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FILOSOFIA DA

PRÁXIS
O QUE É PRAXIS?
Termo de origem grega que surgiu por meio
de Aristóteles e foi utilizado na época para
designar as ações intransitivas ou morais que
têm em si mesmo um sentido completo ou
pleno, como, por exemplo, a ação de ver,
julgar, dançar, etc.
O QUE É PRAXIS?

Karl Marx define práxis como


sendo “a ação humana de
transformar a realidade”
A PRÁXIS E AS M UDANÇ AS NA SO C IEDADE

A teoria em conexão com a


nossa prática deve transformar e
revolucionar nossa realidade
I M P ORT Â NCIA D E
S E E N T E NDER
S U A P O S I Ç ÃO
N A S O C I EDADE E
T R A NSFORM Á -LA
“Se o homem aceitasse
sempre o mundo como ele
é, e se, por outro lado,
aceitasse sempre a si
próprio em seu estado
atual, não sentiria a
necessidade de
transformar o mundo nem
de, por sua vez,
transformar-se.” (P.224)

https://www.greenpeace.org/brasil/blog/vidas-negras-importam/
U S O C O R R ETO D A S M Á S C A RAS D E
P R E VEN ÇÃO
ANÁLISE CONSCIENTE DOS RESULTADOS DE NOSSOS ATOS
A t i v i d a d e e P r áx i s
P R EV ENÇÃ O À CO V I D - 1 9 NA V O L T A A O T RA B A L HO

“Toda práxis é atividade, mas nem toda atividade é práxis”

UM G UI A P A R A A P R O T EÇÃ O CO L ET I V A
/1 /2 /3
É pr ec i s o for mu lar A falta da
O homem pode s er nela u m r es u ltado c ons c i ênc i a , faz c om
s u jei to de a ti v i da de i deal, u m ponto de qu e a ati v i dade
( aç ão ) par ti da . hu mana r es u lte em
pr odu tos n ã o
i ntenc i onai s

“Toda a ação verdadeiramente humana exige certa


consciência de um fim”
FO RMAS D E PRÁXIS

A Práxis tendo como objeto o homem,


ou a matéria não propriamente humana,
seja ela natural ou artificial.
PRÁXIS PROD UTIVA

PRÁXIS ARTÍSTICA
AS
M ANIFESTAÇÕES PRÁXIS EXPERIMENTAL
DA
PRÁXIS
PRÁXIS POL ÍTICA
A A T I V IDADE
T E Ó R ICA
“AINDA QUE A “PRÁTICA” TEÓRICA TRANSFORME PERCEPÇÕES,
REPRESENTAÇÕES OU CONCEITOS, E CRIE O TIPO PECULIAR DE
PRODUTOS QUE SÃO AS HIPÓTESES, TEORIAS, LEIS, ETC., EM
NENHUM DESSES CASOS SE TRANSFORMA A REALIDADE”.
(p.232)
“AO COLOCARMOS A QUESTÃO DE A
ATIVIDADE FILOSÓFICA QUE, REFERINDO-

F I L OSOFIA NOS À FILOSOFIA QUE, VINCULADA


CONSCIENTEMENTE À PRÁTICA, SE

E PRÁXIS PROPÕE SER INSTRUMENTO TEÓRICO DA


TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE”.
U N I DADE
D A T E O R IA
E P R Á T I CA
Temos, assim uma contraposição entre
teoria e prática que tem sua raiz no
fato de que a primeira, em si, não é
prática, isto é, não se realiza, não se
plasma, não produz nenhuma mudança
real. Pág.239.
A p rát i c a c o m o f u n d a m e n t o d a
Teoria
Podemos dizer que a primeira depende da
segunda na medida em que a prática é
fundamento da teoria, já que determina o
horizonte de desenvolvimento e o progresso do
conhecimento. Pág. 243
A CI ÊNCIA E A PRODU ÇÃO
A ci ênci a fí si ca sur g e na I dade Mo der na com Galileu,
corresponde nd o ás ne ce ssi d ad e s pr áti cas d a
indústria nasce nte ;
A ciência quí mi ca apar e ci a v i nculad a a uma ati v i d ad e
pr áti ca ex per i mental q ue, po r ser v az i a de teoria,
carecia de impo r tânci a te ó r i ca e d e v e r d ad e i r o
caráter práti co ;
A ciên cia ma te má ti ca sur g i u a par ti r d o s pr o ble ma s
aprese ntado s po r me i o d as ne ce ss i d ad e s té cni cas
produtivas – a fí si ca . Pag 2 4 5
A UNIDADE DA TEORIA E DA
PRÁTICA REVOLUCION ÁRIA
• A pr áx i s r ev olu c i onár i a do pr oletar i ado não pode s er es c lar ec i da
teor i c amente nem or i entada à mar g em de u m c onhec i mento v er dadei r o,
ob jeti v o, c i entí fi c o, das c ondi ç ões qu e a tor nam pos s í v el e nec es s ár i a,
pa r ti c u la r men te n o qu e di z r es pei to às r elaç ões c api tali s ta s de
pr odu ç ão. Pag 252.

