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Minotauro era um ser com cabeça e cauda

de touro e corpo de homem que habitou um labirinto na ilha de


Creta.
Ele teria nascido quando seu pai pediu ao deus dos mares,
Poseidon, para se tornar rei de Creta, para isso, Poseidon
enviou a Minos um touro dos mares que deveria ser sacrificado
como oferenda, mas, sem coragem, o mortal substituiu o touro
por um dos seus, esperando que Poseidon não notasse a
diferença.
O deus percebendo isso, decidiu castigar o homem, não
realizando seu pedido e fazendo com que a esposa de Minos,
Pasífae, se apaixonasse pelo touro e com isso gerasse um
filho (o minotauro).
Anos depois, Minos derrotou Atena em uma guerra que lhe
custou um dos filhos. Atena como vingança, ordenou que todo
ano fossem enviados 7 moças e 7 rapazes atenienses para o
labirinto, onde fora preso o Minotauro.
Porém, um jovem de nome Teseu decidiu enfrentar o Minotauro
voluntariamente. Apaixonado e correspondido pela filha do rei,
Ariadne, o jovem recebeu de presente uma espada mágica e foi
em busca do Minotauro.
Com muito cuidado, enquanto o mostro estava matando uma
ateniense, Teseu apunhalou o “touro” pelas costas, matando- o
e livrando os atenienses.
Esse mito revela uma das figuras mais conhecidas da mitologia
Grega.
Hera era uma rainha do Olimpo, conhecida também

como a deusa protetora do casamento, da vida e da mulher,


governava Olimpo ao lado do seu marido Zeus, filha de
Cronos e Réia. Tem como seu animal preferido o Pavão e é
associada ao signo de Escorpião. Tinha a fama de ser ciumenta
com razão, pois Zeus era muito infiel - de todos os filhos que
Zeus teve, dois foram concebidos em seu casamento com Hera
que foi Ares (deus da guerra) e Hefesto (deus do fogo). Hera
considerava muito o casamento e foi muito humilhada por
Zeus por suas traições e o que a deixou muito triste, foi
quando ele sozinho gerou sua filha Atena, mostrando que não
precisava de Hera nem para conceber um filho.

Hera durante muito tempo não só perseguia as amantes, mas


também os filhos que Zeus teve fora do casamento. E sempre
foi considerada a deusa protetora das mulheres casadas.
Afrodite na mitologia grega, Afrodite era a deusa

do amor, da beleza e do sexo. Corresponde a deusa Vênus


da Mitologia Romana. Era considerada também a deusa protetora
das prostitutas na Grécia Antiga. Nas cidades de Corinto, Esparta e
Atenas, Afrodite era muito cultuada.
A deusa Afrodite nasceu na ilha de Chipre, sendo que para a história
do seu nascimento existem duas versões:

- Segundo a versão de Hesíodo, Afrodite nasceu de uma forma


incomum. Após Cronos cortar os órgãos de Urano (seu pai) e jogá-
los ao mar, formou-se em torno desses órgãos uma espuma branca
que, misturando-se ao mar, como se fosse uma fecundação, que deu
origem a Afrodite.

- Para Homero, mais convencional, Afrodite era filha de Zeus (deus


dos deuses) e Dione (deusa das ninfas).

Afrodite casou-se com o deus do fogo, Hefesto. Porém, teve


inúmeros amantes, tanto deuses como homens mortais, sendo que, de
suas aventuras, foram gerados vários filhos.

Apesar de ser conhecida como deusa do amor, Afrodite era muito


vingativa, e não tinha piedade de seus inimigos. Teve como principais
rivais as deusas Hera e Atena. Aliás, sua desavença com essas deusas
deu origem a Guerra de Tróia.
AFRODITE Nas festas em homenagem a

Afrodite, as sacerdotisas que a representavam eram


prostitutas sagradas, sendo que o sexo com as mesmas era
considerado um ritual de adoração. As festas eram
consideradas “afrodisíacas”, dando origem a esse termo.

Vários artistas (pintores e escritores) já na época da


Renascimento, retrataram Afrodite, como Botticelli, em sua
obra “O nascimento de Vênus”.

Principais filhos de Afrodite:

- Com Hermes (deus mensageiro) teve o filho Hermafrodito.


- Com Ares (deus da guerra) teve os filhos Eros (deus da
paixão e do amor) e Anteros (deus da ordem).
- Com Apolo (deus da luz, da cura e das doenças) teve o filho
Himeneu (deus do casamento).
- Com Dionísio (deus do prazer, das festas e do vinho) teve o
filho Príapo (deus da fertilidade).
ATENA deusa da sabedoria, da paz e da guerra. Era

a filha preferida de Zeus. Segundo a mitologia, Zeus pediu para


que Hefestos abrisse sua cabeça com um machado, e retirasse
de dentro da sua cabeça a deusa Atena.
Junto com Zeus, ela dividia o poder dos relâmpagos e das
tempestades. Atena obteve diversas vitórias sobre Ares (deus
da guerra), além de vencer Poseidon.

Pégaso segundo a lenda, Poseidon (netuno

para os romanos), deus do mar, era apaixonado por


Medusa, um monstro com cabelos de serpentes e que tinha
o poder de transformar as pessoas em pedras .no entanto
,o deus nunca tinha conseguido tocá-la. Quando o herói
Perseu derrotou medusa cortando-lhe a cabeça, uma gota
do sangue dela caiu em contato com a agua provocando
um enorme estrondo. Surgiu, então, uma espuma branca
sobre a agua e um belo cavalo com pelagem branca e com
asas emergiu. Foi assim que nasceu Pégaso, filho de
Poseidon e Medusa.
HERMES na mitologia grega, Hermes era o
deus mensageiro, dos pesos e medidas, dos pastores, dos
oradores, dos poetas, do atletismo, do comércio, das
estradas e viagens e das invenções. Era considerado, na
Grécia Antiga, o patrono dos diplomatas, dos
comerciantes, da ginástica e dos astrônomos.
Hermes era filho de Zeus (deus dos deuses) e de Maia (uma
das plêiades). A crença em Hermes espalhou-se por várias
regiões da Grécia Antiga.
Após a Grécia ser conquistada pelo Império Romano, a
figura e o mito de Hermes sofreu um sincretismo com o
deus romano Mercúrio (deus do lucro, do comércio e
também o mensageiro dos deuses).
Cronos "deus da agricultura"

Na mitologia grega, Cronos era a principal divindade da


primeira geração de titãs. Estava relacionado com a
agricultura e também o tempo. Filho de Urano (Céu) e Gaia
(Terra) era o mais jovem da primeira geração de titãs.
De acordo com a mitologia, Cronos tirou seu pai do poder,
casou-se com a irmã Réia e governou durante a Idade Dourada
da mitologia. Seu poder perdurou até ser derrubado pelos
filhos Zeus, Poseidon e Hades.
De acordo com a mitologia, Cronos temia uma profecia
segundo a qual seria tirado do poder por um de seus filhos.
De temperamento violento e negativo, Cronos passou a matar
e devorar todos os filhos gerados com Réia. Porém, a mãe
conseguiu salvar um deles, Zeus, escondendo-o numa caverna
da ilha de Creta. Para enganar Cronos, Réia deu a ele uma
pedra embrulhada num pano que ele comeu sem perceber.
Ao crescer, Zeus libertou os titãs e com a ajuda deles fez
Cronos vomitar os irmãos (Hades, Hera, Héstia, Poseidon e
Deméter). Zeus, com a ajuda dos irmãos e dos titãs, expulsou
Cronos do Olimpo e governou como o rei dos deuses gregos.
Como tinha derrotado o pai Cronos, que simbolizava o tempo,
Zeus tornou-se imortal, poder estendido também aos irmãos.
Apolo na mitologia grega é considerado o deus da

juventude e da luz, identificado primordialmente como uma divindade


solar, uma das divindades mais ecléticas da mitologia greco-romana.
Filho de Zeus e da titã Latona (Leto). Tinha uma irmã gêmea Ártemis que
era conhecida pelos romanos como Diana, a deusa da caça. Segundo a
lenda, Apolo e sua irmã nasceram na ilha de Delos onde sua mãe Leto
se refugiou para se esconder da Hera, a esposa de Zeus.
Esse deus também tinha sua parte negra, era considerado um arqueiro
de grande habilidade. Com um ano de idade seguiu a serpente Píton que
era também inimiga da sua mãe e a matou com flechadas. A partir deste
momento foi considerado um grande arqueiro. O seu arco disparava
dardos letais que matavam os homens com doenças ou então mortes
súbitas. O poder de Apolo se exercia em todos os lugares da natureza
e do homem.
Uma grande história de amor não correspondido de Apolo foi com a
Dafne. Por ser um deus muito belo, e ter muitas qualidades, quis ser
bem mais que o deus Cupido. Afirmou que suas flechas eram bem mais
poderosas que as do deus do Amor, mas Cupido argumentou que as
flechas que possuía além de serem mais poderosas, atingiriam até o
próprio Apolo. Apolo naquele momento não acreditou, foi então que
o Cupido lançou uma flecha no coração dele com ouro na ponta e ele
se apaixonou pela moça Dafne, mas o cupido para mostrar que era mais
poderoso lançou uma flecha com chumbo na ponta no coração de Dafne
que repudiava Apolo e sua paixão. Dafne não aguentava mais o deus
Apolo a perseguindo, foi então que pediu a seu pai Peneu que mudasse
sua forma; seu pai a atendeu e a transformou em um loureiro.
APOLO Outro grande momento que marcou a vida de

