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Notas de pesquisa

Um sentido para a metrópoles brasileiras acabou por implicar


maior deterioração das condições de vida
vulnerabilidade da população, particularmente no que
tange à localização no território e, como
sociodemográfica nas decorrência, às condições de moradia e de
metrópoles paulistas acesso aos serviços e equipamentos de
consumo coletivo. Além disso, constata-se
que, na década de 1990, cerca de 50% do
crescimento demográfico brasileiro (cerca de
José Marcos Pinto da Cunha* 11 milhões de pessoas) ocorreu nas regiões
metropolitanas oficiais. Assim sendo, a
“questão metropolitana” continua a ser um
tema da maior relevância, tanto na agenda
O projeto Dinâmica intrametropolitana da pesquisa sociodemográfica, urbana e
e vulnerabilidade sociodemográfica nas ambiental, quanto na agenda das políticas
metrópoles do interior paulista: Campinas e públicas. Nesse sentido, considerou-se
Santos, recentemente aprovado pela oportuno investigar as duas metrópoles pau-
FAPESP, e que, em parte, já vinha sendo listas “do interior” que sintetizam com clareza
realizado por um projeto financiado pelo esses problemas e que, ao contrário da
CNPq, inaugura no Núcleo de Estudos de Região Metropolitana de São Paulo1, não
População (NEPO) da Unicamp uma nova têm sido motivo de um processo sistemático
linha de pesquisa sobre a heterogeneidade de pesquisa acadêmica.
socioespacial em grandes aglomerações O projeto “Vulnerabilidade”, como pre-
urbanas. Realizado em colaboração com o tendemos que seja conhecido, visa suprir a
Núcleo de Economia Social, Urbana e fragilidade do conhecimento sobre a expan-
Regional (Nesur) do Instituto de Economia são dessas duas metrópoles do interior
da Unicamp, este projeto visa, entre outros paulista, aprofundando a análise dos
aspectos, aprofundar a discussão teórica e fenômenos sociodemográficos, urbanos e
metodológica sobre o conceito de vulnera- ambientais, articulados ao processo de
bilidade, sua aplicabilidade e potencia- metropolização. Por outro lado, busca
lidade para o entendimento da diversidade explorar e rediscutir o conceito de vulne-
socioespacial. rabilidade social, que permite examinar com
Uma das graves conseqüências do um enfoque distinto a diversidade de
processo de redistribuição populacional é situações que afetam a população nessas
o fato de que a concentração de população aglomerações urbanas. Utilizando o
nas aglomerações urbanas, e em especial conceito de vulnerabilidade social e com a
nas regiões metropolitanas, tem represen- proposta de ampliá-lo para “vulnerabilidade
tado um desafio ainda não adequadamente sociodemográfica”, procura também avançar
enfrentado pelas políticas públicas. Em um no entendimento dos condicionantes outros
contexto de crise econômica, desenvolvi- – além da pobreza – das condições desi-
mento socioeconômico desigual, forte guais de vida das pessoas ou famílias nos
concentração da renda e da posse da terra contextos urbanos.
e gradual empobrecimento da população, Nos vários campos das ciências sociais,
a fragilidade da regulação da expansão das um dos principais desafios para o cientista

*
Coordenador de projeto, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e pesquisador do Núcleo de Estudos de População
(NEPO) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
1
Nesse caso, vale a pena destacar os projetos desenvolvidos no Centro de Estudo da Metrópole, sediado no Cebrap, que têm
contribuído sobremaneira para a análise dos fenômenos metropolitanos do ponto de vista metodológico, inovando em termos do
uso dos dados secundários e dos Sistemas de Informações Geográficas (SIGs). Também se destacam os estudos e esforços
realizados no âmbito do projeto Rede Metrópoles Pronex/CNPq, capitaneado pelo IPPUR-UFRJ e que, no caso de São Paulo,
conta com a participação de pesquisadores da FAU-USP e da PUC-SP.

