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FÍSICA

PROF. ARKÁ - 04

Cinemática Vetorial

-Vetor deslocamento – é o vetor cuja origem é -Aceleração vetorial média – é dada por:
a extremidade de ⃗ r a e sua extremidade á a
rb. ∆ ⃗v v 2 −v 1
extremidade de ⃗ a m=
⃗ =
∆ t t 2 −t 1
d⃗ =∆ ⃗
r ab=⃗
r b−⃗
ra
-Aceleração vetorial instantânea – dada por:

∆ ⃗v
a⃗ = lim
∆t→0 ∆t

-Aceleração centrípeta – considere uma


partícula em movimento uniforme sobre uma
circunferência de raio R. Num instante t ela está no
ponto A com velocidade ⃗v. Consideremos agora um
instante t 1 no qual a partícula está no ponto A1 com
velocidade ⃗v1 . Como o movimento é uniforme,
¿ ⃗v ∨¿∨⃗v 1∨¿. Teremos:
A variação de espaço, no entanto, é o quanto
a partícula andou sobre a trajetória, logo: ¿
¿ ∆ v⃗ ∨ ¿
¿ ⃗v ∨¿=¿ A´A 1∨ ¿ ¿ ¿
¿ ∆ s∨≥∨d⃗ ∨¿ R

-Velocidade vetorial média – na cinemática Para ∆ t →0 , temos:


escalar, a velocidade escalar média é dada por:
| A´A1|≅|^
A A 1|=|⃗v|. ∆ t
∆s
v m=
∆t ⇒ ¿ ∆ ⃗v ∨ ¿ ¿
|⃗v|. ∆ t
¿ ⃗v ∨¿=¿ A´A1∨ ¿ = ¿¿
Na cinemática vetorial, a velocidade vetorial R R
média é dada por:
2
¿ ⃗v ∨¿
d⃗ ⇒ ¿ ∆ ⃗v ∨ ¿ = ¿¿
v m=
⃗ ∆t R
∆t
Como ∆ t →0 , então:
Com isso:
|∆ ⃗v| ¿ ⃗v ∨¿2
¿ v m ∨≥∨⃗
v m∨¿ |a⃗|= lim = ¿
∆ t →0 ∆t R
-Velocidade vetorial instantânea – é dada por: Movimento Circular

d⃗ Sendo a trajetória circular, aos espaços inicial


v⃗ = lim
∆t→ 0 ∆t e final correspondem ângulos centrais φ 0 e φ ,
Sua direção é tangente à trajetória no ponto, denominamos, respectivamente, espaço angular
sentido igual ao do movimento e módulo igual ao da inicial e final. Logo, haverá a seguinte correspondência
velocidade escalar instantânea. do movimento retilíneo:

∆ s=s−s 0 → ∆ φ=φ−φ0
Do conceito de velocidade média, vem:

∆s ∆φ
v m= → ωm =
∆t ∆t

Onde ω m é conhecido por velocidade angular.


Transmissão de MCU
Logo a velocidade angular instantânea será:

∆φ
ω= lim
∆ t →0 ∆t

O mesmo se segue para aceleração angular


(média e instantânea):

∆ω ∆ω
γ m= e γ = lim
∆t ∆ t →0 ∆ t Nos dois casos teremos que a velocidade
linear dos pontos A e B terão o mesmo módulo. Logo:
Podemos calcular também (prove):
ω A R A=ω B R B
∆s v a
∆ φ= ; ω= e γ =
R R R Neste outro caso, teremos a mesma
velocidade angular, logo:
O mesmo vale pras respectivas posições,
velocidades e acelerações médias.

Movimento Circular Uniforme

Período (T) – intervalo de tempo mínimo para


o movimento repetir-se, com as mesmas
características.

Freqüência (f) – número de vezes que o


movimento se repete na unidade de tempo.

