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Caso clínico 1
• Peso: 80 kg, Altura: 1.68 m, FR: 22 bpm, PA: 143x 78, FC: 80 bpm, Abdome
globoso, distendido dor a palpação, última vez que defecou foi a 05 dias, após
uso do laxante.
• -AVALIAR:
• A.B.C.D, sexo feminino, 21 anos. Queixa principal: desânimo com a vida e com os
estudos. História da doença atual: paciente relata que começou a “perder a
vontade” de realizar atividades corriqueiras, bem como acadêmicas no início de
2018 com o início do semestre acadêmico. A.B.C.D. possuía crises de desânimo e
anedonia frequentes, durantes as quais não podia realizar atividades domésticas
simples como varrer a casa, bem como não sentia vontade e tão pouco prazer ao
estudar – atividade anteriormente muito prazerosa segundo relata. Em função
destas crises afetarem seus estudos, A.B.C.D. começou a fazer uso de Cloridrato
de Metilfenidato por conta própria – conseguiu o medicamento com um amigo,
de forma a “ignorar” suas crises e se forçar a continuar estudando.
Caso clínico 7
Durante a faixa terapêutica desta droga, A.B.C.D. sentia-se muito estressada e, após
isto, a paciente sentia-se incapaz de fazer qualquer coisa, novamente, além de
profundo sentimento de tristeza. A.B.C.D. conseguiu com dificuldades terminar o
semestre letivo. Durante o término daquele semestre, a paciente começou a ter
ideações suicidadas. A paciente pensou em suicidar-se tomando toda a cartela de
Metilfenidato. Não consumou o fato, porém os pensamentos suicidadas eram
recorrentes. História médica pregressa: paciente portador de Ambliopia esquerda,
hipermetropia e estigmatismo, ambos bioculares. Fez uso de Metilfenidato há 9
anos para tratar Transtorno de Défcit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) com
neurologista. Relata frequentes crises de cefaleia – cerca de 2 por semana.
Caso clínico 7
• Ela percebia a face enrubescer e sabia que os clientes percebiam que ela estava
suando mais do que deveria. Passou a ter uns “brancos” em que não conseguia se
lembrar de perguntas básicas, como o horário de funcionamento da empresa. E
passou a temer antecipadamente os brancos. A única hora do dia em que estava
tranquila era logo após bater o ponto da saída, quando caminhava sozinha e
pegava o metrô para casa. Mas todos os dias, ao acordar, ela já sentia o coração
bater mais forte com receio de ser ridicularizada, em plena recepção, no meio do
público e das colegas. A história não terminou bem: passou a tomar uma dose de
Campari antes de ir trabalhar, outra no almoço, e em pouco tempo foi demitida.
Caso clínico 8
• Passou meses em casa, morando apenas com sua mãe, já idosa e bastante surda.
Seu enorme desejo de se relacionar com as pessoas, só era menor que seu medo
de se expor em público. Quando finalmente recebeu um telefonema oferecendo
o emprego de digitadora achou que sua vida mudaria. A alegria de trabalhar não
durou mais que dois anos, e terminou naquela tarde, naquele sorriso falso para o
chefe.
• Na farmácia do bairro o balconista receitou bromazepam 3 mg, para tomar ½
comprimido antes de ir trabalhar. Antes de começar sua nova função e o
medicamento ela decidiu se consultar com você.
Caso clínico 8
1) O quadro de ansiedade parece ser patológico, diferente da ansiedade que
acomete a maioria das pessoas? Justifique.
2) Você acha que, além da psicoterapia, ela poderá se beneficiar do tratamento
farmacológico? Justifique.
3) Quais medicamentos são comprovadamente eficazes para o tratamento da
paciente?
4) A “prescrição” do balconista foi adequada? Quais serão os benefícios e riscos
de utilizar o benzodiazepínico no curto e longo prazo?
5) Quais são os efeitos adversos mais prováveis? O que fazer para evitar que ela
abandone o tratamento neste período?
Caso clínico 9
• Uma paciente pergunta para você porque o médico psiquiatra
trocou o medicamento Tioridazina (Melleril®) pelo
medicamento Quetiapina (Seroquel®), sendo que o médico
apenas mencionou que a única desvantagem nesta troca era a
questão do preço do fármaco.
• Aline, jovem de 24 anos, não consome bebida alcoólica, não fuma, não utiliza
remédios controlados, ela acabou de sair de uma cirurgia de hérnia umbilical e
inguinal.
• A cirurgia foi um sucesso, porém depois de algumas horas quando já estava no
quarto, foi administrado para Aline um medicamento contra dor e um para
diminuir enjoo. Poucos segundos depois Aline começou a gritar e fazer
escândalos, perdeu completamente o controle dos membros inferiores e
superiores, tendo espasmos incontroláveis. A língua começou a retrair tendo de
vir uma enfermeira para evitar o sufocamento. Logo mais, todo o corpo de Aline
também se retraiu como em posição fetal, dificultando assim a respiração dela.
Caso clínico 10
• A cabeça dela tendeu apenas para um lado, ela sentia todo o seu corpo muito
rígido sem obedecer aos comandos naturais de movimento como de costume.
• Essa situação durou cerca de 15 minutos.
• Não foi administrado para Aline nenhum medicamento fora do padrão clínico. O
que aconteceu?
Caso clínico 11
• Qual a sugestão e/ou conselho que você daria para esta paciente?