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INTRODUÇÂO ................................................................................................................................... 3
4. TORNEAMENTO .......................................................................................................................... 31
5. FRESAMENTO ............................................................................................................................. 57
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INTRODUÇÃO
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1 INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA CAM
A Manufatura Assistida por Computador (CAM) consiste no uso de sistemas computacionais para
planejamento, gerenciamento e controle de operações de uma fábrica. O CAM pode ser classificado em duas
grandes categorias:
Na primeira categoria a abrangência é grande, pois o CAM atua como suporte de manufatura, isto
é, auxiliando na: programação CNC de peças por software; planejamento e programação da produção;
planejamento de necessidades de material (MRP), de controle de chão de fábrica, coleta de dado (DNC),
como também a tomada de decisão, plano operacional, etc.
Apesar de toda esta abrangência, o termo CAM, às vezes, ainda é sinônimo da programação CN,
conceito que ficou muito difundido com a sigla CAD/CAM, que representa módulos de programação CN em
sistemas CAM.
a) Programação direta na máquina - MID (Material Data Input): Esse método de programação descreve a
programação direto no chão de fábrica, sendo viabilizado devido aos recursos dos novos CNC. Neste método,
o programador, com a geometria à disposição, define o percurso da ferramenta e transforma em linguagem
(função de máquina). É utilizado em eventuais modificações, para otimização de programas na máquina, e na
programação de peças relativamente simples em indústrias de manufatura.
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b) Programação manual: Neste caso, o programador interpreta o desenho da peça, calcula os pontos da
trajetória da ferramenta, preenchendo um formulário que poderá ser digitado ou enviado diretamente ao
operador da máquina, que digitará diretamente nela. Esse tipo de programação tem sido facilitado pela
utilização de ciclos automáticos, sendo de fácil execução para geometrias não muito complexas.
c) Programação auxiliada por computador: O mais tradicional método de programação auxiliada por
computador é o que utiliza a linguagem APT ("Automatically Programmed Tool"). A função do programador,
utilizando esse método, é escrever o programa fonte, aonde definisse a geometria da peça e/ou o percurso da
ferramenta, via definição de forma padronizada pelas linguagens de entidades geométricas e funções
auxiliares. Esse programa fonte é trabalhado por um processador, que realiza os cálculos geométricos,
determina o contorno da ferramenta e gera um arquivo neutro (CLDATA ou CLFILE) independente da
máquina. Posteriormente esse arquivo é pós-processado, gerando um arquivo específico para a máquina a ser
utilizada.
Um segundo método é aquele executado pelos modernos sistemas CAD/CAM, onde a entrada é
o desenho da peça ou o percurso da ferramenta. Interativamente, no módulo CAM do sistema, inicia-se a
programação CN que gerará um arquivo neutro.
Num terceiro novo conceito de programação CN, conhecido na Alemanha como WOP
("Wertattsoriertierte Programminerung"), o usuário inicia a programação a partir de um sistema CAD e trabalha
interativamente, definindo os parâmetros geométricos, de ferramentas e tecnológicos, através de ícones
gráficos. Gera-se também um arquivo neutro, que posteriormente será pós-processado.
1
Em algumas soluções o CAD e o CAM rodam no mesmo ambiente.
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tecnológicas são pós-processadas na linguagem da máquina a ser utilizada, ou em um arquivo neutro, como
vimos anteriormente. Veja na Figura 1 a seqüência das etapas.
Software
de CAM
Desenho no CAD
Definição do material e
bruto Dimensões
Cálculos do caminho da
Processamento
ferramenta
Pós-processamento
Comunicação com a
máquina CNC
Máquina CNC
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2 REVISÃO DA USINAGEM
a) b) c)
Figura 2: Movimentos no torneamento longitudinal. a) movimento de corte; b) movimento de avanço; c)
movimento efetivo de corte.
Os movimentos passivos são aqueles que, apesar de fundamentais para que ocorra a
usinagem, não promovem a remoção de material, são eles:
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a) Movimento de ajuste: é o movimento entre a ferramenta e a peça, no qual é predeterminada a
espessura da camada de material a ser removida. Nos processos de sangramento e furação, este
movimento não existe, pois a espessura de material a ser removida é definida pela geometria da
ferramenta.
b) Movimento de correção: é o movimento entre a ferramenta e a peça, empregado para compensar
alterações de posicionamento devidas, por exemplo, ao desgaste da ferramenta, variações térmicas,
deformações plásticas, entre outras, que normalmente incidem durante a usinagem.
c) Movimento de aproximação: é o movimento entre a ferramenta e a peça, com o qual a ferramenta,
antes do início da usinagem, é aproximada da peça.
d) Movimento de recuo: é o movimento entre a ferramenta e a peça, com o qual a ferramenta, após a
usinagem, é afastada da peça.
f
fz = [1]
z
Onde:
“z” é o número de dentes da ferramenta.