Apolo foi sua grande admiração por Jacinto. Apolo tinha muito apego
por Jacinto. Certo dia foram jogar discos, Apolo foi o primeiro a
lançar; lançou muito forte e com precisão e Jacinto com muita vontade
de jogar também foi correndo atrás do disco para pega-lo, mas Zéfiro
(um dos deuses do vento) sentia muita inveja, pois Jacinto preferia
Apolo. Então soprou o disco que bateu na testa de Jacinto.
Apolo correu para ajuda-lo e enquanto tentava reviver o amigo, nasceu
uma linda flor do sangue que escorreu de sua testa, que após sua morte
recebeu o nome de Jacinto.
Apolo deus justo e puro que ajudava doentes e também curava várias
doenças através do sono.
Dionísio Há na mitologia grega, versões muitas vezes diferentes e
contraditórias dos eventos mitológicos. A história do nascimento de
Dioniso não é diferente: existem pelo menos duas versões do nascimento
de Dioniso, e uma delas está firmemente ligada ao nascimento de Zagreu.
Nascimento, segundo a religião órfica

Zagreu é um deus da religião órfica, possivelmente de origem frígia, cujo


culto começou por volta do século VI a.C.. Píndaro faz alusões a
Zagreu, mas quem primeiro conectou Zagreu à mitologia grega foi Nono
de Panópolis.
Zagreu foi filho de Perséfone e Zeus, que violentou Perséfone antes
dela ser raptada por Hades; por instigação de Hera, Zagreu foi
destroçado pelos titãs, mas seu coração foi resgatado por Atena e
dado por Zeus, como uma bebida, a Sêmele, antes desta engravidar de
Zeus.
APOLO Nascimento, segundo os textos clássicos

Cadmo, rei e fundador de Tebas, foi casado com Harmonia, filha


de Ares e Afrodite. Cadmo e Harmonia tiveram vários
filhos, Autônoe, Ino, Sêmele, Agave e Polidoro.[2]
Zeus engravidou Sêmele, sem o conhecimento de Hera, e prometeu a
Sêmele que esta poderia pedir o que quisesse; enganada por Hera, ela
pediu que Zeus se mostrasse a ela na sua forma real, como ele se
mostrava para Hera. Sem poder recusar, Zeus aparece em uma
carruagem de raios e trovões, e Sêmele morre, por causa do susto;
Zeus pega o bebê prematuro de seis meses, e o cria na sua coxa. As
irmãs de Sêmele, porém, disseram que ela tinha engravidado de um
mortal, falsamente acusando Zeus de tê-la assassinado com um raio.
Na hora de Dioniso nascer, Zeus desfez os pontos, e entregou o bebê
a Hermes, que o entregou a Ino e seu marido Atamante, ordenando
que ele fosse criado como uma menina. Mas Hera fez Atamante
enlouquecer, e matar seu filho Learco, confundindo-o com um veado;
Ino, sem seguida, matou o outro filho Melicertes, e se jogou, com o
filho morto, no fundo do mar.
Zeus, porém, enganou Hera, transformando Dioniso em um menino, e
entregou-o para as ninfas que viviam em Nisa, na Ásia; estas ninfas,
como prêmio, foram transformadas nas estrelas chamadas Híades.
Equidna (Em grego: Ἔχιδνα, "víbora"),
a mitologia grega, era uma criatura com tronco de uma
bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos
membros. Era gigante, como um titã. Por isso, era a única
capaz de se unir com o horrendo Tifão. Vivia numa
caverna no Peloponeso ou na Síria.
As tradições divergem bastante quanto à sua origem.
Segundo Hesíodo era filha de Forcís e Ceto, e portanto
neta de Ponto e Gaia. Em outras versões seria
descendente de Tártaro e Gaia ou ainda
de Crisaor e Calírroe
Nas versões mais conhecidas, Equidna, em função da
própria monstruosidade, casou-se com o horrendo
gigante Tifão, tornando-se a "mãe de todos os monstros".
Atena (em grego: Αθηνά), também conhecida como

Palas Atena ou Minerva, Foi concebida da união de Zeus e da


deusa Métis, na mitologia grega a deusa da civilização, da
sabedoria, da estratégia em batalha, das artes, da justiça e da
habilidade Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando
Métis ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo de sua
filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas
para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma
brincadeira divina, onde cada um se transformava em um
animal diferente e Métis pouco prudente acabou se
transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu. Métis foi para
a cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma
forte dor de cabeça e pediu para que Hefesto lhe desse uma
machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do
cérebro de seu pai.
ATENA Uma das principais divindades do panteão

grego e um dos doze deuses olímpicos. Jamais se casou ou tomou


amantes, mantendo uma virgindade perpétua. Era imbatível na
guerra, nem mesmo Ares lhe fazia páreo. Atena e Poseidon, seu tio,
chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para
isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à
cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez
jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena
além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também
deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e
madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome,
Atenas. Foi padroeira de várias cidades, mas se tornou mais
conhecida como a protetora de Atenas e de toda a Ática. Também
protegeu vários heróis e outras figuras míticas, aparecendo em uma
grande quantidade de episódios da mitologia. Foi uma das deusas
mais representadas na arte grega e sua simbologia exerceu
profunda influência sobre o pensamento grego, em especial nos
conceitos relativos à justiça, à sabedoria e à função civilizadora
da cultura e das artes, cujos reflexos são perceptíveis até nos dias
de hoje em todo o ocidente. Sua imagem sofreu várias
transformações ao longo dos séculos, incorporando novos
atributos, interagindo com novos contextos e influenciando outras
figuras simbólicas. Essa grande deusa era para ser a nova Rainha
do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas
Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão,
poder mental, amante da beleza e da perfeição.
Ares era o deus grego das guerras, da guerra
selvagem com sede de sangue, era conhecido também em
Roma como Marte, filho de Zeus e Hera, de quem herdou
o mal gênio da mãe e a força do pai. Pertence a geração
dos grandes doze deuses do Olimpo.

Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com


ela teve três filhos, o Deimos e o Fobos, que
acompanhavam o pai nas batalhas, e o Eros que tinha o
mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava corações
com suas flechas.

Hestia filha de cronos e reia, hestia era, na

mitologia grega a deusa Virgem do lar, da família e da


arquitetura. Era uma das 12 divindades gregas que
habitava o monte olimpo. Era Irma de Zeus, Hades, e
Deméter.
De acordo com a mitologia grega, hestia foi engolida por
Cronos , porém resgatada pelo irmão zeus. Era
considerada uma das deusss mais bondosas, modestas e
gentis. Prova disso é que nunca se envolvia em guerras ou
qualquer outro tipo de conflito.
Poseidon Também conhecido como Netuno

para os romanos, era o grande rei dos mares, um homem


muito forte, com barbas e sempre representado com seu
tridente na mão e as vezes com um golfinho. Era filho de
Cronos, deus do tempo, e da deusa da fertilidade Réia. Sua
casa era no fundo do mar e com seu tridente causava
maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo.
Ele Chegou a ser casado com Anfitrite. Poseidon era
apaixonado por ela, mas ela o recusava, e Poseidon a
obrigou a casar-se com ele. Porém, ela não era para casar,
se escondeu nas profundezas do oceano, só sua mãe sabia
onde ela estava. Mas com o tempo Anfitrite mudou de idéia
e casou-se com Poseidon, eles tiveram um filho chamado
Tritão que era muito cruel.
Entretanto, Poseidon teve muitos outros amores durante
sua vida e fora do casamento teve mais filhos que ficaram
conhecidos por sua crueldade, Ciclope e Orion eram os
mais conhecidos.
Poseidon disputou com Atena, a deusa da

