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AGENTES ANTIHIPERTENSIVOS E DROGAS USADAS NA TERAPIA DA HIPERTENSÃO

Goodman – Cap.33

A PA elevada (>=140/90) causa mudanças patológicas na vasculatura e hipertrofia de Vc, sendo a


principal causa de dç de artérias coronárias, AVC, IAM e morte súbita, e contribuindo muito p/ IC,
insuf renal e aneurisma dissecante de aorta.
As drogas antihipertensivas podem ser classificadas de acordo com seus sítios de ação: podem
reduzir o DC inibindo a contratilidade miocárdica ou diminuindo a presão de enchi/ ventricular (por
efeitos renais); podem reduzir a RVP relaxando o musc liso ou interferindo com o sist q produz
contração.

DIURÉTICOS

Alteram farmacologica/ o balanço de Na. Os principais são os tiazídicos. Tem efeito antihipertensivo
qdo usados sozinhos e aumentam a eficácia de outras drogas antihipertensivas.
Eles diminuiem o vol EC e o DC. Seu efeito hipotensivo se mantem por mto tempo devido à sua
capacidade de diminuir a RVP (efeito reproduzido pela restrição de sal); o DC retorna aos níveis
iniciais e o vol EC permanece dimiuido.
Os mecanismos q levam à redução de sal são a diminuição do volume de fluido intersticial, a queda
na [ ] Na no musc cardíaco q secundaria/ diminui o Ca intracel tornando as cels mais resistentes a
estimulo contrátil, e a mudança na afinidade dos receptores de hormônios vasocontrictores.

Tiadiazídicos e correlatos

Clorotiazida, Hidroclorotiazida, Clortalidona

São os mais usados, levando à um bloqueio do simporte Na/Cl.


Como monoterapia devem ser adm em baixas doses e em ttt a longo prazo devem ser associados a
poupadores de K para atenuar o efeito kaliurético dos tiazídicos (suple/ de K oral não é efetivo). A
dose não deve ser >25mg. Os efeitos metabólicos específicos da droga bem como os efeitos
colaterias são dose dependentes. Se uma PA adequada não for atingida, uma segunda droga deve
ser adicionada, ao invés de se aumentar a dose.
Os iECA e os antagonistas da angiotensina tb são efetivos em controlar a perda de K causada pelos
tiazídicos e devem ser considerados se houver necessidade de uma segunda droga.
Pacientes podem se tornar refratários ao ttt com droas q bloqueiam SN simp ou vasodilatadores
pois essas drogas levam a um estado em q a PA é dependente de volume.O ttt de HA severa q não
responde a 3 ou + drogas pode precisar de maiores doses de tiazídico (50mg/dia). A restrição de
Na na dieta tb ajuda no controle de pacientes refratários e podem minimizar a dose de diurético
necessária, além de minimizar a hipocalemia e a alcalose .
A efetividade diminui qdo a TFG fica muito baixa.
A redução da PA pode ser obs em 2-4 semanas.
Normal/ seus efeitos são aditivos aos de outras drogas antihipertensivas.
Tem a vantagem de diminuir a retenção de sal e água causada pelos vasodilatadores e pelas
drogas simpatolíticas.

Efeitos colaterais e precauções


O principal deles é a impotência sexual.
A gota pode ser consequência de hiperurecemia induzida por esses diuréticos.
Caimbras musculares aparecem de forma dose-dependente.
A depleção de K tb é dose-dependente e pode aumentar 2 tipos de arritmia ventricular: taquicardia
ventricular polimórfica e fibrilação ventricular isquêmica levando a morte súbita.
Elevam os níveis de LDL e a relação LDL/HDL.
São menos efetivos em reduzir HVE do q iECA.
Aumenta a Hb glicosilada em pacientes com DM não sendo a primeira droga de escolha em pts com
essa dç.
Atravessam a barreira placentária mas não parecem causar efeitos adversos no feto, mas durante a
gravidez há o risco de depleção de volume resultando em hipoperfusão placentária. Aparecem no
leite materno e não devem ser usados durante a lactação.
Em DM iECA atenuam o declínio da fç renal, sendo preferidos uma vez q diuréticos impedem a
tolerância a glicose nesses pacientes. Os iECA tb reduzem a massa de VE em pacientes com
hipertrofia.

