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Graduado em História pela Universidade de Caxias do Sul.
Revista Latino-Americana de História
Vol. 2, nº. 6 – Agosto de 2013 – Edição Especial
© by PPGH-UNISINOS
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este artigo foi produzido a partir da prática docente desenvolvida na ocasião do
Estágio em História III1 com uma turma de Primeiro Ano do Ensino Médio regular diurno em
uma escola pública da rede estadual do RS, com alunos de idades entre 15 e 17 aos. A
instituição localiza-se em Caxias do Sul, em um bairro que se formou ao redor de duas
metalúrgicas. Com uma carga horária de 16 horas-aula, o tema trabalhado, a pedido do
professor titular, foi Grécia antiga. Diante disso, defrontamo-nos com o desafio de oferecer
uma resposta ao questionamento, sempre necessário, de como trabalhar com História no
Ensino Médio. Partindo do pressuposto de que a temática da antiguidade grega, para além do
conteúdo clássico ou exótico, pode oferecer algo a mais aos estudantes, surgiu o
questionamento: em que medida o estudo da Grécia Antiga na escola contribui para os
estudantes compreenderem sua realidade?
Para subsidiar uma resposta, começamos verificando na LDB e nos PCN a
possibilidade e a viabilidade de um trabalho nesse sentido. Depois, demonstramos que o
crescimento das pesquisas em História Antiga no Brasil e de publicações em português
permitem a atualização de temas e problemas a serem tratados na educação básica. Em
seguida apresentamos a análise de um instrumento de avaliação em que foi possível, através
da Análise de Conteúdo proposta por Moraes (MORAES, 1999), identificar elementos que
permitem responder nosso questionamento. A unidade de aprendizagem centrou-se em
proporcionar aos estudantes condições para analisar a História e a cultura Grécia antiga,
estabelecendo relações com a sociedade atual e com sua realidade, através dos temas
geradores: cultura, sexualidade, cidadania e guerra.
1
Com a orientação do professor Dr. Roberto Radünz.
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Durante a Ditadura Militar, a História Antiga foi vista como parte do controle
ideológico. A abordagem nas universidades era positivista, factual e acrítica (CARVALHO;
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FUNARI, 2007). Paralelamente à elite que podia se dedicar aos Estudos Clássicos com mais
facilidade, estudantes oriundos de outras classes sociais, cuja erudição não veio de berço,
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permanecendo a visão tópica, cronológica e exótica do mundo antigo. É preciso ter mente
que, mesmo já contanto com um bom material em português, a área encontra algumas
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dificuldades editoriais que, todavia, vem sendo supridas com publicações online. Langer e
Campos (LANGER; CAMPOS, 2007) destacam ainda que, diante disso, trona-se difícil lidar
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realizadas perto do final do período de estágio docente. As aulas que deram subsídios para
isso foram elaboradas através de temas centrais, que permitiram o estudo da História da
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Grécia antiga partindo de uma mobilização do tempo presente ou do cotidiano dos estudantes.
Nessas aulas, as manifestações de opinião, crítica e debate foram incentivados, com o objetivo
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de avaliar essa habilidade de modo contínuo e processual, critério do qual fez parte a escolha
do grau de dificuldade da avaliação. Assim, acreditamos que os estudantes estavam em
condições de realizar algumas operações mentais propostas por Theodoro (THEODORO,
2003, p.53-55), como o identificar e o relacionar. Esse relacionar abrange outras operações,
sendo que a mais presente nas avaliações foi a comparação. No nosso caso, por causa do
número de aulas pequeno e da abordagem pela qual o titular solicitou a temática, foi inviável
historicizar as temáticas desde a antiguidade até a atualidade, então optamos por uma
abordagem diacrônica, estabelecendo relações entre duas realidades, a atual e a antiga,
distantes no tempo e no espaço, mas mantendo essa distância em evidência.
