TÉCNICO DE ENFERMAGEM
SARNA
ITAITUBA/PARÁ
DEZEMBRO DE 2021
ANA CLAUDIA SOUZA ARAÚJO
CLEICIANE
MÔNICA SOUSA
SARNA
ITAITUBA/PARÁ
DEZEMBRO DE 2021
INTRODUÇÃO
TRANSMISSÃO
A transmissão acontece de pessoa para pessoa, seja por meio de
contato com alguém com a doença, roupas infectadas, objetos, tecidos, uma
poltrona ou um banco estofado de tecido que você ficou sentado por muito
tempo e que estava contaminado.
A sarna é altamente transmissível, então se eu ficar em contato com essa
criança no meu colo, eu vou pegar, eu vou passar, ela mesma vai passar pros
irmãos e vai contaminar uma casa inteira. Se você pensar na população de
baixa renda que mora em ambientes pequenos e divide tudo, fica mais
complicado, o controle é mais difícil.
A médica relata que quando alguém tem contato com o ácaro, em
questão de horas, já está doente. "Ele perfura a sua pele e se reproduz nela. O
macho morre e a fêmea vai fazendo túneis por ela. Ela começa a depositar
ovos nos túneis, são as larvas. Essas larvas vão se rompendo, em média,
durante 21 dias, depois começam a explodir. Então, esses bichinhos vão para
a superfície da sua pele, se reproduzem, mais túneis e mais ovos".
SINAIS E SINTOMAS
As manifestações clínicas são decorrentes da ação direta do ácaro,
quando este se movimenta nos túneis. E, também, em grande parte pela
hipersensibilidade desenvolvida pelo paciente contaminado. O principal
sintoma da escabiose é a coceira ou prurido, que é sentido principalmente à
noite. As principais lesões na pele são os túneis e, nas suas extremidades,
pequenas vesículas. Estas lesões aparecem principalmente entre os dedos das
mãos, nas axilas, na parte do punho que segue a palma da mão, auréolas e
genitais. A cabeça sempre é poupada. Escoriações na pele são frequentes, por
causa da coceira intensa.
O diagnóstico é geralmente clínico, pelo achado dos túneis e pelas áreas
características do aparecimento das lesões de escabiose. Pacientes idosos, ou
já tratados com corticoides, podem ser difíceis de ser diagnosticados. Neste
caso é preciso fazer uma pesquisa do parasita na pele, coletando o material
nas lesões dos sulcos.
PREVENÇÃO
A prevenção consiste, basicamente, em evitar contato com pessoas e
roupas contaminadas. Uma vez detectado um paciente com escabiose, todos
que com ele tenham contato direto devem ser examinados e tratados. Caso
estejam infectados, devem também ser tratados. Desta forma, é interrompida a
cadeia de transmissão da parasitose.
TRATAMENTO
O tratamento consiste em usar medicamentos tópicos em todo o
tegumento (pele, pelos e cabelo) ou uso de medicamentos orais. A escolha vai
depender das características da doença em cada paciente e também das suas
condições gerais de saúde. Portanto, o tratamento é individualizado pelo
médico para cada paciente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. Saunders
Elsevier, 2012.]
LONG, Dan L. et al. Medicina Interna de Harrison. 18 ed. Porto Alegre, RS:
AMGH Ed., 2013. 2v.