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Fundamentos de
Enfermagem
SUMÁRIO
1- História da Enfermagem..............................................................................................4
2- Entidades de classe.......................................................................................................5
3-O Hospital.....................................................................................................................6
4- Necessidades Humanas Básicas..................................................................................8
5-Prontuário do Cliente...................................................................................................9
6-Anotação de Enfermagem..........................................................................................10
7-Sistematização de Enfermagem..................................................................................9
8-Higienização das mãos...............................................................................................20
9-Equipamento de proteção individual........................................................................13
10-Técnicas de esterilização..........................................................................................14
11-Técnica de enluvamento...........................................................................................15
12-Isolamentos................................................................................................................17
13-Segurança e conforto do cliente..............................................................................20
14-Sinais Vitais...............................................................................................................22
15-Medidas Antropométricas.......................................................................................28
16-Higiene do cliente......................................................................................................30
17-Sondagens..................................................................................................................37
18-Punção intravascular...............................................................................................41
19-Dreno de tórax..........................................................................................................50
20-Intubação Endotraqueal..........................................................................................52
21-Traqueostomia..........................................................................................................55
22-Cateterismo Vesical..................................................................................................58
23-Lesão de pele.............................................................................................................62
24-Curativo.....................................................................................................................66
25-Ostomias....................................................................................................................68
26-Eletrocardiógrafo.....................................................................................................74
27-Glicosimetro..............................................................................................................79
28-Cálculo de Medicamento..........................................................................................81
29-Enteroclisma.............................................................................................................86
3
30-Exames Laboratoriais..............................................................................................89
31-Glossário....................................................................................................................98
32-Referencia Bibliográfica........................................................................................119
1- HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
FINALIDADES DO ABEn
Congregar os enfermeiros e técnicos em enfermagem, incentivar o
espírito de união e solidariedade entre as classes
Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos
integrantes de enfermagem no país
Promover integração às demais entidades representativas da enfermagem,
na defesa dos interesses da profissão.
COMPETENCIAS
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)
Normatizar e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e
bom funcionamento dos Conselhos Regionais
Esclarecer dúvidas apresentadas pelos CORENs
Apreciar decisões dos CORENs
Aprovar contas e propostas orçamentárias de Autarquia, remetendo aos
órgãos competentes
Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional
Exercer as demais atribuições que forem conferidas por lei
COREN
Deliberar sobre inscrições no Conselho e seu cancelamento
Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observando as diretrizes
gerais do COFEN
Executar as instruções e resoluções do COFEN
Expedir carteira e cédula de identidade profissional, indispensável ao
exercício da profissão, a qual tem validade em todo território nacional
Fiscalizar e decidir os assuntos referentes à Ética Profissional, impondo
as penalidades cabíveis
Zelar pelo conceito da profissão e dos que à exercem
3-O HOSPITAL
O hospital é uma criação dos cristãos da Idade Média, a palavra vem do latim
hospitale (lugar onde se recebem as pessoas que necessitam de cuidados, de
alojamentos, hospedaria). Esses hóspedes eram, originalmente, quaisquer pessoas que
necessitassem de algum tipo de cuidado, como abrigo, alojamento ou assistência e não
somente os pacientes, geralmente os hospitais ficavam próximos de igrejas ou
monastérios.
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) o hospital é uma
parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à
comunidade completa assistência médica, preventiva e curativa, incluindo serviços
extensivos à família em seu domicílio e, ainda, um centro de formação dos que
trabalham no campo da saúde e para pesquisas biopsicossociais.
Abraham Maslow foi um psicólogo de grande destaque por causa de seu estudo
relacionado às necessidades humanas. Segundo ele, o homem é motivado segundo suas
necessidades que se manifestam em graus de importância onde as fisiológicas são as
necessidades iniciais e as de realização pessoal são as necessidades finais.
O ser humano busca sempre melhorias para sua vida, dessa forma, quando uma
necessidade é suprida aparece outra em seu lugar; tais necessidades são representadas na
pirâmide hierárquica.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Atuação do enfermeiro, técnico de enfermagem
Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 julho de 1986, e
do Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987, que a regulamenta, incube a liderança na
execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar resultados de
enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem
acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento
do processo saúde doença, bem como as prescrições das ações ou intervenções de
enfermagem a serem realizadas.
O técnico de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7498, de
25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta,
participam da execução do processo de enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a
supervisão e orientação do Enfermeiro.
Destacamos a importância da formação do TE, e sua participação ativa e
colaboração da SAE, levando-se em conta que as competências para o exercício
profissional são desenvolvidas no desenrolar do seu processo de formação, que inicia no
curso técnico e estende-se ao longo da sua trajetória profissional, envolvendo praticas
que transformam e se consolidam no cotidiano do trabalho.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Para realizar os procedimentos básicos na assistência de enfermagem, é
necessário seguir os roteiros para conduzir os profissionais de forma segura, evitar
riscos, falhas, esquecimentos ou outros danos ao cliente. Em cada instituição existe
uma realidade diferente, de acordo com o tipo de atendimento, recursos disponíveis e
quadro de pessoal. É necessário reduzir custos, poupar tempo, simplificar as ações de
enfermagem, executar as técnicas com método e organização, planejar o trabalho,
evitar movimentos desnecessários, utilizar materiais adequados e quantidade
adequada, mantê-los sempre
em ordem e local correto.
ADMISSÃO
É o momento de entrada do cliente no serviço de saúde, para ocupar um leito,
com a finalidade de se submeter a um tratamento clinico, cirúrgico ou realização de
procedimentos específicos. Preferencialmente é realizado pelo enfermeiro, momento em
que ele aplicará a SAE. Porem o técnico de enfermagem pode estar realizando a
admissão do cliente, desde que obtenha informações necessárias e faça anotação dos
dados corretamente. O cliente procura a instituição por vontade própria, da família ou
responsável e a internação ocorre por indicação médica até mesmo processo legal, casos
de doenças mental, infectocontagiosa, cirúrgico, casos clinico e exame.
PASSAGEM DE PLANTÃO
É considerada um elo no processo de trabalho da enfermagem com o turno
subsequente, é essa ligação que assegura a continuidade da assistência, tem como
assegurar o fluxo de informações entre as equipes de enfermagem nos diferentes turnos,
que se sucedem no período de 24hs.
ALTA HOSPITALAR
É a saída do cliente da unidade hospitalar, por escrito assinatura e carimbo do
médico, o familiar deverá ser comunicado
ALTA CONDICIONAL
Concedida pelo médico apenas em datas comemorativas
ALTA A PEDIDO
Quando solicitada pelo cliente, mesmo que ele não apresente melhora, o mesmo
assina o termo de responsabilidade.
TRANSFERENCIA
Deve-se avisar diversos serviços, pode ser interna e externa entre instituições,
comunicar a unidade o qual o mesmo será transferido afim que esteja preparado para
recebe-lo, o cliente deverá ser transportado de acordo com seu estado geral, todo os
pertences devem ser identificados, e protocolado para unidade de destino, realizar
anotação de enfermagem.
Definição
Assepsia é o processo pelo qual se consegue afastar os germes patogênicos de
determinado local ou objeto. Portanto para diminuir os riscos de uma infecção é
fundamental a aplicação das técnicas de assepsia cirúrgica para todos os profissionais
que atuam no ambiente hospitalar.
Quando agentes patogênicos penetram em um organismo vivo, eles se
desenvolvem, crescem e multiplicam-se dando origem a uma infecção.
Sabemos que os micro-organismos são tão pequenos, que a olho nu não
podemos vê-los. Além do mais, estão em toda parte; e como não podemos separar e
escolher para destruir só os que causam doenças, de modo geral, consideramos todas as
coisas, objetos e seres vivos como “contaminados”, isto é, portadores de micro-
organismos.
Tudo aquilo que fizermos para evitar infecções e impedir contaminação
chamamos de assepsia. Há meios pelos quais conseguimos destruir todos os micro-
organismos e esporos; chamamos estes meios de esterilização.
Quando um material sofreu esterilização, isto é, está livre da presença de micro-
organismos, diz-se que o material está estéril.
Nos processos que destroem somente alguns micro-organismos, chamamos de
desinfecção para seres inanimados, o termo antissepsia é utilizado quando nos referimos
a seres vivos, é a destruição de micro-organismos em mãos, da pele, da ferida operatória
etc.
CONTAMINAÇÃO
É o processo por meio do qual ocorre a presença de micro-organismo no
epitélio, sem haver penetração tecidual, reação fisiológica e dependência metabólica
com o hospedeiro.
DOENÇA
Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo,
alterando o seu estado normal de saúde. O vocábulo é de origem latina, em que
“dolentia” significa “dor, padecimento”
Em geral, a doença é caracterizada como ausência de saúde, um estado que ao
atingir um indivíduo provoca distúrbios das funções físicas e mentais. Pode ser causada
por fatores exógenos (externos, do ambiente) ou endógenos (internos, do próprio
organismo).
COLONIZAÇÃO
Termo usado para indicar que o paciente está com uma bactéria em seu
organismo, mas sem apresentar infecção ou qualquer outra doença. Para os casos de
colonização, não há sequer necessidade de tratamento.
INFECÇÃO
Ocorre quando uma bactéria que colonizava previamente um paciente passa a
causar dano à sua saúde. Nestes casos, o tratamento é feito com antibióticos específicos
para o tipo de bactéria identificada.
SAÚDE
Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de
alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego,
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde.
PRECAUÇÃO PADRÃO
Conjunto de medidas preventivas que têm como objetivo evitar a transmissão de
infecções (conhecidas ou não) do paciente para o profissional de saúde, pressupondo
que todos os pacientes possam estar potencialmente contaminados por patógenos. Os
profissionais da saúde devem adotar essas precauções utilizando medidas de barreira
quando for realizado o cuidado a qualquer tipo de paciente, quando houver manuseio de
artigos contaminados, quando houver risco de contato com sangue e qualquer fluido
corporal, contato com secreções, excretas, mucosas e leite materno.
Cada tipo de precaução deve ter imagem na plaquinha, que será posta na porta
do quarto do paciente.
Lavagem das mãos
Luvas e aventais
Máscara e óculos de proteção
Caixa para perfurocortantes
PRECAUÇÃO DE CONTATO
Precauções de contato são instituídas quando ocorre colonização, suspeita ou
infecção causada por micro-organismo epidemiologicamente passíveis de transmissão
por contato direto ou indireto do paciente para o profissional de saúde. Esse tipo de
transmissão ocorre, principalmente, pelas mãos dos profissionais ou por contato com
artigos e equipamentos contaminados.
PRECAUÇÃO IMPIRICA
Precauções empíricas, são aquelas situações nas quais ainda não sabemos qual o
micro-organismo envolvido, mas de acordo ao quadro clínico, existe uma suspeita de
um agente causador e tomamos as medidas de precaução de acordo a essa suspeita.
PRECAUÇÃO REVERSA
O isolamento reverso é usado para impedir que o paciente seja infectado por
outros, é necessário quando o sistema imunológico do paciente não está funcionando
bem, como depois de um transplante de medula óssea ou após ter recebido
quimioterapia.
Posição prona
Posição na qual o paciente permanece em decúbito ventral, no entanto com a
cabeceira mais baixa que a parte das pernas, essa posição facilita a drenagem dos
pulmões e estômago. A posição prona é utilizada principalmente como coadjuvante no
tratamento de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo.