2
Superfície de transição: é a superfície que está sendo gerada pela ferramenta.
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cilíndrico e de faceamento, fresamento e retificação frontal, ap é denominada profundidade de
usinagem. No fresamento e retificação tangencial, ap é denominada largura de usinagem. Na
furação em cheio ap corresponde ao raio da broca.
b) Penetração de trabalho ae – é a penetração da ferramenta em relação à peça, medida paralelamente
no plano de trabalho. Esta grandeza tem importância nos processos de fresamento e na retificação.
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Plano de trabalho é o plano formado pelas direções dos movimentos de corte e de avanço.
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Figura 5. ap e ae no fresamento tangencial. Fonte: (1).
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Figura 7. Ângulos medidos no plano de referência. Fonte: www.cimm.com.br.
Influência na usinagem
Κr – este ângulo varia entre 45ºa 90º e influencia na espessura do cavaco, considerando a mesma ap e o
mesmo avanço “f”. Quanto maior este ângulo maior a espessura do cavaco, maior calor gerado, maiores
forças de usinagem. Quanto menor gera maior vibração.
Influência na usinagem
λs – influencia na deformação do cavaco. Este ângulo varia de +6º a –6º, o que denomina de ferramenta
positiva ou negativa (na figura acima este ângulo é negativo). Quanto menor este ângulo, maior a deformação
do cavaco, maior força necessária na usinagem, porém torna a ferramenta mais rígida, o que em operações
de desbaste e em materiais de ferramenta frágeis é uma boa opção de ferramenta.
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Figura 9. Ângulos medidos no plano de trabalho. Fonte: www.cimm.com.br.
Influência na usinagem
αr – Este ângulo tem seu valor em torno de 6º a 8º. Sua finalidade é diminuir o atrito entre o flanco principal da
ferramenta e a superfície de transição da peça. Valores muito grandes deste ângulo além de não produzir um
efeito significativo na diminuição da força da usinagem deixa a ferramenta frágil.
βr – ângulo responsável pela facilidade ou dificuldade da ferramenta realizar o corte. Quanto maior deixa a
ferramenta mais resistente, porém exige maiores potências de corte.
γr – este ângulo é o principal ângulo da usinagem, ele influencia a deformação do cavaco. Este ângulo pode
ser positivo ou negativo (na figura temos um ângulo positivo). Quanto menor produz maior calor, maior força e
deixa a ferramenta mais rígida. O valor deste ângulo está de acordo com: o material da ferramenta, o material
da peça, o tipo de operação (acabamento, desbaste, etc.), condições da máquina e condições de fixação.
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3 INTERFACE DO PROGRAMA EDGECAM
Antes de excutarmos o EdgeCAM, devemos verificar se a versão “estudante” está ativa, para isto
cliclamos com o botão direito do mouse no ícone EdgeCLS 11.75 na “bandeja do sistema” e acionamos o
comando Run Student Edition.
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Figura 11. Interface do EdgeCAM versão 11.75
1 – Barra de título
2 – Barra de menu
3 – Barras de ferramentas (toolbars)
4 – Área gráfica
5 – CPL
6 – Janela dos Layers
7 – Janela de feedback (onde retornam informações que o usuário solicitou)
8 – Vista atual
9 – Coordenadas
10 – Barra de status
Para visualizarmos ou ocultarmos barras de ferramentas usamos as configurações de trabalho tanto para
fresamento como de torneamento:
Para trabalhar com as ferramentas de fresamento e torneamento deve-se fazer o seguinte:
Clique com o botão da direita do mouse em qualquer Toolbars depois clique em Profiles→Mill
Profile→Default.conf. ou Profiles→Turn Profile→Default.conf
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No EdgeCAM temos dois ambientes de trabalho: o ambiente no plano XY, para fresamento e o
ambiente ZX, para torneamento. Para alterarmos entre um e outro, preceda de seguinte maneira:
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3.2 Ferramentas de desenho
3.2.1 Linha – podemos desenhar os seguintes tipos de linhas: linha simples, linha horizontal, vertical e
polilinha.
