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*Direcione sua visão para o alto, quanto mais alto, melhor. Espere que as
mais maravilhosas coisas aconteçam, não no futuro, mas imediatamente.
Perceba que nada é bom demais para você. Não permita que
absolutamente nada te impeça ou te atrase, de modo algum."
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- Sei que a vida é curta e que o tempo voa. Se tudo o que tenho é tempo, o
deixo alçar longínquos vôos, na esperança de que em um destes retornos,
traga consigo alguma experiência.
- Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba
dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que
não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou
menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me
venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho. Entrar
de roupa e tudo no infinito que é a vida.
- Ela dança ao redor de seus próprios pés enquanto caminha sozinha por novas
estradas... E flutua dentro de espirais que só sua intimidade entende... Procura
por lápis de cores... Mas adora o preto! Faz de suas minusciosidades explosões
intensas dentro de si mesma... que borram tudo! Quando dorme... passeia por
labirintos perdidos quase sempre incoerentes. Ela gosta muito de sentir suas
mãos formigarem... E imagina se entregar para a lua de noite quando olha para
o céu... Sempre escuta no sussurro dos ventos, um suspiro de amor. E se
alegra ao acreditar que existe magia em cada manhã, quando deixa o sol
entrar pela janela. Ela se aborrece quando tentam sujar o seu país das
maravilhas. Pois clama para que seus pés saltem muito mais longe do que
pode ir sua mente.
"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro..."
“... Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem
paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um
livro mais ou menos... Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador. É
preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva,
seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você
mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não
merece fazer parte da sua biografia...” (trecho de O Divã - Martha Medeiros)
O tempo passa passa passa mas ela dura até que a morte nos separe
* A AMIZADE *
O mais belo sentimento com que Deus adornou a humanidade foi, sem dúvida,
o da AMIZADE. No campo da perfeição. No sentido mais elevado do termo.
AMIGO é aquele que ama outra pessoa sem que busque nela qualquer
interesse utilitário, ou pretendendo utilizá-la em proveito próprio, ou usá-la
como meio de alcançar determinados fins. Quem se dispõe a ser amigo doutro,
terá de o aceitar tal qual ele é - o seu feitio, a sua personalidade, reacções e
problemas - como sentir-se disponível, se praticável, para o acompanhar em
tudo o que lhe possa acontecer - de bom e de mal. Para que se complete este
ciclo de amizade é absolutamente necessário que haja, do lado do outro,
reciprocidade de sentimentos e atitudes. A correspondência de afeto,
disponibilidade e sacrifícios (quando importe fazê-los) têm de ser idêntica para
que não haja desequilíbrios na balança da amizade, a que aproxima os amigos
é algo de indefinido, uma mútua cativação latente: uma espécie de muda
sedução que, libertando-se, se vai manifestando em pormenores, em leves ou
marcadas sintonias. Uma quase adivinhação. Ou visão de algo que há no ar de
agradável, achegando-se entre ambos. O que atrai na amizade é sentirem-se
acolhidos pelo outro, o que equivale quase a dizer - serem uma só alma em
dois corpos. Estabelece-se uma total confiança, dada sem reservas entre si. A
vida da amizade é urdida tanto de palavras como de atitudes e silêncios.
Quantas vezes só a presença basta. As palavras usam-se para obter
confirmações já pressentidas ou reforçar sentimentos adivinhados, sabidos...