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é o desenvolvimento de conceitos apropria- Do ponto de vista teórico-conceitual, as


dos. Algumas vezes, este desenvolvimento pesquisas mais recentes sobre o urbano
ocorre a partir de noções adotadas de um têm privilegiado a análise das transfor-
vocabulário não-científico, às quais são mações na configuração socioespacial das
atribuídos significados mais densos, ao mes- cidades. A desigualdade social nelas
mo tempo em que se busca sua vinculação encontrada, bastante acirrada nas duas
a quadros teóricos abrangentes. Vulnerabi- últimas décadas, tem como expressão o que
lidade e risco são conceitos desse tipo. se tem chamado de segregação socioes-
O conceito de vulnerabilidade tem pacial da população de baixa renda. Assim,
atraído principalmente estudiosos das como se não bastassem as condições
mudanças ambientais de várias disciplinas, precárias da moradia, em termos de infra-
mas apesar disso continua existindo pouco estrutura, ambientais e de propriedade, o
consenso sobre definições apropriadas. estigma e as grandes chances de desagre-
Hogan et. al. (2001) notam que autores gação social impõem aos “periferizados”
como Cutter (1996) identificam 18 tipos um ônus ainda maior. É nesse sentido que
diferentes de definição de vulnerabilidade. a abordagem da vulnerabilidade, apesar da
Esse termo faz parte do vocabulário tanto íntima relação com o processo de segmen-
da academia quanto da sociedade civil, tação (ou segregação) socioespacial, cria
sendo usado sob vários pontos de vista e novas alternativas na identificação e análise
significados (Torres et al., 2003; Cepal, das estratégias utilizadas pela população
2002; Kowarick, 2002; Watts e Bohle, para dirimir ou mitigar a acumulação de
1993). Este projeto aponta claramente para carências urbanas.
um enfoque da vulnerabilidade voltado à Um dos consensos sobre o conceito de
apreensão de fatores que tornam os vulnerabilidade é que o mesmo apresenta
indivíduos e/ou famílias mais ou menos um caráter multifacetado, abrangendo
vulneráveis, deixando de enfatizar – embora várias dimensões, a partir das quais é
não necessariamente abandone – as possível identificar situações de vulnera-
concepções deste conceito com relação ao bilidade dos indivíduos, famílias ou
território. Nesse caso, são as vulnerabi- comunidades. Tais dimensões dizem
lidades de pessoas e não dos recursos respeito a elementos ligados tanto às
naturais que serão o centro de atenção. características próprias dos indivíduos ou
Assim sendo, o enfoque de vulnerabilidade famílias, como seus bens e características
aqui adotado inclui também o papel de sociodemográficas, quanto àquelas rela-
processos sociodemográficos no direciona- tivas ao meio social onde eles estão
mento do ônus desses fatores. inseridos. O que se percebe é que, de
Ainda se considera importante confron- acordo com os estudiosos voltados para o
tar a aderência e a robustez explicativa do tema, existe um caráter essencial da
conceito de vulnerabilidade com outros vulnerabilidade, referido a um atributo
conceitos que têm apoiado a investigação relativo à capacidade de resposta diante
de temáticas como segregação socioes- de situações de risco ou constrangimentos.
pacial, urban sprawl2, pobreza, exclusão Talvez uma das definições que melhor
social e periferização, conceitos que vêm sintetize o conceito de vulnerabilidade seja
sendo utilizados, desde os anos 70, por a apresentada por Chambers (1989):
especialistas de várias áreas nos estudos
[…] the exposure to contingencies and
sobre as metrópoles brasileiras e, principal- stress, and the difficulty of coping with them.
mente, nos estudos sobre as condições de Vulnerability has thus two sides: an external
vida e alternativas de sobrevivência da side of risks, shocks and stress to which an
população nas grandes cidades do país. individual or household is subject; and an

2
O padrão horizontal de crescimento urbano com a expansão desordenada da mancha urbana recebe, em inglês, a denominação
de urban sprawl, processo que será enfatizado neste projeto. Ver Chen (2000), Fulton et al. (2001) e The Southern California Studies
Center (2001).