Decúbito Fowler
Posição na qual o paciente é colocado em posição dorsal com elevação da
cabeceira até um ângulo aproximado entre60º e 75º, ficando praticamente sentado com a
região dorsal apoiada no colchão, para maior conforto do cliente é indicada uma
pequena elevação de membros inferiores, podendo ser feita com a própria cama
ou com a colocação de coxins sob o joelho, essa posição é muito utilizada para:
Alimentar paciente
Realizar higiene oral
Administrar medicamento por via oral e inalatória
Realizar passagem e retirada de sonda gástrica e sonda nasoenteral
Posição semi-Fowler
Essa posição é semelhante à posição Fowler, alterando o ângulo de elevação, que
nesse caso é entre 30º e 45º, essa posição é utilizada para facilitar o descanso do cliente,
pois oferece maior conforto, também é indicada para facilitar movimentos ventilatórios,
conforto após ingestão de alimentos, entre outros.
Decúbito de Trendelemburg
O cliente é posicionado em decúbito dorsal com elevação dos membros
inferiores, esta indicada para cliente em período pós-operatório de cirurgias de varizes r
para redução de edema em membros inferiores.
Posição Ginecológica
Essa posição o cliente deverá ser colocado em decúbito dorsal horizontal, fletir
as pernas encostando os calcanhares e afastando os joelhos, é utilizada para realizar
cateterismo vesical em mulheres e administração de medicamentos por via vaginal.
Decúbito de SIMS
Nessa posição, o cliente é colocado em decúbito lateral esquerdo e os membros
inferiores são fletidos, esse procedimento está indicado quando envolvam a região anal
do cliente, como sondagem retal, lavagem intestinal e administração de medicamentos
por via retal, entre outros procedimentos.
Posição genupeitoral
Nessa posição o cliente é colocado em decúbito ventral, com os membros
inferiores fletidos e os joelhos próximos à região torácica, é indicada para facilitar a
eliminação de gases intestinais, melhor visualização da região anal, exames retais e
vaginais.
Posição de litotomia
É uma variação da posição ginecológica, indicado para cirurgias e exames da
vagina, bexiga e períneo, o cliente fica em posição dorsal, os joelhos flexionados sobre
o abdômen e coxa bem distanciadas.
Posição de proclive
Posição contraria à de Trendelemburg, indicada para melhorar a circulação dos
membros inferiores.
14-SINAIS VITAIS
Indicações
Na admissão, alta e transferência de uma cliente em uma unidade de saúde
Em alterações das condições gerais do cliente
Antes de procedimentos que possam alterar os sinais vitais
Antes e após procedimento cirúrgicos e invasivos
Durante a rotina de cada setor ou prescrição médica
Materiais necessários
Algodão com álcool 70%
Esfigmomanômetro
Estetoscópio
Termômetro
Oxímetro de Pulso
Escala de dor
Relógio
Pressão arterial
O cirurgião russo Nicolai Sergeyevich Korotkoff (1905) apresentou a técnica da
ausculta na medida da pressão sistólica e diastólica na academia militar imperial de São
Petersbugo.
Pressão arterial (PA) ou tensão arterial (TA), é a mensuração da pressão exercida
pelo sangue na parede das artérias, ela depende do débito cardíaco, resistência vascular
periférica (determinada pelo lúmen, elasticidade dos vasos), ao verificar a pressão
arterial consideramos a pressão máxima, denominada sistólica, a contração dos
ventrículos para ejetar sangue nas grandes artérias é a pressão mínima, também
denominada diastólica, são medidas assim que o coração relaxa. A pressão arterial é
medida em milímetros de mercúrio (mmhg).
Pressão sistólica- é o pico da pressão sanguínea obtida no interior da aorta e dos
vasos periféricos durante a contração ventricular (sístole).
Pressão diastólica- é o valor da pressão sanguínea final obtida com o
relaxamento do coração (diástole).
A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão sanguínea, são
chamados de sons de Korotkoff, primeiro som claro, quando o sangue flui, através da
artéria comprimida, é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o
som muda ou desaparece.
Locais para verificação de pressão arterial (PA)
Artéria braquial
Artéria poplítea
Artéria pediosa.
CLASSIFICAÇÃO DE PA
Classificação de Has
Temperatura
Temperatura é o resultado das funções do organismo, tais como: alimentação,
esforço físico, eliminações, infecções, a temperatura normal do corpo é mantida pelo
equilíbrio perfeito entre a produção de calor (Termogênese) e a eliminação de calor
(Termólise), a temperatura não é a mesma nas diferentes partes do corpo:
Temperatura axilar- 35,8 ºC a 37 ºC
Temperatura oral- 36.3 °C a 37,4
ºC Temperatura retal- 37 ºC a 38 ºC
A vida tolera no máximo até 42 °C, a partir dai os centros termorreguladores se
descontrolam, o ser humano entra em coma e há convulsões, podendo chegar a morte.
Verificação da respiração
A respiração é o mecanismo que o organismo utiliza para realizar a troca de
gases entre a atmosfera e o sangue, bem como entre o sangue e as células, ou seja, a
troca de gases chamada hematose.
A ventilação é o ato de inspirar e expirar, promovendo a respiração pulmonar,
troca de gases, a ventilação esta sujeita a controle voluntario deve ser contada sem que o
cliente perceba.
Valores aceitáveis de frequência
Respiratória Recém- Nascido-30 a 60
Lactante- 30 a 50
Pré-escolar- 25 a 32
Criança- 20 a 30
Adulto- 16 a 20
Dor
A dor é uma complicação que interfere na evolução do tratamento do cliente, este fato
pode modificar a evolução clínica do cliente e ainda aumentar sua permanência na
unidade de internação, a dor não controlada pode levar o individuo a reações
neurovegetativas, tais como:
Prejuízos da dor
Movimentação e deambulação
Respiração profunda
Apetite
Trabalho
Humor
Relacionamento interpessoal
Prazer de viver
Os instrumentos para avaliação da dor podem ser observação de comportamento e
autorrelato descrevendo as características da dor, os clientes apresentam
comportamentos como:
Vocalização- choro e gemidos
Expressão facial- contração muscular
Movimento corporal- postura de proteção
Biológico- PA, FR e FC
ESCALA VISUAL ANALÓGICA
15-MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA
A antropometria é o ramo das ciências biológicas que tem como objetivo o estudo dos
caracteres mensuráveis da morfologia humana. Especificamente no setor da saúde,
muitos procedimentos e condutas terapêuticas necessitarão dessas informações para
uma prescrição correta.
16-HIGIENE DO CLIENTE
Tricotomia
Higiene oral
Higiene intima
Comadres e Papagaio
Banho
Tricotomia
É a remoção dos cabelos ou dos pelos de uma determinada região do corpo,
dentre as inúmeras medidas para reduzir as infecções do sitio cirúrgico, há a limitação
de tricotomia, não realizar tricotomia no pré-operatório a não ser que os pelos no local
da incisão ou ao seu redor interfiram com o procedimento.
O ideal é realizar a tricotomia mais próximo possível do momento da cirurgia, 2
hs antes da cirurgia.
TRICOTOMIZADOR
Higiene oral
É a remoção mecânica de sujidade para garantir a limpeza da cavidade oral, que
abrange a língua, os dentes e outras estruturas que participam do processo digestório.
Na cavidade bucal existem milhares de micro-organismo, portanto assegurar uma
frequente e rigorosa higienização oral contribui para conservação dos dentes e para uma
saudável condição bucal do cliente.
Deve ser realizada pela manhã, após as refeições e sempre que necessário, temos
hábitos de realizar higienização 3 vezes ao dia.
Objetivos
Proporcionar conforto ao cliente
Facilitar a alimentação
Materiais
Creme dental, solução antisséptica bucal
Cuba-rim ou jarro
Sugador, se necessário
Materiais
Luva de procedimento, óculos de proteção e máscara
Shampoo e condicionador
Jarro ou balde com água morna
Bacia
Forro impermeável
Gaze para proteção do conduto auditivo
Pente de uso único
Hamper
Biombo
Comadre e Papagaio
São dispositivos externos usados para eliminação urinária e intestinal para
clientes acamados, ou com restrições no leito, mulheres utilizam comadre para
eliminação vesicointestinais, homens utilizam comadre para eliminações intestinais e
papagaio para eliminação urinária.
Observação:
Oferecer a comadre ou papagaio em intervalos regulares, não esperar apenas a
solicitação do cliente
Papagaio e comadre deveram estar com o nome do cliente para não ser
usado em outro cliente
Banho de chuveiro
Banho de chuveiro é a higienização corporal do cliente para a remoção de
sujidades e odores, proporcionando conforto e bem-estar, banho de chuveiro com
auxílio consiste na oportunidade para retirar o cliente do leito em um momento
importante para realizar atividade física motora, além disso é um ato cultural de limpeza
e torna-se importante no seu tratamento e recuperação, pois o ideal é sempre incentivar
o cliente a sair do leito o banho é uma oportunidade para seu autocuidado, existem duas
formas para auxiliar e encaminhar o cliente ao banho, uma delas é deambulando e a
outra com auxílio da cadeira higiênica.
17- SONDAGEM: Nasogástrico, Orogastrico, Nasoduodenal, Oroduodenal,
Nasojejunal
Sonda nasogástrica
Sonda nasogástrica, também conhecida como sonda de Levine, é uma das mais
usadas na área medicinal. É fabricada em material de PVC, totalmente maleável,
transparente e atóxica. Diferentemente da sonda nasoenteral, não possui fio-guia e não
requer exame de raio X para verificar sua localização. Nesse procedimento, o tubo é
introduzido pela narina e posicionado no estômago.
Indicações
finalidade de administrar medicamentos ou alimentos, descomprimir o
estômago para a remoção de líquidos, avaliar a motilidade intestinal, intubação, pós-
operatório de grandes cirurgias, obstruções, ou ainda, coletar conteúdo gástrico para a
análise, lavagem gástrica, na preparação para cirurgias, para o estancamento de
hemorragias e na drenagem de líquidos. A sonda pode ser utilizada aberta e fechada.
Contraindicações
Obstrução nasofaríngea ou esofágica
Trauma maxilofacial grave
Distúrbios de coagulação não tratados
Clientes com desvio de septo
Retirada acidental
Mal posicionamento da sonda
Perfuração no sistema digestivo
Distinção abdominal
Possui calibre fino, fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite
controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo. Para esse tipo de sonda, é
necessário fazer um exame de raio X para verificação do posicionamento correto.
Indicações
Impossibilidade de ingestão adequada de nutrientes por via oral
Quando a via oral estiver contraindicada
Desnutrição
Politraumatismo
Pacientes com rebaixamento de nível de consciência e risco de broncoaspiração
Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos
Pacientes com disfagia grave secundário a processos neurológicos
Contraindicações de TNE
Obstrução intestinal
Diarréia grave
Hemorragia digestiva
Peritonite
Doenças terminais
Vômitos, Diarréia sem etiologia.
Inflamação do TGI e Doença de Crohn em atividade
Trauma de face
18-PUNÇÃO INTRAVASCULAR
Indicações
Administração de medicamentos e solução em bolus
Infusão intermitente de medicamentos
Infusão contínua de medicamentos
Monitorização da pressão venosa central (PVC)
Instalação de marca-passo de emergência
Administração de quimioterápicos
Monitorização da PAI consequentemente a PAM
Realização de exames (angioplastia, cateterismo, angiografia)
Hemodiálise
Cateteres de Longa Permanência
Cateter Venoso Central (CVC)
Port-a-catch-implantado
Cateter de Permcath
Cateter de PICC
Drenagem Torácica
A drenagem torácica reestabelece a pressão pulmonar, remove ar e líquidos do
espaço entre as pleuras permitindo a expansão pulmonar, e impede que o fluxo do
material drenado volte ao tórax.
