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Origem

Quem primeiro tratou sobre o princípio da insignificância, no direito penal, foi Claus Roxin, em
1964.
Busca raízes no brocardo civil minimis non curat praetor (algo como “o pretor – magistrado à
época – não cuida de coisas sem importância).
Terminologia
Também é chamado de “princípio da bagatela”.
Previsão legal
O princípio da insignificância não tem previsão legal no direito brasileiro.
Trata-se de uma criação da doutrina e da jurisprudência.
Natureza jurídica
O princípio da insignificância é uma causa supralegal de exclusão da tipicidade material.
É um postulado hermenêutico voltado à descriminalização de condutas formalmente típicas
(Min. Gilmar Mendes).
“O princípio da insignificância – que deve ser analisado em conexão com os postulados da
fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado em matéria penal – tem o sentido de
excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva de seu caráter
material.” (Min. Celso de Mello).

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