O instrumento avaliativo formal, por motivos institucionais, foi uma prova escrita,
individual e sem consulta que, devido ao apelo ao tradicional, nos despertou especial interesse
de reflexão. A avaliação contou com duas partes. A primeira teve o objetivo de proporcionar a
evocação de conhecimentos dos estudantes, envolvendo as características e especificidades da
cultura grega. Isso foi feito através de questões objetivas. A segunda parte, e a mais
importante, foi dividida em quatro categorias de análise, as mesmas trabalhadas em sala de
aula: sexualidade, cultura, sociedade e guerra. Estas categorias foram escolhidas por
permitirem facilmente o uso de recursos da antiguidade como analogia. Criamos quatro
questões discursivas, uma para cada categoria, permitido que os alunos estabelecessem essas
relações com o passado de forma a analisar o presente. Cada uma delas é analisada em
detalhes mais adiante.
Os critérios de avaliação das quatro questões foram descritos na avaliação e
envolveram: 1- demonstrar conhecimentos sobre a Grécia antiga e, 2- manifestar opinião ou
visão de mundo de forma crítica. Havia também um terceiro critério, particular de cada
questão, cujo objetivo era observar se o aluno atendeu satisfatoriamente o que a questão
solicitava. A palavra comparação não foi utilizada propositalmente, oportunizando aos
estudantes mais liberdade para aproximar ou afastar os conteúdos e a sua realidade. Dos 22
estudantes frequentes, 18 estiveram presentes na realização dessa avaliação. No quesito
aproveitamento, o menor foi de 63%, de uma aluna com muitas faltas; neste caso ela teve
maior dificuldades na primeira parte, que envolvia um maior domínio do conteúdo, do que na
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segunda, que demandava operações mais complexas. O maior aproveitamento, com 91%, de
um aluno sem faltas no período do estágio, expressou equilíbrio entre as partes da avaliação.
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avaliação, o estudante deveria olhar para o conjunto do que foi estudado e para a delimitação
proposta pela questão e identificá-lo, no sentido de ser capaz de descrever e compreender os
significados daquilo que é capaz de evocar à memória. O critério 2 e a especificidade de cada
questão conduziam ao estabelecimento de relações entre o passado e o presente. Esse
relacionar implica em abstrair o conteúdo e aplicá-lo como suporte de análise da temática
solicitada. A comparação foi a relação mais evidente e mais significativa identificada nas
respostas dos alunos e isso implicou no uso de elementos mais pontuais do conteúdo para
responder as questões, facilitando a inserção do olhar crítico e opinativo sobre a situação
social levantada pelo tema da questão.
Percebemos que a identificação de elementos do conteúdo para servir de contraponto
analítico à atualidade não foi largamente utilizada, exceto na questão sobre cultura. A
operação de comparação atingiu um maior número de casos, mas também voltados ao aspecto
cultural, o qual engloba a sexualidade. Já a habilidade de crítica social foi mais presente,
principalmente na questão que envolvia a temática da guerra. A presença de informações do
conteúdo nas questões da avaliação pode ter inibido o acréscimo de outras por parte dos
estudantes, remetendo-os, assim, direto para as operações de relação e de crítica social. No
entanto, em cada um dos temas geradores e das suas respectivas questões, há algumas
especificidades.
18
16
14
12 Sexualidade
Estudantes
10 Cultura
8 Sociedade
6 Guerra
4
2
0
Identificação Comparação Crítica social
Operações ou habilidades
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5.1 Sexualidade
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Esse tema, que desperta especial interesse nos adolescentes, está muito envolto de
senso comum e generalizações inadequadas no que diz respeito à Grécia antiga, revelando-se
como um tema gerador muito fértil para debates. O foco aqui foi mais centrado nas práticas
sexuais representadas na cerâmica ática clássica, em contextos de comensalidades, jogos,
casamento, prostituição, sexualidade feminina, de não cidadãos, amizade viril, entre outros.