sabedoria, para ser a deidade da cidade hoje conhecida


como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade
ficou conhecida com o seu nome.
Na história da Guerra de Tróia, Poseidon
e Apolo ajudaram o rei na construção dos muros da cidade
e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos
enganados, o rei não os recompensou. Foi então que
Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um
monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e
durante a guerra ele ajudou os gregos.
Poseidon também é o pai de Pégaso, um cavalo alado
gerado por Medusa, por esse motivo sempre esteve muito
ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na
região. Outro caso de amor muito conhecido dele foi com
a sua irmã Demeter, ele a perseguiu e elae para evita-lo se
transformou em égua, porém ele se transformou em um
garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion.
Poseidon era um deus muito importante e celebravam em
sua honra os Jogos místicos, constituídos de competições
atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois
em dois anos.
Eros na mitologia grega era o deus do amor,
primeiramente foi considerado como deus do olimpo,
filho de Afrodite com Ares, ou apenas de Afrodite
conforme as versões, considerado filho de Caos,
portanto um deus primordial. Além de descrever como
sendo muito belo e irresistível atribui-lhe também um
papel unificador e coordenador dos elementos,
contribuindo para a passagem do caos aos cosmos. Em
uma parte do mito, Afrodite faz um desabafo a Métis,
queixando-se de que seu filho continuava criança, Métis
explica que Eros era muito solitário e, por isso, mimado,
haveria de crescer se tivesse um irmão. Anteros nasceu
pouco depois e Eros começou a crescer mais belo e
robusto. Eros casou-se com Psiquê, com a condição de
que ela nunca veria seu rosto, pois isso significava perdê-
lo. Psiquê induzida por suas irmãs observou o rosto de
Eros à noite, encantada com toda beleza, distrai-se e
deixa cair uma gota de cera de vela sobre seu peito que
acorda irritado, com a traição de Psiquê, Eros a
abandona. Pertubada passa a vagar pelo mundo até se
entregar à morte. Eros que também sofria pela separação
implora para que Zeus tenha compaixão deles, Zeus o
atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver em
Olimpo.
Asclépio existem várias versões de seu
mito, mas as mais correntes o apontam como filho
de Apolo, um deus, e Corônis, uma mortal. Teria nascido
de cesariana após a morte de sua mãe, e levado para ser
criado pelo centauro Quíron, que o educou na caça e nas
artes da cura. Aprendeu o poder curativo das ervas e
a cirurgia, e adquiriu tão grande habilidade que podia
trazer os mortos de volta à vida, pelo que Zeus o puniu,
matando-o com um raio.

CRONOS Na mitologia grega, Cronos era a


principal divindade da primeira geração de titãs. Estava
relacionado com a agricultura e também o tempo. Filho de
Urano (Céu) e Gaia (Terra) era o mais jovem da primeira
geração de titãs.
De acordo com a mitologia, Cronos tirou seu pai do poder,
casou-se com a irmã Réia e governou durante a Idade
Dourada da mitologia. Seu poder perdurou até ser
derrubado pelos filhos Zeus, Poseidon e Hades.
HARPIAS Reza a lenda que nos céus da antiga
Grécia voavam seres amedrontadores, que possuíam rosto
de mulher e corpo de águia, além de belos seios para
distrair os homens desavisados. Conta-se que esses seres
voavam a grandes velocidades, possuíam olhos mais
apurados que os das águias e eram capazes de cortar um
homem ao meio com suas poderosas garras.

Minotauro (touro de Minos) é uma

figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e


cauda de touro num corpo de homem, este personagem
povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror.
De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto
na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.
LETO Conta-se que, grávida de Zeus, e sentindo

estar próxima a hora do nascimento dos filhos, Leto


percorreu o mundo inteiro em busca de um local onde
eles pudessem vir à luz. Hera, porém, enciumada com este
novo amor de Zeus, proibiu a terra de acolher a
parturiente. Temendo a cólera da rainha dos deuses,
nenhuma região ousou recebê-la. Foi então que a estéril e
flutuante ilha de Ortígia, por não estar fixada em parte
alguma, não pertencia à Terra e, portanto, não tendo o
que temer da parte de Hera, abrigou a amante de Zeus.
Agradecido e comovido, Apolo mais tarde a fixou no
Centro do mundo grego, mudando-lhe o nome para Delos,
a Luminosa, a Brilhante.
Cerberus tinha como significado "o demônio

do poço". Ele era um monstruoso cão de múltiplas


cabeças que guardava a entrada do Hades, o reino
subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem
mas jamais saírem, despedaçando os mortais que por lá se
aventurassem.
Existem inúmeras descrições de Cerberus, todas elas
monstruosas. Cerberus deriva da palavra Kroboros, que
significa comedor de carne, isto porque Cerberus comia as
pessoas. Filho igualmente de dois seres monstruosos,
Tífon e Equídna, era irmão de outros monstros. Da sua
união com Quimera, nasceram o Leão de Neméia e a
Esfinge.
Como o guardião das portas do Tártaro, não impedia a
entrada no reino de Hades, mas impedia a saída.
Como castigo, Cerberus comia o corpo dos condenados.
HEFESTO era conhecido como deus grego

do fogo ou Vulcano (na mitologia romana) e também


protetor das atividades relacionadas ao metal, era filho
de Zeus e de Hera. Comenta-se que o deus do fogo teria
nascido muito feio e com aparência de anão, pois tinha
problemas na perna. E, por esse motivo a sua mãe Hera
muito envergonhada teria o jogado ao mar. Mas com
muita generosidade foi recolhida pela deusa Tétis. Ele que
produzia os raios e trovões de Zeus com seu poder do
fogo e metais. Também construiu o Tridente de Poseidon,
as flechas de Apolo e também a armadura de Aquiles
na Guerra de Tróia.
Hefesto ao ser cuidado por Tétis durante nove anos
cresceu e aprendeu a trabalhar com metal, e a fazer jóias
também. Um dia sua mãe Hera viu uma de suas
jóias. Gostando muito, quis saber quem as fazia, foi
quando soube que era seu filho rejeitado, e o quis então
de volta ao Olimpo, porém Hefesto recusou o convite de
sua mãe. Mas Hera não desistiu da volta de seu filho e pediu
para queDionísio o convencesse a voltar. Dionísio só
conseguiu isso após embriagá-lo com vinho e com uma mula
ajudando ele a carregar Hefesto de volta ao Olimpo.
DEMÉTER é considerada a deusa da
agricultura na Mitologia Grega, ela era quem nutria a
terra. Era também considerada como a protetora do
casamento, deusa da gestação e das leis sagradas. Uma das
doze divindades do Olimpo, filha de Cronos e Réia. Com
Iásion, teve um filho chamado Pluto, que morreu após ser
atingido por um raio que Zeus enviou por descobrir que
que Deméter e Iásion eram amantes. Zeus teria cegado
Pluto por ele ser tão generoso e só conceder suas
riquezas as pessoas honestas, e cego ele não poderia se
diferenciar - Pluto havia herdado de sua mãe a
generosidade.
Uma grande história muito triste em sua vida, foi quando
sua filha Perséfone foi raptada por Hades, que vivia nas
profundezas do inferno e lá se casaram. Mas Deméter
conseguiu que sua filha passasse uma parte do tempo ao
seu lado e outra com seu marido no inferno, onde se
tornou a pessoa que recebia as almas. Quando Perséfone
está com sua mãe, a primavera reina, já quando volta para
o inferno com seu marido, o inverno chega.
Hades deus do mundo subterrâneo da mitologia
grega (ou Plutão, na mitologia romana), filho de Cronos
e Réia, irmão de Zeus, Héstia, Demeter, Hera e Poseidon.
Era casado com Perséfone (Cora para os romanos), que
raptou do mundo superior, para ter como sua rainha.
Este mito ficou muito conhecido como o rapto de Cora.
Ele a traiu duas vezes, uma quando teve um caso com a
ninfa do Cócito e também quando se apaixonou por Leuce,
filha do Oceano.

Héstia filha de Cronos e Reia, Héstia era, na


mitologia grega, a deusa virgem do lar, da família e da
arquitetura. Era uma das 12 divindades gregas que habitava
o Monte Olimpo. Era irmã de Zeus, Hades, Hera e Deméter.
De acordo com a mitologia grega, Héstia foi engolida por
Cronos, porém resgatada pelo irmão Zeus. Era considerada
uma das deusas mais bondosas, modestas e gentis. Prova
disso é que não se envolvia em guerras ou qualquer outro
tipo de conflito.
Héstia representava o fogo que ficava acesso nos lares dos
gregos. O símbolo desta deusa grega era o fogo de uma
lareira. Este fogo sagrado simbolizava a luz e a paz que
deveria reinar nos lares gregos.
ARTEMIS Na mitologia grega, Ártemis era a

deusa da caça, da luz suave e da vida selvagem. Era filha de Zeus


com Leto (deusa da noite clara).
Era considerada, na mitologia grega, como a mais pura de todas
as deusas.
Era representada nas pinturas e esculturas sempre vestida com
uma túnica branca, trazendo ao seu lado um cão ou um animal
(geralmente um veado) representando a caça. Aparece também com
arco e flechas de prata (presentes de seu pai Zeus).
De acordo com a mitologia grega, Zeus deu de presente à filha
Ártemis uma corte repleta de ninfas, tornando-a a rainha dos
bosques.
É comum também a imagem de Ártemis rodeada de ninfas em um
lindo bosque.