Outros diuréticos antihipertensivos

Os tiazídicos são mais efetivos q os diuréticos de alça, q causam um aumento da diurese excessivo
q pode levar a mais efeitos colaterias q ao tiazídicos q tem ação mais lenta. Os diuréticos de alça tb
produzem hipercalciúria além de efeitos comins aos tiazídicos como hiperurecemia, intolerância a
glicose, e efeitos na [ ] sanguinea de lipídeos.
A espirolactona pode ser particular/ útil em indiv com hiperurecemia, hipocalemia e intolerância a
glicose, pois não afeta a [ ] plasmática de Ca e glicose, e é o agente de escolha p/ aldosteronismo
primário. Além disso diminui a [ ] HDL. São udados p/ diminuir perda de K e aumentar o efeito
hipotensivo de tiazídicos.

Interações medicamentosas

Diuréticos e quinidina ou outras drogas q causam taquicardia ventricular polimórfica aumentam o


risco de arritmias.
A depleção de K e Mg por tiazídicos e diuréticos de alça potencia arritmias por intoxicação por
digitais.
Os corticosteróides pioram a hipocalemia.
Os diuréticos diminuem o clearance de Li, potencializando a toxicidade.
AINE q inibem a síntese de PG’s diminuem o efeito antihipertesivo dos diuréticos
AINE, -ago, iECA diminuem a [ ] plasmática de aldosterona, e potencializam a hipercalemia por
uso de poupadores de K.

AGENTES SIMPATOLÍTICOS

Metildopa

É um antihipertensivo q age central/ através de um metabólito ativo.


Sofre descarboxilação nos neurônios adrenérgicos à -metildopamina q é convertida em -
metilnoeradrenalina, q é estocada nas vesículas secretoras de neurônios adrenérgicos substituindo
a noradrenalina. Qdo há descarga ela é liberada.
Ela não altera a resposta vasocontrictora à liberação de noradrenalina pelos neurônios adrenérgicos
periféricos, porém age no cérebro inibindo o efluxo de sinais vasocontrictores adrenérgicos do
tronco cerebral(atua como um antagonista 2), o q é responsável pela sua ação antihipertensiva.
Ela age inibindo os neurônios das áreas responsáveis por manter a descarga tônica do nervo
simpático e port transmitir o tônus barorreflexo iniciado.
Efeitos farmacológicos
Diminui RVP sem causar gdes mudanças no DC e FC.
Em idosos o DC pode diminuir em consequencia da diminuição de FC secundária ao relaxa/ de veias
e diminuição da precarga.
Hipotensão ortostática é menos comum com metildopa do q com outras drogas exclusivamente
periféricas pois ela não bloqueia total/ a vasocontricção mediada por barorreceptores. Essa
hipotensão é reversível com expansão de volume.
U fluxo sanguineo renal e a função renal são mantidos durante o ttt.
A [ ] plasmática de NA cai junto com a PA.
A secreção de renina é diminuída.
Há retenção de água e sal com o uso prolongado, o q tende a apagar o efeito antihipertensivo
levando a um “pseudotolerância” q pode ser evitada com o uso associado de diuréticos.

Absorção metabolismo e excreção


É uma prodroga metabolizada pelo cérebro abs por transportador ativo de aminoácido, atingindo
um pico de [ ] em 2-3h, eliminada com T1/2 de 2h.
Trasportada p/ o cérebro por transporte ativo.
É excretada na urina primaria/ como conjugado sulfatado, mas tb como outros metabólitos.
A T1/2 é prolongada p/ 4-6h em pts com falência renal.
A ação de uma única dose dura 24h.

