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Baseada no artigo
Interactivity: A Forgotten Art?
de Rod Sims
Faculty of Education
University of Technology, Sydney
Introdução
Interatividade em aprendizagem é "um
mecanismo necessário e fundamental para a
aquisição do conhecimento e o
desenvolvimento de ambas as habilidades
cognitivas e físicas"
A interação é intrínseca à prática instrucional
eficaz e de sucesso, assim como a
descoberta individual
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Uma arte
A implementação da interatividade pode
ser percebida como uma arte porque
requer uma grande variedade de
habilidades, incluindo a compreensão do
aprendiz, uma apreciação da capacidade
de engenharia do software, a importância
do projeto instrucional rigoroso e a
aplicação das interfaces gráficas
apropriadas.
Aplicação interativa
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Multimídia
Seu uso está usualmente associado à
interatividade e utiliza diferentes tipos de
mídia (texto, áudio e visuais)
Multimídia
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Interatividade básica
A interatividade está geralmente no nível
básico do "aponte e clique" nos quiosques e
aplicativos de informação, enquanto jogos e
produtos educacionais requerem um nível
mais alto de interatividade.
Não é que a interatividade básica não seja
apropriada – mas o nível de interação pode
não ser suficiente para facilitar a aquisição de
habilidade cognitivas superiores.
Interatividade em produtos
educacionais
Produtos educacionais irão provavelmente
requerer formas mais complexas de
interatividade, dependendo da estratégia
específica empregada na aplicação.
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A Interface Homem-Computador
A relação entre o operador humano e a
tecnologia (Human-Computer Interface: HCI)
A interatividade relaciona-se com uma
grande variedade de disciplinas incluindo:
– engenharia de software, lingüística computacional
e inteligência artificial
– ciência cognitiva (compreensão, pensamento,
criatividade)
– sociologia,
– ergonomia
– psicologia organizacional, psicologia cognitiva e
psicologia social
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Interatividade sob o ponto de
vista da tecnologia instrucional
Tem como objetivo fazer com que a
interação seja significativa e atraente
A interatividade deriva de:
– entrada de informação enquanto o
aprendiz responde ao computador
– análise destas respostas pelo computador
– natureza da resposta/ação pelo
computador.
Interatividade
Interatividade também é utilizada em outros
produtos mas pode não ter finalidade
educacional
– Características que tornam um material
instrucional interativo
– Qualidades ou estruturas inerentes pelas
quais a interatividade de um produto
possa ser medida ou avaliada?
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Interatividade na prática
Situação na qual os usuários são capazes de
pesquisar, anotar, ligar e elaborar.
Atividades típicas envolvidas
– observar
– encontrar
– usar
– construir
– criar
Interatividade na educação
Interatividade para fins educacionais pode
ser descrita como a implicação de uma
atividade entre dois organismos com uma
aplicação baseada em
computador, envolvendo
o aprendiz em um
diálogo verdadeiro.
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Qualidade da interação
Circuito de interação
Um bom programa estabelece um circuito de
interação através do qual usuário e
computador estão aparentemente em
comunicação contínua.
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Multimídia interativa
Multimídia interativa tem de ser mais do que
simplesmente um software que você clica
para abrir uma janela instantânea (pop-up)
ou menu de texto.
"Interativo" deve significar mais do que
apontar e clicar, deve ser envolvente e
pessoal.
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Envolvimento do usuário
Esse conceito de
interatividade inclui não
somente componentes
navegacionais, mas também
alguma forma de
envolvimento do usuário.