Exemplo: Menu < Geometry < Line. Utilizando o comando Line sempre aparecerá a caixa de diálogo e nela
podemos configurar o tipo de linha.
Após pressionarmos o botão OK, na barra de status será solicitada “start point of line”, demos
um clique na tela, então será solicitado “End point of line” demos um segundo clique na tela e a linha será
desenhada. Para encerrarmos o comando pressionamos o botão direito do mouse o a tecla enter.
Veja os exemplos abaixo:
Linha simples
Linha horizontal
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Linha vertical
Podemos inserir coordenadas cartesianas, polares e angulares. Exemplo: desenhar uma linha
com 100mm de comprimento com início na origem e na extermidade desta um segmento com 50mm de
comprimento e 30° de inclinação:
a) Menu: Geometry < Line
b) Na caixa de diálogo “Line” pressione OK sem preencher nada
c) Na toolbar “Input” pressione o botão “co-ordinate input”
d) Na caixa de diálogo “Enter Co-ordinates”, preencha os campos X e Y com valores 0,0 e pressione
OK;
f) Para inserir as coordenadas do ponto final da linha acesse o “Co-ordinate input”, mas agora apenas
pressione a tecla “X” do teclado, isto fará a caixa de diálogo aparecer novamente e preencha agora a
linha de comando (Command) assim: x100y0 e pressione OK;
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Para a caixa de diálogo ficar deste tamanho foi pressionado o botão “More”
A figura 17 mostra a criação de uma outra linha no “end-point” da primeira. Veja que a linha fica
destacada e é mostrado um “tooltip” de identificação. Para configurarmos quais pontos de precisão irão estar
funcionando clique em:
Menu: Options < Preferences, Guia: Selection
Os Intellisnap’s que estão disponíveis:
• Endpoints
• Arc centre
• Vertex
• Midpoint
• Arc Quadrant
• Cylinder
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Figura 18. Como configurar os Intellisnap para que atuem de forma automática.
OBS.: Podemos acionar o comando Intellisnap de forma que fique ativo, para isso, pressione o botão direito
do mouse na área gráfica. Com este comando ativo, toda vez que o mouse passar sobre uma entidade será
mostrado a caixa Tooltip com informações sobre a entidade.
h) Agora na linha de Status é solicitado o End point of line, acesse a caixa de diálogo Enter Co-ordinate,
mas agora digite a letra “R” e digite na linha de comando R50A30, que siginifica Raio = 50 e Ângulo=30°. A
linha é criada.
Quando o mouse passa sobre uma entidade e caso exista outra entidade próximo ou sobre a entidade
selecionada irá surgir um ícone e para alternarmos a seleção entre as entidades basta pressionar a tecla TAB.
Veja na figura abaixo:
Figura 19: A função Intellisnap ativada e há duas linhas uma sobre a outra. Observe no Tooltip que mostra a
numeração 1/2 e o tipo de objeto (Line), para selecionarmos a outra linha (2/2) basta pressionarmos o botão
do teclado TAB.
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Figura 20. Exercício para utilizar as ferramentas de desenho.
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3.2.2 Arcos – podemos criar arcos de três maneiras diferentes: 3 pontos, ponto central e raio e através de
parâmetros (caixa de diálogo):
Caixa de diálogo
Arco com 3 pontos
Centro e raio
Figura 22. Arco com três pontos, o arco é sempre desenhado no sentido anti-horário.
Se acionarmos o comando Arc pelo menu Geometry, surgirá a caixa de diálogo Arc.
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Exercício 2. No desenho anterior complete conforme desenho abaixo:
3.2.3 Pontos – pontos são entidades que tanto servem como referência para outras entidades como
também pode servir como localização de um furo a ser usinado.
Toolbar: Design
Exercício 3: Criar um ponto distante 40mm do centro do círculo de ∅ 20mm, desenhado anteriormente.
a) Acesse o comando point;
b) Na barra de status o EdgeCAM solicita Position for point, neste momento vamos entrar com um
ponto de referência que é o centro do círculo, na toolbar Input clique no botão Reference input
c) Clique no centro do círculo.
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Figura 26. Ponto de referência para desenhar outra entidade de desenho.
3.2.4 Polígonos
Menu: Geometry < Polygon
Toolbar: Design
Exercício 4. Desenhar um sextavado com 20mm e o centro deste polígono deve coincidir com o ponto
desenhado anteriormente.
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Figura 28. Desenho do exercício 4.
