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— PRÓLOGO —

Uma alta dose de adrenalina ainda corria pelo seu corpo que tremia
incontrolavelmente, sua cabeça doía e suas pernas estavam dormentes. Seu
coração batia de forma irregular, junto a uma respiração pesada, ofegante e
aflita... Seus ouvidos zuniam, o enganavam. Sua visão turva e no momento
esbranquiçada o faziam nauseado, tudo tremia, chacoalhava. Vultos iam
passando para lá e para cá junto a várias vozes que gritavam numa forma
incompreensível, mas claramente desesperada.
— Como ele está?! —, vociferou Alice, uma garota jovem com cabelos claros e
vestes completamente sujas de poeira. — Não podemos perder ele!
— Sei muito bem que não podemos perde-lo! —, respondeu-a Kiros, um
garoto pardo que carregava o nosso foco nas costas. — Precisamos levá-lo para
cima. Ele precisa de todo apoio médico possível.
O prédio onde estavam caía aos pedaços.

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