Número de voltas Intervalo de tempo


1 → T
f → 1
Logo: v1 v 2
=
R 1 R2
1
f=
T Exercícios

1. Uma partícula move-se com velocidade escalar


constante sobre uma circunferência de raio R=20
Mostre que:
m, gastando 12 s para completar uma volta. Para
2π um intervalo de tempo de 2 s, calcule os módulos:
ω= =2 π . f a) Da variação do espaço;
T
b) Do vetor deslocamento;
Equações horárias c) Da velocidade escalar média;
d) Da velocidade vetorial média.
γ . t2
φ=φ 0+ ω0 .t +
2 2. Consideremos um relógio cujo ponteiro dos
ω=ω 0+ γ . t minutos tem comprimento igual a 20 cm e seja P a
extremidade móvel desse ponteiro. Calcule o
ω 2=ω 02+2 γ ∆ φ
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módulo da velocidade vetorial média de P, para o afirmar que o período orbital de Europa expresso
intervalo de tempo que vai de 8h até 8h e 10 min. em dia(s) terrestre(s), é um valor mais próximo de

9. Um carro percorre uma curva circular com


3. Uma partícula move-se em trajetória circular, com
velocidade linear constante de 15 m/s
velocidade escalar constante e igual a 4 m/s,
completando-a em 5 √ 2 s, conforme a figura
dando uma volta a cada 12 s. Calcule o módulo da
aceleração vetorial média para um intervalo de abaixo.
tempo de 2 s.

4. Uma partícula move-se em trajetória circular de


raio 24 m, em movimento uniformemente
acelerado, de aceleração escalar 3 m/s2. Sabendo
que no instante t=0 a velocidade escalar da
partícula é 6 m/s, calcule no instante 2 s os
módulos: É correto afirmar que o módulo da aceleraçäo
a) Da aceleração tangencial; média experimentada pelo carro nesse trecho, em
b) Da aceleração normal; m/s 2, é:
c) Da aceleração.
10. Um satélite cujo raio da órbita vale R gira ao redor
5. Um disco roda a 33 rpm. Ao desligar o motor, o da Terra com velocidade angular constante ω . Por
disco para em 30 s. Calcule sua aceleração angular necessidade técnica será feito um ajuste na
suposta constante e suas rotações durante a trajetória que dobrará o raio orbital desse satélite,
parada. fazendo-o girar com uma nova velocidade angular
constante ω' . A razão ω /ω ' vale
6. Considere duas polias ligadas por uma cinta. A
11. Dispõe-se de quatro polias ideais de raios
primeira possui raio 10 cm e a segunda, 50 cm. Se
R A =R , R B =3 R , RC =R /2 e R D=R /10 que
a freqüência de rotação do maior for 60 rpm, qual
podem ser combinadas e acopladas a um motor
a freqüência do menor e qual a velocidade linear
da cinta? cuja frequência de funcionamento tem valor f.As
polias podem ser ligadas por correias ideais ou
7. Duas engrenagens giram sem deslizamento. Uma unidas por eixos rígidos e, nos acoplamentos, não
ocorre escorregamento. Considere que a
possui o raio o dobro do da outra. Sabendo que a
maior tem velocidade 2 cm/s na extremidade, combinação dessas polias com o motor deve
acionar uma serra circular S para que ela tenha
qual a velocidade escalar da menor?
uma frequência de rotação igual a 5/3 da
frequência do motor. Sendo assim, marque a
8. A tabela a seguir resume alguns dados sobre dois
satélites de Júpiter. alternativa que representa essa combinação de
Diâmetro Raio médio da órbita polias.
Nome aproximado em relação ao centro
(km) de Júpiter (km)
3
Io 3,64. 10 4,20. 105
Europa 3,14. 103 6,72. 105

Sabendo-se que o período orbital de Io é de


aproximadamente 1,8 dia terrestre, pode-se
14. A figura abaixo representa dois corpos idênticos
girando horizontalmente em MCU com
velocidades lineares v1 e v 2. A razão entre as
intensidades das trações nos fios ideais 1 e 2 é:

12. Um corpo de massa m, preso à extremidade de


um fio, constituindo um pêndulo cônico, gira num 15. A respeito de um satélite artificial estacionário em
círculo horizontal de raio R, como mostra a figura. órbita sobre um ponto do equador terrestre,
afirma-se que:
1- A força centrípeta que a Terra exerce sobre
ele é a resultante centrípeta necessária para
mantê-lo em órbita.
2- O seu período de translação é 24 horas.
3- Os objetos soltos em seu interior ficam
flutuando devido à ausência da gravidade.