3.2.5 Retângulo
Menu: Geometry < Rectangle
Toolbar: Design
Length – comprimento
Width – largura
Depth – profundidade (eixo Z)
Corner Radius – raio de canto
Exemplos:
3.2.6 Offset – este comando copia uma entidade ou várias entidades há uma determinada distância da
entidade selecionada.
Exercício 5 – Fazer o offset do retângulo para fora numa distância de 10 e com os cantos vivos.
a) Acionar o comando.
b) Na caixa de diálogo preencher conforme a figura abaixo e pressionar OK.
c) Selecionar todas as linhas do retângulo e pressionar ENTER, para selecionarmos todas as linhas do
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retângulo basta dar um clique duplo sobre uma linha;
d) Clicar com o mouse para que a seta indique o lado de fora:
e) Pressionar Enter;
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3.3.1 Entity Data
Este comando permite alterarmos a cor, layer e outras propriedades.
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Figura 35. Círculo com as propriedades alteradas. Janela dos Layers exibindo o novo layer criado.
OBS.: Surgiu um novo Layer, se dermos um duplo clique em Yes, os objetos deste layer não serão visíveis.
Para um layer ficar ativo basta dar um duplo clique no ícone ao lado do nome do layer.
3.3.2 Radius
Este comando serve para arredondar cantos. O cuidado que se teve ter é que o raio é formado no
sentido anti-horário:
Menu: Edit < Radius
Toolbar: Edit
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Figura 38. Procedimento para criarmos um raio de arredondamento.
Uma opção mais prática é acionar o check box “Dynamic” na caixa de diálogo Edit Radius:
3.3.3 Trim
O comando Trim serve para apagar uma parte da entidade e que está sendo interseccionada por
outra entidade.
Menu: Edit < Trim
Toolbar: Edit
Veja nas figuras abaixo a seqüência do uso do comando com as opções First e Second habilitadas:
P1
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Figura 41. Seqüência de utilização do comando Trim.
3.3.4 Chamfer
Menu: Edit < Chamfer
Toolbar: Edit
Exercício 6: Faça os chanfros e os raios de arredondamento conforme desenho abaixo, desenhe o rasgo de
9x17 no retângulo interno. Crie os layers conforme tabela e atribua aos elementos geométricos
correspondentes.
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Figura 43. Desenho do exercício 6.
Superfícies
VDA-FS
IGES
CATIA V4
DWG
DXF
Wireframe
VDA-FS
IGES
CATIA V4
DWG
DXF
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STL
Figura 45. Caixa de diálogo do comando abrir o EdgeCAM. Em tipo de arquivo está configurado para AutoCAD
Drawing.
OBSERVAÇÕES:
• Um sólido modelado no Mechanical Desktop, deverá ser exportado com o formato *.ACIS para que o
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EdgeCAM reconhaça as Features;
• Um sólido modelado no SolidWorks abrirá sem maiores problemas.
4 TORNEAMENTO
Até agora exploramos o ambiente de Design do EdgeCAM, agora vamos trabalhar no ambiente
de manufatura. Para usinarmos a peça e gerarmos o programa CNC, devemos ter o modelo da peça
(modelada no EdgeCAM ou em outro software de CAD) e definido o material em bruto (blank). O material é
definido no ambiente de design. Para trabalharmos com operações de torneamento faça o desenho da peça
abaixo no EdgeCAM:
OBS.: Antes de desenhar devemos configurar o ambiente de torneamento:
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Figura 46. Desenho do exercício de torneamento.
Para usinarmos esta peça, depois de termos o desenho em CAD, é definir o material em bruto
(blank). No EdgeCAM definimos o material no ambiente de Design.
Menu: Geometry < Stock/Fixture
Figura 47. Caixa de diálogo Stock. Onde é configurado o material em bruto para a usinagem.
Veja nas figuras abaixo o material criado, observe que o material está maior que a peça conforme
configurado na caixa de diálogo Stock.
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Figura 48. Material criado sobre o desenho da peça.
Neste momento podemos começar a usinagem da peça, pois temos o desenho e o material em
bruto. Agora precisamos mudar de ambiente, o ambiente de Manufatura do EdgeCAM.
Barra de Menu:
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Figura 49. Caixa de diálogo Machining Sequence.
OBS.: A “Seqüência de Usinagem” é importante para depois gerarmos os códigos CNC. No torneamento,
utilizamos seqüências diferentes para os dois lados da peça, quando há necessidade de virarmos a peça para
usinar os dois lados.