Nesse sentido, buscamos a diferenciação entre a sexualidade nos dias hoje e a grega antiga, do
lado de fora da noção de pecado e de culpa judaico-cristã. Algo que chamou muito a atenção
dos alunos foi a questão do homoerotismo e a relação pedagógico-sexual entre o erastes
(amante) e o erômenos (amado), que foram problematizados a partir dos casos de Aquiles e
Pátroclo e Alexandre e Heféstion. Outras questões também foram pensadas a partir dos
banquetes, do casamento, do Exército Sagrado de Tebas e da poetisa Safo da ilha de Lesbos.
Assim, a questão foi elaborada dentro de uma demanda social de forma a não induzir
conclusões preconceituosas sobre o assunto e valorizando a diversidade, como segue:
No mundo grego havia mais do que uma regra sobre a sexualidade. Isso
permitia a manifestação dos diferentes comportamentos sexuais naturais da
espécie humana, entre eles a hétero, a bi, e a homossexualidade. Para você, é
possível a convivência respeitosa entre as pessoas com diferentes orientações
sexuais na sociedade atual? Explique.
preconceitos.
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5.2 Cultura
É claro que, tanto a sexualidade, quanto qualquer outro dos temas geradores
selecionados podem ser encaixados dentro de “cultura”. Optamos por separar essas categorias
para permitir que outras manifestações pudessem entrar em pauta. Nas aulas, baseado nas 7
Maravilhas do Mundo Antigo, propusemos um trabalho de pesquisa sobre oito “Maravilhas
do mundo Grego Antigo”: o Palácio de Cnossos, a Estátua de Zeus em Olímpia, o Partenon de
Atenas, o Oráculo de Delfos, Templo de Ártemis em Éfeso, o Colosso de Rodes, o Farol de
Alexandria e o Mausoléu de Halicarnasso. O objetivo principal dessa atividade foi identificar
o significado, a mão de obra utilizada e a o tempo em que estiveram em pé. A partir disso
problematizamos a própria ideia de “maravilha” e a inserimos em um contexto histórico e
social, aproveitando o momento para abordar outras características da cultura clássica, bem
como o uso que se faz hoje dessa cultura. A questão elaborada foi:
5.3 Sociedade
Esse tema foi muito favorecido por ter sido trabalhado, propositalmente, uma semana
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antes das eleições municipais de 2012, quando questões como da democracia, do voto e do
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social estavam em pauta. Nas aulas foi abordado a complexidade das sociedades das Cidades-
Estado, principalmente em Atenas, Esparta e Corinto, ressaltando que outras cidades tinham
organização e características próprias. Chegamos também no conceito de escravidão grega e a
diferença desta e aquela praticada no Brasil. O foco foi sobre a cidadania, a formação do
cidadão e a exclusão dos direitos públicos da grande parte da sociedade não cidadã, mas nem
sempre menos poderosa. Assim, a questão elaborada buscou essa relação:
Somente dois estudantes identificaram elementos culturais gregos nas respostas desta
questão, tocando no assunto da cidadania e do acesso aos direitos na antiguidade. Foram os
mesmos que utilizaram o recurso da comparação, mas em um dos casos faltou o domínio
conceitual sobre a isonomia excludente da democracia ateniense. Uma estudante optou por
não responder essa questão, e outro achou que a resposta era sim, mas os 16 restantes
perceberam que os direitos não chegam a todas as pessoas. Além disso, procuraram identificar
os motivos para esse problema social, como o racismo, a má distribuição de renda, as relações
de poder opressivas entre civis e entre Estado e sociedade. Quanto ao papel social como
cidadão, as respostas foram mais variadas. Alguns optaram por não fazer nada, outros por
votar e esperar que o governo resolva, enquanto que um terço escolheu a crítica ao discurso da
igualdade e a exigência do respeito aos direitos. Não houve respostas que versassem sobre o
papel das mulheres, que, em aula foi abordado no momento de análise da sexualidade e das
cidadanias. Essa questão sinaliza mais explicitamente outras temáticas que ainda precisam ser
desenvolvidas com a turma.