Os silêncios procuram-se para dar ocasião a que as sintonias se cimentem,
ganhem dimensão e calor. As atitudes sublinham tudo o que se intuiu. A
amizade em comunhão é uma linguagem que turbilha numa interioridade mais
profunda e que, como num vulcão tranquilo, meio adormecido, vai
desbordando para o exterior, toda a “produção” que a amizade fabricou. Ela
não surge repentina. Processa-se de modo lento, passando por uma série de
experiências e tentativas, de modo a conhecerem-se melhor, a descobrir
afinidades, gostos. tendências... Também a registarem reações, evasivas,
acolhimentos, recuos, aceitações... Há, digamos, entre ambos uma sucessão
de “apalpações” cuidadosamente medidas, delicadamente efetuadas. Tudo
serve para que os dois vão fabricando a malha, que o tempo vai tecendo, mas
sendo eles os obreiros. Se a malha agrada, ambos se empenham em aprimorá-
la e nela vão, crescendo, apurando, aperfeiçoando e consolidando o “trabalho”
em que estão empenhados. Se a textura começa a sair irregular e rapidamente
não a corrigem, a amizade fica em perigo e tende a acabar. O nascimento da
amizade desenvolve-se um pouco como o da relação do recém-nascido com a
mãe. Se a criança se sente bem instalada e recebe constantes atenções da
mãe, a relação é boa: cresce e desenvolve-se confiadamente, sente-se
protegido e aceita, até outros relacionamentos. Se, pelo contrário. se sente
abandonada e em vez de carinhos lhe caiem em cima ralhos, rispidez, instala-
se o medo na criança, passa a “jogar à defesa" torna-se permanentemente
desconfiada e será uma criança difícil. Assim, também na amizade. Precisa de
clima favorável. A virtude propicia a amizade quando encontra eco noutro ser,
também virtuoso. Segundo Epicure - a amizade é o supremo dos prazeres
puros. Quando alguém encontra amigo verdadeiro e fiel, encontra riqueza
inestimável (Pr 15. 17; 18-24; SI 133; 2Sm 1.26). Poder-se-á admitir uma
amizade sobrenatural de Deus pelos homens e, na recíproca, dos homens por
Deus. A Sagrada Escritura no-la revela. Quando Deus envia Seu Filho à Terra,
fê-lo em amizade pelos homens. Seu Filho, ao demonstrar essa amizade,
tentaria que os homens oferecessem uma amizade, reconhecida, a Deus. Essa
seria uma importante aliança. Tanta coisa fica por dizer da Amizade! …
(Cândido Nicola - Vida Ascendente - 07.07.1996 - Publicado no Boletim
Informativo da Diocese de Santarém)
Amigo,
fale-me de suas tristezas
contigo dividirei.
Se o amor te machucares
e levar-te à solidão,
consolando o coração!
Se acaso se aborrecer
(Mell Glitter)
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem praescolher. O
tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende
de ver.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo
em que a gente acordava e encontra
Sou realista, sincera demais. Apesar de achar que sinceridade pode não ser
uma qualidade por completo, e sim uma complicação. Ela é desejada, mas até
os que a desejam, não estão preparados para tal. Prefiro ouvir uma sinceridade
nua e crua, dolorosa, do que ser enganada. Não suporto sentimentos fracos,
sem intensidade, nem vida. Gosto de sentir o que ainda não senti, são tantos
meios e modos, tantas coisas a serem descobertas. Não gosto de conformismo,
muito menos conformismo barato, apesar de ser conformada. Conformada com
o que eu demorei a me conformar, luto primeiro. Antes, deve-se desobedecer,
certas desobediências são desejadas, esperadas, pra que aceitar de cara,
tudo? Tento até chegar à desesperança, então é hora de parar, e se conformar.
Mas não com o que você não conseguiu, e sim estar conformada com si
própria, que chegou o limite. O que me tira do eixo, me descarrila, tira o meu
tino, me disparata, me satisfaz, me ganha, me conquista de uma forma
violenta, repentinamente, me levando pelos ares. Gosto de ter a minha alma
satisfeita, só assim, naturalmente, vem a afeição dedicada e constante, leal,
fiel. Como um feitiço, encanto, mágica. Gosto do contato, contato verídico. Pois
é possível muito bem encostar, e não sentir. É preciso perceber com atenção e
minúcia, apreciar o gosto, o gosto do toque. Preciso de estímulos, novidades,
reciclagem, engano, ilusão, desilusão. Expor pensamentos, palavras, idéias,
músicas. Preciso me colocar em evidência, me arriscar, me sujeitar, correr
perigo, tirar algum sentimento, mesmo que sem sentido, de algum lugar.
Acertar, errar, quebrar a cara e depois emendar... Necessito de emoções que
me somem algo, da onde eu possa tirar experiência, que me amadureçam...
Desabrochem inspiração. Sou um pouco de tudo: tudo, de um pouco; de um
pouco, tudo. (Pâmella Véras)
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" ... é tão importante deixar certas coisas irem embora. Soltar. Desprender-se.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que
descubram seu gênio, que entendam seu amor. Encerrando ciclos. Não por
causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente
aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a
casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. ''
de olhos fechados.
olhe a lua
Se precisar de mim
dance na chuva
E se não houver
Waleska Zibetti-