA DE RECEITA. A utilização do prejuízo fiscal para fins de
compensação com lucros futuros é um direito líquido e certo do contribuinte e
não mera expectativa de direito. A MP 470 não criou um novo direito, um novo
ativo, ao contribuinte ao permitir a utilização de prejuízo fiscal para o pagamento
de débitos junto ao fisco. O benefício (e não direito) criado pela MP 470 foi o de
facilitar e potencialmente antecipar a utilização do prejuízo fiscal para quitação
de débitos tributários sendo certo que a fruição de tal benefício não configura
renda ou receita.
Numero da decisão: 1201-001.826
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por maioria de votos, em dar provimento ao Recurso
Voluntário, vencidos os Conselheiros Eva Maria Los, José Carlos de Assis
Guimarães e Roberto Caparroz de Almeida, que lhe negavam provimento.
(assinado digitalmente) Roberto Caparroz de Almeida (assinado digitalmente)
Luis Fabiano Alves Penteado Participaram da sessão de julgamento os
conselheiros: Roberto Caparroz de Almeida (Presidente), Luis Fabiano Alves
Penteado, Paulo Cezar Fernandes de Aguiar, Luis Henrique Marotti Toselli, Eva
Maria Los, José Carlos de Assis Guimarães e Rafael Gasparello Lima.
Nome do relator: LUIS FABIANO ALVES PENTEADO

Numero do processo: 16327.721758/2011-01


Turma: 1ª TURMA/CÂMARA SUPERIOR REC. FISCAIS
Câmara: 1ª SEÇÃO
Seção: Câmara Superior de Recursos Fiscais
Data da sessão: Tue May 09 00:00:00 UTC 2017
Data da publicação: Wed Jun 21 00:00:00 UTC 2017
Ementa: Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL Ano-
calendário: 2006, 2007 DESPESAS. DEDUTIBILIDADE. BASE DE CÁLCULO DA
CSLL. DISPOSIÇÃO EXPRESSA EM INSTRUÇÃO NORMATIVA. Disposição
expressa no Anexo I da IN RFB nº 1.700, de 2017, determina que a adição à
base de cálculo dos valores das gratificações atribuídas a administradores e
dirigentes e das participações nos lucros de administradores e de partes
beneficiárias, conforme previsto no § 3º do art. 45 da Lei nº 4.506, de 1964, e
parágrafo único do art. 58 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977 aplica-se apenas ao
IRPJ, não havendo repercussão para a base de cálculo da CSLL. Assunto: Normas
Gerais de Direito Tributário Ano-calendário: 2006, 2007 JUROS DE MORA SOBRE
MULTA DE OFÍCIO. INCIDÊNCIA. A multa de ofício, penalidade pecuniária,
compõe a obrigação tributária principal, e, por conseguinte, integra o crédito
tributário, que se encontra submetido à incidência de juros moratórios, após o
seu vencimento, em consonância com os artigos 113, 139 e 161, do CTN, e 61,
§ 3º, da Lei 9.430/96.
Numero da decisão: 9101-002.788
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por maioria de votos, em conhecer do Recurso Especial
quanto (i) à CSLL, vencidos os conselheiros Adriana Gomes Rego, Rafael Vidal de
Araújo e Carlos Alberto Freitas Barreto (Presidente), que não conheceram e, no
mérito, acordam, por unanimidade de votos, em dar-lhe provimento. Votaram
pelas conclusões os conselheiros Luís Flávio Neto, José Eduardo Dornelas Souza
(suplente convocado) e Gerson Macedo Guerra. Acordam, ainda, por
unanimidade de votos, em conhecer do Recurso Especial quanto (ii) à incidência
de juros de mora sobre multa de ofício e, no mérito, por voto de qualidade, em
negar-lhe provimento, vencidos os conselheiros Cristiane Silva Costa, Luís Flávio
Neto, José Eduardo Dornelas Souza (suplente convocado) e Gerson Macedo
Guerra, que lhe deram provimento. (assinado digitalmente) Carlos Alberto Freitas
Barreto – Presidente (assinado digitalmente) André Mendes de Moura - Relator
Participaram do presente julgamento os Conselheiros Adriana Gomes Rego,
Cristiane Silva Costa, Andre Mendes de Moura, Luis Flavio Neto, Rafael Vidal de
Araújo, Jose Eduardo Dornelas Souza (suplente convocado em substituição à
ausência da conselheira Daniele Souto Rodrigues Amadio), Gerson Macedo
Guerra e Carlos Alberto Freitas Barreto (Presidente).
Nome do relator: ANDRE MENDES DE MOURA