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internal side which is defenselessness, analítico para abordar a problemática social


meaning lack of means to cope without no espaço intra-urbano perante outros
damaging loss. (Chambers, 1989, p. 1, apud
conceitos freqüentemente utilizados –
Watts e Bohle, 1993, p. 45)
como, por exemplo, pobreza (Katzman,
Nessa definição existem três elementos 2000; Watts e Bohle, 1993) – é evidente, na
importantes: a exposição a certos riscos, a medida em que o mesmo permite considerar
capacidade de enfrentá-los e a potencia- outras dimensões fundamentais para captar
lidade de que tragam conseqüências distinções entre famílias ou pessoas com os
importantes para os afetados. mesmos níveis salariais ou de consumo.
Em um texto bastante elucidativo,
O enfoque da vulnerabilidade tem como
Kaztman considera que a vulnerabilidade potencialidade contribuir para identificar
pode ser entendida como “a incapacidade indivíduos, grupos e comunidades que por
de uma pessoa ou de um domicílio para sua menor dotação de ativos e diversificação
aproveitar-se das oportunidades, disponíveis de estratégias estão expostos a maiores
em distintos âmbitos socioeconômicos, para níveis de risco por alterações significativas
nos planos sociais, políticos e econômicos
melhorar sua situação de bem-estar ou que afetam suas condições de vida
impedir sua deterioração” (Kaztman, 2000, individual, familiar e comunitária. (Busso,
p. 7, tradução livre). Portanto, o autor consi- 2001, p. 25)
dera que esta condição seria resultante de
Acredita-se que ao se adotar um enfo-
uma “defasagem ou falta de sincronia entre
que que permita ir além da dimensão da
os requerimentos de acesso às estruturas
renda percebida, ou do conjunto de neces-
de oportunidades que oferecem o mercado,
sidades básicas atendidas, pode-se avançar
o Estado e a sociedade e os ativos dos
no entendimento da diferenciação socioes-
domicílios que permitiriam aproveitar estas
pacial existente no plano intra-urbano e,
oportunidades” (idem, p. 2).
particularmente, fornecer subsídios mais
Assim sendo, a questão básica enfoca-
adequados para o planejamento das
da pelo conceito é a debilidade ou a força
políticas públicas que visam ao aumento da
dos ativos que indivíduos, famílias ou, de
capacidade de resposta das famílias aos
maneira mais abrangente, domicílios dis-
vários riscos (sociais, ambientais, físicos etc.)
põem para enfrentar os riscos existentes no
presentes no espaço urbano.
entorno que implicam a perda de bem-estar
Como proposto por Kaztman et al.
(Busso, 2001). A idéia geral de vulnera-
(1999, p. 19), a condição de vulnerabilidade
bilidade remeteria, portanto, “a um estado
deveria ao menos considerar a situação das
dos domicílios que varia em uma relação
pessoas quanto aos seguintes aspectos: a
inversa à sua capacidade para controlar as
inserção e estabilidade no mercado de
forças que modelam o seu próprio destino,
trabalho; a debilidade de suas relações
ou para combater seus efeitos sobre o bem-
sociais; finalmente, o grau de regularidade
estar” (Kaztman, 2000, p. 2).
(e poder-se-ia acrescentar a qualidade) de
Isso leva a pensar, portanto, que o
acesso aos serviços públicos ou outras
quadro de vulnerabilidade se delineia a
formas de proteção social.
partir de uma conjunção de fatores. Ela
resultaria de um agregado de condições e/ [...] as fontes de vulnerabilidade social mais
ou características, em várias dimensões, importantes na atualidade estão ligadas aos
que, acionadas em conjunto, ou mesmo de
fenômenos de precariedade e instabilidade
no trabalho, vinculados ao funcionamento
maneira individual, podem tornar-se ele- do mercado, e com a desproteção e insegu-
mentos capazes de aumentar a capacidade rança ligadas ao encolhimento do Estado e
de resposta aos efeitos de ocorrências o debilitamento das instituições primordiais,
(estruturais ou conjunturais) que afetam as família e comunidade. (Kaztman, 2000, p. 5,
condições de bem-estar.
tradução livre)
É nesta perspectiva que afloram as Ademais, tendo em vista a ênfase deste
vantagens da utilização do conceito de projeto, acrescentam-se algumas dimensões
vulnerabilidade social. Seu maior potencial da organização familiar e do comportamento

