BRAGANÇA
2021
INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ - CAMPUS BRAGANÇA
BRAGANÇA
2021
RESUMO DO TEXTO 1
O caminho percorrido por Pedro Teixeira provavelmente já poderia existir como uma
trilha usada pelos índios, já que estes guiaram o alferes e seus companheiros. Presume-se,
pois, que a comunicação entre Belém e São Luís por algum tempo tenha sido feita por este
caminho. A Coroa decidiu, em 1618, transformar o Maranhão e Grão-Pará em Estado
independente devido à extrema dificuldade de comunicação desta região com o Governo
Geral do Brasil, instalado na Bahia. Com isso, ficou demarcado que as divisas do novo Estado
iriam do Ceará à fronteira setentrional ainda indefinida do Pará.
RESUMO DO TEXTO 3
O artigo busca contar como foi a presença histórica da Igreja Católica na Amazônia,
região do Brasil que desde o tempo de colonização foi ocupada principalmente pelos
portugueses com o apoio desta instituição. O texto traz a contextualização dos últimos 300
anos. Desde o século XVI diversas ordens religiosas católicas desenvolveram métodos de
catequização com os índios, negros e colonos no intuito de inserir um modelo de sociedade
baseada nos princípios cristãos. Tal presença, porém, foi cheia de conflitos. A relação entre
Estado Português e a Igreja Católica eram definidos pelo regime do padroado, onde os Padres
e bispos exerciam algumas funções para os portugueses, a exemplo de batismos, casamentos,
funerais, administração de centros educacionais, hospitais e obras de caridade. Em
compensação, havia apoio institucional deste segmento religioso às ações dos portugueses no
Brasil.
E no século XIX, mostra uma nova forma de atuação da Igreja Católica na Amazônia.
Bispos, padres, religiosas e leigos católicos desejavam uma Igreja mais correta com as
diretrizes da alta cúpula desta admissão religiosa. Através de D. Macedo logo se torna um
representante do movimento ultramontano no Grão-Pará, que defendiam a universalização dos
valores católicos, obediência unilateral aos mandamentos do Papa e os documentos oficiais da
Igreja, rejeição de vários aos aspectos culturais e religiosos dos indígenas e negros. Para isso,
esse movimento valeu-se, entre outras questões, da reforma do clero, através da reorganização
dos seminários e do envio de seminaristas para a Europa.
RESUMO DO TEXTO 4
RESUMO DO TEXTO 5
O governo do Brasil deveria ter plena consciência de que as ações de controle sobre o
território exigiam uma atuação mais efetiva associada à promoção do povoamento e incentivo
à atividade econômica, como a agricultura, considerada estratégica para fixar o colono a terra.
Neste aspecto, a contensão do expansionismo brasileiro por pressões do império britânico
teria provocado, portanto, uma mudança na concepção política do Brasil, pois impedidos de
estender seu domínio territorial, seja em direção ao rio Prata, ou seja, em direção à costa da
África, restou aos construtores desse império um único espaço sobre o qual se expandir. No
caso, deviam tomar posse efetiva do seu território, incorporando-o pelo exercício de uma
hegemonia política e econômica, o que dizia respeito ao estabelecimento de alianças com
setores dominantes na Amazônia. Assim, esse processo de “expansão para dentro”, que é o
exercício de construção de hegemonia do Estado imperial nas diferentes provinciais do Brasil,
pode ser compreendido, em parte, como sendo uma ação espacial, iniciando-se com a
chamada Guerra de Independência, por meio da qual o Rio de Janeiro combateu a reação à
independência nas províncias da Bahia, Maranhão, Piauí, Grão-Pará e Cisplatina. Assim
sendo, a modalidade de expansão está associada à ideia de unidade que, nesse momento,
insistia em se apresentar quase que exclusivamente sob o aspecto da manutenção de um
território, como condição para conter em sua integridade o novo corpo político em construção.
RESUMO DO TEXTO 6
O presente artigo trata da revolução social dos cabanos que explodiu em Belém do
Pará, em 1835, deixou mais de 30 mil mortos e uma população local que só voltou a crescer
significativamente em 1860. Este movimento matou mestiços, índios e africanos pobres ou
escravos e também dizimou boa parte da elite da Amazônia. O principal alvo dos cabanos era
os brancos, especialmente os portugueses mais abastados. A grandiosidade desta revolução
extrapola o número e a diversidade das pessoas envolvidas. Ela também abarcou um território
muito amplo. Nascida em Belém do Pará, a revolução cabana avançou pelos rios amazônicos
e pelo mar Atlântico, atingindo os quatro cantos de uma ampla região. Chegou até as
fronteiras do Brasil central e ainda se aproximou do litoral norte e nordeste.
Nos anos 1930, nascia uma outra versão para a ação cabana, agora marcada por um
posicionamento político-marxista. Foi atribuído aos cabanos da Amazônia do século XIX a
prerrogativa de terem sido os únicos revolucionários populares e partidários de ideais
libertários que conseguiram tomar o poder. Os olhos da historiografia marxista no Brasil se
voltaram definitivamente para o movimento de 1835. A morte de Malcher foi um marco na
Cabanagem. Depois dela, Vinagre reconheceu o poder da Regência, em nome do Imperador.
Neste processo, os líderes cabanos evocavam uma antiga hierarquia de dominação que
começava em Deus, passando pelo seu reino de santas e santos e aportava na terra com o
Imperador e sua corte.