Numero do processo: 10830.005281/2001-67


Data da sessão: Tue Dec 08 00:00:00 UTC 2009
Data da publicação: Tue Dec 08 00:00:00 UTC 2009
Ementa: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 1998,
1999, 2000 Ementa: IRPJ. CSLL. EVENTUAL EXCESSO DE ESTIMATIVAS.
RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO. A pessoa jurídica não adquire o direito de pleitear
a restituição ou compensação do IRPJ e da CSLL em decorrência de eventuais
excessos nos recolhimentos por estimativa. Após 31 de dezembro, momento do
fato gerador, o que poderá ser restituído ou compensado é o pagamento a maior
apurado decorrente do ajuste anual, configurado como saldo negativo. IRPJ.
CSLL. SALDOS NEGATIVOS NO ENCERRAMENTO DO PERÍODO DE APURAÇÃO.
ACRÉSCIMOS DE JUROS EQUIVALENTES À TAXA SELIC. Os saldos negativos do
IRPJ e da CSLL das pessoas jurídicas submetidas ao regime de tributação com
base no lucro real, apurados anualmente, poderão ser restituídos ou
compensados a partir do mês de janeiro do ano-calendário subseqüente ao do
encerramento do período de apuração, acrescidos de juros equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia — Selic. PEDIDO DE
RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO - PIS e COFINS — INCOMPETÊNCIA — Declina-
se da competência em razão da matéria quando determinado por força
regimental.
Numero da decisão: 1802-000.317
Decisão: Por maioria de votos NEGAR provimento ao recurso em relação ao IRPJ
e CSLL. Vencido o conselheiro Leonardo Henrique M. De Oliveira. E, por
unanimidade declinar da competência para a 3a.Seção do CARF, em relação ao
PIS e Cofins.
Nome do relator: Ester Marques Lins de Sousa
Numero do processo: 11020.901415/2009-27
Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Primeira Seção
Câmara: Terceira Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed May 25 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed May 25 00:00:00 UTC 2011
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ Ano-calendário:
2005 PAGAMENTO DE ESTIMATIVA A MAIOR. RESTRIÇÃO DA UTILIZAÇÃO. A
pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que efetuar
pagamento indevido ou a maior de imposto de renda ou de CSLL a título de
estimativa mensal somente poderá utilizar o valor pago na dedução do IRPJ ou
da CSLL devida ao final do período de apuração em que houve o pagamento
indevido ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do período.
Numero da decisão: 1302-000.576
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, NEGAR
PROVIMENTO ao recurso.
Nome do relator: IRINEU BIANCHI

