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EMERGÊNCIA DE ZOONOSES TRANSMITIDAS

POR ANIMAIS SILVESTRES

Emergence of zoonoses transmitted by wild animals

Alice Jaques dos Passos1, Valeska Martins2

Resumo: Mais de 70% das doenças humanas se originam a partir de doenças animais. A
maioria dos microrganismos patógenos aos seres humanos ocorrem naturalmente no planeta e
vivem dentro de um ciclo natural, onde os animais silvestres são os seus hospedeiros. Quando
ocorrem ações antrópicas, como a destruição de habitats naturais, desmatamento, mineração,
expansão da pecuária, caça, etc., essas ações provocam o aumento do contato dos seres
humanos com animais silvestres, quebrando o ciclo de vida dos patógenos, ocasionando o
surgimento de novas doenças. O presente estudo buscou, através de uma revisão de literatura,
reunir informações acerca de como as ações humanas tiveram e tem papel crucial no surgimento
de algumas doenças zoonóticas, provenientes de animais silvestres. Constatou-se que as
atividades humanas que geram degradação do ambiente vem contribuindo para o surgimento e
disseminação de novas doenças de caráter zoonótico e epidêmico, além de contribuir na
reemergência de algumas.

Palavras-chave: Antropização. Epidemias. Destruição de habitats.

Abstract: Over 70% of human diseases originate from animal diseases. Most microorganisms
pathogenic to humans occur naturally on the planet and live within a natural cycle where wild
animals are their hosts. When anthropic actions occur, such as the destruction of natural
habitats, deforestation, mining, expansion of livestock, hunting, etc., these actions increase the
contact of humans with wild animals, breaking the pathogen's life cycle, causing the emergence
of new diseases. The present study sought, through a literature review, to gather information
about how human actions had and have a crucial role in the emergence of some zoonotic
diseases, coming from wild animals. It was found that human activities that generate
degradation of the environment have contributed to the emergence and dissemination of new
zoonotic and epidemic diseases, in addition to contributing to the reemergence of some.

Keywords: Anthropization. Epidemics. Destruction of habitats.

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO,
2013), mais de 70% das doenças humanas se originam em animais. Isso se deve,
principalmente, pela expansão da população humana e da estreita dependência de animais para

1
Discente do curso de Medicina Veterinária, da Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ, Cruz Alta, Brasil. E-
mail: alicejpassos@gmail.com
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Pesquisadora do Grupo Integrado de Pesquisa em Saúde Animal, Docente da Universidade de Cruz Alta -
UNICRUZ, Cruz Alta, Brasil. E-mail: valsilva@unicruz.edu.br

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a alimentação, além do impacto das ações antrópicas nas áreas de vida de espécies silvestres,
como a destruição dos habitats naturais, tráfico de animais silvestres, caça, entre outros.
Em dezembro de 2019, foi relatado em Wuhan, na China, o surgimento de uma doença
ocasionada por um novo coronavírus (Sars-cov-2), meses depois essa doença seria
mundialmente conhecida como Covid-19 (HUANG et al., 2020). Especula-se que esse novo
vírus teve sua origem no mercado de frutos do mar de Huanan (na cidade de Wuhan), lugar
conhecido pelo comércio de carnes de diferentes espécies de animais silvestres, incluindo o
pangolin (Manis javanica), espécie na qual foi isolado, em amostras de intestinos e pulmões de
animais obtidos durante as operações anti-contrabando da Alfândega de Guangxi, um tipo de
coronavírus que tem aproximadamente 85,5% a 92,4% de similaridade com Sars-cov-2 (LAM
et al., 2020; LU et al., 2020). Esse novo coronavírus também está intimamente relacionado a
dois coronavírus semelhantes à síndrome respiratória aguda derivada do morcego (SARS),
coletados em 2018 em Zhoushan, leste da China (LU et al., 2020).
Diante do surgimento dessa nova doença (Covid-19) que possivelmente teve origem da
mutação de um vírus proveniente de animais silvestres, este trabalho objetivou reunir
informações acerca de como as ações humanas tiveram e tem papel crucial no surgimento de
algumas doenças zoonóticas, provenientes de animais silvestres e que afetam
significativamente a história da humanidade.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para o presente estudo, foi conduzido uma revisão literária de artigos nacionais e
internacionais publicados em revistas científicas eletrônicas, acessadas por meio remoto nos
principais sites de busca eletrônica (PUBMed, Scielo, Science Direct e Google Scholar). As
palavras-chave usadas para a busca foram: “zoonoses”, “doenças transmitidas por animais
silvestres”, “sars”, “pandemias”, “zoonoses de aves silvestres” e todas suas traduções em inglês
(zoonosis, wild animals, sars, pandemic, wild bird zoonoses).