Reações adversar e precauções


O metabólito ativo age nos receptores 2 do tronco cerebral inibindo os centros responsáveis pelo
estado de alerta, causando uma sedação transitória e uma diminuição da energia física, podendo
haver depressão.
Tb inibe os centros medulares q controlam a salivação, levando a sensação de boca seca.
Sinais parkinsonianos, redução do libido, hiperprolactinemia com ginecomastia/galactorréia estão
relacionados aos efeitos no SNC.
Em disfç do NSA pode precipitar bradicardia severa.
Pode haver hepatotoxicidade relacionada com febre, náuseas, anorexia, anemia hemolítica.
(hemolise severa é ttda com glicocorticóides)
Efeitos ainda mais raros são leucopenia, trombocitopenia, aplasia de cels vermelhas, síndrome LES-
like, erupções de pele, miocardite, fibrose retroperitoneal, pancreatite, diarréia e malabsorção.

Uso terapêutico
Em conjunto com diuréticos, bem tolerado com isquemia cardiaca 0u disfç diastólica, onde diminui
a massa d VE.
Pode ser usado durante gravidez.

Clonidina

É um agonista 2 no tronco cerebral diminuindo o estimulo simpatico vindo do SNC. A diminuição


na [NA] plasmática está direta/ ligada ao efeito hipotensivo.
Em doses > q o necessário pode ativar o subtipo do receptora nos muscs lisos dos vasos, levando a
vasocontricção ninicila observada na overdose e perdendo a efetividade terapêutica.

Efeitos farmacológicos
Diminui a PA tanto por alterar o DC como a RVP. Deitado o tonus vasc simpático é baixo e o efeito
é principalmente diminuir o volume cardiaco. Em ortostase o efluxo simpático da vasculatura é
aumentado, e a droga diminui a RVP. Há leve hipotensão ortostática pela diminuição de RV mas
ela é rara na ausência de depleção de volume.
Não interfere na resposta hemodinâmica ao exercício e a hipotensão induzida por exercício é
incomum.
A redução no tônus simpático cardiaco diminui a contratilidade e FC.
Fluxo sanguineo renal e filtração glomerular se mantem.
A secreção de renina é reduzida.
Pode haver retensão de sal e água, sendo necessário associar diurético.
Não tem efeito na [ ] plasmática de lipídeos ou reduz pouco o colesterol.
Efeitos adversos e precauções
Pode haver sedação xerostomia, impotência, náusea, tonteira, mucosa nasal seca, olhos secos,
salivação e dor das paratireóides, disturbios do sono, bradicardia, desmatite de ocntato.
A discontinuidade subita pode levar a síndrome de abstinência com cefaléia, apreensão, tremor, dor
abdominal, sudorese e taquicardia. A PA pode subir acima do q era antes do ttt.
Na ausência de encefalopatia hipertensiva pode-se ttar com a dose usual, e se precisar de um
efeito mais rápido usa-se nitroprussida de Na ou combinação de bloqueador  e .
O efeito hipotensivo é potenciado por diuréticos.
Antihipertensivos inibem o efeito antihipertensivo.
A overdose deprimi os sentidos e causa hipertensão transitória seguida de hipotensão, bradicardoa
e depressão respiratória, com miose. (ttt com suporte ventilatório, atropina e simpatimimético e
expansão do volume)

Uso terapêutico
Em conjunto com diuréticos no ttt de hipertensão.
Não fazer monoterapia pelos efeitos no SNC e não é primeira escolha junto com diurético.
Apaga o reflexo aumentado pela atividade simpática produzida por vasodilatadores.
É usada no diagnóstico do feocromocitoma.

Guanadrel

Sua ação se dá no neurônio adrenérgico periférico, atingindo seu sítio de ação por transporte ativo
(o mesmo q faz recaptação de NA) se concentrando nas vesículas neurosecretoras, substituindo a
NA. Tem ação neurobloqueadora por depletar as reservas de NA e torna a cél efetora
supersensitiva a NA.
IV inicialmente leva a liberação de NA causando um aumento na PA – contraindicada para pacientes
com feocromocitoma - o q não ocorre com adm oral, q libera NA aos poucos permitindo q ela seja
degradada.