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2 – Toolbar Turn (torneamento);
3 – Toolbar Operation (operação);
4 – Janela Sequence (seqüência de usinagem);
5 – Janela Simulation (simulação de usinagem).
Continuando a usinagem temos que planejar qual a seqüência de operações que iremos fazer,
isto depende de peça para peça. Para esta peça uma sugestão de seqüência de usinagem pode ser esta:
a) Faceamento do primeiro lado;
b) Desbaste do perfil;
c) Acabamento do perfil;
d) Abertura do canal;
e) Furação;
f) Abertura de rosca;
g) Faceamento do segundo lado;
h) Desbaste do segundo lado;
i) Acabamento do segundo lado.
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Para a primeira operação (faceamento) selecione a ferramenta “PDJNR-2525-M15 0.8 General Turn GC4015”.
E pressione o botão Select.
Para numerar esta ferramenta como a número na torre do torno, faça o seguinte:
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Figura 52. Maneira com editar uma ferramenta carregada.
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utilizado Turn Cycles, pois acreditamos que é mais didático e o aprendizado é mais consistente.
4.3.1 Faceamento
O ciclo de faceamento é acionado:
Menu: Turn Cycles < Straight Turn
Toolbar: Turn
Parâmetros Importantes:
Feedrate (mm/rev): avanço da ferramenta;
Speed (RPM): rotação do eixo árvore;
Digitise Start: será solicitado o ponto inicial
do faceamento;
Cut Increment: profundidade de corte;
Cut Direction: direção de corte.
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rápidos de aproximação (G0).
Figura 55. Ilustração dos caminhos da ferramenta calculados para a operação de faceamento.
Para Editar a Usinagem: No Browser, botão direito no mouse em cima do nome da estratégia e
em seguida o comando Edit.
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Figura 58. Janela de simulação com
remoção de material.
Parâmetros importantes:
Guia: General
Z Offset – sobremetal em Z (comprimento);
X Offset – sobremetal em X (diâmetro);
Finish At – ponto onde a ferramenta se posicionará no
final do ciclo;
Cut Direction – direção de corte;
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Status Bar: Line/Arc/Continuous/Group as profile
Status Bar: Digitise Billet or cycle start position: ponto inicial e final para alterar
Pressiona-se ENTER.
A estratégia é gerada, veja a figura abaixo:
OBS.: No canal a ferramenta gerou um caminho, para evitar este “mergulho” da ferramenta, acione o
comando “Override Angles” no menu Tooling.
Figura 64. Caixa de diálogo do desbaste onde controlamos a entrada e a saída da ferramenta.
Ciclo de acabamento
Menu: Turn Cycle < Finish Turn
Toolbar: Turn
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Configure os parâmetros conforme a janela ao lado e
Pressione ENTER
A ferramenta terminou a usinagem no ponto final sem afastar-se do perfil, para resolver este
problema, editamos a estratégia e na guia Lead, configuramos um ângulo de saída e um comprimento de
saída, veja na figura 66.
Devemos configurar:
Start: None
End: -10
Figura 66. Caixa de diálogo para configurarmos os movimentos de entrada e saída na estratégia de
acabamento.
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Figura 67. Caminho da ferramenta em movimento linear e com avanço controlado (G1 no programa CNC).
Como a próxima ferramenta é diferente desta que estamos utilizando, devemos leva-la para o
ponto de troca. Este procedimento fazemos assim:
Figura 68. Caixa de diálogo para mover a ferramenta para o ponto de troca.
Figura 71. Como arrastar a CRF para a posição desejada. Procedimento para Regenerar uma estratégia após
uma alteração.
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Figura 72. Caminho da ferramenta compensado pelo raio da ferramenta.
A operação de abertura de canais, conhecida como operação de sangrar possui as seguintes opções:
• Desbaste de canal (Rough Groove);
• Acabamento de canal (Finish Groove);
• Desbaste de canal na face (Rough Side Groove);
• Acabamento de canal na face (Finish Side Grooev).
Exercício 7: Antes da operação de abertura de canal, vamos criar uma nova ferramenta no banco de dados,
pois no banco atual não temos um bedame da largura do rasgo (3mm). Acione o Toolstore, selecione a
ferramenta “RF-151.23-2525-60- GC225” e em seguida clique no botão Copy, será feito uma cópia desta
ferramenta e na guia Geometry desta ferramenta configure a largura (Width) do bedame para 2mm.
Cycle Type:
Acabamento
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Figura 74. Caixa de diálogo para acabamento de canais.