Sistema de Drenagem
Para estabelecer a pressão intrapleural é necessário um selo para o dreno
torácico (sistema de drenagem subaquática) que impede a quantidade de ar vindo de
fora, temos vários tipos de sistema de drenagem.
Sistema Câmara única- frasco com uma tampa vedada que tem duas
aberturas, uma para saída de ar e outra para saída de secreção dos pulmões, a água
estéril é colocada no frasco até que a ponta do tubo fique submersa 2 cm criando
vedação aquática fechando o sistema de ar externo.
Sistema de duas Câmaras-a primeira câmara é o receptor de coleta de
secreção, e a segunda o selo d’água, nesse sistema é aplicado sucção ao frasco do selo
d’água mediante sua conexão à abertura de ar.
Sistema de três câmaras- há adição de uma câmara para o controle da
sucção ao sistema de duas câmaras, é a maneira mais segura de regular
quantitativamente a sucção.
20-Intubação Orotraqueal
Tubo
Dispositivo flexível de plástico, radiopaco, que é inserido através da boca para
dentro da traqueia, procedimento de suporte avançado e invasivo, realizado pelo médico
com a ajuda de um laringoscópio introduz o tubo.
Permite oxigenação adequada para clientes com grave comprometimento
respiratório, insuficiência respiratória, parada cardiorrespiratória, embolia pulmonar,
septicemia, doenças do SNC, intoxicações.
Complicações da Intubação
Deslocamento de mandíbula
Traumas dentários
Lesões de lábios, língua e mucosas.
Intubação Esofágica
Lesões e perfurações das vias aéreas e esôfago
Erro de técnica levando a hipoxemia
Extubação
Ato de retirar o tubo endotraqueal da boca do cliente, quando existe indicação e
condições clinicas. O termo de extubação é para clientes intubados, e o termo
decanulação é para clientes traqueostomizado. Antes de iniciar a extubação e a
decanulação, a cliente passa pelo processo de desmame, onde os parâmetros do
ventilador e dispositivos de oxigênio, são diminuídos aos poucos, exige um olhar clinico
rigoroso, é necessário cabeceira elevada, aspiração endotraqueal, cliente consciente,
oximetria de pulso, frequência respiratória adequada, estabilidade hemodinâmica.
21-Traqueostomia
Procedimento cirúrgico, realizado pelo médico no Centro Cirúrgico o qual se
cria um orifício na frente do pescoço do cliente entre 2º e 3º anel da traqueia
introduzindo uma cânula, permitindo uma ventilação adequada, prolongada pode
comprometer as funções motoras e sensoriais dos mecanismos de deglutição, resultando
em disfagia, e favorecer o aparecimento de complicações tardias, incluindo estenose
traqueal, sangramento, fístulas, infecções, hemorragias e broncoaspiração- pneumonias.
Indicações para Traqueostomia
É indicado á cliente entre 10 e 16 dias de internação em uma UTI, mediante a
assinatura de um termo de responsabilidade assinado pela família, clientes
hospitalizados devem ser suspensos os anticoagulantes, também são indicados em casos
de traumas faciais onde á um comprometimento grave de obstrução das vias aéreas, via
aérea definitiva de respiração, favorece aspiração de secreção.
Complicações com Traqueostomia
Sangramentos externos ligados aos vasos sanguíneos não cauterizados
Sangramentos internos relacionados diretamente com aumento da
pressão arterial, aspiração inadequada e ulceração da parede traqueal.
Traqueite
Enfisema subcutâneo
Contaminação e proliferação de bactérias
INDICAÇÕES
Alívio da retenção urinária aguda ou crônica;
Controle da produção de urina pelo rim;
Doença renal pós-renal, por obstrução infra-vesical;
Perda de sangue pela urina;
Recolha de urina estéril para exames
Medição do volume residual;
Controle de incontinência urinária
Dilatação ureteral;
Avaliação da dinâmica do aparelho urinário inferior;
Esvaziamento da bexiga antes, durante e após cirurgias e exames;
Além disso, o cateterismo vesical, também pode ser usado para realizar a
administração de medicamentos diretamente na bexiga, em casos de infecções
graves.
Cuidados de enfermagem com cateterismo vesical
Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada;
Manter uma boa fixação da sonda, intercalando as fixações a cada troca;
Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário;
Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a drenagem seja
feita de forma adequada;
Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação;
Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se manter o clamp
fechado, que acima de tudo impede o refluxo urinário;
Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em caso de controle
hídrico;
Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de urina para
exames;
Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para punção do sistema
fechado de sondagem, no silicone para coleta de urina;
Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone para coleta de
urina;
Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do
paciente quando for indicado, consequentemente evita que a sonda seja
tracionada.
Manter sempre o cateter e o saco coletor bem limpos, assim como os órgãos
genitais lavados e secos, para evitar contaminação e uma infecção urinária.
Observar se a cor e aspecto da urina se mantém normal, (amarelada e sem
coágulos de urina) caso esteja alterada (rosada, marrom ou verde) pode ser sinal
de complicações que devem ser imediatamente informadas ao médico para evitar
prolongar o uso do cateter.
Manter o cateter e o saco coletor limpos para manter limpa e sem cristais de
urina, que podem obstruir ou provocar infecção, deve-se:
Evitar puxar ou empurrar o cateter vesical, pois pode provocar feridas na bexiga
e na uretra;
Não levantar a bolsa coletora acima do nível da bexiga, mantendo-o pendurado
na beira da cama ao dormir, por exemplo, para a urina não entrar na bexiga
novamente;
Nunca colocar a bolsa no chão, transportando-o sempre que for preciso dentro
de uma sacola de plástico ou amarrado na perna, para evitar que as bactérias do
chão contaminem o cateter.
Esvaziar a bolsa coletora sempre que estiver com metade da sua capacidade
preenchida de urina.
Secar bem o saco coletor e a sonda depois do banho.
FERIDA
É qualquer interrupção na continuidade da pele, que afeta sua integridade,
causando deformidades pode ser superficial ou profunda, fechada ou aberta, simples ou
complexa, aguda ou crônica.
As feridas são superficiais quando limitadas à epiderme, derme e hipoderme, e
profundas quando outras estruturas são atingidas, fácies, músculo, articulações,
cartilagens. Tendões, ligamentos, ossos, vasos e órgãos cavitários. Nos ferimentos
fechados, a continuidade da pele e dos tecidos não é violada ou danificada, eles podem
ser tanto superficiais quanto profundas.
Nas feridas abertas ocorrem a descontinuidade e o rompimento da barreira de
proteção da pele, acentuando os riscos de infecção, as feridas simples evoluem
rapidamente para cicatrização, já as complexas evoluem lenta e progressiva, evoluindo
para cronicidade, podem estar contaminadas, colonizadas ou infectadas quando
mostram processo infeccioso com tecido desvitalizados, exsudação e odor
característico.
TIPOS DE FERIDA
Feridas agudas
São acidentais, agudas ou traumáticas, cicatrizam sem complicações, a lesão é
provocada por objetos cortantes, contundentes, perfurantes ou lacerantes, introdução de
venenos, mordeduras, queimaduras, entre outros fatores.
Além disso, esses traumas podem resultar em outros tipos de feridas, como
amputação e avulsão, ferimentos corto-contusos, escoriações, esmagamentos, incisões,
lacerações e lesões perfurantes. As feridas podem ser classificadas pelo tipo de agente
causal, grau de contaminação, tempo de traumatismo e profundidade das lesões.
Agentes causais
Incisas ou cortantes
Essas feridas são causadas por objetos cortantes como facas, bisturis ou lâminas.
Suas principais características são o predomínio do comprimento sobre a profundidade,
as bordas regulares e nítidas, na maioria dos casos, retilíneas.
Na ferida incisa, a profundidade do corte é igual de um extremo ao outro. Já na
ferida cortante, a parte do meio é mais profunda.
Corto-contusa
O agente causal não tem corte tão acentuado. O que causa a penetração do objeto
(ex.: machado) é a força do traumatismo.
Perfurante
São causadas por agentes longos e pontiagudos (ex.: prego). Pode atravessar um
órgão (lesão transfixantes) e a gravidade da ferida está na importância do órgão
atingido.
Perfuro-contusas
São causadas por armas de fogo. Nesse tipo de ferida, podem ou não existir dois
“buracos” (entrada e saída da bala).
Perfuro-incisas
São feridas causadas por objetos perfuro-cortante, como um punhal.
Externamente, pode-se ter uma pequena marca na pele, mas, profundamente, pode-se ter
o comprometimento de órgãos importantes.
Grau de
contaminação Limpas
São feridas provocadas em ambiente cirúrgico e nenhum sistema foi aberto
(digestório, respiratório ou genito-urinário). Tem baixa probabilidade de infecção (1 a
5%).
Limpas-contaminadas
As feridas limpas-contaminadas, ou potencialmente contaminadas, há
contaminação grosseira. Situações cirúrgicas em que houve a abertura de algum dos
sistemas são consideradas como limpas-contaminadas. O risco de infecção é de 3 a
11%.
Contaminadas
Feridas contaminadas têm reações inflamatórias, ou seja, tiveram contato com
materiais como terra, fezes, etc. Se já se passou seis horas após o surgimento da ferida,
ela também é considerada como contaminada. Seu risco de infecção é de 10 a 17%.
Infectadas
São feridas que apresentam nítidos sinais de infecção, sofrem a invasão de
microorganismos patogênicos que causam Infecção.
Feridas crônicas
São associadas a doenças como diabetes, hipertensão arterial sistêmica,
hanseníase, neoplasias, problemas neurológicos, entre outros. Não cicatrizam no tempo
esperado e complicações ao longo do processo de reparação do tecido são recorrentes.
A cura ou controle da doença é, na maioria das vezes, essencial para que cicatrização
aconteça.
Entre as feridas crônicas estão a úlcera vasculogênica, a úlcera venosa, a úlcera
arterial, a úlcera neuropática, a úlcera do pé diabético e a úlcera por pressão.
Lesão por pressão
São localizadas em uma área de necrose celular. Esse tipo de úlcera é resultante
da compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por
um período prolongado.
As pessoas mais propensas a desenvolverem uma úlcera por pressão são pessoas
com alterações de mobilidade, de percepção sensorial, de circulação periférica e do
nível de consciência, além daqueles que sofrem com incontinência, má nutrição e
imunodepressão.
Lesões vasculares
Úlceras vasculares podem ser definidas como a perda da continuidade da pele
nos membros inferiores (abaixo dos joelhos). O processo de cicatrização dura por mais
de seis semanas.
Tem altas chances de reaparecer depois de um determinado período e afetam
principalmente pessoas idosas ou com alguma doença como: diabetes, artrite,
hipertensão arterial, hanseníase, entre outras, podem causar dor, depressão, redução da
movimentação, incapacidade para o trabalho, perda da autoestima e isolamento.
Lesões neuropáticas
Úlcera plantar na hanseníase: o comprometimento dos nervos periféricos é uma
das características da hanseníase, podendo diminuir ou causar a perda da sensibilidade
nos membros. É imprescindível que os pacientes hidratem e lubrifiquem a pele para
prevenir a úlcera plantar.
Lesão diabética o aumento da glicose (hiperglicemia) pode causar a perda de
sensibilidade das pernas e dos pés. Além disso, a hiperglicemia pode causar o
endurecimento e estreitamento das artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo para os
membros inferiores, desencadeando uma doença vascular.