Zeus deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho

de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de devorar seus


próprios filhos para que não tomassem seu lugar no trono.
Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue
e sofrimento deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de
Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o último
filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria
o trono do pai.
Os doze trabalhos de Hércules
Filho de Júpiter e Alcmena, Hércules, que era um semideus, sofreu desde o seu
nascimento as perseguições de Juno, esposa de Júpiter, por causa dos ciúmes que
este provocava com seus romances com mulheres mortais. Em uma ocasião, ela
enviou duas serpentes para matá-lo, quando ainda estava no berço, mas Hércules
as matou com as próprias mãos.

Como não conseguiu matá-lo, Juno fez com que Hércules ficasse sob as ordens de
Euristeus e obrigado a obedecê-lo em tudo. Euristeus fez com que ele executasse
façanhas perigosas e que ficaram conhecidas como “Os Doze Trabalhos de
Hércules”. Tais trabalhos não poderiam ser executados por pessoas comuns, meros
mortais. Eles eram os seguintes:

1 - matar o leão de Neméia. A partir de então Hércules passou a usar a pele


resistente do leão como armadura.
2 - matar a Hidra de Lerna, uma serpente com sete cabeças venenosas. Hércules
queimou todas as cabeças do animal, menos uma, que era imortal. Essa foi
enterrada por baixo de uma pedra. Após matar a Hidra, Hércules mergulhou suas
flechas no veneno da Hidra, tornando-as venenosas.
3 - a captura do javali de Erimanto.
4 - capturar a corsa de Cerinéia, que tinha os cascos de bronze e os chifres de
ouro.
5 - expulsar as aves do lago Estinfale, na Arcádia.
6 - Limpar os estábulos do rei Augias, da Élida, em um só dia. Os estábulos estavam
muito sujos, mas Hércules desviou o curso de dois rios para passarem por dentro
deles e realizou o trabalho.
7 - capturar o touro selvagem de Minos, rei dos cretenses.
8 - capturar os cavalos devoradores de homens do rei Diomedes da Trácia.
Hércules matou Diomedes e deu sua carne aos cavalos.
9 - obter o cinto de Hipólita, rainha das Amazonas, as mulheres guerreiras.
10 - ir buscar o gado do monstro Gerião, que vivia além das colunas de Hércules
(Estreito de Gibraltar).
11 - levar as maçãs de ouro do jardim das Hespérides para Euristeu.
12 - capturar Cérbero, o cão de três cabeças que guardava os infernos, e mostrá-
lo a Euristeu.
Hera foi a irmã-esposa de Zeus e deusa grega,
também conhecida como Juno na mitologia romana. Era
ciumenta e agressiva, já que Zeus desonrava o casamento
que Hera considerava sagrado. Atentava contra as amantes
de Zeus e seus filhos poupando apenas Maia e seu filho
Hermes que Hera gostava por achá-lo inteligente.
Seu templo construído em Olímpia era mais antigo do que
o de Zeus e nele continha imagens de Zeus como guerreiro
ao lado do trono de Hera, mostrando que a deusa
escolhera Zeus para ser seu deus e não o contrário.
Era filha dos Titãs Cronos e Réia e protegia o casamento
e as mulheres casadas. Tinha Afrodite como sua maior
inimiga e queria sempre ser mais bonita que ela. Teve apenas
um filho com Zeus chamado Ares, o deus da guerra, pois
Zeus concebeu Atenas mostrando que não precisava de Hera
nem para conceber.
Faetonte (ou Phaethon) era o filho da oceânide Clímene,

cujo marido era o rei etíope Mérops. Um dia a mãe de Phaethon contou a ele que
Mérops não era seu pai e que seu verdadeiro pai era o deus Apollo, também
conhecido como o deus do Sol (algumas crenças apontam ser Hélio - o Sol - o
pai de Phaethon).
O deus do Sol ficou encantado quando viu seu filho e prometeu a Phaethon
que lhe daria alguma coisa para que pudesse utilizar como prova de sua
ascendência divina.
Phaethon pensou por um instante e finalmente disse ao deus que ele queria sua
permissão para dirigir a carruagem do Sol para cruzar o céu durante um dia
inteiro. Apollo ficou chocado com o pedido de seu filho e imediatamente tentou
convencê-lo que aquilo era uma coisa muito perigosa de se fazer e que iria
reconsiderar seu pedido. Mas, Phaethon não voltou atrás e mesmo sem o
consentimento de seu pai, colocou seu plano em ação. Phaethon começou a
pilotar a carruagem pelo céu, mas como era muito inexperiente em dirigir
carruagens não conseguiu guiar os cavalos corretamente.
De repente, os cavalos se assustaram com os signos do zodíaco e saíram em
disparada para o alto no céu, voaram para bem alto e muito longe, na ansiedade
de ressurgirem no alto do horizonte oriental e alcançar o topo da enorme
cúpula do céu.
Zeus, deus de todos os deuses, desorientado com o que estava presenciando,
decidiu que era tempo de parar aquele moço imprudente e evitar que houvesse
mais destruição. E, assim o poderoso deus fulminou Phaethon com um raio,
matando o garoto instantaneamente, e conduziu o seu corpo em combustão
rolando para baixo até cair no rio Erídano. Depois, o deus conduziu em
segurança os cavalos até os seus estábulos.
Entretanto, Phaethon tinha um amigo muito devotado chamado Cycnus, o rei
músico dos Ligurians. E, ao ficar sabendo do destino de seu amigo, Cycnus
mergulhou no rio Erídanus e nadou para todas as direções, mergulhando
repetidas vezes para tentar encontrar o corpo de Phaethon. Seus movimentos
por meio da água o induziram a experimentar como era o movimento na água de
quando um cisne procura por alimento.
Apollo, vendo o esforço de Cycnus, teve piedade dele e imediatamente o retirou
do rio e o colocou na constelação Cygnus, o cisne, pelo resto da eternidade.
Édipo (em GREGO: Οἰδίπους) é um personagem da mitologia grega,

famoso por matar o pai e casar-se com a própria mãe. Filho de Laio e de Jocasta,
pai de Etéocles, Ismênia, Antígona e de Polinice.
Segundo a lenda grega, Laio, o rei de Tebas havia sido alertado pelo Oráculo de
Delfos que uma maldição iria se concretizar: seu próprio filho o mataria e que
este filho se casaria com a própria mãe.
Por tal motivo, ao nascer Édipo, Laio abandonou-o no monte Citerão pregando
um prego em cada pé para tentar matá-lo. O menino foi recolhido mais tarde por
um pastor e batizado como "Edipodos", o de "pés-furados", que foi adotado depois
pelo rei de Corinto e voltou a Delfos.
Édipo consulta o Oráculo que lhe dá a mesma previsão dada a Laio, que mataria
seu pai e desposaria sua mãe. Achando se tratar de seus pais adotivos, foge de
Corinto. No caminho, Édipo encontrou um homem e sem saber que era seu pai o
matou, pois Laio o mandou sair de sua frente.
Depois de derrotar um homem casa-se com a sua mãe, não sabendo que era também
a sua mãe biológica.
Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas, que lançara um desafio ("Qual é
o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?". Em
outra versão da lenda o desafio que a Esfinge lançara é: "Qual é o animal que tem
quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"), Édipo conseguiu
desvendar, dizendo que era ele mesmo. "O amanhecer é a criança engatinhando,
entardecer é a fase adulta, que usamos ambas as pernas, e o anoitecer é a velhice
que usa a bengala"(Édipo respondeu a segunda versão da pergunta dizendo que era
ele mesmo. "O amanhecer é o Édipo adulto andando em duas pernas, entardecer é
quando Édipo mata o pai e dorme com a sua mãe, descendo ao nível bestial assim
andando em quatro patas, e o anoitecer é ele quando fura seus olhos assim
precisando usar a bengala como uma terceira perna.) Conseguindo derrotar o
monstro, ele seguiu a sua cidade natal e casou-se, "por acaso", (já que ele pensava
que aqueles que o haviam criado eram seus pais biológicos) com sua mãe, com quem
teve quatro filhos. Quando da consulta do oráculo, por ocasião de uma peste,
Jocasta e Édipo descobrem que são mãe e filho, ela comete suicídio e ele fura os
próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe.
Esfinge grega Havia uma única esfinge na

mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de


acordo com Hesíodo uma filha da Quimerae de Ortros[2][Nota 1]
ou, de
[3][4]
acordo com outros, de Tifão e de Equidna — todas destas
figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-
relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que
estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi
uma mulher com as patas garras e peitos de um leão, uma cauda
de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua
casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge)
para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam
o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da
esfinge, decifra-me ou devoro-te:
Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde
tem três? Ela estrangulava qualquer inábil a responder, daí a origem
do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo
dizer estrangular.
Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda
sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando
é ancião.
Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se
de um precipício.
O quebra-cabeça exato perguntado pela esfinge não foi especificado por
vários contadores da história e não foi estandartizado como o dado
sobre até muito mais tarde na história grega. Assim Édipo pode ser
reconhecido como um limiar ou figura de solado de porta, ajudando
efeito a transição entre as velhas práticas religiosas, representadas
pela esfinge, e novas, unidade olímpica.
ODISSEU Herói grego, Odisseu era rei de Ítaca e filho