4.3.4 Furação
Selecione uma broca com diâmetro 10mm e configure a posição 3 no magazine.
Toolbar: Turn
Guia: General
Strategy: Drill
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Guia: Depth
Figura 76. Caixa de diálogo para furação, exibindo a guia Depth (profundidade).
Guia: Step
Figura 77. Caixa de diálogo de ciclo de furação, mostrando a guia Step, onde configuramos o incremento na
profundidade.
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Toolbar: Turn
Guia: General
Guia: Depth
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Figura 79. Caixa de diálogo Torneamento de roscas, guia profundidade.
OBS.: No desbaste e no faceamento é interessante que a máquina CNC opere com velocidade de corte
constante para obtermos um melhor acabamento.
Para adicionarmos o comando que execute este parâmetro da usinagem, faça assim:
Menu: M-Functions < CSS
Faça o mesmo procedimento para desligar o comando, na caixa de diálogo não marque o check
box, e posicione CSS:NO logo após o acabamento do canal. As operaões de furar e abertura de rosca não
utilizamos Velocidade de Corte Constante.
Vamos desenhar o perfil da castanha, passe para o ambiente de Design e faça o desenho
abaixo:
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Figura 81. Desenho da castanha.
Exercício 8:
Gere o material da placa, para isto execute o comando Stock/Fixture do menu Geometry, na
caixa de diálogo defina as seguintes características:
Passe para o ambiente de Manufatura e para que a placa seja visível na simulação é necessário
colocar o comando Update Stock/Fixtures que se encontra no menu M-Functions. Este comando deverá ser
o primeiro item na janela Sequence. Quando executar o comando será solicitado fixações para adicionar,
neste momente selecione a placa e após será solicitado fixações para remover, neste caso pressione enter
sem selecionar nada.
Para usinarmos o segndo lado devemos iniciar uma nova Seqüência de usinagem e com uma
nova CPL. O procedimento para usinar o outro lado é:
a) Coloque a peça na vista Inv-Turn;
b) Execute o comando de uma nova seqüência: Menu: File < New Sequence
IMPORTANTE:
Discipline: Turn
Machine Tool: o mesmo pós-processador (a não
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ser que este lado seja feito em outra máquina)
Initial CPL: INV TURN
OBS.: Quando utilizamos as duas CPL’s padrão do EdgeCAM ( a CPL Turn e a CPL Inv Turn, o programa CN
terá em um lado da peça o Zero-peça na face da peça e ou outro lado terá o Zero-peça na placa. Se
desejarmos trabalhar sempre com o zero-peça na placa ou na face da peça teremos que criar uma NOVA CPL
e utilizar uma das disponíveis pelo software. Por exemplo: esta usinagem que realizamos ata agora o Zero-
peça é na placa, para continuarmos com o Zero-peça na placa teremos que criar uma nova CPL.
a) b) c)
Figura 83: a) CPL Turn utilizada na usinagem do primeiro lado, o Zero-peça é na placa; b) CPL Inv Turn que
poderá ser utilizada na usinagem do segundo lado, o Zero-peça é na face da peça; c) CPL para o segundo
lado e para continuar com o Zero-peça na placa.
Guia: General
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Guia: Reference
Guia: Rotate
Tela de simulação:
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Figura 85. Janela da simulação com remoção de cavacos.
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1 – Iniciar a simulação;
2 – Simulação passo a passo;
3 – Parar a simulação;
4 – Retornar ao início;
5 – Ir rápido ao fim (mostra como a peça fica no final sem mostrar a usinagem);
6 – Opções de parada: por exemplo, quando ocorrer uma colisão a simulação
pare.
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Em qualquer lugar da tela de simulação podemos clicar com o botão direito do mouse e surgirá o
menu rápido com as seguintes opções:
Há também uma janela chamada de Time Line onde mostra as estratégias criadas e o tempo de
cada.
Figura 88. Janela Time Line. Onde mostra os tempos das estratégias.
Exercício 9:
Acrescente no segundo lado da peça os detalhes internos como no desenho abaixo e faça a
usinagem deste detalhe.
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Figura 89. Desenho para exercício 9 de torneamento.
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5 FRESAMENTO
Figura 90. Desenho para usinagem de uma peça nas operações de fresamento.
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OBS.: Desenhe o perfil 2D e para tornar o modelo com visualização em 3D utilize o comando Project do
menu Edit e opção Transform.
