Assinale:
b) A apresentação do homem como um ser dominado pelos instintos, taras, pela carga
hereditária, em detrimento da razão.
d) amor é visto unicamente sob o aspecto da sexualidade e apresentado como uma mera
satisfação de instintos animais.
5. (PUC – Paraná 2007) Assinale a alternativa que contém a afirmação correta sobre o
Naturalismo no Brasil.
a) O Naturalismo, por seus princípios científicos, considerava as narrativas literárias
exemplos de demonstração de teses e ideias sobre a sociedade e o homem.
b) O Naturalismo usou elementos da natureza selvagem do Brasil do século XIX para
defender teses sobre os defeitos da cultura primitiva.
c) A valorização da natureza rude verificada nos poetas árcades se prolonga na visão
naturalista do século XIX, que toma a natureza decadente dos cortiços para provar os
malefícios da mestiçagem.
d) O Naturalismo no Brasil esteve sempre ligado à beleza das paisagens das cidades e
do interior do Brasil.
e) O Naturalismo do século XIX no Brasil difundiu na literatura uma linguagem
científica e hermética, fazendo com que os textos literários fossem lidos apenas por
intelectuais.
6. O determinismo teve muita influência nos romances naturalistas, a ponto de marcar os
destinos dos personagens. Essa influência pode ser percebida:
7. (UFAM 2010) Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente, uma
aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara,
incomodamente, debaixo do fio d’água que escorria da altura de uns cinco palmos. O
chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não
as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam,
suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam
em não molhar o pelo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam
com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas das mãos.
(AZEVEDO, Aluísio de. O Cortiço. São Paulo: Martins Fontes, 1968.)
1. Machado de Assis
2 Aluísio de Azevedo
a. 1, 1, 2, 1, 2
b. 2, 2, 1, 2, 1
c. 1, 2, 1, 1, 2
d. 2, 2, 2, 1, 1
e. 2, 2, 1, 1, 1
10. “Sua amizade com o grumete crescera, de resto, como nascem todas as grandes
afeições, inesperadamente, sem precedentes de espécie alguma, no momento fatal em
que seus olhos se fitaram pela primeira vez. Esse movimento indefinível que acomete
ao mesmo tempo duas naturezas de sexos contrários, determinando o desejo fisiológico
de posse mútua, essa atração animal que faz o homem escravo da mulher e que em
todas as espécies impulsiona o macho para a fêmea, sentiu-a o Bom-crioulo
irresistivelmente ao cruzar a vista pela primeira vez com o grumetezinho. Nunca
experimentara semelhante cousa, nunca homem algum ou mulher produzira-lhe tão
esquisita impressão, desde que se conhecia. Entretanto, o certo é que o pequeno, uma
criança de quinze anos, abalara toda a sua alma, dominando-a, escravizando-a logo,
naquele mesmo instante, como a força magnética de um ímã. (Adolfo Caminha. O Bom
Crioulo.)