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Carros de serviço:
Carros de quentes
Serve para sobre elas se colocarem as travessas ou outros recipientes, que contenham
certas iguarias quentes, para que estas não arrefeçam durante o serviço e possam
manter-se junto dos clientes.
Carro de trinchar (quente): estes carros permitem que sejam colocadas iguarias de
grande porte, que serão trinchadas frente ao cliente.
Possui um reservatório de água quente sobre o qual são colocadas as peças (carnes e
peixes), recipientes para guarnições e molhos, prateleiras ajustáveis para a colocação
de pratos, talheres e trinchantes.
A temperatura é mantida por uma lamparina a álcool ou por outro produto inflamável.
O reservatório forma um tampo de mesa e é munido de uma tampa que abre
facilmente. Este mesmo tampo está munido com uma tábua de trinchar.
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Pá gina
Carro guéridon: é uma “mesa” de apoio com quatro rodas e três tampos, fácil de
deslocar, utilizada para efectuar o serviço em frente ao cliente.
Numa das prateleiras (2ª ou 3ª) colocam-se talheres de apoio ao serviço, pratos de
serviço, pratos de sobremesa para retirar pratos a pão e limpar migalhas e ainda
pratos a pão para retirar o saleiro e pimenteiro da mesa. Pode-se ainda colocar
açucareiros.
Carro de flamejados: é um tipo de carro equipado com uma grelha a gás com um ou
dois bicos, uma prateleira lateral para colocação das garrafas, uma pequena gaveta
para colocação de talheres de serviço e na parte inferior outra prateleira para os
sautés.
Este carro é indispensável aos restaurantes que pretendem praticar o serviço de
“cozinha de sala”.
Outros materiais:
Tábua para trinchar, Faca com lâmina de serrilha, Faca de lâmina normal, Faca de
lâmina pontuada, Faca de Lâmina fina, Faca de aves, Faca de Agulhetas, Balde ou
frappé térmico, Balde para gelo, Berço para vinhos velhos, Marcador, Travessa de
caracóis, Lavabo, Cafeteira, Leiteira ou carioca, Chafing dishes, Travessa a gratin,
Legumeira, Cloche, Peixeira, Molheira, Bule de chá, Faca de corte, Faca Apple,
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faca, etc.
Técnicas de confecção das diferentes iguarias a confeccionar em sala
Descaroçar metades, cortar as duas pontas da fruta com uma faca e dividi-la ao meio e
corte em volta para solta-la. Cave o miolo e solte as sementes com um boleador ou
uma colher. Com o miolo já retirado corte a casca com um descascador trabalhando
em volta da maça a partir do cabo.
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Pá gina
Descasque o Ananás King, corte-o em rodelas e retire-lhes a parte central mais dura
(pode utilizar um descaroçador de maçãs).
Leve ao lume uma frigideira com a manteiga e o açúcar e deixe cozinhar até ficar um
caramelo claro. Junte o pau de canela e o sumo de laranja e deixe ferver.
Adicione depois as rodelas do Ananás King e deixe cozinhar até ficar com um molho
cremoso. Junte então o licor de laranja, deixe ferver, retire do lume e sirva decorado a
gosto.
Ingredientes:
Ingredientes para um frasco (cerca de 2 1/2 litro):
1 ananás fresco (cerca de 800 g)
750 g de morangos
400 g de açúcar
1/8 l xarope de framboesa
cerca de 1 garrafa (0,75 l) de rum marrom (54% álcool)
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Preparação:
Pá gina
1- Limpe, descasque e corte o ananás em quarto e remova o talo rígido. Corte o ananás
em pedaços pequenos. Lave suavemente, limpe e seque os morangos e corte-os ao
meio.
2- Misture a fruta com o açúcar e o xarope de framboesa e despeje as camadas em um
frasco limpo. Despeje o rum sobre a fruta de maneira que o rum fique cerca de 1 cm
acima da fruta. Feche o frasco e guarde em local fresco e escuro durante cerca de duas
semanas a repousar.