de Laerte e Anticleia. Seu pai era filho único de Arcésio e sua mãe era filha de Autólico,
um famoso ladrão. Quando Tíndaro viu que havia vários pretendentes para sua
filha Helena, Odisseu sugeriu que todos os pretendentes jurassem defender o escolhido
de qualquer mal que fosse feito contra ele; só então Tíndaro escolheu Menelau para
casar com Helena, e fez Icário, seu irmão, casar Penélope, filha de Icário, com Odisseu. Daí
a amizade existente entre Menelau, seu irmãoAgamemnon e Odisseu.
Da união com Penélope nasceu Telêmaco, seu querido filho, do qual teve de se afastar
muito cedo para lutar ao lado de outros nobres gregos em Troia. Foi um dos elementos
mais atuantes no cerco de Troia, no qual se destacou principalmente por sua prudência e
astúcia.
Durante a citada guerra, muitas batalhas os gregos venceram a conselho de Odisseu,
sendo este mesmo um grande guerreiro, apesar de sua baixa estatura (algumas lendas
diziam mesmo que era anão). Tentou convencerAquiles a cessar sua ira contra Agamemnon,
ao lado de Ájax, filho de Telamon e de Fênix, filho de Amintor, todavia, sem obter
sucesso.
Um de seus mais famosos ardis foi ajudar na construção de um cavalo de madeira, que
permitiu a entrada dos exércitos gregos na cidade. Aliás, a estratégia foi sua.
Após a derrota dos troianos, ele iniciou uma viagem de dez anos de volta para Ítaca onde
a sua mulher o espera com uma fidelidade obstinada, apesar da demora. Essa viagem
mereceu a criação por Homero do poema épico Odisseia, na qual são narradas as
aventuras e desventuras de Odisseu e sua tripulação desde que deixam Troia, algumas
causadas por eles e outras devido à intervenção dos deuses.
Quando cegaram o ciclope Polifemo, despertaram a ira de Posídon, que os atormentou
por anos. Depois, ainda tentado voltar para Ítaca, acabou indo para a ilha de Calipso,
uma mulher que o aprisionou em sua ilha durante anos e não o soltaria de lá até que ela
se casasse com ele. Porém, ele não aceitou, e ficou vários anos na ilha, até que Hermes,
Deus mensageiro, apareceu para a deusa Calipso e deu ordens de Zeus a ela, ordenando
que Odisseu fosse libertado, assim a deusa o ajudou a construir uma jangada, para que
continuasse o seu caminho rumo a terra pátria.
Com a ajuda de Zeus e de outros deuses, Odisseu chegou a casa sozinho para encontrar
sua esposa Penélope, importunada por pretendentes. Disfarçado como mendigo, primeiro
verificou se Penélope lhe era fiel e, em seguida, matou os pretendentes à sua sucessão
que a perseguiam, limpando o palácio. Com isso, iniciou-se uma batalha final contra as
famílias dos homens mortos, mas a paz foi restaurada por Atena.
Ortro ou Ortros era um cão bicéfalo da
mitologia grega. Considerado o cão de guarda mais feroz
da antiguidade, sua cauda era uma serpente. Sua mãe,
Equidna, era uma mulher-serpente e seu pai, Tifão, possuía
cabeça de cavalo. Ortro era irmão do cão Cérbero, que
guardava o Hades. Ortro era mascote de Gerião, gigante de
três corpos, seis asas e seis braços, pastor de um dos
maiores e melhores rebanhos de toda a África. Ortro
vigiava seu gado, na ilha de Erítia, onde Héracles o matou,
para cumprir o seu décimo trabalho. Há quem diga que o
dono original de Ortro foi Atlas, o titã que carregava o
Céu nos ombros. Conta-se que depois de ter sido morto
por Héracles, Ortro ascendeu aos céus e transformou-se
na estrela Sirius (Estrela do Cão), que é a estrela mais
brilhante do céu noturno.

Zeus deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de

Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de devorar seus próprios


filhos para que não tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus
nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu a
Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida.
Réia decidiu que Zeus seria o último filho e encerraria o reinado de
sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai.
Quimera é uma figura mística caracterizada por uma aparência

híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo
portanto, uma fera ou besta mitológica.
Oriunda da Anatólia e cujo tipo surgiu na Grécia durante o século VII a.C., sempre
exerceu atração sobre o imaginário popular. De acordo com a versão mais
difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna -
metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tifão.
Outras lendas a fazem filha da hidra de Lerna e do leão da Nemeia, que foram
mortos por Hércules. Criada pelo rei da Cária, mais tarde assolaria este reino e
o de Lícia bafejando fogo incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado
no cavalo aladoPégaso, conseguiu matá-la.
Com o passar do tempo, chamou-se genericamente quimera a
todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.
Em Alquimia, é um ser artificial (assim como o homúnculo), criado a partir da
fusão de um ser humano e animal.
Figurativamente ou em linguagem popular mais ampla, o termo quimera alude a
qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de
elementos disparatados ou incongruentes, significando também utopia. A
palavra quimera, por derivação de sentido, significa também o produto da
imaginação, um sonho ou fantasia (por exemplo: A Quimera de Ouro).

Hidra era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos

monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna,


na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e
nove cabeças de serpente cujo hálito era venenoso e que podiam se
regenerar. A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o
seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo,
apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento.
A cada cabeça da Hidra que era decapitada, surgiam duas no lugar. Segundo
a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles.
Teseu e o minotauro
Teseu foi um dos maiores atenienses dos mitos e um dos
maiores heróis da Grécia, ele era filho do rei de Atenas
Egeu e de Etra. Seu nome significa “o homem forte por
excelência.
Após a batalha entre Creta e Atenas, o rei Minos,
vitorioso, exigiu um tributo dos perdedores: todos os
anos Atenas deveria enviar sete rapazes e sete moças para
serem devorados pelo Minotauro no labirinto. Disposto
a pôr um fim a essa situação, o herói ateniense Teseu foi
para Creta junto com outros jovens destinados a morrer
nas mãos de Minotauro.
Quando chegou a ilha de Creta, Teseu despertou a paixão
de Ariadne, filha de Minos e Pasífae. Ariadne, então, quis
arrumar uma maneira de salvar o seu herói. Ela lhe deu
um novelo com um fio feito por Dédalo, o também
criador do labirinto. O fio deveria ser desenrolado
conforme ele penetrasse o labirinto e assim, depois de
matar o Minotauro, ele conseguiria encontrar o caminho
de volta. Além disso, ela lhe deu uma espada mágica, com
a qual Teseu conseguiria matar o Minotauro com apenas
um golpe. E assim aconteceu, ele decepou a cabeça do
monstro com a espada de Ariadne. Teseu saiu do labirinto
vitorioso e salvando todos os seus patrícios.
Leto (na mitologia grega), era uma deusa, filha

de Febe e Céos e mãe de Febo (Apolo) e deDiana (Ártemis). Era a deusa


do anoitecer.
Leto foi uma deusa amantes de Júpiter. Ela era uma deusa da
maternidade e com seus filhos, uma protetora das crianças. Seu nome
e iconografia sugerem que ela também era uma deusa da modéstia e
recatada. Assim como sua irmã Astéria ela também pode ter sido uma
deusa da noite, ou, alternativamente, da luz do dia.
Quando engravidou dos dois, cujo pai era Júpiter, teve que fugir da
ira da ciumenta deusa suprema Hera, que tinha pedido que Gaia não
cedesse lugar na terra para que a deusa pudesse dar à luz seus filhos.
A ilha flutuante de Delos, eventualmente, lhe forneceu refúgio. Para
dar à luz as crianças na ilha, ela teve que fugir da serpente Píton,
que Apolo mataria mais tarde.
Mais tarde, quando ela foi posteriormente viajou para Delpho, os
titãs tentaram raptá-la, mas Apolo interveio e matou-o com flechas.
Na pintura de vasos gregos, Leto foi descrita geralmente como uma
mulher que levanta o véu em um gesto de modéstia. Ela foi descrito
geralmente acompanhada de seus dois filhos. O significado exato de
seu nome é obscuro, alguns comentaristas conectá-lo com a
palavra Letho, para passar despercebido, sugestivo de modéstia,
outros derivar da palavra Lícia para a mulher, lada.
Sempre que aparece nas imagens aparece a proteger os seus filhos,
por causa da serpente Píton. Isto deve-se ao problema que surgiu
com Hera.
Jasão (em grego: Ἰάσων, transl.: Iásōn), na mitologia grega, foi
um herói da Tessália, filho de Esão.
Seu pai, Esão, era filho de Creteu e Tiro. Existem duas versões sobre
sua mãe: ela pode ter sido Alcimede, uma neta de Mínias, ou Polimede,
filha de Autólico. Jasão foi criado pelo centauro Quíron.
O trono de Iolco passou de seu avô Creteu para seu tio Pélias, que
era filho de Tiro e Poseidon. Temendo a profecia de que seria morto
por Jasão, o rei Pélias envia o herói, como condição para lhe
restituir o trono, para uma missão impossível: trazer o Velocino de
Ouro da distante Cólquida. Em Argos, Jasão constrói a nau Argo e
reúne uma tripulação de heróis, conhecida como osargonautas, para
acompanhá-lo.
Após várias aventuras, inclusive a primeira passagem
pelas Simplégadas (o Bósforo), os argonautas chegam à Cólquida,
pensando estar em alguma parte no fim do mar Negro. O rei Eetes da
Cólquida exige que Jasão cumpra várias tarefas para obter o
Velocino, inclusive arar um campo com touros que cospem fogo,
semear os dentes de um dragão, lutar com o exército que brota dos
dentes semeados e, por fim, passar pelo dragão que guarda o próprio
Velocino. Com o Velocino nas mãos, Jasão foge com Medeia, filha de
Eetes, e enfrenta várias aventuras na volta para casa. Medeia trama a
morte do rei Pélias, cumprindo a antiga profecia.
Depois, retirou-se para Corinto, após dez anos de casado, repudiou
Medeia para desposar Gláucia, filha de Creonte, rei de Corinto. Medeia,
por vingança, matou Gláucia e os próprios filhos que tivera de Jasão.
Muitos anos depois, Jasão é morto por um pedaço de madeira de Argo.
Em outra versão, Téssalo, o filho mais velho de Jasão e
Medeia, escapou de ser morto e, mais tarde, sucedeu a Acasto como rei
de Iolco.
Belerofonte na mitologia grega, foi um herói,