Numero do processo: 12448.725714/2012-04


Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Wed Oct 09 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Thu Jan 23 00:00:00 UTC 2014
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-
calendário: 2008 GANHO DE CAPITAL. VENDA DE QUOTAS. PLANEJAMENTO
FISCAL ILÍCITO. DISTRIBUIÇÃO DISFARÇADA DE LUCROS. INOCORRÊNCIA NAS
REDUÇÕES DE CAPITAL MEDIANTE ENTREGA DE BENS OU DIREITOS, PELO
VALOR CONTÁBIL A PARTIR DA VIGÊNCIA DA LEI 9.249/1995. Constitui
propósito negocial legítimo o encadeamento de operações societárias visando a
redução das incidências tributárias, desde que efetivamente realizadas antes da
ocorrência do fato gerador, bem como não visem gerar economia de tributos
mediante criação de despesas ou custos artificiais ou fictícios. A partir da vigência
do art. 22 da Lei 9.249/1995 a redução de capital mediante entrega de bens ou
direitos, pelo valor contábil, não mais constituiu hipótese de distribuição
disfarçada de lucros, por expressa determinação legal. TRIBUTAÇÃO REFLEXA.
CSLL. Aplica-se ao lançamento reflexo o mesmo tratamento dispensado ao
lançamento principal, em razão da relação de causa e efeito que os vincula.
Recurso Voluntário provido.
Numero da decisão: 1402-001.472
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por unanimidade de votos, dar provimento ao recurso
voluntário, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente
julgado (assinado digitalmente) Leonardo de Andrade Couto - Presidente
(assinado digitalmente) Carlos Pelá - Relator Participaram da sessão de
julgamento os conselheiros: Participaram da sessão de julgamento os
conselheiros: Leonardo de Andrade Couto, Fernando Brasil de Oliveira Pinto,
Frederico Augusto Gomes de Alencar, Moisés Giacomelli Nunes da Silva, Paulo
Roberto Cortez. e Carlos Pelá.
Nome do relator: CARLOS PELA
Numero do processo: 11020.724809/2011-70
Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Jul 09 00:00:00 UTC 2013
Data da publicação: Thu Jan 23 00:00:00 UTC 2014
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-
calendário: 2009, 2010 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADES.
CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. A nulidade do
lançamento somente se dá nos casos previstos no PAF, quando houver prejuízo
à defesa ou ocorrer intervenção de servidor ou autoridade sem competência legal
para praticar ato ou proferir decisão. Não configura qualquer dessas hipóteses,
em especial a preterição do direito de defesa, rechaçam-se as alegações do
sujeito passivo. AMORTIZAÇÃO DO ÁGIO. UTILIZAÇÃO DE SOCIEDADE VEÍCULO
SEM PROPÓSITO NEGOCIAL. ANTECIPAÇÃO DE EXCLUSÕES DO LUCRO REAL E
DA BASE DE CÁLCULO DA CSLL. IMPOSSIBILIDADE. A utilização de sociedade
veículo, de curta duração, colimando atingir posição legal privilegiada, quando
ausente o propósito negocial, constitui prova da artificialidade daquela sociedade
e das operações nas quais ela tomou parte, notadamente a antecipação de
exclusões do lucro real e da base de cálculo da CSLL. A operação levada a termo
nesses moldes deve ser desconsiderada para fins tributários. SIMULAÇÃO.
SUBSTANCIA DOS ATOS. Não se verifica a simulação quando os atos praticados
são lícitos e sua exteriorização revela coerência com os institutos de direito
privado adotados, assumindo o contribuinte as conseqüências e ônus das formas
jurídicas por ele escolhidas, ainda que motivado pelo objetivo de economia de
imposto. MULTA DE OFÍCIO QUALIFICADA. EVIDENTE INTUITO DE FRAUDE NÃO
VERIFICADO. DESCABIMENTO. Descabida a aplicação de multa qualificada, de
150%, quando não verificado o evidente intuito de fraude por parte do sujeito
passivo. JUROS DE MORA SOBRE MULTA DE OFÍCIO. INEXISTÊNCIA DE
INDICAÇÃO, NO LANÇAMENTO. APRECIAÇÃO DA MATÉRIA NO CONTENCIOSO
ADMINISTRATIVO. ADMISSIBILIDADE. A jurisprudência administrativa já está
pacificada no sentido de que devem ser apreciados os questionamentos dirigidos
contra a aplicação de juros sobre a multa de ofício. JUROS DE MORA SOBRE
MULTA DE OFÍCIO. CABIMENTO. A obrigação tributária principal compreende
tributo e multa de oficio proporcional. Sobre o crédito tributário constituído,
incluindo a multa de oficio, incidem juros de mora, devidos à taxa SELIC.
Numero da decisão: 1402-001.404
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por voto de qualidade, dar provimento parcial ao recurso
para reduzir a multa ao percentual de 75%. Vencidos os Conselheiros Carlos Pelá,
Moisés Giacomelli Nunes da Silva e Paulo Roberto Cortez, que davam provimento
integral. Designado o Conselheiro Frederico Augusto Gomes de Alencar, para
redigir o voto vencedor. Declarou-se impedido o Conselheiro Fernando Brasil de
Oliveira Pinto. Participou do julgamento o Conselheiro Carlos Mozart Barreto
Vianna. (Assinado digitalmente) Leonardo de Andrade Couto - Presidente
(Assinado digitalmente) Paulo Roberto Cortez - Relator (Assinado digitalmente)
Frederico Augusto Gomes de Alencar - Redator designado Participaram do
presente julgamento os Conselheiros Frederico Augusto Gomes de Alencar,
Carlos Pelá, Moises Giacomelli Nunes da Silva, Paulo Roberto Cortez e Leonardo
de Andrade Couto e Carlos Mozart Barreto Vianna.
Nome do relator: PAULO ROBERTO CORTEZ