Níveis de Interatividade
Diversas formas de categorização dos níveis
de interatividade
Quanto mais alto o nível da interatividade,
melhor
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Nívies de interatividade
Rhodes & Azbell identificaram 3 níveis de
interatividade:
– Reativo - onde existe pouco controle sobre a
estrutura do conteúdo com opções e retorno
dirigidos pelo programa
– Coativo - que possibilita que o aprendiz controle a
seqüência, o ritmo e o estilo
– Pró-ativo - onde o aprendiz controla a estrutura e o
conteúdo
A interatividade foi interpretada como sendo ampliada
ou melhorada quando o aprendiz tem mais controle,
embora aquele controle muitas vezes refere-se mais à
navegação do que à instrução
Níveis de interatividade –
envolvimento do usuário
Jonassen identificou cinco níveis de
interatividade que focavam mais no
envolvimento do usuário com a aplicação e o
efeito subseqüente na aprendizagem.
– a modalidade da resposta do aprendiz
– a natureza da tarefa
– o nível do processamento
– o tipo de programa
– o nível de inteligência no planejamento
O nível de interatividade aprendizagem
superficial ou profunda.
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Interatividade baseada em dimensões
Schwier & Misanchuk propuseram uma
taxionomia detalhada da interatividade
baseada em três dimensões:
– Níveis - reativo, pró-ativo, mutual
– Funções - confirmação, ritmo, navegação,
investigação, elaboração
– Transações - teclado, tela digital, mouse, voz
Níveis Funções
Transações
Interatividade e atratividade
Criando interfaces mais conversacionais
deve melhorar o nível de interação no
courseware
Fator crítico da eficácia do aprendizado está
mais ligado à atração mental ou ao
envolvimento com o assunto do material
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Espectro de interação
Interações básicas estímulo-resposta
(reativo)
Construção e geração de atividade pelo
aprendiz (pró-ativo),
Projetos artificiais ou de realidade virtual,
onde o aprendiz torna-se um personagem
imerso no ambiente interacional
Funções de interação
As funções associadas incluem
– verificação de aprendizagem
(confirmação),
– controle pelo aprendiz (ritmo),
– interrogação do aprendiz e suporte de
desempenho (questionamento),
– controle instrucional (navegação)
– construção do conhecimento
(elaboração).
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Variedade de conceitos interativos
Diversos níveis de interatividade propostos
podem ser usados como um guia para
diferentes modos de comunicação entre
computador e pessoa.
– Interatividade Objetiva
– Interatividade Linear
– Interatividade de Suporte
– Interatividade de Atualização
– Interatividade de Construção
– Interatividade Reflexiva
– Interatividade de Simulação
– Interatividade Hiperligada
– Interatividade Contextual Não-Imersiva
Interatividade Objetiva
A interatividade objetiva refere-se a uma
aplicação na qual objetos (botões, pessoas,
coisas) são ativados ao usar o mouse ou
outro dispositivo para apontar.
– Quando um usuário "clica" num objeto,
desencadeará alguma forma de resposta
audiovisual.
– A funcionalidade de tais objetos pode variar de
acordo com fatores seqüenciais tais como objetos
previamente encontrados, encontros prévios com
o objeto atual ou desempenho/atividade
instrucional prévia.
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Interatividade Linear
A interatividade linear ( ritmo reativo refere-
se à aplicação na qual o usuário é capaz
de mover-se (para frente ou para trás)
através de uma seqüência linear pré-
determinada do material instrucional.
– Freqüentemente denominada como vira-página
eletrônico, essa classe de interação não
fornece um retorno de resposta específico das
ações do aprendiz, mas simplesmente dá
acesso à próxima (ou próxima) informação na
tela em uma seqüência.
Interações lineares
A interação linear é simples de ser gerada
Entretanto, seu uso como forma principal de
interação em uma aplicação não é
recomendada já que o nível de controle do
aprendiz é limitado e a ramificação de
iniciativa do aprendiz pode não estar
acessível
O excesso no uso das interações lineares em
ambientes de aprendizagem pode refletir um
uso impróprio da tecnologia.
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Interações objetiva
Interatividade OBJETIVA na qual o usuário pode obter
informações simples clicando em alguns botões
– Os botões de INFORMAÇÃO e OUÇA fornecem
interatividade de SUPORTE.