Com estas dimensões o blank terá 10mm de sobremetal nas laterais e 2mm de sobremetal na
espessura. Passe para o modo de Manufatura e preencha a caixa de diálogo “Machining Sequence”,
conforme figura abaixo:
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Figura 92. Caixa de diálogo Seqüência de usinagem.
• Faceamento;
• Desbaste do perfil externo;
• Acabamento do perfil externo;
• Desbaste das cavidades
• Acabamento das cavidades (acabamento das paredes e do fundo);
• Furação (furar, chanfrar e roscar).
5.3 Faceamento
Nesta operação iremos retirar os 2mm que estão maior na espessura. Da mesma forma que no
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torneamento há no EdgeCAM um menu que apresenta ciclos de fresamento (Mill Cycles) e outro que
apresenta operações de fresamento (Operations). O resultado final não é diferente, e como este é um
treinamento básico iremos trabalhar com ciclos de fresamento.
Toolbar: Mill
Guia: General
Guia: Depth
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Ao pressionar OK será solicitado:
Status Bar: Digitise containment boundary entities (Return for none): temos que selecionar o perfil do material.
Pressione Enter.
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Guia: Lead
Lead In – entrada
Angle – a entrada será em ângulo
Radius – antes de tocar o material a ferramenta fará um raio
Length – comprimento de entrada.
5.4 Desbaste
Nesta etapa vamos usinar o perfil externo da peça, para isto, a estratégia a ser utilizada é a
Roughing. Para esta operação carregue uma fresa tipo Endmill de 20mm de diâmetro.
Toolbar: Mill
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Caixa de diálogo Roughing
Guia: General
Parâmetros Importantes:
Offset – sobremetal
Feed – velocidades.
Guia: Depth
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Figura 100. Caixa de diálogo mostrando as profundidades na operação de desbaste.
O desbaste é calculado.
Exercício 10:
.
No desbaste temos o recurso do Redesbaste, que utilizamos quando desbastamos com uma
ferramenta que devido ao seu diâmetro não atinge todas as áreas. Na usinagem das duas cavidades temos
um raio de 3mm e a ferramenta tem um raio de 7mm. Selecione uma ferramenta de 6mm de diâmetro
eexecute o desbaste novamente a ligue o check Box no canto superior direito da janela de desbaste (Rest
Rough).
5.5 Acabamento
Nesta operação vamos dar acabamento no perfil externo da peça e nos perfis internos, para isto,
a estratégia a ser utilizada é a Profiling. Para estas operações as ferramentas são:
a) Fresa topo ∅20mm para o acabamento externo;
b) Fresa topo ∅6mm para o acabamento interno.
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Caixa de diálogo Profiling
Guia: General
Guia: Depth
Parâmetros novos:
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Figura 102. Caixa de diálogo das profundidades no acabamento.
A figura ao lado mostra que a fresa passará por fora do perfil, caso a
seta amarela estivesse pelo lado de dentro do perfil, então deveríamos
clicar com o botão esquerdo do mouse pelo lado defora do perfil.
Pressione “ENTER”
Status Bar: Digitise start/end point to alter: definir outro ponto de início e fim, se pressionar ENTER o ponto
não é alterado.
Pressione “ENTER”
Status Bar: Digitise containment boundary entities (Return for none): selecionar entidades que limitarão a
usinagem (enter para nenhuma);
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configure a profundidade total (para dar um passe somente) verifique o tempo antes e após
• Altere a estratégia de acabamento (na Guia: Control) as opções são: Round, Sharp, Twizzle, High
Speed
Exercício 11:
Use a estratégia Profiling para dar acabamento nas cavidades. Utilize uma fresa de 6mm de diâmetro.
A estratégia Profiling usina somente o perfil, nas duas cavidades temos que dar acabamento no fundo. A
estratégia utilizada é a Flat Land Finishing, que dá acabamento em áreas planas.
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Caixa de diálogo Flat Land Finishing
Guia: General
5.6 Furação
Toolbar: Mill
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Caixa de diálogo “Hole Cycle”.
Guia: General
Strategy:
Drill – furo simples, a broca fura
até a profundidade final sem
quebra de cavaco ou eliminação
de cavaco.
Chipbreak – quebra de cavaco.
Ream – alargador.
Dwell time: tempo de parada em segundos no fundo do furo (ideal para operações de rebaixamento ou
alargamento)
Optimise Path: otimização do caminho, isto é, como a ferramenta se deslocará entre um furo e outro;
Tap Cycle: ciclo de rosca (rosca direita ou esquerda)
Tap Type: tipo de macho (mandril de flutuação ou macho rígido)
Guia: Depth
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Figura 106. Caixa de diálogo mostrando as profundidades na furação.