Numero do processo: 10240.721228/2014-71


Turma: Segunda Turma Ordinária da Terceira Câmara da Primeira Seção
Câmara: Terceira Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Feb 20 00:00:00 UTC 2018
Data da publicação: Tue Apr 03 00:00:00 UTC 2018
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-
calendário: 2009 PROCESSUAL - ADMINISTRATIVO - INOVAÇÃO DA MATÉRIA
EM SEDE DE RECURSO VOLUNTÁRIO - PRECLUSÃO Não se conhece de recurso
voluntário na parte em que inova a matéria discutida nos autos, ante inegável
preclusão tipificada a partir das disposições do art. 17 do Decreto 70.235/72.
PROCESSUAL - NULIDADE - ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 10 DO DECRETO
70.235 - PRINCÍPIO DA AMPLA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA - DESCABIMENTO Pelo
princípio da ampla instrução probatória é essencial que seja franqueado ao
administrado acompanhar eventuais diligências fiscais que demandem a
produção de provas especiais, como perícias ou análises de equipamentos, e
quejandos. Descabe semelhante exigência, contudo, quando o trabalho fiscal se
limita à análise de livros e documentos apresentados pelo próprio contribuinte.
ADMINISTRATIVO - NULIDADE - FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO - INOCORRÊNCIA
Verificada a identificação dos fatos e do direito à eles aplicáveis, descabe alegar-
se a nulidade do ato de lançamento; o erro de interpretação do fato ou do direito
é matéria de mérito e não de preliminar. ELISÃO FISCAL X EVASÃO FISCAL -
FRAUDE CARACTERIZADA O planejamento tributário é permitido pela legislação
pátria; não se pode confundir, contudo, a elisão com a evasão fiscal, esta última
ilícita justamente por comportar a prática de atos fraudulentos à sua consecução.
ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMAS - MULTA DE OFÍCIO E
JUROS DE MORA - SUMULA 4 DO CARF Descabe a este Conselho se pronunciar
sobre a constitucionalidade de normas tal qual preconiza a Sumula 4 deste CARF.
Numero da decisão: 1302-002.579
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por unanimidade de votos, em não conhecer em parte
do recurso voluntário, em relação ao argumento relativo à irresponsabilidade do
coobrigado Central e, no mérito, em negar provimento ao recurso, nos termos
do relatório e voto do relator. (assinado digitalmente) Luiz Tadeu Matosinho
Machado - Presidente. (assinado digitalmente) Gustavo Guimarães da Fonseca -
Relator. Participaram da sessão de julgamento os conselheiros Luiz Tadeu
Matosinho Machado (Presidente), Rogério Aparecido Gil, Paulo Henrique Silva
Figueiredo, Marcos Antonio Nepomuceno Feitosa, Lizandro Rodrigues de Sousa
(suplente convocado), Carlos César Candal Moreira Filho e Gustavo Guimarães
da Fonseca. Ausente, justificadamente o Conselheiro Flávio Machado Vilhena
Dias, substituído Pelo Conselheiro Suplente Leonam Rocha de Medeiros.
Nome do relator: GUSTAVO GUIMARAES DA FONSECA