• A teor i a r ev olu c i onár i a não s e des env olv e em pr ol da pr ópr i a Teor i a, e


s i m em nome da pr áx i s ; é u ma teor i a fu ndada na pr áti c a qu e tende, por s u a
v ez , a r es olv er – ju s tamente por s eu c ar áter r i g or os o, c i netí fi c o e
ob jeti v o. Pag . 255.
A PR ÁTICA COMO FIM DA
TEORIA
• A pr áti c a c om o fi m da teor i a Ex i g e u ma r elaç ão c ons c i ente c om ela, ou
u ma c ons c i ênc i a da nec es s i dade pr áti c a qu e dev e s e s ati s faz er c om a
aju da da teor i a. Pag . 256

• A dependênc i a da teor i a c om r es pei to à pr áti c a, e a ex i s tênc i a des ta c omo


fu ndamento e fi m ú lti mos da teor i a, ev i denc i am qu e a pr áti c a - C onc eb i da
c omo u ma pr á x i s h u mana Total - tem a pr i maz i a s ob r e a teor i a ; ma s es s e
s eu pr i mado, long e de i mpli c ar u ma c ontr apos i ç ão ab s olu ta a teor i a,
pr es s u põe u ma í nti ma v i nc u laç ão a ela. Pag . 257
P RÁXIS E COM P R E E N S ÃO D A P R ÁX I S

A prática se esclarece a si mesma, tornando


desnecessária a teoria, quando as relações entre os
homens perdem seu caráter mistificado, de relações
entre coisas, para tornar-se Claras e transparentes, e que
a prática então tornaria supérflua sua teoria. 258
A PRÁXIS COMO
C R I TÉ RIO DE VERDADE
Referimo-nos a negação da prática como critério de
verdade A negação que, nosso ver, é incompatível com
E M CA S O D E S U S PE I T A E V I T E A GLOM E R A ÇÕE S R OTI NA S ONLI NE DE V E M OBS E R V E A V E NTI LA ÇÃ O
uma concepção marxista da Práxis e com o Marxismo
D E I N F E CÇÃ O, F I QU E E M
CA S A
D E N T R O E F OR A D O
E S CR I T ÓR I O
S E R R E A LI ZA D A S E M
H OM E OF F I CE
E A CA PA CI D A D E D OS
A M BI E N T E S

em geral. Pag 259


Apresentações são Apresentações são Apresentações são Apresentações são
ferramentas de ferramentas de ferramentas de ferramentas de
comunicação usadas comunicação usadas comunicação usadas comunicação usadas
em uma variedade em uma variedade em uma variedade em uma variedade
de campos. de campos. de campos. de campos.
A A T I V IDADE
T E Ó R ICA
Ao produzir o modelo ideal, a teoria evidencia sua relativa autonomia, já que sem

esperar que se opera o desenvolvimento real, efetivo, pode propiciar uma prática

inexistente ao antecipar-se idealmente a ela. Sem esse desenvolvimento

autônomo de seu próprio conteúdo, a teoria seria, no máximo, mera expressão de

uma prática existente, e não poderia cumprir, ela mesma, como centro teórico,

uma função prática . Pag. 260


A prátic a c o m o atividade
subjetiva e o b j e tiva
A atividade prática humana é propriamente tal quando ultrapassa esse lado
subjetivo, ideal ou, mais exatamente, quando o sujeito prático transforma
algo material, exterior a ele, e os sujeitos se integra assim em um processo
objetivo. Pag 262

O resultado real só é alcançado ao cabo de um processo tráfico, objetivo,


que ultrapassa a cada momento o resultado ideal . Pág. 263

Atividade prática implica não só a sujeição de seu lado material seu lado
ideal, como também na modificação do ideal em Face das exigências do
próprio real (matéria-prima, atos objetivos, instrumentos ou meios, e
produto). Pág. 263
NÓS AGRADECEMOS
A ATEN ÇÃO E
CUIDEM-SE!

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