Validade de 6 meses.
Banana flamejada
Ingredientes:
8 banana(s)
75 g manteiga sem sal
100 g açúcar
8 c. sopa brandy
Preparação:
1. Descasque as bananas e corte-as ao meio. Passe-as pela manteiga derretida, numa
frigideira larga.
2. Coloque-as, depois, num prato ou travessa que possa ir ao forno, polvilhe-as com o
açúcar e leve-as ao forno quente, durante 4 minutos.
3. Aqueça moderadamente o brandy e derrame-o sobre as bananas.
4. Deite fogo e leve para a mesa com cuidado. Sirva de imediato. 5
Pá gina
O flamejar
Flambear, regar um alimento quente com uma bebida alcoólica, e puxar-lhe o fogo.
Deixar arder, agitando, até a chama se apagar. Faz-se para acentuar o paladar de um
alimento.
Confecção:
Bater as gemas com o açúcar até ficar um creme branco.
Ferver o leite com a canela, acrescentar ao creme.
Cozinhar em banho-maria até engrossar.
Deixar esfriar.
Dissolver a gelatina em um pouco de água fria.
Juntar a gelatina dissolvida ao creme e o creme de leite batido em ponto firme.
Mexer vagarosamente para não desmontar o creme de chantilly e deixar a mousse
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bem areada.
Pá gina
Colocar em forma de pudim com furo no meio e levar à geladeira por 2 horas.
Para desenformar, passe um pano húmido com água quente, e ela irá se soltar
facilmente.
Cortar em cubos as frutas em tamanhos iguais.
Reserve.
Colocar em uma frigideira antiaderente, 1 colher de manteiga, deixa derreter, coloque
as frutas em seguida o açúcar, depois das frutas envolvidas de açúcar, coloque o
uísque.
Dê uma inclinada na frigideira para pegar fogo, assim que evaporar retire do fogo e
monte a sobremesa, colocando as frutas no meio e em cima da mousse.
Sempre que for flamejar as frutas, trabalhe com a chama do fogão bem alta.
Cuidado para não demorar e deixar desmanchar as frutas.
Elementos essenciais
Pá gina
- Como se refere, a aprendizagem da arte de trinchar resulta, fundamentalmente, da
observação e da prática por técnico competente, e longo exercício para se obter a
destreza exigida para um serviço eficiente.
O bom trinchador, além da prática a que nos referimos, para cortar e, servir
convenientemente necessita de:
a) Conhecer a estrutura anatómica das peças a trinchar;
b)Usar utensílios de corte apurado sempre no melhor estado e com a variedade
requerida para cada uma das peças a trabalhar;
c) Adoptar a forma de serviço mais conveniente: como se deve dispor as porções
directamente nos pratos a colocar diante do conviva ou se, para maior realce do
trabalho e valorizar a venda, deverá trinchar a peça e reconstrui-la na travessa ou
prato de serviço. Nesta última hipótese a iguaria será apresentada aos convivas na
modalidade de serviço, à francesa ou à inglesa.
A trincha das peças cozinhadas, que não venham já em porções individuais da cozinha,
será feito na sala:
a) Pelo chefe de turno, quando a peça a trinchar é de pequeno porte e se destina a
poucas pessoas, geralmente aos convivas de uma mesa só;
b) Pelo trinchador, empregado de mesa com experiência deste serviço, ou por um
cozinheiro conhecedor desta arte que, vestido com a indumentária própria da sua
profissão e um asseio escrupuloso, é destacado da brigada, nas horas de movimento,
para a execução deste trabalho na sala, servindo-se, do carro quente ou frio, próprio
para trinchar ou, ainda no caso de bufete frio, na mesa fixa montada para este efeito.
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Uma ou duas prateleiras fixam as quatro pernas do carro, servindo para dispor
condimentos a oferecer: mostarda, molho inglês, etc., e material de serviço. Um
suporte desmontável, fixo ao carro, serve para receber os pratos destinados às iguarias
a colocar diante dos convivas.
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