Numero do processo: 10940.000510/2004-52


Turma: 1ª TURMA/CÂMARA SUPERIOR REC. FISCAIS
Câmara: 1ª SEÇÃO
Seção: Câmara Superior de Recursos Fiscais
Data da sessão: Tue Nov 11 00:00:00 UTC 2014
Data da publicação: Wed Apr 22 00:00:00 UTC 2015
Ementa: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Exercício:
2000 Ementa: NULIDADE - LANÇAMENTO - DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA.
Não provada a preterição do direito de defesa e nem do devido processo legal, e
não sendo feridos os artigos 10, 59, 18, § 3° e 31 do Decreto n° 70.235/72, não
há que se falar em nulidade do lançamento e de decisão de primeira instância.
SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES COM ÁGIO E SUBSEQÜENTE CISÃO - ALIENAÇÃO DE
PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA - SIMULAÇÃO. Os negócios jurídicos envolvendo as
reorganizações societárias de que tratam os fatos, com subscrição de ações com
ágio, seguida de imediata cisão e entrega dos valores monetários referentes ao
aumento de capital, precedida de pacto simulatório, e sem vivência dos riscos do
negócio jurídico, revelam uma verdadeira alienação de participação societária e
caracterizam a simulação, nos termos do art. 102, e seu inciso II, do Código Civil
de 1916, uma vez que os atos formais são apenas aparentes e diferem do negócio
efetivamente praticado. Tais atos não são oponíveis ao fisco, e nessa situação é
devido o tributo incidente sobre o ganho de capital obtido com a alienação do
investimento. PENALIDADE - MULTA ISOLADA - FALTA DE RECOLHIMENTO DO
IRPJ SOB BASE ESTIMADA. Não cabe a aplicação concomitante da multa
proporcional, incidente sobre o tributo apurado e da multa isolada por falta de
recolhimento da estimativa, prevista no art. 44 da Lei n° 9.430/96, § 1°, inciso
IV, quando calculadas sobre os mesmos valores, apurados em procedimento
fiscal. Incabível a exigência da multa isolada. MULTA QUALIFICADA - EVIDENTE
INTUITO DE FRAUDE - INEXISTÊNCIA - IMPROCEDÊNCIA - As operações
societárias praticadas pela recorrente, desqualificadas pelo FISCO porque
imputadas de dissimuladas (simulação relativa) - porém tidas como possíveis em
face de parcela da doutrina e de decisões ainda recentes deste Tribunal, que
sustentam tratar-se de negócio jurídico indireto -, pelas suas próprias
características, não pode ser considerada como praticadas com evidente intuito
de fraude, inclusive porque realizadas com toda publicidade que os atos exigiram.
TRIBUTAÇÃO REFLEXA. Aplica-se às exigências reflexas, o mesmo tratamento
dispensado ao lançamento da exigência principal, em razão de sua intima relação
de causa e efeito. Recurso Especial do Procurador provido.
Numero da decisão: 9101-002.049
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por maioria de votos, recurso provido. Vencidos os
Conselheiros João Carlos de Lima Júnior e Paulo Roberto Cortez (Suplente
Convocado). (Assinado digitalmente) Carlos Alberto Freitas Barreto - Presidente
(Assinado digitalmente) Valmar Fonsêca de Menezes – Relator Participaram da
sessão de julgamento os conselheiros: MARCOS AURELIO PEREIRA VALADAO,
VALM1R SANDRI, VALMAR FONSECA DE MENEZES, ANTONIO CARLOS GUIDONI
FILII0 (Suplente Convocado), JORGE CELSO FREIRE DA SILVA, ANTONIO
LISBOA CARDOSO (Suplente Convocado), RAFAEL VIDAL DE ARA0.10,
LEONARDO MENDONÇA MARQUES (Suplente Convocado), PAULO ROBERTO
CORTEZ (Suplente Convocado) e OTACÍLIO DANTAS CARTAXO (Presidente à
época do julgamento). Ausentes. Justificadamente, os Conselheiros KAREM
JUREIDINI DIAS e JOÃO CARLOS DE LIMA JUNIOR.
Nome do relator: VALMAR FONSECA DE MENEZES