Estão corretas:

a) Apenas 1.
b) Apenas 1 e 2.
Sendo g a aceleração da gravidade local e θ o c) Apenas 2 e 3.
ângulo do fio com a vertical, a velocidade do d) 1,2 e 3.
corpo pode ser calculada por:
16. Uma bola rola com velocidade ⃗v, constante, sobre
13. Em uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça, uma superfície de vidro plana e horizontal,
uma das acobracias é o “loop”, representado pela descrevendo uma trajetória retilínea. Enquanto a
trajetória circular da figura. Ao passar pelo ponto bola se desloca, a sua sobra percorre os planos
mais baixo da trajetória, a força que o assento do representados pelos trechos 1 e 2 da figura
avião exerce sobre o piloto é: abaixo, com velocidades escalares médias v1 e v 2,
respectivamente.

Considerando que a sombra está sendo gerada


por uma projeção ortogonal à superfície de vidro,
pode-se afirmar que seu movimento é:
a) Acelerado no trecho 1 e retardado no trecho
2, sendo v1 > v >v 2.
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b) Acelerado nos dois trechos, com v1 =v 2 > v.


c) Uniforme nos dois trechos, com v1 =v 2=v .
d) Uniforme nos dois trechos, com v1 =v 2 > v.

17. Um disco horizontal de raio 0.5 m gira em torno


de seu eixo com velocidade angular ω=2 π rad /s
. Um projétil é lançado sobre o ponto P, atravessa
o disco pelo seu interior e sai pelo ponto Q no
instante em que P está passando por aí pela
primeira vez. Qual a velocidade do projétil? A
altura do movimento do projétil é R/2 em relação
ao centro.

18. Em um arranjo para a medida da velocidade de Determine:


um projétil, dois discos com eixos solidários a. O período T de oscilação do bloco em segundos;
separados por uma distância 1.75 m giram com b. O valor da constante elástica k da mola em N/m;
freqüência de 400 rpm. O projétil fura o primeiro c. A deformação da mola em metros antes de o
disco e depois de um tempo t fura o segundo. bloco ter sido puxado;
Durante esse tempo, os discos giraram π /3 rad . d. A amplitude total em metros do movimento de
Calcule a velocidade do projétil. Despreze a oscilação apresentado no gráfico da Figura 2,
gravidade. sabendo que a energia potencial elástica
máxima do conjunto bloco-mola é de 2 J.
19. A figura 1 mostra um cilindro de raio R=0,2 m em
repouso e um bloco de massa m=0,1 kg, suspenso Dados: aceleração da gravidade = 10 m/s2; π 2 ≅ 10.
por uma mola de constante elástica k. Junto ao
bloco existe um dispositivo que permite registrar 20. Uma corda homogênea foi posta a girar em
sua posição no cilindro. Em um determinado movimento circular uniforme com suas
instante, o bloco é puxado para baixo e solto. extremidades presas uma a outra formando uma
Nesse mesmo instante, o cilindro começa a girar circunferência de raio R. Sabendo que a
com aceleração angular constante γ =0,8rad /s 2 velocidade angular da corda é ω e que nela foi
dado um pulso, determine a velocidade do pulso
de tal maneira que a posição do bloco é registrada
vista por um observador parado. Dado: sen θ ≅ θ,
no cilindro conforme a Figura 2.
quando θ é muito pequeno.

21. Acima de um disco de centro O que gira em torno


de seu eixo dando 50 voltas por minuto, estão
suspensas duas pequenas esferas M e N. A
primeira está 2 m acima do disco e a segunda 4.5
m acima do disco, ambas na mesma vertical. Elas 13. B
são abandonadas simultaneamente e, ao chocar- 14.
se com o disco, deixam sobre ele pequenas
marcas M´ e N´ tais que o ângulo M´ÔN´ é igual a 2 v 21+ v 22
95.5º. Podemos concluir que a gravidade nesse v 22
local é:
15. C
16. D
17. 1 m/s
18. 70 m/s
19.
a) 0,5 s
b) 16 N/m
c) 6,25 cm
d) 43,75 cm
20. 2 ωR ou 0
21. 9,87 m/s2

Gabarito

1.
20 π
a) m
3
b) 20 m
10 π
c) m/s
3
d) 10 m/s
2. 2 cm/min
3. 2 m/s2
4.
a) 3 m/s2
b) 6 m/s2
c) 3 √ 5 m/s2
11 π 33 π
5. α = rad /s 2;∆ θ= rad
100 2
6. 300 rpm; 30 m/s
7. 2 cm/s
8. 3,6
9. 3
10. 2 √2
11. B
12. √ Rg. tgθ

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