Exercício 12:
• Faça os escariados selecione um escareador 10mm x 90°;
• Faça as roscas, selecione um macho M5.
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6 GERAÇÃO DO CÓDIGO CNC
Depois de termos todas as estratégias para a fabricação da peça podemos transformar todos os
caminhos das ferramentas em linguagem que a máquina CNC entenda, isto é, o programa CNC. Esta etapa
também é chamada de pós-processamento.
No EdgeCAM esta etapa não pode ser feita com a versão Student Edition, é necessário a
chave de hardware.
Toolbar: Main
Pressione OK.
Dependendo do pósprocessador serão feitas algumas perguntas que irão como comentários no
programa CNC. No final do pós-processamento um Editor de programas CNC que acompanha o EdgeCAM
será aberto com o programa gerado conforme o pós-processador definido no início da usinagem na caixa de
diálogo “Machining Sequence”.
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Veja na Figura 107 a janela do Editor com o programa CNC da peça. O programa está de acordo
com a linguagem FANUC.
Neste editor o programa poderá ser editado pelo usuário antes de mandar para a máquina CNC.
Mas o ideal é que o pós-processador esteja configurado corretamente, a fim de evitar perdas de tempo
editando programas.
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7 GERAÇÃO DAS FOLHAS DE PROCESSO
As folhas de processo são documentos extremamente importantes para que o operador tenha
uma visão geral de toda a fabricação da peça, pois nas folhas de processo estão informações do tipo:
ferramentas utilizadas, se a peça já foi aprovada para a fabricação, etc.
Clique em “Create” no Job Manager, será aberto a janela conforme Figura 109. Preenche os campos
necessários conforme. Pressione OK, o novo “Job” será criado e fará parte da lista de “Job’s” no Job
Manager.
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Guia: General
Description: Descrição;
Comment: comentário;
Family: família;
Status: status do produto, se está aprovado, não aprovado,
etc.
Sequence: nome da seqüência de usinagem;
Machine tool: pós-processador;
Customer: cliente
Programer: programador;
Material: material da peça;
CAD File: local e nome onde está armazenado o arquivo CAD;
CAM File: local e nome do arquivo EPF ou PPF;
NC File: local e nome do arquivo CN.
Figura 110. Interface do Job Manager, onde está sendo criado um Job Report.
Este Job deverá ser definido na seqüência de usinagem do EdgeCAM. Porque a usinagem que
definimos não foi até o momento configurado nenhum Job para ela. O procedimento é este.
Figura 111. Janela da seqüência de usinagem. Procedimento para incluirmos um Job Reports na usinagem.
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Em Job Name coloque o nome do Job Reports
criado no Job Manager.
Pressione OK.
Figura 112. Guia Job Data, onde configuramos o Job Reports na usinagem.
OBS.: A criação do Job Report poderia ser feita no início da usinagem, quando passamos do Design para a
manufatura, na caixa de diálogo Sequence Machining, há uma guia Job Data.
Para criar uma imagem da peça usinada e colocar no Job Reports, simule a usinagem da peça
após o término da usinagem clique em:
OBS.: Cuide para que a imagem da peça na janela de simulação esteja do mesmo tamanho da área gráfica do
EdgeCAM.
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Abra o Job Reports:
São exibidas informações da usinagem da peça (estas informações são editadas e criadas no
“Job Manager”).
OBS.: Se as figuras não aparecerem no Internet Explorer, vá no “Job Manager”, clique no menu Caixa de
Controle, em seguida clique em Job e por último em Purge. Volte ao Internet Explorer e atualize a página
(clique na tecla F5).
No Job Manager podemos preencher outros campos importantes para o plano de processo.
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Figura 114. Job Report da peça fresada apresentando informações sobre o processo (Job Notes), informações
sobre a fixação da peça (Fixture & Gauge Notes) e informações sobre o material (Stock Notes).
Estas informações são inseridas no Job Manager, nas guias apropriadas a cada assunto.
Observe que os
arquivos que foram
preechidos os campos
com o nome do arquivo
e o local onde se
encontram gravados
surgem no Job Report
na forma de um link. No
caso o arquivo de CAM
e o arquivo NC.
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8 EXERCÍCIO PRÁTICO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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EXERCÍCIOS
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Treinamentos 84
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