Numero do processo: 13629.000639/2006-53


Turma: Segunda Turma Ordinária da Quarta Câmara da Primeira Seção
Câmara: Quarta Câmara
Seção: Primeira Seção de Julgamento
Data da sessão: Tue Nov 09 00:00:00 UTC 2010
Data da publicação: Tue Nov 09 00:00:00 UTC 2010
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ Ano-
calendário: 2003, 2004 OMISSÃO DE RECEITAS. A diferença entre os valores
escriturados na contabilidade da empresa e os valores declarados ao Fisco
caracteriza omissão de receitas, sendo passível de lançamento de ofício. MULTA
DE OFÍCIO. QUALIFICAÇÃO. A redução sistemática de vultosas receitas na
transposição de valores escriturados para as declarações entregues, sem
qualquer justificativa plausível, evidencia o intuito de fraude. A apresentação de
livros e documentos fiscais, durante a fiscalização, não implica a inexistência de
dolo, tampouco elide a prática dolosa anterior. Recurso Voluntário Negado.
Numero da decisão: 1402-000.299
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, em
negar provimento ao recurso voluntário nos termos do relatório e voto que
passam a integrar o presente julgado.
Matéria: IRPJ - AF- lucro presumido(exceto omis.receitas pres.legal)
Nome do relator: Antonio José Praga de Souza

Numero do processo: 19515.721820/2013-90


Data da sessão: Wed Sep 08 00:00:00 UTC 2021
Data da publicação: Tue Oct 26 00:00:00 UTC 2021
Ementa: ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA (IRPJ)
Ano-calendário: 2007, 2008, 2009 MULTA DE OFÍCIO. INOCORRÊNCIA DE
SONEGAÇÃO, FRAUDE OU CONLUIO. ABUSO DE DIREITO. FRAUDE À LEI.
INSTITUTOS CIVIS. IMPOSSIBILIDADE DE QUALIFICAÇÃO DA MULTA. Não
havendo comprovação da ocorrência de sonegação, fraude ou conluio, não se
sustenta a qualificação da penalidade. Tanto o abuso de direito quanto a fraude
à lei são institutos previstos na lei civil, com características próprias, mas não
foram eleitos pelo legislador tributário como razão para qualificação da
penalidade. Tratando-se de planejamento tributário, ainda que abusivo, não resta
caracterizado o dolo apto a ensejar a qualificação da penalidade, mormente
quando não há ocultação da prática e da intenção final dos negócios levados a
efeito.
Numero da decisão: 9101-005.761
Decisão: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. Acordam os
membros do colegiado, por maioria de votos, em conhecer do Recurso Especial,
vencida a conselheira Livia De Carli Germano que votou pelo não conhecimento.
No mérito, por maioria de votos, acordam em negar-lhe provimento, vencidas as
conselheiras Edeli Pereira Bessa e Andréa Duek Simantob que votaram por dar-
lhe provimento. Votaram pelas conclusões os conselheiros Luiz Tadeu Matosinho
Machado e Luis Henrique Marotti Toselli. Manifestaram intenção de apresentar
declaração de votos os conselheiros Livia De Carli Germano, Luiz Tadeu
Matosinho Machado e Caio Cesar Nader Quintella. Entretanto, findo o prazo
regimental, o conselheiro Luiz Tadeu Matosinho Machado não apresentou a
declaração de voto, que deve ser tida como não formulada, nos termos do §7º
do art. 63 do Anexo II da Portaria MF 343/2015 (RICARF). (documento assinado
digitalmente) Andréa Duek Simantob – Presidente em exercício (documento
assinado digitalmente) Fernando Brasil de Oliveira Pinto - Relator Participaram
da sessão de julgamento os conselheiros: Edeli Pereira Bessa, Livia De Carli
Germano, Fernando Brasil de Oliveira Pinto, Luis Henrique Marotti Toselli, Luiz
Tadeu Matosinho Machado, Daniel Ribeiro Silva (suplente convocado), Caio Cesar
Nader Quintella e Andréa Duek Simantob (Presidente em exercício). Ausente o
Conselheiro Alexandre Evaristo Pinto, substituído pelo conselheiro Daniel Ribeiro
Silva.
Nome do relator: Fernando Brasil de Oliveira Pinto