Efeitos farmacológicos
Resultam do bloqueio simpático. Leva a diminuição da RVP por inibição da vasocontricção
simpática. Reduz pouco PA na posição supina, mas cai mais qdo o reflexo simpático é ativado p/
manter a PA (ficar em pé, depleção de volume, exercício); Diminui pouco fluxo sanguíneo renal e a
filtração glomerular (sem consequencia clínica), não altera secreção de renina e caua expansão de
volume, sendo necessário adm tb diurético.

Absorção, distribuição, metabolismo e excreção


É rapida/ abs e atinge [ ] áx no plasma em 1-2h. Seu efeito máx é visto em 4-5h pois necessita
entras e se acumular nos neurônios adrenérgicos. A T 1/2 do seu efeitos farmacológico é estimada
em >10h. É adm 2x/dia, eliminada por mecanismos renais e não renais e sua eliminação é
impedida em pts com insuficiência renal.

Efeitos adversos
Pode causar hipotensão postural (com fraqueza e fadiga), durante exercício, ingestão de álcool,
calor por falta de compensação simpática no stress. Pode causar ICC em pts com reserva cardíaca
limitada por expandir o volume. Leva ainda a disfç sexual e diarréia. Drogas q bloqueiam a
captação neuronal como antidepressivos tricíclicos, cocaína, clorpromazina, efedrina,
fenilpropanolamina, e anfetamina inibem o efeito de guanadrel.

Uso terapêutico
Não é usado como monoterapia, e sim em pacientes q não tiveram redução satisfatória de PA com
2 ou + drogas. Começa com dose de 10mg/dia e não deve exceder os 20mg/dia.

Reserpina

Extraída da raiz de uma planta.

Local e mecanismo de ação


Se liga forte/ as vesículas de estoque de neurotansmissores de neurônios adrenérgicos centrais e
periféricos, impedindo a concentração e armazenamento de catecolaminas q são destruídas no
citoplasma. Seu efeito antihipertesivo se dá por mecanismos centrais e periféricos e os efeitos
colaterias são causados por efeitos centrais.

Efeito farmacológico
Diminui DC e RVP, podendo causar hipotensão postural. Diminui FC e secreção de renina. Resulta
na retenção de sal e água, o q pode resultar em pseudotolerância.

Absorção, metabolismo e secreção


É total/ metabolizada, sua ligação às vesículas é irreversível e ainda há poucos estudos sobre suas
propriedades farmacocinéticas.

Toxicidade e precauções
Leva a sedação e incapacidade de concentração. Pode levar a depressão psicótica e ao suicídio. O
surgi/ a depressão pode ser insidioso e demorar semanas não sendo então relacionado ao uso do
medicamento e pode persistir por muitos meses após descontinuar o uso da droga. Entupimento
nasal e exacerbação de úlcera péptica são incomuns com pqnas doses orais.

Uso terapêutico
Seu uso diminuiu por causa dos efeitos centrais, mas é eficaz em combinação com diuréticos em
dose de 0.05mg/dia não devendo exceder 0.25mg/dia. É mais barata q outros antihipertensivos, e
seu efeito máximo só ocorre após muitas semanas.

Metyrosina

É inibidora da tirosina hidroxilase, enz limitante na síntese de catecolaminas. É usada no ttt de


feocromocitoma e preparação de pts preoperatórios p/ ressecção de feocromocitoma. Há risco de
cristalúria. Pode cuasar hipotensão ortostática, sedação, efeitos extrapiramidais, diarréia, ansiedade
e distúrbios psíquicos.
ANTAGONISTAS DO RECEPTOR -ADRENÉRGICO

Local e mecanismo de ação


Causam redução da contratilidade miocárdica e do DC. Levam a diminuição da secreção de renina
com consequente diminuição da angiotensinaII. Alteram o controle do SNC simpático, mudam a
sensibilidade de barorreceptores e alteram a ç de neurônios adrenérgicos periféricos, além de
aumentar a biossíntese de prostaciclinas. Seus efeitos terapeutico devem-se ao bloqueio -
adrenérgico.