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
As doenças infecciosas emergentes e reemergentes têm recebido atenção crescente
desde o final do século XX. Estima-se que 75% das doenças infecciosas emergentes são
zoonóticas (TAYLOR et al., 2001 apud CHOMEL, 2007). A maioria dos microrganismos
patógenos aos seres humanos ocorrem naturalmente no planeta e vivem dentro de um ciclo
natural, onde os animais silvestres são os seus hospedeiros (JONES et al., 2008). A ação
antrópica, como a destruição dos habitats naturais por atividades como a extração madeireira,

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mineração, pecuária, caça, etc., provoca o aumento do contato entre animais silvestres e os seres
humanos, fazendo com que o ciclo de vida do patógeno seja quebrado e dessa forma,
ocasionando o surgimento de novas doenças (RABELLO; OLIVEIRA, 2020).
A partir deste estudo, constatou-se a emergência e reemergência de algumas doenças
zoonóticas originadas a partir de animais silvestres, com destaque para sete: vírus da
imunodeficiência humana (HIV), vírus da raiva, febre amarela silvestre, febre maculosa
brasileira, coronavírus, doenças ocasionadas por aves e roedores.
Em relação ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), estima-se que tenha surgido
por volta dos anos 1800 vindo dos chimpanzés na África Central. A versão do vírus do
chimpanzé (vírus da imunodeficiência símia ou SIV) foi, provavelmente, transmitida aos
humanos quando esses chimpanzés foram caçados para obtenção de sua carne e os caçadores
entraram em contato com sangue infectado. Ao longo de décadas, o HIV se espalhou lentamente
pela África e mais tarde para outras partes do mundo (CDC, 2020). Em 2018, havia 37,9
milhões de pessoas vivendo com HIV, e, no mesmo ano, cerca de 770.000 pessoas morreram
de doenças relacionadas a ele em todo o mundo (UNAIDS BRASIL, 2020).
A expansão do habitat humano aliado ao desmatamento e atividades de mineração têm
sido sugeridas como fatores de risco associados ao ressurgimento da raiva em humanos,
causada por morcegos hematófagos. Em 2004, 46 pessoas morreram de raiva transmitida por
morcegos hematófagos na América Latina (SCHNEIDER et al., 2005). No Brasil, entre os anos
2000 e 2017 ocorreram 82 casos de raiva envolvendo morcegos e quatro casos envolvendo
macacos (VARGAS, 2019).
Os ratos são mundialmente conhecidos por serem reservatórios de importantes
zoonoses. Ao longo da história, foram culpados por algumas pandemias, como a Praga de
Justiniano (de 541 a 542), Peste Negra (de 1347 a 1351), Grande Peste de Londres (1665) e
Praga Italiana (de 1629 a 1631) (LEPAN, 2020). Essas doenças chegavam nos diferentes
lugares do mundo carreadas por ratos que eram levados nos navios. Atualmente, essas doenças
ainda ocorrem pela presença de ratos no meio urbano (depósitos de lixo, por exemplo) e em
meios rurais, pela proximidade com ratos silvestres. Os agentes infecciosos podem ser vírus,
bactérias ou fungos, que são eliminados em diferentes excreções e secreções de ratos e
camundongos, ou mesmo carreados por seus ectoparasitas (pulgas). Dentre as diversas doenças
que são albergadas por ratos, podemos citar: peste bubônica (Yersinia pestis), hantavirose
(Hantavirus sp.), coriomeningite linfocitária (Arenavirus), febre por mordedura de rato
(Streptobacillus monilifomis e Spirillum minus), leptospirose (Leptospira interrogans),

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salmonelose (Salmonella enterica) e as dermatomicoses (Microsporum e Trichophyton)
(ANDRADE et al., 2002).
A primeira epidemia de febre amarela no Brasil ocorreu no Recife, em 1685,
provavelmente vinda do continente africano pelo intenso tráfego de pessoas durante o período
colonial (FRANCO, 1969). A febre amarela é uma doença infecciosa, endêmica nas florestas
tropicais da América Latina e da África. Essa doença é causada por vírus da família
Flaviviridae, gênero Flavivirus, transmitida pela picada de insetos hematófagos da família
Culicidae (MASCHERETTI et al., 2013). No ciclo silvestre, é uma zoonose que ocorre em
áreas de mata, envolvendo mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes e marsupiais e
primatas não humanos, especialmente dos gêneros Alouatta, Callithrix, Ateles e Cebus
(TAUIL, 2010). O homem é infectado acidentalmente quando entra na floresta.
Camara (2017) cita que a transmissão da febre amarela silvestre está associada ao rápido
crescimento populacional, à urbanização, à globalização dos meios de transporte (deslocamento
de pessoas susceptíveis para áreas endêmicas de febre amarela silvestre), ao desmatamento,
práticas de mineração e agricultura. A rápida urbanização e o crescimento desordenado das
cidades com saneamento básico precário nesses locais, podem servir como criadouros para os
vetores da febre amarela. Camara (2017) ainda cita que mudanças climáticas podem afetar a
dinâmica de doenças transmitidas por vetores por meio da alteração do ciclo de vida
(temperaturas mais elevadas reduzem o tempo de desenvolvimento de mosquitos) e da
distribuição global do vetor, bem como do desenvolvimento do vírus dentro do mosquito.
A manifestação de surtos de febre amarela silvestre se repete em ciclos com intervalos
de cinco a sete anos e depende também da renovação de populações de primatas não humanos,
que diminuem após os períodos de maior circulação viral (CARMO, 2017). De 2008 a 2009, O
estado do Rio Grande do Sul passou por um surto de febre amarela silvestre com mais de dois
mil bugios encontrados mortos. Análises laboratoriais em 300 macacos indicam que pelo menos
25% dos animais não foram mortos pela febre amarela e sim pela desinformação da população.
Inúmeros relatos e denúncias indicam que os moradores da zona rural por desconhecimento do
ciclo da doença acabaram matando os primatas (especialmente os bugios) que encontravam
próximos às suas propriedades. Bugios são considerados sentinelas dessa doença, pois são
essenciais para alertar a população sobre a circulação do vírus (SANTOS; SILVEIRA; BICCA-
MARQUES, 2009). Dessa forma, observa-se que a ação antrópica afeta, não só no
ressurgimento da febre amarela silvestre, mas também contribui para a colocação das espécies
de primatas na lista de animais ameaçados à extinção (ICMBIO, 2018).