Interatividade de Suporte
Um dos componentes essenciais de
qualquer aplicação em software é a
facilidade com que o usuário recebe o
suporte do desempenho, o qual pode variar
desde mensagens simples de ajuda a
sistemas tutoriais complexos.
A inclusão da interatividade de suporte
(questionamento interativo) na classificação
prorroga as opções do desenvolvedor para
incluir ambos suporte generalizado e
sensível ao contexto.
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Interatividade de Atualização
Interação de atualização
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Exemplo
Interatividade de Construção
A classe construtiva da interatividade (pró-ativa) é
uma extensão da interatividade de
atualização, e requer a criação de
um ambiente instrucional no qual
o aprendiz deve manipular objetos
componentes para atingir fins específicos.
Um exemplo desta forma de interação é uma lição
em o estudante deveria construir aparatos de
destilação a partir das componentes disponíveis no
ambiente.
As interações construtivas requerem
significativamente mais esforço estratégico e de
projeto, já que muitos parâmetros afetam a
conclusão com sucesso de uma operação
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Interatividade Reflexiva
Esta classe de interação (elaboração pró-
ativa) foi incluída para atender às
situações nas quais se deseja incluir
respostas textuais
Interatividade Reflexiva
A interatividade reflexiva pode gravar cada
resposta inserida pelos usuários e permite
que o usuário atual compare sua resposta
com a dos outros usuários, bem como com
os "experts" reconhecidos.
Dessa forma, os aprendizes podem refletir
sobre suas respostas e fazer seu próprio
julgamento quanto a precisão ou correção.
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Interatividade reflexiva
Interatividade de Simulação
A interatividade de simulação (que varia de uma
elaboração reativa até uma elaboração mútua,
dependendo de sua complexidade) estende o
papel do aprendiz para o papel de controlador ou
operador, onde seleções individuais determinam a
seqüência das atividades
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Interatividade de Simulação
Os níveis de simulação e interatividade de
construção estão intimamente relacionados, e
podem requerer o que o aprendiz complete uma
seqüência específica de tarefas antes que uma
atualização adequada possa ser gerada.
A seqüência de interação pode também variar de
acordo com a estratégia instrucional específica
requerida; por exemplo, a simulação pode ser
controlada e a progressão do aprendiz acontecer
somente quando esse fizer uma escolha certa.
Interatividade Hiperligada
Com a interatividade hiperligada, o aprendiz
tem acesso a uma abundância de
informação, e pode "viajar" à vontade através
daquela base de conhecimento ou mesmo na
Internet.
O fornecimento de informações ligadas pode
servir como uma forma de apresentar
problemas que são resolvidos ao navegar
corretamente através do "labirinto" de
informações.
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Interatividade Contextual Não-
Imersiva
Este conceito combina e estende os vários níveis
interativos em um completo ambiente de treinamento
virtual (elaboração mútua) no qual o treinando é
capaz de trabalhar em um contexto significativo
relacionado com seu trabalho.
Ao invés de ter um papel passivo no qual trabalha
através de uma série de seqüências orientadas pelo
conteúdo, ele é transportado para um micromundo
que modela seu ambiente de trabalho existente e as
tarefas que executa refletem aquelas de sua
experiência de trabalho.
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Interatividade Virtual Imersiva
Freqüentemente vista como suprema em termos de
interatividade, a Interatividade Virtual Imersiva
fornece um ambiente interativo no qual o aprendiz é
transportado virtualmente para um mundo, gerado
pelo computador que responde a ações e
movimentos individuais.
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Considerações finais
Criar ambientes de aprendizagem automatizados
altamente interativos é uma arte multidisciplinar
Entretanto, o nível de interatividade medido nas
diversas escalas propostas ainda não supera o
nível de interatividade que pode ser obtido em uma
situação de tutoria humana.
Combinando estratégias de
interatividade e interação
Combinar interatividade com o computador
e interação com os participantes (alunos e
tutores) constitui a melhor solução.
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