venerado na Lídia e em Corinto, filho de Posídon, adotado por Glauco, filho de Sísifo,
da casa governante de Corinto, dono do cavalo alado Pégaso, que encontrou junto à
fonte de Pirene, a qual teria nascido de um coice seu e da qual se dizia que, quem dela
bebesse, tornar-se-ia poeta, como é referido nos Lusíadas, de Camões.
A Ilíada refere-se aos laços de hospitalidade que teria tido com Eneu, rei de Cálidon.
A sua mãe, filha de Niso, rei de Mégara, é por vezes chamada de Eurimedeia ou Burínome.
Era irmão de Belero (também chamado de Alcímenes, Piren ou Delíades), tirano da sua
cidade natal, que matou involuntariamente – o seu nome, Belerofonte, pode ser
interpretado, aliás, como "aquele que matou Belero".
Considerado impuro devido a esta morte, teve de abandonar a cidade e procurar refúgio
na corte do rei Preto, que o acolheu e o "purificou". A mulher do
rei, Estenebeia ou Antheia, como a designa Homero, tentou seduzi-lo, mas, sendo
repudiada, queixou-se a Preto que, agravado pela suposta afronta, o enviou para a
corte de Ióbates, rei da Lícia, seu sogro, com o pedido de que o matasse.
Lóbates, contudo, só leu o pedido do genro depois de o ter recebido como hóspede e
ter partilhado com ele uma refeição – logo, segundo a lei sagrada da hospitalidade,
não o poderia matar. Movido, contudo, pelo desejo de Preto, Lóbates encarrega-o de
uma empresa da qual Belerofonte muito dificilmente sairia vivo: matar o
monstro Quimera, que devastava a região, atacando rebanhos. Belerofonte, contudo,
com o seu cavalo, voou sobre o monstro e matou Quimera facilmente, com um só
golpe.
Lóbates encarregou-o, então, de várias empresas arriscadas, tentando em vão que este
fosse morto: envia-o em luta contra o povo guerreiro dos Sólimos, que derrota;
depois, contra as amazonas, que também chacina em grande número. Desesperado,
Ióbates organiza uma emboscada com alguns dos mais corajosos dos lídios, que
perecem, contudo, perante a bravura de Belerofonte. Preto fica convencido, então, de
que Belerofonte só pode ter origem divina e, justificando-se com a carta do seu genro,
dá-lhe a mão da sua filha, Filonoé ou Anticleia, de quem teria os filhos Isendro e
Hipóloco, bem como Laodamia, mãe de Sarpedão.
Orgulhoso dos seus feitos, decidiu voar até o Olimpo montando Pégaso, mas Zeus,
ofendido, enviou uma vespa para picar Pégaso e ele caiu no chão, que por mando
de Atenatornou-se macio, portanto Belerofonte não morreu com a queda, mas sim
como um mendigo aleijado procurando Pégaso.
Ícaro na mitologia grega, era o filho de Dédalo e é

comumente conhecido pela sua tentativa de deixar Creta voando


– tentativa frustrada em uma queda que culminou na sua morte
nas águas do mar Egeu, mais propriamente na parte conhecida
como mar Icário.
Ícaro era filho de Dédalo e de uma escrava de Perséfone, deusa
das ervas, flores, frutos e perfume. Dédalo descende do
próprio Zeus, uma vez que Dédalo era filho de Alcipe, que era
filha de Ares, que por sua vez era filho de Zeus e Hera.
Dédalo, expulso por ter matado seu sobrinho Talo, refugiou-
se na ilha de Creta, junto ao rei Minos. Após o nascimento
doMinotauro, fruto dos amores entre Pasífae (mulher de
Minos) e um touro divino (V. Minos), ele e seu filho Ícaro
construíram o labirinto do Minotauro, no qual aprisionou o
monstro. Tempos depois, o Minotauro foi morto por Teseu.
Após a morte do Minotauro, Dédalo ficou preso, juntamente
com seu filho, no labirinto. Então construiu asas artificiais a
partir da cera do mel de abelhas e penas de gaivota. Dessa
forma conseguiu fugir. Antes, porém, alertou ao filho que não
voasse muito perto do Sol, para que esse não pudesse derreter
a cera das asas, e nem muito perto do mar, pois esse poderia
deixar as asas mais pesadas. No entanto Ícaro não ouviu os
conselhos do pai e tomado pelo desejo de voar próximo ao Sol,
acabou por se despenhar e caiu no mar Egeu, enquanto seu pai,
chorava, voando para a costa. Ao chegar à Sicília, foi acolhido
na casa do rei Cócalo.
Pã na mitologia grega, é o deus dos bosques, dos campos, dos

rebanhos e dos pastores. Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas


montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com
orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo
uma flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar as
florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham
a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é
atribuídos a Pã; daí o termo "pânico".
Pã apaixonou-se pela náiade Sírinx, que rejeitou com desdém o seu amor,
recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo fato de ele não ser nem
homem, nem bode. Pã então perseguiu-a, mas Siringe, ao chegar à margem
do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às
ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as
suas preces, atenderam ao seu pedido e a transformaram em caniço.
Quando Pã a alcançou e quis agarrá-la, não havia nada, exceto o caniço
e o som que o ar produzia ao atravessá-lo. Ao ouvir aquele som, Pã
ficou encantado e resolveu então juntar caniços de diferentes tamanhos,
inventando um instrumento musical ao qual chamou Siringe, em honra
à ninfa. Esse instrumento musical é mais conhecido pelo nome de flauta
de pã, em honra ao próprio deus.
Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amalteia.
Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã
estava com outros deuses nas margens do rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo
dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã,
assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo,
sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se
assemelhava ao de um bode; a parte submersa adotou uma aparência
aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como
homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.
Hélio é a personificação do Sol na mitologia grega.

Hélio é filho dos titãs Hiperião eTeia, tendo como irmãs Eos, o
amanhecer, e Selene, a Lua.
É casado com Perseis, filha de Oceano e Tétis. Com ela, Hélio teve
vários filhos, entre os quais Eetes, Circe, Perses ePasífae, que se
casou com o rei Minos de Creta. Hélio com Clímene teve sete
filhas, as helíades, e um filho, Faetonte. Higino também dá uma
versão alternativa na qual Faetonte é tataraneto de Hélio.
A sua cabeça é coroada por uma auréola solar. Circula a terra
com a carruagem do sol atravessando o céu para chegar, à noite,
aooceano onde os seus cavalos se banham. Nada do que se passa
no universo escapa ao seu olhar, sendo frequentemente
convocado por outros deuses para servir como testemunha. De
acordo com o autor romano Ovídio, Hélio conduz uma carruagem
puxada por quatro cavalos luminosos cujos nomes variam.
Na concepção de Eumelo de Corinto Eous e Aethiops são os nomes
dos machos. As fêmeas, unidas por um jugo, são chamadas Bronte,
a quem chamamos trovão; e Sterope, que seria o relâmpago.
Segundo Ovídio os cavalos são Pyrois, Eous, Aethon e Phlegon.
Com o passar do tempo, Hélio é cada vez mais identificado com o
deus Apolo. No entanto, apesar de seu sincretismo, eles foram
muitas vezes vistos como dois deuses distintos (Hélios era um titã,
enquanto Apolo é deus olímpico). O equivalente de Hélio na
mitologia romana é Sol, especificamente Sol Invicto.
ciclopes Eram, na mitologia
grega, gigantes imortais com um só olho no meio
da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam
com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados
.
por Zeus
Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo
com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira
geração) e os ciclopes jovens (nova geração).
Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma
origem bastante controversa. De acordo com sua origem,
esses seres são organizados em três diferentes espécies: os
urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do
deus dos mares Posídon, e os construtores, que provêm do
território da Lícia.
centauro é uma criatura com cabeça, braços e

dorso de um ser humano e com corpo e pernas de cavalo.