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A febre maculosa brasileira, é uma zoonose, quase sempre fatal, transmitida por
carrapatos, e tem a bactéria Rickettsia rickettsii como principal agente etiológico. O homem é
infectado a partir da picada do carrapato contaminado. Os casos são relatados no Brasil desde
1929, porém reemergiu no início do século XXI na região sudeste, associada ao aumento
significativo da população de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) e seus carrapatos (gênero
Amblyomma), (KMETIUK, 2019). As capivaras são responsáveis pela manutenção e transporte
de grande número de carrapatos, também podem atuar como hospedeiros amplificadores de R.
rickettsii entre as populações de A. sculptum (DIAS et al., 2020).
A antropização afeta a área de vida das capivaras, aumentando os conflitos com
humanos. Dentre os conflitos em áreas de convívio, podem ser citados os danos a colheitas,
atropelamentos, presença desses animais em parques urbanos, jardins e condomínios
residenciais (DIAS et al., 2020). Segundo Luz et al. (2020), as áreas modificadas pelo homem
são as mais selecionadas por capivaras para manterem seus grupos devido ao fato de que nessas
áreas há grande abundância de recursos alimentares de alta qualidade (lavouras) e presença
reduzida de grandes predadores (DIAS et al., 2020). No mesmo sentido, existe maior
prevalência e abundância de carrapatos (e todos seus estágios de vida – larvas, ninfas e adultos)
da espécie A. sculptum, transmissores da febre maculosa brasileira.
Aves silvestres também servem de reservatório para importantes doenças de caráter
zoonótico como a Febre ocidental do Nilo, Psitacose, Influenza Aviária, Doença de New Castle,
Criptococcose, Histoplasmose, Toxoplasmose, Salmonelose, Tuberculose Aviária, entre outras
(TORRES et al., 2015; TORRES et al., 2016). A transmissão e disseminação dessas doenças
se deve a proximidade entre humanos e as aves, principalmente quando provenientes do tráfico
devido ao menor controle sanitário que existe no comercio ilegal de animais silvestres.
Em relação aos vírus denominados Coronavírus, Yang et al. (2020), demonstraram que
desde meados da década de 1960, sete coronavírus humanos foram identificados, dentre eles,
três cepas causam importantes doenças em humanos: a síndrome respiratória aguda grave
(SARS-CoV), a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) e a síndrome
respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A MERS-CoV foi isolada pela primeira vez em
humanos na Arábia Saudita em 2012 e foi subsequentemente responsável por 2.494 casos e 858
mortes em 27 países diferentes. Tanto a SARS-CoV quanto a SARS-CoV-2 foram reconhecidos
pela primeira vez na China. A SARS-CoV causou um total de 8.422 casos prováveis de SARS
e 919 mortes relacionadas, se espalhando para 32 países entre novembro de 2002 e agosto de
2003. Os prováveis hospedeiros dessas cepas de coronavírus são morcegos, civetas, pangolins
e outros animais silvetres.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dessa breve revisão de literatura, foi possível perceber que por anos as
atividades humanas que geram expansão da ocupação do território e degradação do ambiente
vem contribuindo para o surgimento e disseminação de novas doenças de caráter zoonótico e
epidêmico de importância mundial. Essas doenças passaram dos animais para os humanos
quando o ciclo natural desses vírus foi quebrado. Esse trabalho contribui para embasar a
reflexão sobre o tamanho do impacto negativo que os humanos tem sob a natureza de um modo
geral e o quanto as escolhas que fazemos como sociedade afetam no (re)surgimento dessas
doenças.

REFERÊNCIAS

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