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demográfico que poderiam interferir nessa I. A discussão teórica aprofundada


condição. Por exemplo, para recuperar a sobre o conceito de vulnerabilidade
força (ou debilidade) das redes sociais, social e outros correlatos;
além da sua dimensão comunitária, pode- II. A análise dos principais vetores de
riam ser considerados vários elementos expansão demográfica das metrópo-
ligados à estrutura familiar e de parentesco. les, considerando a área relativa à
Poder-se-ia mencionar também outros mancha urbana3, e sua relação com
fatores sociodemográficos que interferem aspectos físico-territoriais e de infra-
sobre o grau de vulnerabilidade das pes- estrutura urbana;
soas e famílias: o progressivo declínio da
III. O estudo do perfil sociodemográfico
fecundidade, que, juntamente com a queda
da população e suas modificações ao
da mortalidade, tem implicações decisivas
longo do tempo, associando-o aos
sobre a estrutura por idade da população
condicionantes do processo de cresci-
e, portanto, sobre as demandas específicas
mento e estruturação das metrópoles.
por políticas públicas; a transição epidemio-
Ênfase especial será dada ao papel e
lógica, que coloca novas preocupações em
magnitude da migração intra-metro-
relação à saúde da população, pela redu-
politana no crescimento demográfico
ção de certas enfermidades, a emergência
e à mobilidade pendular4;
de outras e o recrudescimento de algumas
já consideradas extintas; finalmente, as IV. A definição dos elementos que
tendências do processo de urbanização/ caracterizam o processo de segmen-
expansão urbana e mobilidade popula- tação socioespacial da população nas
cional, por suas implicações nas condições aglomerações urbanas de Campinas
de vida e nos riscos enfrentados pela e Santos, com a identificação de
população na metrópole. espaços de vulnerabilidade;
Tendo como objetivo central investigar V. A criação de um banco de dados
os processos sociodemográficos, urbanos georreferenciado e de um atlas para
e ambientais, que derivam do fenômeno as duas regiões metropolitanas;
metropolitano nas duas regiões metropoli- VI.A realização de uma pesquisa domi-
tanas do interior paulista, Campinas e ciliar em cada uma das regiões
Santos, bem como construir uma nova forma metropolitanas visando aprofunda-
de caracterizar a segmentação socioes- mentos dos fenômenos estudados.
pacial dessas aglomerações urbanas, a
partir da discussão e uso do conceito de O projeto iniciou-se oficialmente em
vulnerabilidade social, as atividades de agosto de 2004, muito embora várias ativi-
pesquisa serão realizadas em duas etapas dades e alguns estudos já tenham sido
distintas e complementares: a primeira realizados antes, como subprojetos dos pes-
envolvendo uma análise exaustiva dos quisadores envolvidos apoiados pelo CNPq.
elementos propostos com base em dados Alguns desses estudos podem ser acessa-
secundários disponíveis; a segunda envol- dos pela homepage do projeto (http://
vendo a análise de dados primários obtidos cendoc.nepo.unicamp.br/vulnerabilidade),
a partir de amostragem domiciliar realizada entre eles um atlas sobre a Região Metropoli-
nas regiões metropolitanas de Campinas e tana de Campinas intitulado Campinas metro-
Santos. politana: diversidades socioespaciais, no qual
Em termos gerais, as principais etapas se apresenta uma radiografia das condições
de desenvolvimento do projeto poderiam sociodemográficas da região, com informa-
ser resumidas como: ções desagregadas em nível intramunicipal.

3
Neste caso, o uso de imagens de satélite permitirá a recuperação da mancha. Estudos preliminares sobre a compatibilização dos
dados de setores censitários com a imagem de satélite já estão em desenvolvimento no NEPO e no Nesur.
4
Refere-se ao deslocamento cotidiano de pessoas entre municípios para fins de trabalho ou estudo. Esta informação consta dos
Censos de 1980 e 2000.

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Recebido para publicação em 07/01/2005.


Aceito para publicação em 11/01/2005.

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