Cicatrização cutânea
Cicatrização cutânea é o termo que se refere ao processo de reparação tecidual
da pele, no qual o tecido lesionado é substituído por um tecido novo, reparação das
camadas da pele é composta por diversos fatores, como a regeneração de células
especializadas e a formação do tecido de granulação.
Tipos de cicatrização
Cicatrização de primeira intenção: ocorre, geralmente, em lesões causadas
por objetos cortantes. A ferida é fechada por aproximação de suas bordas, pois há pouca
perda tecidual e baixo índice de complicações. A lesão fecha entre 4 e 10 dias e a
cicatriz é linear.
Fases da
cicatrização Fase
Inflamatória
Pode durar de 1 a 4 dias, variando de acordo com a extensão e o tipo da lesão. É
caracterizada pela presença de secreção (exsudato). Nessa fase pode haver edema,
vermelhidão e dor porque ocorre a liberação de mediadores químicos e a ativação do
sistema de coagulação sanguínea.
Fase Proliferativa
É a fase da regeneração, que pode durar de 5 a 20 dias. Como o nome diz, as
células se proliferam, resultando em rica vascularização e infiltração de macrófagos.
Somados, esses processos formam o tecido de granulação, parte essencial da
cicatrização da pele.
Fase de Reparo
Essa última fase pode durar meses. O tecido formado na fase anterior é
remodelado para aumentar sua resistência. Para amenizar o aspecto da cicatriz, as fibras
são realinhadas, o que melhora progressivamente sua tonalidade, passando do vermelho
escuro ao tom rosa claro. Fatores importantes sobre o tecido de granulação:
É resistente a infecções, epitélio migrará sobre sua superfície, dá suprimento
para os fibroblastos produzirem colágeno, ajuda no processo de contração da ferida
(redução do tamanho da lesão).
24-CURATIVO
Curativo ou cobertura é definido como um meio terapêutico que consiste na
limpeza e aplicação de material sobre uma ferida para sua proteção, absorção e
drenagem, com o intuito de melhorar as condições do leito da ferida e auxiliar em sua
resolução.
Finalidade
Limpar a ferida;
Promover a cicatrização, eliminando fatores que possam retardá-la;
Tratar e prevenir infecções;
Prevenir contaminação exógena;
Remover corpos estranhos;
Proteger a ferida contra traumas mecânicos;
Promover hemostasia;
Fazer desbridamento mecânico e remover tecidos necróticos;
Reduzir edemas;
Drenar e/ou absorver secreções e exsudatos inflamatórios;
Diminuir odor;
Manter a umidade da ferida;
Fornecer isolamento térmico;
Dar conforto psicológico ao paciente;
Diminuir a intensidade da dor;
Limitar a movimentação em torno da ferida.
Tipos de curativo
Variando de acordo com a natureza, a localização e o tamanho da ferida, os
curativos, em alguns casos, necessitam de compressão, em outros, a lavagem exaustiva
com solução fisiológica e há os que exigem imobilização com ataduras, veja:
Curativo semi-oclusivo: curativo absorvente e utilizado em feridas cirúrgicas,
drenos e feridas exsudativas;
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira
mecânica, impedindo a perda de fluídos. Também promove o isolamento térmico e veda
a ferida, para impedir enfisema e formação de crosta;
Curativo compressivo: para reduzir o fluxo sanguíneo
Curativos abertos: realizados em ferimentos que não há necessidade de serem
ocluídos.
Os curativos são divididos em:
Primários – quando usados em contato direto com o tecido lesado.
Secundários – colocados sobre o curativo primário.
Curativo absorvente com prata: promove meio úmido ideal para processo de
cicatrização; não adere na ferida; é fácil de aplicar e retirar; tem efetividade
antimicrobiana por até 7 dias.
Indicado para feridas de espessura parcial a total, infectadas, não infectadas,
úlceras venosas e áreas doadoras de enxerto.
Cavilon Spray: barreira que oferece total proteção contra irritações de pele
decorrentes de incontinência urinária e fecal, e danos causados pelos adesivos em
curativos repetitivos.
Indicado para proteção da pele ao redor de ostomias, fístulas e feridas drenantes;
processos alérgicos a adesivo (fitas); peri-estomas; feridas exsudativas; ao redor de
cânulas de entubação, traqueostomias, gastrostomias; dermatite e irritação de pele;
lesões de pele decorrentes de incontinências urinárias e/ou fecais, sucos digestivos
(ostomias), fricção, cisalhamento e agressões de adesivos devido trocas constantes de
curativos.
25-OSTOMIAS
Ostoma, ostomia, estoma ou estomia são palavras que possuem o mesmo
significado, derivado do grego em que “osto” é boca e “tomia” abertura, é uma cirurgia
realizada com objetivo de construir um caminho alternativo de comunicação com o
meio exterior, para eliminar a urina ou as fezes, assim como auxiliar na respiração ou na
alimentação. É um procedimento que promove a qualidade de vida do paciente. Mas,
ainda têm pessoas com preconceito ou que olham torto quando alguém diz ou mostra
que é ostomizado.
Jejunostomia
A jejunostomia é um acesso ao intestino (mais precisamente o segundo
seguimento do intestino delgado) com o objetivo principal de fornecer aporte
nutricional devido a alguma condição que impeça a alimentação por via oral ou gástrica.
Indicações para jejunostomia
Via de acesso à nutrição enteral, nas situações de impedimento da utilização das
porções altas do tubo digestivo, como nos processos estenosantes do esôfago e
do estômago;
Interrupção alimentar temporária do esôfago após operações extensas sobre os
mesmos;
Descompressão luminal, após a correção cirúrgica de traumatismos que
envolvem o confluente biliopancreático-duodenal;
Recuperação de fístulas de portadores de deiscências em anastomoses
gastrintestinais;
Tumores gástricos inextirpáveis, carcinoma de esôfago, proteção de suturas
gastrintestinais, pancreatite aguda necrohemorrágica;
Gastrostomia
A gastrostomia é um procedimento cirúrgico para criação de uma abertura
artificial externa do estômago ao exterior para suporte nutricional ou descompressão
gástrica.
Indicações para gastrostomia
Via de drenagem do conteúdo gástrico;
Via de administração de nutrientes;
Prevenir distensão e refluxo do conteúdo gástrico;
Doenças neurológicas (derrame cerebral, Alzheimer, Parkinson, esclerose
lateral);
Amiotrófica (demência senil, trauma da face e cranioencefálico, paralisia
cerebral etc.)
Câncer (onde haja viabilidade do trato gastrointestinal com expectativa
prolongada de vida);
Uso prolongado de Nutrição Enteral por sonda
Ileostomia
A ileostomia é um tipo de procedimento em que é feita uma ligação entre o
intestino delgado e a parede abdominal com o objetivo de permitir que as fezes e os
gases sejam eliminados quando estes não podem passar pelo intestino grosso devido à
doenças, sendo direcionadas para uma bolsa que fica ajustada ao corpo.
A ileostomia serve para redirecionar o fluxo do intestino delgado quando o
intestino grosso possui alterações, sendo indicada principalmente após cirurgias para
tratamento de câncer no intestino ou no reto, colite ulcerativa, doença de Crohn,
diverticulite ou perfurações no abdômen. Assim, as fezes e os gases são direcionados
para uma bolsa coletora que fica ajustada ao corpo e que precisa ser trocada de forma
regular. No intestino há absorção de água e ação dos microrganismos que fazem parte
da microbiota intestinal, deixando as fezes com consistência mais pastosa e sólida.
Assim, no caso da ileostomia, como não há passagem pelo intestino grosso, as fezes são
bastante
líquidas e ácidas, o que pode causar bastante irritação na pele.
A ileostomia é um tipo de ostomia, que corresponde a um procedimento
cirúrgico que tem como objetivo ligar um órgão ao meio externo e, nesse caso, o
intestino delgado à parede abdominal.
Como consequência desse procedimento, há formação de um estoma, que
corresponde ao local da pele em que foi feita a ligação, que pode ser permanente,
quando é verificado que não há possibilidade de manter a função normal do intestino,
ou temporária, em que permanece até que o intestino esteja recuperado.
O principal cuidado após a ileostomia é relacionado à bolsa e ao estoma, de
forma a evitar inflamações e infecções no local. Assim, é importante que a bolsa de
ileostomia seja trocada de forma regular, de preferência quando atingir 1/3 de sua
capacidade máxima, evitando vazamentos, devendo o conteúdo ser jogado no vaso
sanitário e a bolsa descartada para evitar infecções, no entanto, algumas bolsas são
reutilizáveis e, por isso, é importante que a pessoa siga as instruções de desinfecção.
Para evitar grande irritação na pele devido à acidez das fezes, é importante que a
abertura da bolsa seja do tamanho do estoma, para evitar que as fezes liberadas entrem
em contato com a pele, além disso, mesmo que não haja contato entre o conteúdo
liberado na bolsa e a pele, após retirar a bolsa é importante limpar bem a região e o
estoma, de acordo com as orientações do enfermeiro, secar bem a pele e colocar a outra
bolsa.
Pode ser indicado também pelo médico o uso de um spray ou pomada protetora,
que evita a irritação da pele causado pelo conteúdo liberado da ileostomia. É importante
também que a pessoa beba bastante água durante o dia, já que há maior risco de
desidratação, uma vez que as fezes são bastante líquidas e não há reabsorção de água
pelo organismo devido ao fato da fezes não passarem pelo intestino grosso.
Eletrocardiógrafo
Eletrocardiógrafo é um equipamento médico, utilizado na realização do exame
eletrocardiograma (ECG), que registra variações na atividade elétrica do coração,
através de uma série de eletrodos fixados em pontos específicos da pele do paciente.
BRAÇADEIRAS
ELETRODOS VENTOSAS
Eletrocardiograma
O Eletrocardiograma também é chamado de ECG ou eletrocardiografia. É um
exame que avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele.
Através desse exame, é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos
por minuto. Eletrodos cardíacos são pequenos dispositivos que conectam o paciente ao
monitor do aparelho de ECG, os eletrodos são as partes do eletrocardiógrafo que ficam
em contato com pele do paciente durante o eletrocardiograma.
Vale lembrar que o ECG é um exame que registra a atividade elétrica do
coração, mostrando informações sobre o ritmo, átrios e ventrículos, válvulas cardíacas e
a condução dos impulsos elétricos. Essas informações são coletadas através de eletrodos
cardíacos, que devem respeitar determinadas posições, por isso que é tão importante
saber como colocar eletrodos no paciente.
Os dispositivos captam dados sobre o funcionamento do coração, que são
transmitidos a um monitor e, então, registrados em gráficos de linha.
Os eletrodos periféricos devem ser fixados de modo a evitar que fiquem sobre os
ossos do pulso ou calcanhar.
Observe, então, como colocar eletrodos no paciente:
Vermelho (R): no braço direito (Right)
Amarelo (L): no braço esquerdo (Left)
Verde (F): na perna esquerda (Foot)
Preto (N): na perna direita (Neutro).
Caso o paciente tenha algum dos membros amputado, o dispositivo deve ser
colocado na extremidade mais próxima ao membro, usando um adesivo descartável para
fixar.
A posição correta para os seis eletrodos precordiais costuma gerar mais dúvidas,
pois nem sempre eles vêm em cores, sendo nomeados por número de 1 a 6, sua fixação
deve ocorrer no tórax do paciente, uma recomendação para encontrar os locais corretos
é achar o ângulo de Louis, também conhecido como ângulo esternal, ele pode ser
encontrado tateando a parte central da base da garganta. Se você mover os dedos um
pouco para baixo, vai sentir um nódulo formado por ossos: é o ângulo de Louis. A partir
dele, mexa os dedos para a direita até localizar um vão entre as costelas – é o 2º espaço
intercostal, próximo espaço abaixo é o 3º espaço intercostal, e assim segue.