5.4 Guerra
A temática da guerra foi abordada por ser um dos temas que mais surge na indústria
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cultural sobre a antiguidade clássica. É o caso de produções como os filmes Percy Jackson,
Tróia, Alexandre, 300, etc. Em sala de aula focamos as especificidades das Guerras Médicas,
do Peloponeso e das incursões e domínio macedônicos. Trabalhamos esses três conflitos
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evidenciando-os como processo histórico. A Atenas que derrotou os persas nas Guerras
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Médicas, enriquecida pelo tesouro da Liga de Delos e exercendo seu poder sobre a Hélade,
como fator importante no conflito posterior; a Guerra do Peloponeso, como uma resposta de
Esparta às práticas imperialistas de Atenas. Assim, as cidades gregas devastadas e incapazes
de oferecer resistência eficiente à invasão caem sob domínio macedônico. A questão deixou
em segundo plano a economia por ter sido pouco trabalhada em sala de aula, mas levou em
consideração o caráter social das consequências das guerras e foi delimitada assim:
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mesmo sendo uma avaliação escrita, individual, exigência da referida instituição,
buscamos uma maneira de superar o tradicionalismo de simplesmente repetir conteúdos e
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abrir espaço para o exercício do intelecto e de habilidades. A primeira parte da avaliação foi
conteudista e contou com um aproveitamento amplo e, no entanto, as respostas dos alunos na
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segunda parte contaram com um baixo uso de elementos desse conteúdo. A existência destes
no enunciado das questões e a pergunta final se remeter ao presente pode explicar isso no
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sentido de um engessamento das possibilidades de resposta, o que pode ser um erro, já que
tende a reduzir as possibilidades de reflexões autônomas dos alunos. Mesmo assim, o uso de
expressões como “atualmente” ou “hoje em dia”, “naquela época” apontam para o
estabelecimento de relações entre o presente e o passado, sendo que o primeiro predominou
na resposta e o segundo na pergunta. Nos casos em que houve uso da história grega nas
análises dos educandos, isso foi feito com significativo sucesso, mesmo sinalizando que
algumas das omissões possam ser decorrentes de falta de domínio conceitual ou da habilidade
(comparar, identificar, relacionar, etc). A manifestação da compreensão do presente e do
exercício da cidadania pode e deve ser expressada através de outros suportes para ser melhor
materializada, levando em conta as condições de trabalho do professor e dos alunos.
A legislação, as políticas educacionais e a situação de pesquisas e de recursos para a
História Antiga permitem que essa temática seja trabalhada de forma muito proveitosa em
sala de aula. Então, uma resposta ao nosso questionamento inicial, em que medida o estudo da
Grécia Antiga na escola contribui para os estudantes compreenderem sua realidade? sugere
a mensuração de quantidade e de qualidade. Dar uma resposta definitiva a essa pergunta não é
o mais importante e, nem é possível somente com um estudo de caso. Apesar disso, foi
possível verificar, com um instrumento de avaliação muito limitado (prova individual, escrita,
sem consulta), um bom aproveitamento da antiguidade como contraponto analítico da
realidade atual. Quanto mais os instrumentos de avaliação em sua diversidade possam dar
conta do processo de construção intelectual e de habilidades e competências, mais poderá se
verificar a abrangência das relações feitas pelos alunos entre o antigo e o atual.
A história da Grécia antiga, ou qualquer outro conteúdo, como Revolução Francesa ou
escravidão no Brasil, não tem em si mesmo um potencial quantificável maior ou menor como
instrumento de compreensão do presente. Para que esse aspecto emerja é necessário mudar o
uso que fazemos da antiguidade em sala de aula, tornando-a uma ferramenta de leitura de
mundo para os educandos. Ter a sensibilidade e a objetividade de identificar um problema do
cotidiano que atue como mobilização para o conhecimento e articular relações possíveis entre
passado e presente, evitando anacronismos e juízos de valor. A antiguidade torna-se, assim,
significativa e passível de uso consciente para os estudantes ao possibilitar novos e
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diferenciados olhares sobre a realidade em que estão inseridos e contribuindo para o exercício
da cidadania. Embora para alguns possa ser prazeroso o contato com a antiguidade, na sala de
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aula esse conhecimento histórico ganha mais sentido quando é usado conceitual e
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