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AULA 7
PRESERVAÇÃO
Do papel ao digital sempre teremos que preservar

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• Importante saber que os livros e documentos são
constituídos (feitos) de matérias-primas orgânicas
principalmente fibras vegetais e pele animal. Entendendo
isso é fácil perceber que está propenso a degeneração e
decomposição devido as condições ambientais e também
por pragas (CASSARES, 2000).

• As pragas biológicas como fungos, insetos e roedores


também são ameaças constantes a matéria prima dos livros
e documentos.
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• A preservação deveria ser uma das principais prioridades da


Biblioteca e deveria também ser pensada desde a sua
constituição, ou seja, com o desenvolvimento de uma
coleção e sua política é necessário que nasça conjuntamente
uma política de preservação.

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Afinal o que é preservar?

Preservar é cuidar é conservar manter em bom


estado, sem o máximo possível de alterações
químicas, físicas e evolutivas do tempo.

Conservar para não restaurar

• A conservação é um conjunto de procedimentos práticos e


preventivos que tem por objetivo melhorar o estado físico do
suporte, aumentar sua permanência e prolongar-lhe a vida útil.

• A preservação é direcionada para a elaboração de políticas,


oferecendo subsídios para que o documento permaneça em
condições físicas de utilização, considerando a adequação do
ambiente, da armazenagem e do acesso (ARRUDA, 2016).

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“Por que o papel com 500 anos costuma estar em melhores
condições do que o papel de 50 anos atrás? ”

• Ao observar bibliotecas com maior número de anos de existência e


também por possuírem em suas coleções obras com sua temporalidade
mais antiga e mais nova fez com que esses procurassem respostas para
essa pergunta “o que faz com que alguns papéis se deteriorem
rapidamente e outros se deteriorem de forma mais lenta afinal?

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• A taxa e a gravidade da deterioração resultam de fatores internos e externos: o


mais importante, a composição do papel e as condições em que o papel é
armazenado.

• O papel é feito de celulose - uma cadeia repetitiva de moléculas de glicose -


derivada das paredes das células vegetais. Uma medida da qualidade do papel
é o comprimento das cadeias de celulose e, subsequentemente, das fibras de
papel: o papel de fibra longa é mais forte, mais flexível e durável do que o
papel de fibra curta.

• Na presença de umidade, ácidos do ambiente (por exemplo, poluição do ar,


invólucros de baixa qualidade) ou de dentro do papel (por exemplo, das
matérias-primas, processo de fabricação, produtos de deterioração),
repetidamente cortam as cadeias de glicose em comprimentos mais
curtos. Esta reação de hidrólise ácida produz mais ácidos, alimentando ainda
mais a degradação contínua.

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