Os centauros viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em
duas famílias:

 Os filhos de Íxion e Nefele, que simbolizavam a força bruta,


insensata e cega. Viviam originalmente nas montanhas da Tessália e
alimentavam-se de carne crua. Alternativamente, consideravam-se
filhos de Kentauros (o filho de Íxion e Nefele) e algumas éguas
magnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Íxion planejava manter
relações sexuais com Hera, mas Zeus, seu marido, evitou-o
modelando uma nuvem (nefele, em grego) com a forma de Hera.
Posto que Íxion é normalmente considerado o ancestral dos
centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente
como Ixiônidas.
 Os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais célebre
era Quíron, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a
força aliada à bondade, a serviço dos bons combates.
Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com
os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia
da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A
discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os
baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu,
herói e fundador de cidades, que estava presente, inclinou a balança
para o lado da ordem certa das coisas e ajudou Pirítoo. Os
centauros foram expulsos da Tessália e foram habitar o Épiro. Mais
tarde, Héracles (Hércules) exterminou quase todos.
Tártaro na mitologia grega, é personificado
por um dos deuses primordiais, nascidos a partir
do Caos (apesar de alguns autores o considerarem irmão
de Caos). Suas relações com Gaia geraram as mais terríveis
bestas da mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão.
Assim como Gaia é a personificação da Terra e Urano a
personificação do Céu, Tártaro é a personificação do
Mundo Inferior. Nele estão as cavernas e grutas mais
profundas e os cantos mais terríveis do reino de Hades, o
mundo dos mortos, para onde todos os inimigos
do Olimpo são enviados e onde são castigados por seus
crimes. Lá os titãs são aprisionados
por Zeus (Júpiter), Hades(Plutão) e Posídon (Netuno) após
a Titanomaquia.
Na Ilíada, de Homero, representa-se este mitológico
Tártaro como prisão subterrânea 'tão abaixo
do Hades quanto a terra é do céu'. Segundo a mitologia,
nele são aprisionados somente os deuses
inferiores, Cronos e outros titãs, enquanto que os seres
humanos, são lançados no submundo, chamado de Hades.
Hipocampo é uma criatura mitológica

partilhada pela mitologia Fenícia e Grega. Tem tipicamente sido


descrito como cavalo na parte anterior do seu corpo como
peixe na parte posterior como a cauda de um peixe escamoso,
como um cavalo-marinho.
Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e
montaria às nereidas e de animal de tração ao carro
de Poseidon. Seres com características semelhantes aparecem
na arte de outras culturas, inclusive a Mesopotâmia e a Índia.
Também foi representado
em bronzes,prataria e pinturas da Antiguidade romana ao
período barroco.
Criados por Poseidon a partir da espuma do mar, são animais
com caudas de peixe brilhantes, semelhantes ao arco-íris, e a
parte frontal de seus corpos são de corcel branco. Os
hipocampos são as montarias do exército de
Poseidon. Homero associa Poseidon, que era o deus dos
cavalos, tremores na terra e no mar, causados pelos cascos de
bronze dos cavalos sobre a superfície do mar, e Apolónio de
Rodes, sendo conscientemente arcaico em Argonautica, descreve
o cavalo de Poseidon que emerge do mar e galopando para
longe do outro lado das areias líbias.
hipocampo Em imagens helenísticas e

romanas, no entanto, Poseidon (ou Netuno) muitas vezes


leva uma carruagem marítima puxada por hipocampos.
Assim, hipocampos são associados com esse deus em ambas
as representações antigas e as mais modernas, como nas
águas do século 18 na Fonte de Trevi em Roma.
O aparecimento de hipocampos em água doce e água
salgada é contra-intuitivo para uma audiência moderna,
embora não a antiga. A imagem grega do natural ciclo
hidrológico não tem em conta a condensação de água
na atmosfera em forma de chuva para reabastecer o lençol
freático, mas imaginou a água do mar sendo "reabastecida"
através de cavernas e aquíferos.
Grifo é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia e

corpo de leão. Fazia seu ninho em bolcacas (nome usado para o ninho do
grifo conforme a mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos
também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo
de ágata.
A figura do grifo surgiu no Oriente
Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em
pinturas e esculturas.Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da
Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que transportaram a
princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto
dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Filóstrato, escritor grego, referiu,
na Vida de Apolônio de Tiana (livro VI. I), que os grifos da Índia eram
guardiões do ouro. John Milton, no Livro II do Paraíso Perdido escreveu
sobre os Arimaspos que se tentavam apoderar do ouro dos grifos. Também
foi referido na poesia persa de Rumi. Na Idade Média Sir John Mandville
escreveu sobre estes animais fabulosos no capítulo XXI do seu célebre
livro de viagens no qual grande parte dele foi escrito pelo mesmo autor
do Kama Sutra. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar
em brasões pois aparentemente possui muitas virtudes e nenhum vício.
Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos.
Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix,
entre outros, o grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de
justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de
dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.
Os grifos podem raramente cruzar com éguas e o fruto desse cruzamento
recebe o nome de hipogrifo.
Também são retratados em moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre
outros desenhos, o de um grifo.
Os grifos são possíveis confusões de fósseis de Protoceratops,
dinossauros ceratopsídeos que viviam na Mongólia.
Empusa é um dos espectros de Hécate, deusa dos

caminhos. Acreditava-se que Hécate vagava à noite pela terra,


acompanhada por seu séquito de espectros, vista somente pelos
cães, cujos latidos indicavam sua aproximação. Tinham garras
afiadas, eram mistura de mulher, cabelos em chamas vivas, e tinham
patas desproporcionais ao seu corpo, um das patas de burro e a
outra de bronze.
Há quem diga que as Empusas são filhas de Hécate e Mormo.
Espíritos tão perversos e demoníacos que saíram da caixa de
Pandora junto de todos os males para assustar a humanidade.
Os demônios funcionavam como soldados de Hécate, sendo
enviadas para resolver "missões especiais". Seu modo de agir era
simples e prático, com sua forma metamorfoseada, enganava suas
vitimas também com sua voz convincentemente mágica.
De acordo com Pierre Grimal, a Empusa podia metamorfosear-se
em uma jovem bela a fim de atrair suas vítimas e assim se
alimentar. Ainda segundo o autor, ela pertence ao Mundo
Subterrâneo e habita as noites de terrores. Pode aparecer às
mulheres e crianças sob diversas formas para assustá-las.
Elas também podem ter inspirado a lenda sobre os vampiros, uma
vez que se alimentavam de humanos (mais precisamente jovens que
eram atraídos para suas camas) com suas presas que se
prolongavam de seus caninos.
Sátiro na mitologia grega, era um ser
da natureza com o corpo metade humano e metade bode.
Equivale ao fauno da mitologia romana.
Na mitologia dos povos gregos, os sátiros (em grego,
Σάτυροι, Sátyroi.) são divindades menores da natureza com
o aspecto de homens com cauda e orelhas de asno ou
cabrito, pequenos chifres na testa, narizes achatados,
lábios grossos, barbas longas.
Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira
e apesar de serem divinos, não eram imortais.
Viviam nos campos e bosques e tinham freqüentes relações
sexuais com as ninfas (principalmente as Mênades, que a
eles se juntavam no cortejo de Dionísio).
Medusa na mitologia grega, era um monstro ctônico do sexo

feminino, uma das três Górgonas. Filha de Fórcis e Ceto (embora o autor
antigo Higino interpole uma geração e cite outro casal ctônico como os pais da
Medusa), quem quer que olhasse diretamente para ela era transformado em pedra.
Ao contrário de suas irmãs górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal; foi
decapitada pelo herói Perseu, que utilizou posteriormente sua cabeça como
arma, até dá-la para a deusa Atena, que a colocou em seu escudo. Na Antiguidade
Clássica a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado para afugentar
o mal conhecido como Gorgoneion.