Numero do processo: 16327.002025/2005-18


Data da sessão: Wed May 25 00:00:00 UTC 2011
Data da publicação: Wed May 25 00:00:00 UTC 2011
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA IRPJ Ano-calendário:
1999, 2000, 2001, 2002, 2004 Ementa. DESPESAS NECESSÁRIAS. O pagamento
de juros a empresa não vinculada, referente a negociação de títulos que foram
repassados a bancos no exterior e cujos recursos foram aplicados pela recorrente
em investimentos ligados à sua atividade produtiva, constituem despesa
necessária e, portanto, dedutível da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. MULTA
QUALIFICADA. RECURSO DE OFÍCIO. Nega-se provimento ao recurso de ofício
que afastou a multa qualificada diante da ausência dos pressupostos previstos
nos art. 71 a 73 da Lei 4502/64. IMPORTAÇÃO. PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA.
AJUSTES. Comprovada, após diligência, a inexistência de ajuste relativo a um dos
produtos objeto da autuação, exonera-se parcialmente a exigência. RO Negado
e RV Provido Crédito Tributário Exonerado
Numero da decisão: 1302-000.565
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por maioria de votos, em dar
provimento ao recurso voluntário, vencido o Conselheiro Luiz Tadeu Matosinho
Machado, que negava provimento e, por unanimidade de votos, negar
provimento ao recurso de ofício
Matéria: IRPJ - AF - lucro real (exceto.omissão receitas pres.legal)
Nome do relator: MARCOS RODRIGUES DE MELLO

Numero do processo: 11040.001473/96-07


Turma: Terceira Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Wed Oct 16 00:00:00 UTC 2002
Data da publicação: Wed Oct 16 00:00:00 UTC 2002
Ementa: INCORPORAÇÃO ATÍPICA - NEGÓCIO JURÍDICO INDIRETO -
SIMULAÇÃO RELATIVA - A incorporação de empresa superavitária por outra
deficitária, embora atípica, não é vedada por lei, representando um negócio
jurídico indireto, na medida em que, subjacente a uma realidade jurídica, há uma
realidade econômica não revelada. Para que os atos jurídicos produzam efeitos
elisivos, além da anterioridade à ocorrência do fato gerador, necessário se faz
que revistam forma lícita, aí não compreendida hipótese de simulação relativa,
configurada em face dos dados e fatos que instruíram o processo. EVIDENTE
INTUITO DE FRAUDE - A evidência da intenção dolosa, exigida na lei para
agravamento da penalidade aplicada, há que aflorar na instrução processual,
devendo ser inconteste e demonstrada de forma cabal. O atendimento a todas
as solicitações do Fisco e observância da legislação societária, com a divulgação
e registro nos órgãos públicos competentes, inclusive com o cumprimento das
formalidades devidas junto à Receita Federal, ensejam a intenção de obter
economia de impostos, por meios supostamente elisivos, mas não evidenciam
má-fé, inerente à prática de atos fraudulentos. PENALIDADE - SUCESSÃO - A
incorporadora, como sucessora, é responsável pelos tributos devidos pela
incorporada, até a data do ato de incorporação, não respondendo por
penalidades aplicadas posteriormente a essa data e decorrentes de infrações
anteriormente praticadas pela sucedida (CTN, art. 132). (Publicado no D.O.U. de
28/11/02).
Numero da decisão: 103-21047
Decisão: POR UNANIMIDADE DE VOTOS, REJEITAR A PRELIMINAR SUSCITADA
E, NO MÉRITO, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO PARA EXCLUIR A
MULTA DE LANÇAMENTO "EX OFFICIO" POR SUCESSÃO .
Nome do relator: Paschoal Raucci