Patologias coronarianas;
Infarto do miocárdio;
Doenças genéticas;
Procedimentos
Lavagem das mãos
Orientar o cliente sobre o procedimento
Posiciona-lo em uma maca de modo que esteja confortável
Realizar antissepsia com álcool 70%, afim de limpar e desengordurar a pele
Em homens realizar tricotomia para remoção de pelos
Colocar os eletrodos de forma correta no tórax do cliente os conectar os fios do
cardiógrafo
Colocar o papel para ECG termossessível para registrar os impulsos elétricos em
forma de traçado (ondas P, QRS, ST...)
Se não tiver eletrodos, a monitorização deverá ser feita com perinhas, utilize gel
condutor para contato
Ligue o aparelho, certifique-se que todas as derivações estão conectadas ao
cliente corretamente
Não é necessário solicitar que o cliente retire relógios, alianças, anéis, pulseiras
ou celulares, o coração não emite impulsos eletromagnéticos
Se o cliente for mulher não expor o cliente de forma que o deixará constrangida
Após exame, de um papel toalha para o cliente se limpar, ou em caso de
impossibilidade limpe o gel do tórax do cliente
Limpe os fios com álcool 70%, organize o equipamento, sempre deixe-o
carregando na energia elétrica
Identifique o exame com nome, data de nascimento do cliente, unidade, data do
exame e hora, em seguida o nome e carimbo do responsável.
Realize anotação de enfermagem.
Monitorização Hemodinâmica
27- Glicosimetro
Calculo de insulinoterapia
O frasco ampola possui gradação em unidades internacionais (UI), deve ser
preservado em temperatura de 2 ºC a 8 ºC graus. Geralmente, os frascos e as ampolas
são proporcionais (nas ampolas também estão detalhadas as UI), sendo desnecessário
calcular a quantidade correta desse medicamento. Nesses casos, basta aspirar a
quantidade prescrita e administrar.
UI = P x S
F
As letras significam:
P: quantidade prescrita pelo médico
S: graduação da seringa
F: concentração do frasco
EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO
1- Foi prescrito 1000 ml de soro fisiológico 0,9% para ser infundido em 12 horas.
Aplicando a formula de gotas
2- Qual o valor em microgotas por minuto para infundir os 1000 ml de soro em 12
horas? Aplicando a fórmula microgotas.
3- Foi prescrito metronidazol 500 mg via endovenosa em 100 ml de SF 0,9%
para infundir em 50 minutos.
a-Quantas gotas deverão ser infundidas por minuto? Aplicar fórmula tempo dado em
minutos para gotas.
b- Quantas microgotas deverão ser infundidas por minuto? Aplicar formula dado em
minutos para microgotas.
4- Foi prescrito 2500 ml de soro glicosado a 5% para ser infundido em 24 horas.
O cálculo de gotas por minuto deve ser de?
5- Foi prescrito 250 ml de soro glicofisiológico para serem infundidos em 3
horas. O gotejamento em microgotas deverá, aproximadamente, ser de:
6- Foi prescrito 1500 ml de soro glicofisiológico para ser administrado em 8 horas.
Qual deverá ser o gotejamento?
MEDICAMENTO
SE
Vias de administração
As formas farmacêuticas foram desenvolvidas para facilitar a administração de
medicamentos a pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições especiais, e para
permitir seu melhor aproveitamento.
Cada via de administração é indicada para uma situação específica, e apresenta
vantagens e desvantagens. Sabemos, por exemplo, que uma injeção é sempre incômoda
e muitas vezes dolorosa. No entanto, seu efeito é mais rápido. Lembre-se que não é
apenas a forma do medicamento que é importante, a sua via de administração também
deverá ser escolhida pelo médico, no ato da prescrição. No quadro abaixo estão
relacionadas as vias de administração e as principais formas farmacêuticas existentes.
29- ENTEROCLISMA
Sonda Retal
A Sonda Retal (ou endotraqueal) e demais sondas, são produzidas em material
PVC (cloreto de polivinila) transparente, flexível e atóxico, em forma de cilindro reto e
inteiriço, com extremidade proximal arredondada, aberta, isenta de rebarbas, possuindo
um orifício. Esse orifício é dimensionado de acordo com o calibre de cada sonda,
apresentando diâmetro perfeitamente acabado, delimitado e regular em toda a
superfície. A extremidade distal apresenta, devidamente acabado e fixado, dispositivo
conector, com as seguintes dimensões: comprimento aproximado de 40 cm, calibres
usuais de 4 a 32 Fr., com conector e tampa apenas até o calibre 24 Fr. Esterilizado pelo
processo de raio gama (cobalto-60) quando embalada em plástico, e pelo processo de
óxido de etileno caso embalada em P.G.C.
Indicações
A sondagem é indicada para preparação pré-operatória, exames e pacientes
constipados. A constipação pode ocorrer por diversas razões, como: alimentação pobre
em fibras, desidratação e falta de exercícios físicos, entre outras causas menos
conhecidas.
Na maioria das cirurgias, principalmente nas que são utilizadas anestesia geral, é
recomendado que o reto esteja vazio para evitar que o paciente evacue durante o
procedimento cirúrgico. O método utilizado para isso deve ser indicado pelo médico
responsável, podendo ser tanto por meio da utilização de laxante quanto com lavagem
intestinal.
Hemograma
O hemograma é um dos exames laboratoriais mais solicitados. E isso não é por
acaso, afinal ele oferece informações importantes aos médicos – as quais unidas a outros
exames podem indicar problemas de saúde, recuperação de doenças e outros pontos.
Esse exame oferece informações como:
hemácias (glóbulos vermelhos): se estiverem abaixo do ideal podem indicar
um quadro de anemia, mas para isso é fundamental também considerar o número de
hematócritos e de hemoglobina. As mulheres podem ter taxas menores devido à perda
de sangue mensal pela menstruação;
leucócitos (glóbulos brancos): são as células responsáveis por defenderem
nosso corpo de invasões. Se há um aumento no número de leucócitos, chamada de
leucocitose, é sinal que um processo infeccioso está em curso, ou ainda a presença de
uma leucemia. Já quando os leucócitos estão diminuídos chamamos o quadro de
leucopenia e significa uma supressão da imunidade, deixando o paciente sujeito à
infecções;
plaquetas: são responsáveis pela coagulação sanguínea. Se estão aumentadas,
chamamos de trombocitose e quando diminuídas, trombocitopenia. Pessoas com uma
quantidade baixa de plaquetas estão sujeitas à sangramentos e com um número muito
alta à formação de trombos. As plaquetas podem indicar quadros de dengue, por
exemplo.
Exames de urina
O exame de urina tipo 1 é o mais conhecido e solicitado pelos médicos, afinal
ele permite identificar a presença de uma infecção urinária ou até de algumas doenças
renais. Com ele, é possível detectar a presença anormal de glicose, sangue, pus,
proteínas ou outras substâncias que não deveriam estar na urina – indicando deficiências
ou doenças dos rins e do trato urinário.
Outro exame que pode ser solicitado é a urocultura, principalmente nos casos de
infecção urinária, com ele é possível identificar qual bactéria está causando o problema
e assim o médico conseguirá definir corretamente o tratamento
.
Exames de fezes
São muitos os tipos de exames de fezes que podem ser solicitados
rotineiramente, o parasitológico é o mais comum e capaz de identificar a presença de
parasitas que trazem muitos transtornos à saúde. Em geral, esse exame costuma ser mais
solicitado às crianças que têm uma tendência maior a se contaminar.
No caso dos adultos, o exame de sangue oculto é o mais solicitado e ajuda a
detectar previamente a presença de câncer colorretal ou de hemorragias que podem
significar o caso de uma doença inflamatória intestinal ou outros problemas no sistema
digestivo.
Colesterol
A taxa de colesterol presente no exame é composta do:
HDL: colesterol “bom” e capaz de proteger os vasos do acúmulo de placas de
gordura. É importante que esse item esteja elevado;
LDL e VLDL: é o colesterol “ruim”, ou seja, capaz de levar ao acúmulo de
placas de gordura nos vasos, favorecendo o desenvolvimento de doenças como infarto
ou AVC. É importante que esse item esteja abaixo do valor limite do exame;
Triglicerídeos: em geral equivale a 5 vezes o valor do VLDL.
Assim, na hora de analisar o resultado desse exame, mais do que se atentar a
taxa de colesterol total, é fundamental analisar cada uma dessas informações. Afinal,
você pode ter um colesterol total de 200mg/dl, por exemplo, mas devido a uma alta taxa
de HDL, o que não indicará possíveis problemas.
Ureia e Creatinina
São exames importantes para avaliar a função renal. Normalmente, altos níveis
de ureia e de creatinina indicam que os rins estão filtrando menos do que deveriam.
Alguns laboratórios realizam o cálculo de forma automática para o médico,
apresentando os valores com nomes como “taxa de filtração glomerular” ou “clearence
de creatinina”. Valores menores que 60 ml/minuto podem indicar insuficiência renal,
sem que necessariamente o paciente apresente sintomas.
Porém, vale destacar que este exame precisa muito da interpretação do médico,
já que é fundamental avaliar outros pontos antes de indicar se um paciente está ou não
com a função renal comprometida.
TSH e T4 livre
São os principais tipos de exames laboratoriais para analisar o funcionamento da
tireoide.
Se o TSH estiver elevado, pode ser indício de hipotireoidismo, ou seja, de que a
tireoide não está funcionando como deveria. Normalmente o hipotireoidismo é
diagnosticado com níveis de TSH acima de 10 mU/L e baixos níveis de T4 livre.
Caso o TSH esteja alto e o T4 livre também, o problema pode estar na hipófise,
um tipo de hipotireoidismo mais raro, mas que também pode acontecer.
Nos casos de TSH abaixo do limite normal, o caso é de hipertireoidismo, com
aumento do T4 livre. Se o TSH e T4 livre estiverem menores que o normal, o caso pode
ser de hipertireoidismo central.
Todos esses tipos de exames laboratoriais são muito importantes – e devem ser
feitos regularmente, garantindo que a sua saúde estará em dia. Porém, vale a pena
destacar que apenas o seu médico poderá lhe diagnosticar com alguma doença, afinal o
resultado de um exame isolado não é capaz de identificar problemas de saúde.
CA 15-3
O CA15-3 é um marcador tumoral utilizado para auxiliar na detecção do câncer
de mama.
CA 19-9
O CA19-9 é indicado no auxílio ao estadiamento e monitoramento no tratamento
em primeira escolha de câncer de pâncreas e trato biliar e, em segunda escolha no
câncer colo retal.
Dedimero D
O dímero D é um produto da degradação da fibrina, podendo estar elevado na
presença de trombos, mas também em outras situações, como no pós-operatório, na
gestação, no puerpério, na doença vascular periférica.
Mioglobina
A mioglobina está presente no músculo cardíaco e esquelético, responsável pelo
transporte de oxigênio dentro das células musculares, e funciona como reservatório de
oxigênio. Quando aumentado, pode indicar um diagnóstico precoce de infarte do
miocárdio, pois o aumento é evidenciado após 2 horas de sua ocorrência. Pode estar
elevado também em casos de exercícios severos, convulsões, traumas, hipertermia,
infecções virais, sepses, uso de esteroides, intoxicação medicamentosa, imobilização
prolongada.