As três irmãs Górgonas - Medusa, Esteno e Euríale, filhas das antigas - eram
divindades marinhas, Fórcis (Phorkys) e sua irmã, Ceto(Keto), monstros ctônicos
de um mundo arcaico. Sua genealogia é partilhada com outro grupo de irmãs,
as Greias, como é explicado na obra Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, que situa
ambos os trios de irmãs num lugar longínquo, "a terrível planície de Cistene":

Enquanto os antigos artistas gregos, ao pintar vasos e gravar relevos,


imaginavam a Medusa e suas irmãs como tendo nascido com uma forma monstruosa,
os escultores e pintores do século V a.C. passaram a visualizá-la como sendo bela,
ao mesmo tempo que aterrorizante. Numa ode escrita em 490 a.C., Píndaro já
falava da "Medusa de belas bochechas"

"Lá perto delas suas três irmãs feiosas, as Górgonas, aladas


Com cobras no lugar de cabelo — odiavam o homem mortal —"

Numa versão posterior do mito da Medusa, relatada pelo poeta romano Ovídio, a
Medusa teria sido originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos
pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena. Um dia ela teria cedido às
investidas do "Senhor dos Mares", Poseidon, e deitado-se com ele no próprio
templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da
donzela em serpentes, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a
mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra. Na versão de
Ovídio, Perseu descreve a punição dada por Atena à Medusa como "justa" e
"merecida".
Graeae também chamado as irmãs cinzentas, e

o Phorcides ("filhas de Phorcys"), eram três irmãs que compartilharam


um olho e um dente entre eles. Seus nomes
eram Deino (ou Dino), Enyo e Pemphredo (ou Pephredo).
O Graeae eram filhas de mar-divindades Phorcys e Ceto , (a partir do
qual o seu nome a Phorcydes derivada), e as irmãs ao Górgonas . O
Graeae tomou a forma de velhas mulheres de cabelos grisalhos; no
entanto, às vezes poetas eufemisticamente os descreveu como "belo". Em
outras lendas que são descritos como sendo meia-cisne. Sua idade foi
tão grande que uma infância humana para eles era dificilmente
concebível.
Hesíodo nomes apenas dois Graeae, o "bem-vestida" ( "alarme" Πεμφρηδώ)
Pemphredo e o "açafrão-vestida" Enyo (Ἐνυώ "horror" do "destruidor
de cidades" que também tinham uma identidade separada a partir desta
irmandade ); Pseudo-Apolodoro acrescentou Deino (Δεινώ "temor", a
antecipação terrível horror) como um terceiro. Chamando-os
Phorcides, Higino , além de Pemphredo e Enyo, acrescenta
Persis observando que "para este último os outros dizem Dino ".
Eles compartilharam um olho e um dente, que eles se revezavam
usando. Ao roubar os seus olhos enquanto eles estavam passando-o
entre si, o herói Perseu obrigou-os a dizer o paradeiro dos três objetos
necessários para matar Medusa (em outras versões do paradeiro de si
mesma Medusa), pelo resgate de olho compartilhada pela informação.
Pode-se comparar o Graeae com os três spinners de destino , (a
Moirai ); os do norte da Europa Norns ; ou a deusa Báltico Laima e suas
duas irmãs; embora todos são trios distintos.
Ártemis é a deusa grega ligada à vida

selvagem e à caça; mais tarde, também tornou-se associada


à lua e à magia. Ela era filha de Zeus e Leto, irmã gêmea
de Apolo. Seu equivalente romano foi Diana.
Homero refere-se a ela como Artemis Agrotera, Potnia
Theron: "Ártemis das terras selvagens, Senhora dos
Animais". Os acadianos acreditavam que ela era filha
de Démeter, deusa da agricultura.
Ártemis é deusa da lua, caça, animais selvagens, região
selvagem, parto, virgindade e protetora das meninas
na antiga religião grega. Foi descrita como a melhor
caçadora entre deuses e mortais. Arco e flechas são seus
companheiros constantes. O cervo, urso e o cipreste foram
sagrados para ela.
Parte do panteão grego, ela é uma presença comum
na cultura ocidental. Um asteroide, 105 Artemis, e as
crateras do planeta Vênus, o Artemis Chasma e Artemis
Corona foram todos nomeados em homenagem à deusa de
mesmo nome.
Perséfone na mitologia grega, é a deusa

das ervas, flores, frutos e perfumes. É filha de Zeus e sua


irmã Deméter, a deusa da agricultura e estações do ano;
tendo nascido após o casamento de seu pai com Métis e
antes do casamento com Hera. Criada no Olimpo, lar da
nobreza divina, Perséfone foi sequestrada por seu
tio Hades, mudando-se para o mundo inferior. Socorrida
por seu meio-irmão Hermes, Perséfone passou a morar
metade do ano no Olimpo nas estaçõesprimavera e verão e
outra no mundo dos mortos nas estações
de outono e inverno, quando era chamada de Cora (Koré)
pelos demais deuses ctônicos. A ela eram consagrados
os chás de plantas como alecrim e sálvia; além
das abelhas e do mel.
Gaia , Geia ou Gé na mitologia grega, é a Mãe-Terra,
como elemento primordial e latente de uma potencialidade
geradora incrível. Segundo Hesíodo, no princípio surge
o Caos (o vazio) e dele nascem Gaia, Tártaro (o
abismo),Eros (o amor), Érebo (as trevas) e Nix (a noite).
Gaia gerou sozinha Urano (o Céu), Ponto (o mar) e as Óreas (as
montanhas). Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter
alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um
lar eterno para os deuses "bem-aventurados".
Com Ponto, Gaia gerou Nereu: É um deus marinho primitivo,
representado como um idoso o velho do mar. Além
de Fórcis, Ceto,Euríbia e Taumante.
Com Urano, Gaia gerou os
doze titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, T
êmis, Mnemosine, a coroada de ouroFebe e a amada Tétis; por
fim nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos,
que odiava a luxúria do seu pai.[2]
Período após haverem concebido os titãs, Urano e Gaia
geraram os três ciclopes e os três hecatônquiros.
Como fosse Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder
desses filhos, quais tornar-se-iam poderosos, e os encerrou
novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes
sem poder parir, clamou pelo favor de seus filhos titãs e pediu
auxílio para libertarem os irmãos e vingarem-se do pai. Dos
doze irmãos, porém, somente Cronos aceitou a conspiração.
Hades na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e

dos mortos. Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o


rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era
usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que
governa, nos subterrâneos da Terra. Consta também ser
chamado Serápis (deus de obscura origem egípcia).
É considerado um deus da "segunda geração" pelos estudiosos,
oriundo que fora de Cronos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia,
formava com seus cinco irmãos filhos de Cronos e Reia: suas
filhas Héstia, Deméter e Hera, e os seus filhos Posídon e Zeus. Ele é
também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core)
filha de Deméter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos.
A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais
forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os
minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.
Hades costuma apresentar um papel secundário na mitologia, pois o
fato de ser o governante do Mundo dos Mortos faz com que seu
trabalho seja "dividido" entre outras divindades, tais como Tânato,
deus da morte, ou as Queres (Ker) - estas últimas retratadas
na Ilíada recolhendo avidamente as almas dos guerreiros, enquanto
Tânato surge nos mitos da bondosa Alceste ou do
astutoSísifo. Como o senhor implacável e invencível da morte, é
Hades o deus mais odiado pelos mortais, como registrou Homero
(Ilíada 9.158.159). Platão acentua que o medo de falar o seu nome
fazia usarem no lugar eufemismos, como Plutão (Crátilo403a).
Pégaso é um cavalo alado símbolo
da imortalidade. Sua figura é originária da mitologia grega,
presente no mito de Perseu e Medusa.
nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada por
Perseu.
Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso
após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro, que
em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo.
Mas Zeus fez com que ele derrubasse seu cavaleiro fazendo
uma vespa o picar, e Belerofonte morreu devido à grande
altura. Zeus o recompensou transformando-o
na constelação de Pégaso, onde deveria dali em diante ficar
à serviço dos deuses. Outra história diz que quando Zeus
mandou a vespa e Belerofonte caiu, Atena ordenou que o
chão ficasse macio, assim ele não morreria pela queda.
Pégaso é considerado por muitos, o Rei do
Céu. Perseu usou-o como transporte, exemplo no
filme Fúria de Titãs. (Mas lembrando que na mitologia
grega, Perseu jamais montou Pégaso, o único que montou
Pégaso foi Belerofonte.
DEMÉTER Com Zeus, seu irmão, ela teve uma

filha, Perséfone ("a de braços brancos"). Teve um casal de


gêmeos chamado Despina ("a deusa das sombras invernais")
e Árion, com seu irmão Posidão. Abandonou a menina sem
nome ao nascimento para procurar Perséfone quando
raptada. Despina, que representa o inverno, é o oposto de
sua irmã, Perséfone, que representa a primavera, e de sua
mãe, Deméter, deusa da agricultura. O filho chamado Árion
era um cavalo de crinas azuis, que tinha o poder da fala e
de ver o futuro. Foi o cavalo mais rápido de todos os
tempos e ajudou bravamente muitos heróis em suas
conquistas.
Deméter também é uma das deusas que tiveram filhos com
mortais. Com o herói cretense Iasião, teve dois filhos
gêmeos, Pluto e Filomelo, e um terceiro filho, Korybas Um
fragmento do Catálogo de Mulheres, de Hesíodo, sugere
que Deméter teve um outro amante mortal, Eetion, que foi
fulminado por um raio de Zeus. Alguns estudiosos inferem
que Iásio e Eetion são a mesma pessoa.

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