Numero do processo: 10580.722562/2013-19


Data da sessão: Wed Jun 08 00:00:00 UTC 2016
Ementa: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ Ano-
calendário: 2008, 2009 GLOSA DE DESPESA - NECESSIDADE - EXISTÊNCIA Uma
vez que despesas foram glosadas por falta de comprovação da sua ocorrência,
argumentos relativos à necessidade abstrata de tais dispêndios não são capazes
de infirmar a acusação fiscal. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS Uma vez
comprovado que prejuízos fiscais já haviam sido compensados, não há que se
afastar a autuação para compensar esses mesmos prejuízos. GLOSA DE DESPESA
- PAGAMENTO NÃO IDENTIFICADO Uma vez glosada despesa que ensejou
também o pagamento para destinatário não identificado, além dos efeitos
tributários próprios desta glosa, deve ser lançado também o IRRF, porque a dupla
consequência é apenas a anulação de uma conduta ilícita que, de um só golpe,
produziu uma dupla evasão. O fato de pagar indevidamente alguém e registrar
tal pagamento como despesa impede a incidência do imposto de renda na fonte
relativamente a tal pagamento e, ao mesmo tempo, reduz a base de cálculo do
imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro. PRECLUSÃO -
MULTA Uma vez não questionada em primeira instância a multa de ofício, há
preclusão do direito a essa contestação em sede recursal.
Numero da decisão: 1401-001.645
Decisão: Acordam os membros do colegiado, por unanimidade de votos, rejeitar
a preliminar de nulidade e, no mérito, negar provimento ao recurso, nos
seguintes termos: (I) Por maioria de votos, negar provimento para manter a
exigência relativa ao IRRF. Vencida a Conselheira Aurora Tomazini de Carvalho
(Relatora) que cancelava o IRRF; (II) Por unanimidade de votos, negar
provimento em relação à compensação de prejuízos de períodos anteriores; III)
Por unanimidade de votos, negar provimento em relação à glosa de despesas
não comprovadas; (IV) Por maioria de votos, não conheceram do recurso quanto
ao pedido de desqualificação da multa, por ser matéria preclusa. Vencidas a
Conselheira Aurora Tomazini de Carvalho (Relatora) e Luciana Yoshihara
Arcangelo Zanin que conheciam de ofício a matéria e davam provimento
desqualificando a multa. Designado o Conselheiro Guilherme Adolfo dos Santos
Mendes para redigir o voto vencedor.
Nome do relator: Aurora Tomazini de Carvalho

Numero do processo: 11516.002462/2004-18


Turma: Terceira Câmara
Seção: Primeiro Conselho de Contribuintes
Data da sessão: Wed Jan 23 00:00:00 UTC 2008
Data da publicação: Wed Jan 23 00:00:00 UTC 2008
Ementa: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Exercício: 2002
Ementa: SIMULAÇÃO – INEXISTÊNCIA – Não é simulação a instalação de duas
empresas na mesma área geográfica com o desmembramento das atividades
antes exercidas por uma delas, objetivando racionalizar as operações e diminuir
a carga tributária. OMISSÃO DE RECEITAS – SALDO CREDOR DE CAIXA –
DEPÓSITOS BANCÁRIOS DE ORIGEM NÃO COMPROVADA – A reunião das
receitas supostamente omitidas por duas empresas para serem tributadas
conjuntamente como se auferidas por uma só importa em erro na quantificação
da base de cálculo e na identificação do sujeito passivo, conduzindo à nulidade
do lançamento. Recurso provido.
Numero da decisão: 103-23.357
Decisão: ACORDAM os membros da terceira câmara do primeiro conselho de
contribuintes, por unanimidade de votos DAR provimento ao recurso, nos termos
do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado. Votaram pela
conclusão os conselheiros Guilherme Adolfo dos Santos endenntônio Bezerra
Neto e Luciano de Oliveira Valença (Presidente).
Matéria: IRPJ - AF - lucro arbitrado
Nome do relator: Paulo Jacinto do Nascimento

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