Urina 24hs
O exame de urina de 24 horas serve para avaliar a função dos rins para detectar
possíveis alterações renais através da determinação da quantidade de algumas
substâncias na urina como: Clearance de Creatinina que avalia a taxa de filtração dos
rins.
Procedimento de coleta
Para fazer o exame de urina de 24 horas, o indivíduo deve seguir os
seguintes passos:
Buscar o recipiente próprio do laboratório;
No dia seguinte, logo de manhã, após acordar, urinar no vaso sanitário,
desprezando a primeira urina do dia;
Anotar a hora exata da micção que fez no vaso sanitário;
Depois de ter urinado no vaso sanitário, coletar todas as urinas do dia e
da noite no recipiente;
A última urina a ser coletada no recipiente deve ser à mesma hora da
urina do dia anterior que fez no vaso sanitário, com uma tolerância de 10 minutos.
Por exemplo, se o indivíduo urinou às 8 horas do dia, a coleta de urina
deve terminar exatamente às 8 horas do dia seguinte ou no mínimo às 7h50 e no
máximo às 8h10.
Enviar anotado o peso e altura do cliente.
Cuidados durante a coleta da urina
Durante a coleta de urina de 24 horas, é necessário ter certos cuidados
como:
Se for evacuar, não deverá urinar no vaso sanitário porque toda a urina
deve ser colocada no recipiente;
Se for tomar banho, não pode urinar no banho;
Se sair de casa, tem que levar o recipiente junto ou não pode urinar até
regressar a casa;
Não pode fazer o exame de urina de 24 horas menstruada.
Alimentação normal, a não ser em casos especiais, quando haverá
instruções em separado.
Anotar na solicitação a data e hora de início e data e hora do término da
coleta.
Entre as coletas de urina, o recipiente deve estar em um local fresco, de
preferência refrigerado.
Quando a coleta estiver terminada, o recipiente deve ser levado o mais
rapidamente possível ao laboratório
Glicemia
Esse tipo de exame laboratorial é muito importante tanto para a detecção do
diabetes, como para o controle da doença. Porém, é fundamental que o paciente respeite
as 8 horas mínimas de jejum antes de fazer a coleta de sangue.
Os resultados indicam:
glicemia normal: quando ela está abaixo de 100 mg/dl;
pré-diabetes: quando a taxa está entre 100 e 125
mg/dl; diabetes: quando o nível está acima de 126
mg/dl.
Lembrando que, embora o exame de glicemia seja muito importante, ele não é o
único na hora de diagnosticar o diabetes, os resultados também podem estar alterados
dependendo da dieta do paciente no dia anterior.
31- Glossário
A
Abasia – Impossibilidade de ficar em pé e
andar. Abcesso – Coleção de pus externa ou
interna.
Abdução – Afastamento de um membro do eixo do corpo.
Ablepsia – Cegueira.
Abrasão – Esfoladura, arranhão.
Absorção – Penetração de líquido pela pele ou mucosa.
Abstinência – Contenção, ato de evitar.
Acinesia – Impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.
Acne – Doença inflamatória das glândulas sebáceas.
Acromia – Ausência de cor normal.
Acusia – Perda da audição.
Adenoidectomia – Remoção do adenoide.
Adenosa – Tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura
dela. Adiposo – Gordura.
Adução – Mover para o centro ou para linha mediana.
Aeremia – Presença de ar no sangue.
Aerofagia – Deglutição anormal de ar, provocando eructação freqüente.
Afagia – Impossibilidade de deglutir.
Afasia – Incapacidade de se expressar por palavras, podendo ser sensorial ou motora.
Afebril – Sem febre, apirético.
Afonia – Perda mais ou menos acentuada da
voz. Agalactia – Ausência de leite na puérpera.
Albuminúria – Presença de albumina na urina.
Algia – Dor em geral.
Algidez – Resfriamento das extremidades.
Alopecia – Queda de cabelo.
Aloplastia – (Prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho.
Alucinação – Percepção de um objeto, que na realidade não existe.
Amaurose – Enfraquecimento ou perda total da visão.
Ambliopia – Perturbação da visão, provocada por intoxicação, alteração nervosa,
avitaminose, e outras causas; diminuição da acuidade visual.
Amenorréia – Ausência de menstruação.
Amigdalectomia – Remoção das amídalas.
Amputação – Remoção de um membro ou parte do corpo
necrosada. Analgesia – Abolição da sensibilidade á dor.
Anasarca – Edema generalizado.
Anastomose – Sutura de dois órgãos ou vasos.
Andropausa – Diminuição progressiva das funções sexuais masculinas.
Anemia – Diminuição dos números de hemácias.
Aneurismectomia – Remoção do aneurisma.
Anfiantrose – Articulação que se movimenta muito pouco. Ex: falange.
Anidrose – Ausência ou diminuição de suor.
Aniridia – Ausência ou falta da íris.
Anisocoria – As pupilas apresentam tamanhos diferentes.
Anodontia – Ausência congênita ou adquirida dos dentes.
Anorexia – Perda do apetite.
Anosmia – Diminuição ou perda completa do olfato.
Anóxia – Ausência de suprimento de oxigênio dos tecidos cerebrais
Anquitose – Diminuição ou supressão dos movimentos de uma
articulação. Anuperineal – Região referente ao ânus e períneo.
Anúria – Ausência da eliminação urinária.
Apático – Sem vontade ou interesse para efetuar qualquer esforço físico ou mental.
Apelo –
Sem pele; não cicatrizado; aplicado a feridas. 2. Desprovido de prepúcio; circuncidado.
Apendicectomia – Remoção do apêndice.
Apirexia – Ausência de febre.
Apirético – Sem febre.
Apnéia – Parada dos movimentos respiratórios.
Apojadura – Subida do leite à glândula mamária.
Aposia ou Adpsia – Ausência de sede.
Aptialismo – Deficiência ou ausência da saliva.
Arquejar – Respirar com dificuldade; dispnéia intensa.
Arterioplastia – Correção da artéria.
Artrodese – Imobilização de articulação.
Artroplastia – Articulação com finalidade de restaurar o movimento e a função da
mesma.
Artroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a articulação.
Artrotomia – Abertura cirúrgica das articulações.
Ascite – Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal.
Ascite – Edema localizado na cavidade peritoneal com acumulo de liquido.
Asfixia – Sufocação, dificuldade da passagem do ar.
Astasia – Incoordenação motora que torna impossível ao paciente permanecer em pé.
Astenia – Fraqueza, cansaço.
Astenia – Enfraquecimento.
Ataxia – Falta de Coordenação muscular.
Atresia – Ausência ou fechamento de um orifício natural.
Atrofia muscular – Definhamento do músculo, decorrente da desnutrição ou por desuso.
Auricular – Referente a orelha.
Azia – Sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.
B
Balanite – Inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite – Inflamação da glande e do prepúcio.
Bartholinectomia – Remoção da glândula de Bartholin.
Bilioso – Referente a bile, causado por excesso de bile.
Binasal – Referente a ambos os campos visuais nasais.
Biópsia – Retirada de um fragmento de órgão ou tecido para análise.
Blefarite – Inflamação das pálpebras.
Blefaroplastia – Correção das pálpebras.
Blenorréia – Secreção abudante das mucosas, especialmente da vagina e uretra.
Blenúria – Presença de muco na urina.
Bradicardia – Diminuição das batidas cardíacas (FC
Bradipnéia – Movimento respiratório abaixo do normal. (FR < 16rpm).
Braquialgia – Dor no braço.
Broncoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a os brônquios.
Broncotomia – Incisão cirúrgica nos brônquios.
Brotoeja – Erupção cutânea com coceira.
Bucal – Oral referente a boca.
Bulectomia – Retirada de bolhas do
pulmão. Bulemia – Fome exagerada e
patológica.
Bursite – Inflamação da bolsa sinovial.
C
Cacofonia – Voz anormal e desagradável.
Cantoplastia – Qualquer reparação plástica de uma anomalia do canto.
Caquexia – Emagrecimento intenso, mau estado geral.
Cardiotomia – Operação em que a terminação cardíaca do estomago ou orifício cardíaco
é incisado.
Cauterização – Destruição do tecido por meio de agente caustico ou calor (Bisturi
elétrico).
Cavum – Cavidade.
Cárdia – Abertura entre o esôfago e porção cardíaca do estomago, se caracteriza pela
ausência de células ácidas.
Cãibra – Contração muscular, espasmódica e dolorosa.
Cefaléia – Dor de cabeça.
Cerclagem – Sutura da cérvix do útero incapaz de reter o feto unido, as suturas são
retiradas no final da gestação.
Cervicite – Inflamação do colo do útero.
Cetonúria – Presença de corpos cetônicos na urina.
Cianose – Coloração azulada das extremidades por falta de oxigênio.
Cianótico – Com cianose.
Circuncisão – Ressecção da pele do prepúcio que cobre a glande.
Cistectomia – Remoção da bexiga.
Cistite – Inflamação da bexiga.
Cistocele – Hérnia da bexiga.
Cistopexia – Fixação da bexiga.
Cistoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para inspecionar
a bexiga.
Cistostomia – Abertura na parede da bexiga para drenagem de urina.
Claudicação – Fraqueza momentânea de um membro.
Climatério – Menopausa.
Clister – Introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no
intestino.
Cloasma – Manchas escuras na pele, principalmente no rosto da gestante.
Coagulação – Espaçamento de um liquido formando coágulo.
Colecistectomia – Retirada da vesícula biliar.
Colectomia – Retirada do cólon.
Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto
biliar. Colicistostomia – Abertura do colédoco.
Colonoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o colon.
Colostomia – Abertura do cólon através da parede abdominal afim de desviar o trânsito
intestinal.
Colpoperineoplastia – Correção do períneo e vagina.
Colporrafia – Sutura da vagina.
Colposcopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para inspecionar
a vagina.
Colúria – Presença de bilirrubina ou bílis na urina.
Constipação – Retenção de fezes ou evacuação insuficiente.
Contratura – Rigidez muscular.
Cordialgia – Dor no coração.
Coriza – Eliminação acentuada de secreções
nasais. Cólica – Dor espasmódica.
Cranioplastia – Correção do crânio.
Crâniotomia – Abertura do crânio.
Curetagem Uterina – Raspagem e remoção do conteúdo uterino.
Cutâneo – Referente a pele.
D
Dacriadenectomia – Extirpação de uma glândula
lacrimal. Dacriocistéctomia – Extirpação de parte do saco
lacrimal. Dacriocistotomia – Incisão do saco lacrimal
(drenar).
Dactilite – Inflamação de um dedo ou um artelho.
Debilidade – Fraqueza, falta de forças.
Decolostomia – Cirurgia para desfazer a colostomia.
Deglutir – Engolir.
Dermatite – Inflamação da pele.
Dermatose – Doença da pele.
Dermoabrasão – Procedimento cirúrgico para remoção das cicatrizes de acne, sinais e
tatuagens.
Desidratação – Perda de líquidos e eletrólitos pelo organismo.
Desmaio – Ligeira perda dos sentidos.
Diaforese – Sudorese excessiva.
Diarréia – Evacuações frequentes e líquidas.
Diplopia – Visão dupla.
Disfagia – Dificuldade de deglutir.
Disfonia – Distúrbio na voz.
Dismenorréia – Menstruação difícil e
dolorosa. Dispnéia – Dificuldade respiratória.
Disquesia – Evacuação difícil e
dolorosa. Dissecção – Corte,
retalhamento.
Distensão – Estiramento de alguma fibra muscular, entumecimento ou expansão.
Distrofia – Perturbação da nutrição
Disúria – Micção difícil e dolorosa, dor ao urinar.
Diurese – Volume urinário coletado; secreção urinária.
Duodenectomia – Remoção do duodeno.
Duodenoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o duodeno.
Duodenotomia – Incisão no duodeno.
E
Edema – Retenção de líquidos nos tecidos.
Embolectomia – Remoção do embolo
Endometrite – Inflamação do endométrio.
Endoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para inspecionar
os órgãos internos.
Enema – Clister, lavagem, introdução de líquidos no reto.
Enteralgia – Dor intestinal.
Enurese – Incontinência urinária geralmente
noturna. Enxaqueca – Dor de cabeça unilateral.
Enxerto – Inserção de pedaço de pele ou osso para corrigir defeito ou falha em orgão ou
tecido.
Episiotomia – Incisão perineal para evitar a ruptura do períneo durante o parto.
Epistaxe – Hemorragia nasal.
Equimose – Extravasamento do sangue no tecido subcutâneo.
Eritema – Vermelhidão patológica da pele, devido à congestão de capilares.
Eructação – Emissão de gases estomacais pela boca, arroto.
Erupção – Pequenas lesões cutâneas caracterizado por rubor ou proeminência, ou
ambos.
Erupção na pele – Vermelhidão da pele com vesículas.
Escabiose – Sarna; moléstia cutânea contagiosa caracterizada por lesões multiformes,
acompanhadas por prurido intenso.
Esclerodermia – Afecção cutânea com endurecimento da pele.
Esclerose – Endurecimento dos vasos ou perda da elasticidade.
Esclerose – Endurecimento patológico de tecidos ou vasos; perda de elasticidade;
endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido conjuntivo;
alteração do tecido ou órgão, caracterizada pela formação de tecido fibroso.
Escoriação – Ato de esfolar superficialmente; abrasão; erosão.
Escrotal – Relativo ao escroto.
Escrotite – Inflamação do escroto.
Escrotocele – Hérnia do escroto.
Esfacelodermia – Gangrena da
pele.
Esmegma – Secreção caseosa em redor dos pequenos lábios ou prepúcio.
Esofagectomia – Remoção do esôfago.
Esofagogastroduodenoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar o esôfago, estomago e duodeno.
Esofagoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o esôfago.
Esofagostomia – Extirpação do esôfago.
Esparmatite – Inflamação do canal deferente.
Esperma – Liquido especulado durante o ato sexual pelos seres machos.
Espermatocele – Cisto em uma parte do epidídimo.
Espermatocistite – Inflamação da vesícula seminal.
Espermatorréia – Incontinência de esperma.
Espermatúria – Presença de esperma na urina.
Espinha Bífida – Anomalia do desenvolvimento embrionário em que a medula e o saco
que a envolve não estão contidos dentro do canal medular.
Epidemiologia – Estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos
problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação desses estudos no
controle dos eventos relacionados com saúde.
Esplenectomia – Remoção do baço.
Espondilolistese – Deslocamento de uma vértebra sobre a outra devido a anomalia
genética ou degenerativa.
Estertor – Ruído respiratório anormal percebido na ausculta dos pulmões, devido a
passagem do ar pelas vias brônquicas estreitadas ou contendo secreções mais ou menos
espessas ou ao nível de uma caverna pulmonar.
Estertorosa – Respiração ruidosa.
Estomatite – Inflamação da boca.
Estomatologia – Estudo das doenças da boca.
Estomatorragia – Hemorragia da boca.
Estrabismo – Falta de orientação dos eixos visuais para o objeto devido a incoordenação
dos músculos motores oculares.
Estrófulo – Dermatose benigna, comum em recém-nascido.
Euforia – Sensação de bem estar.
Eupnéia – Respiração normal
Eutrofobia – Boa alimentação.
Eventração – Saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a pele
continua íntegra.
Evisceração – Saída das vísceras de sua situação normal.
Exantema – Qualquer erupção cutânea.
Exodontia – Extração dos dentes.
Exoftalmia – Saliência exagerada do globo ocular.
Expectoração – Expelir, secreção pulmonar (escarro).
F
Fadiga – Cansaço, esgotamento.
Faringite – Inflamação da faringe.
Febril – Caracterizado pela febre, que tem febre.
Febrilidade – Estado febril.
Febrícula – Febre pouco elevada e passageira.
Fecaloma – Massa fecal endurecida, formada no intestino, em casos de retenção fecal
prolongada.
Fecalóide – Que parece com a matéria fecal. Ex.: vômito fecalóide.
Ferida – Lesão traumática.
Fibrilação – Atividade continua, incoordenada, anormal, do miocárdio, do diafragma ou
de outros músculos, caracterizada por uma sucessão rápida e irregular de contrações e
relaxamentos.
Filopressão – Compressão de um vaso sanguíneo por um fio.
Fimose – Estreitamento natural do prepúcio; este não pode ser puxado para trás.
Fisiatria – Fisioterapia, tratamento pôr meios físicos.
Fissura – Abertura ou sulco superficial, fenda; ulceração de mucosa.
Fistulectomia – Remoção da fistula.
Fístula – Orifício ou condutor anormal, acidental ou congênito, que dá passagem a
matéria orgânicas (fezes, urina) a produtos de secreção ou ao pus.
Flato – Ar ou gases no intestino.
Flatulência – Distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gases.
Flebite – Inflação de uma veia.
Flebotomia – incisão de uma veia.
Flebotomia – Dissecção de veia.
Flictena – Pequena bolha cheia de liquido; vesícula.
Flogístico – Inflamatório.
Flogose - Inflamação
Fobia – Temor mórbido sem motivo
Folículo – Órgão microscópico existente no ovário, e que ao amadurecer forma o óvulo;
também pequeno saco ou cavidade.
Fonação – Emissão de sons vocais.
Fotofobia – Dificuldade de visão na
claridade. Fratura – Divisão de ossos
Frenalgia – Dor no diafragma.
Frenite – Inflamação no diafragma.
Frêmito – Fina palpação ou trepidação percebida a palpação
G
Galactocele – Dilatação da glândula mamaria em forma de cisto cheio de leite.
Galactorréia – Secreção excessiva de leite que se derrama.
Gangrena – Morte dos tecidos, tendo como causa diversos fatores. Geralmente devido à
falta de irrigação sanguínea.
Gastralgia – Dor de estômago.
Gastrectomia – Retirada parcial ou total do estômago.
Gastrectomia – Ressecção total ou parcial do estomago.
Gastrite – Inflamação do estomago.
Gastrocele – Hérnia do estomago.
Gastromalácia – Amolecimento do estomago.
Gastropatia – Qualquer doença ou distúrbio do estomago.
Gastroplegia – Paralisia do estomago.
Gastroptose – Prolapso do estomago.
Gastrorrafia – Sutura do estomago.
Gastrorréia – Secreção excessiva pelo estomago.
Gastroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o estomago.
Gastrostomia – Abertura da fistula gástrica em parede abdominal para introduzir
alimentos.
Gastrotaxia – Hemorragia do estomago.
Gastrólito – Presença de cálculo no
estomago. Gástrico – Relativo ao estomago.
Gengival – Referente a gengiva.
Gengivite – Inflamação da gengiva.
Genitália – Órgãos genitais.
Glicosúria – Presença de glicose na urina.
Glomerulite – Inflamação dos glomérulos do rim.
Glossalgia – Dor na língua.
Glossite – Inflamação da língua.
Glutural – Relativo a garganta.
Goniotomia – Cirurgia de glaucoma.
H
Halitose – Mau hálito.
Hallux Valgus – Proeminência da articulação metatarso – falangica (joanete).
Hálito – Cheiro da boca e da respiração.
Hálito diabético – Hálito associado, cheiro de maça estragada.
Hálito fético – No abcesso do pulmão, nas nasolaringites, nas amigdalites.
Hematêmese – Vômito com sangue.
Hematêmese – Vômitos com sangue.
Hematoma – Extravasamento de sangue fora da
veia. Hematúria – Presença de sangue na urina.
Hemeralopia – Cegueira diurna. Diminuição da visão á luz do dia.
Hemiparesia – Diminuição da mobilidade muscular de um lado do corpo.
Hemiplegia – Paralisia da metade do corpo.
Hemocaterese – Destruição das hemácias pelo baço.
Hemocultura – Cultura de sangue através de técnicas laboratoriais.
Hemodiálise – Extração de substancias tóxicas contidas em excesso no sangue.
Hemofílico – Doença congênita na qual a pessoa está sujeita a hemorragias frequentes,
por deficiência de coagulação.
Hemoglobina – Pigmentos de glóbulos vermelhos, destinados a fixar o oxigênio do ar e
leva-los aos tecidos.
Hemoptise – Hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue.
Hemorragia – Sangramento, escape do sangue dos vasos sanguíneos.
Hemorroidectomia – Remoção das hemorroidas.
Hemostasia – Processo para conter a hemorragia, coagulação do sangue.
Hemotórax – Coleção de sangue na cavidade pleural.
Hemólise – Destruição dos glóbulos vermelhos do sangue.
Heniorrafia – Sutura de uma Hérnia.
Hepatalgia – Dor no fígado.
Hepatectomia – Retirada parcial do fígado.
Hepatoesplenomegalia – Aumento do volume do fígado e do
baço. Hepatomegalia – Aumento do volume do fígado.
Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.
Heteroplástia – Enxerto de tecidos de outra
pessoa.
Hérnia Discal – Deslocamento do disco intravertebral para dentro do canal medular.
Hidramnio – Excesso de líquido amniótico.
Hidratação – Introdução de água e sais minerais no organismo pela boca ou mais
comumente pela veia (soro); hidratado.
Hidremia – Excesso de água no sangue.
Hidrocefalia – Aumento anormal da quantidade de liquido na cavidade craniana.
Hipercalemia – Quantidade excessiva de cálcio no sangue.
Hipercapnia – Excesso de gás carbônico no sangue.
Hiperêmese – Vômitos excessivos ou incoercíveis.
Hiperpirexia – Febre muito alta acima de 40 graus C.
Hiperpnéia – Respiração anormal acelerada com movimentos respiratórios exagerados.
Hipertensão – Elevação, acima do normal, da pressão em um órgão ou sistema.
Hipertricose – Excesso de pelos, ou sua localização anormal.
Hipertricose – Desenvolvimento anormal da pele ou de cabelo
Hipertrofia – Aumento anormal de um órgão ou tecido.
Hipofisectomia – Retirada da hipófise.
Hipomenorréia – Menstruação
escassa. Hipoxia – Falta de oxigênio.
Histerectomia – Retirada do
útero. Histeropexia – Fixação do
útero.
I
Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosa.
Ileostomia – Colocação de uma sonda ou dreno no íleo.
Impetigo – Dermatose caracterizada pelo aparecimento de vesículas/ pústulas de vários
tamanhos, agrupadas ou isoladas.
Inapetência – falta de apetite.
Infarto – Necrose das células de um determinado tecido por falta de nutrientes, causada
pela oclusão de vasos; pode ocorrer rupturas.
Insônia – Falta de sono, impossibilidade de
dormir. Intradérmico – Dentro da pele.
Intramuscular – Dentro do tecido muscular.
Intranasal – Dentro da cavidade nasal.
Isquemia – Insuficiência local de sangue.
Isquialgia – Dor no quadril.
J
Jejunostomia – Abertura no jejuno através da parede abdominal para administrar
alimentos e líquidos através de uma sonda.
L
Laparoscopia – Exame sobre anestesia que consiste em introduzir aparelho ótico através
de orifício na parede abdominal para inspecionar a pelve.
Laparotomia – Abertura da cavidade
abdominal. Laringéctomia – Retirada da
laringe.
Laringoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a laringe.
Lipotímia – Estado de mal estar, com transpiração abundante, fraqueza muscular e
distúrbios visuais, não produzindo geralmente desmaio.
Litotomia – Incisão cirúrgica de um órgão para remoção de cálculos.
Lobéctomia – Retirada de um dos lobos do pulmão.
Luxação – Separação das superfícies óssea de uma articulação.
M
Mama – Glândula mamária.
Mamilo – Pequena papila, o bico do seio.
Mamoplastia – Correção da mama.
Mastalgia – Dor no seio.
Mastectomia – Ablação da mama.
Mastéctomia – Retirada da mama.
Mastite – Inflamação da mama.
Mastoidectomia – Retirada do músculo mastoideo.
Mácula – Mancha rósea na pele, sem elevação.
Melanúria – Eliminação de urina escura.
Melena – Fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue preto digerido isolado ou
misturado com as fezes às quais ele dá um aspecto de pixe
Memoftalmia – Hemorragia no olho.
Menarca – Primeira menstruação.
Menorragia – Menstruação anormalmente abundantes e que se prolongam além da
duração habitual.
Menorréia – Fluxo menstrual.
Metrorragia – Hemorragia pelo útero; sangramento fora do período menstrual.
Miastemia – Fraqueza muscular.
Micção – Expulsão de urina da bexiga pela uretra; ato de urinar.
Midriase – Pupilas dilatadas.
Mioma – Tumor do miométrio.
Mioméctomia – Retirada do mioma.
Miopia – Estado que o indivíduo ver melhor de perto do que de longe.
Miose – Pupilas contraídas.
N
Náuseas – Desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
Necrose – Morte dos tecidos localizados.
Nefrectomia – Retirada do rim.
Nefropexia – Fixação do rim.
Nefrostomia – Abertura para colocação de sonda no rim.
Nictalopia – Cegueira noturna.
Nictúria – Micção frequente a noite.
Nidação – Implantação do blastocisto (embrião com cinco a seis dias) na mucosa
uterina, no endométrio.
Nistagmo – Movimentos involuntários do globo ocular.
Nodulectomia – Retirada de nódulos
Notalgia – Dor na região dorsal.
O
Obeso – Gordo.
Obstipação – Constipação rebelde, prisão de ventre.
Odontalgia – Dor de dentes.
Oligomenorréia – Menstruação insuficiente.
Oligúria – Diminuição da frequência urinária.
Omalgia – Dor no ombro.
Onfalectomia – Retirada do umbigo.
Ooforectomia – Retirada dos ovários.
Ooforite – Inflamação do ovário.
Operação de Bursh – Levantamento da bexiga.
Operação de Hammsted – Correção de estenose pilórica.
Operação de Manchester – Correção de prolapso uterino
Orquidopexia – Fixação cirúrgica do testículo, em bolsa escrotal.
Orquidotomia – Incisão em testículo.
Orquiectomia – Extirpação dos testículos.
Orquiocele – Hérnia escrotal, tumor
testículo. Orquite – Inflamação dos
testículos.
Osteorrafia – Colocação de um fio metálico no osso.
Osteotomia – Cortar o osso, corrigir deformidades e impedir o aparecimento de desgaste
ósseos.
Otalgia – Dor de Ouvido.
P
Palatorrafia / Estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
Palpitação – Batimento rápido do coração despertando sensação da existência deste
órgão.
Pancreatéctomia – Retirada do pâncreas.
Paralisia – Diminuição ou abolição da motricidade em uma ou várias partes do corpo,
devido a lesões nervosas, motoras ou musculares, com perda ou não de sensibilidade.
Paresia – Paralisia leva ou incompleta, há diminuição da mobilidade.
Parestesia – Sensação de queimação ou formigamento, diminuição da sensibilidade por
modificação na percepção objetiva.
Parotidectomia – Retiradas da parótida.
Pápula – Elevação eruptiva da pele, pequena e circunscrita, que em geral termina por
descamação.
Pediculose – Infestação por piolhos ou pedículos.
Perineorrafia – Sutura do períneo.
Periocardiocentese – Punção do pericárdio.
Perspiração – Eliminação de vapor de água pela superfície da pele e pulmões (sudorese)
Petéquias – Pequena mancha de pele, de cor vermelha ou púrpura, semelhante a picada
de pulga; consiste numa hemorragia na pele.
Piloroplastia – Correção do piloro.
Pirose – Sensação de ardência do estômago a garganta.
Piúria – Presença de pus na urina.
Plenitude gástrica – Sensação de estufamento.
Pleuroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a pleura e pulmão.
Pneumatose – Presença de ar ou gases em qualquer ponto do corpo.
Pneumectomia – Retirada do pulmão.
Pneumotórax – Infiltração de ar ou gás na cavidade
pleural. Podialgia – Dor no pé.
Polaciúria – Eliminação urinária freqüente.
Polidispsia – Sede excessiva.
Poliúria – Excessiva eliminação urinária.
Postéctomia – Possibilidade de exteriorização da glande peniana devido anel prepucial
estreito (fimose).
Precordial – Relativo a área torácica que corresponde ao coração.
Proctalgia – Dor no reto.
Proctorragia – Hemorragia retal.
Proctorréia – Escorrimento mucoso pelo ânus.
Prolapso – Queda de órgãos ou vísceras ou desvio de sua posição natural devido ao
afrouxamento físico.
Prostatéctomia – Retirada da próstata.
Prostatite – Inflamação da próstata.
Prostração – Exaustão, grande estafa, esgotamento extremo.
Prurido – Coceira intensa.
Ptialismo – Hipersecreção salivar.
Ptose – Pálpebra caída.
Puérpera – Mulher que acaba de parir.
Pulso filiforme – Pulso mole e muito pequeno.
Pulso intermitente – Pulso em que algumas pulsações não são percebidas pela mão que
apalpa.
Pústula – Elevação cutânea pequena e cheia de pus.
Q
Quadriplegia – Paralisia das duas pernas e dos dois braços.
Queiloplastia – Correção dos lábios.
Queilose – Afecção dos lábios e dos ângulos da boca.
Quelóide – Cicatriz; tumoração cutânea; excesso de tecido conjuntivo na cicatriz, que
fica exuberante.
R
Regurgitação – Volta da comida do estômago a boca.
Ressecção – Remoção cirúrgica de uma secção ou segmento de um órgão ou estrutura
corporal.
Retenção urinaria – Incapacidade de eliminar urina.
Retinopexia – Fixação da retina.
Retocele – Protusão de parte do reto.
Retosigmoidectomia – Retirada do reto/ sigmóide.
Retossigmoidoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o reto e sigmóide.
Revascularização do Miocárdio – Revascularização do músculo cardíaco.
Rinoplastia – Correção dos defeitos do nariz.
Rinorréia – Coriza, descarga mucosa pelo nariz.
Rinosséptoplastia / Séptoplastia – Correção do septo nasal.
Ritidoplastia – Eliminação de rugas da pele.
S
Safenectomia – Retirada da safena.
Salpingectomia – Retirada das trompas.
Salpingite – Inflamação das tubas uterinas.
Salpingoplastia – Correção da trompa para recanalização.
Sarna – Infestação da pele de mamíferos pôr larvas se insinuam na camada epidérmica,
caracteriza se pôr lesões múltiplas cutâneas, com formação de vesículas e papulas,
acompanhadas de prurido intenso.
Seborréia – Hipersecreção das glândulas sebáceas, couro cabeludo oleoso.
Sialorréia – Salivação excessiva.
Sialosquiese – Salivação deficiente (boca seca)
Simpatectomia – Retirada dos segmentos selecionados do sistema nervoso simpático
produzindo vaso dilatação.
Sinusectomia – Abertura dos seios da face para drenagem.
Sublingual – Abaixo da língua, via de administração de medicamentos.
Sudorese – Aumento da transpiração.
Supuração – Formação de pus.
T
Talagia – Dor no calcanhar.
Taquicardia – Aceleração das pulsações cardíacas (FC > 110bpm)
Taquipnéia – Movimentos respiratórios acelerado. (FR >24 rpm)
Tarsalgia – Dor no pé.
Tenalgia – Dor no tendão.
Tenorrafia – Sutura do tendão.
Tenotomia – Abertura do tendão.
Timpanoplastia – Correção da membrana do tímpano.
Tireoidectomia – Retirada da tireoide.
Toracocentese – Punção torácica / Drenagem torácica.
Toracoplastia – Correção do tórax.
Toracostomia – Abertura da parede de tórax para drenagem.
Toracotomia – Incisão cirúrgica na parede torácica.
Traqueostomia – Abertura da traquéia com colocação de cânula para auxiliar a
respiração.
Traqueotomia – Abertura de um orifício na traquéia.
Tratamento cirúrgico de Peyroni – Reconstrução da membrana (túnica) do pênis.
Trepanação – Remoção de um disco de osso ou de outro tecido compacto por meio de
um trépano.
Trombectomia – Retirada dos trombos.
Trombose – Coagulação do sangue nos vasos sanguíneos do indivíduo vivo.
U
Ulceração – Formação de úlceras.
Ureterolitotomia – Incisão do ureter para remoção de cálculo.
Ureteropiose – Inflamação purulenta do ureter.
Ureterorretostomia – Criação de uma desembocadura do ureter no reto.
Ureteroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o ureter.
Ureterostenose – Estreitamento do ureter.
Uretralgia – Dor na uretra.
Uretrite – Inflamação ou infecção da uretra.
Uretrorréia – Escorrimento anormal proveniente da uretra.
Uretroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a uretra.
Uricemia – Quantidade de ácido úrico no sangue (normal :0,02 a 0,04g por litro
de sangue total.)
Urticária – Doença que apresenta erupção súbita de placas na pele com forte prurido.
V
Varicocele – Correção de veias dilatadas no escroto.
Varicocelectomia – Extirpação de veias espermáticas dilatadas acompanhada ou não
pela. extirpação de uma parte do escroto.
Vasectomia – Corte e retirada de um segmento do canal deferente.
Vasocontrição – Contração dos vasos com estreitamento do seu canal ou luz.
Vasodilatação – Dilatação dos vasos sanguíneos.
Veias Varicosas – Veias dilatadas em que as válvulas funcionam mal.
Ventriculoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o ventrículo cerebral.
Vertigem – Distúrbio neurovegetativo, tontura.
Vesícula – Bexiga pequena; elevação cheia de liquido seroso.
Vulvectomia – Retirada da vulva.
X
Xantorréia – Corrimento vaginal amarelo, acre e purulento.
Xaradérmia – Secura da pele.
Xerasia – Secura exagerada dos cabelos.
Xerofagia – Ingestão habitual de alimentos secos ou dessecados.
Xeromicteria – Falta de umidade nas vias nasais
Xerose – Secura anormal da pele ou mucosa.
Xerostomia – Secura da boca.
Z
Zoantropia – Perturbação mental em que o indivíduo julga estar transformado em
animal.
Zoolagnia – Atração sexual por animais.
Zoomania – Afeição exagerada por animais.
Zoonose – Doença animal capaz de ser transmitida ao homem.
Zoopatia – Delírio psicótico em que o paciente acredita ter animais dentro de si
Zoster – Herpes – Virose que acomete a pele, com formação de vesículas ao longo do
trajeto dos nervos.
32- Referências bibliográficas