Efeitos farmacológicos
Os 1 q não tem atividade intrínseca simpatomimética produzem uma redução inicial do DC e um
amento reflexo de RVP sem muança da PA; em pouco tempo essa RVP retorma os valores iniciais e
a persistencia da queda de DC reduz a PA.
Os q tem atividade intrínseca simpatomimética diminuem RVP provavelmente por estimular
receptores 2 (bloqueia o 1 e a NA livre estimula o 2) q causam vasodilatação.
Há pqna redução do fluxo sanguineo renal, mas sem deteriorar sua fç. A pqna redução no fluxo
plasmático renal e filtração glomerular persistem por um tempo principalmente com drogas não
seletivas.

Efeitos adversos e precauções


Evitar o uso e pts asmáticos, ou com disfç sinoatrial ou atrioventricular. Não deve ser a droga de
início em pts com ICC. Pts com DM insulinodependentes devem ser ttdos com outras drogas.
Os q tem atividade intrínseca simpatomimética podem elevar os níveis de triglicerídeos, baixar o
HDL e não alteram o colesterol total.
Descontinuação súbita pode levar a síndrome de abstinência, fazendo a PA subir a níveis acima dos
preterapêuticos.
AINE apagam o efeito antihipertensivo desses agentes por inibir a síntese de prostaciclinas e reter
Na.
Adrenalina produz hipotensão e bradicardia com agentes não seletivos, em pts com
feocromocitoma, síndrome de abstinência de clonidina, adm terapêutica de adrenalina ou
hipoglicemia.

Uso terapêutico
Adm 2x/dia. Não causa retenção de sal e água não necessitando adm concomitante de diurético,
apesar dessa associação levar a efeito antihipertensivo adicional. Adm de vasodilatador é eficiente
em pts q necessitam de uma 3a droga.

ANTAGOSNISTA DO RECEPTOR 1-ADRENÉRGICO

Prazosin, Terazosin, Doxazosin

Efeitos farmacológicos
Reduz RVP e capacitância venosa, levando a reflexo simpático q causa aumento de DC e da
atividade de renina plasmática. Após ttt a longo prazo, mas FC, DC e renina plasmática retornam ao
normal e a vasodil persiste.
Fluxo sanguineo renal não muda.
Hipotensão postural pode ocorrer dependendo do volume plasmático.
Retenção de sal e água pode ocorrer com uso prolongado o q atenua a hipotensão postural.
Há retenção na [ ] plasmática de triglicerídeos, LDL e aumento do HDL o q é potencializado pelo
uso associado de diuréticos tiazídicos.
Efeitos adversos
Doxazosin como monoterapia aumenta o risco de ICC.
Pode haver “fenômeno da primeira dose” q consiste em hipotensão ortostática 90min após 1 a dose
ou qdo esta aumenta rapidamente. Após algumas doses desenvolve-se tolerância a esse efeito.

Uso terapêutico
Aumentam o risco de ICC, não sendo recomendado como monoterapia. Associados a diuréticos e -
bloqs (aumenta a eficácea de 1-bloq).
Não é a droga de escolha em pts com feocromocitoma.

BLOQUEADORES COMBINADOS 1 E 

Labetalol

Diminui a PA por diminuir RVP por bloqueio 1 e estímulo de 2. DC no repouso não se altera.
Adm IV diminui PA com eficiência e é usada no ttt de emergência hipertensiva

Carvedilol

Sofre metabolismo oxidativo no fígado. Não deve ser dado a pts com ICC descompensada. Causa
lesão hepatocelular aguda reversível. Assim como Labetalol tem efeitos colaterias iguais aos
anteriores.

VASODILATADORES

Hidralazina

Foi o 1o antihipertensivo oral e seu uso diminui por causa da taqucardia e taquifilaxia q causa. Tem
melhor efeito terapêutico qdo usado com diurético ou simpatolítico.

Local e mecanismo de ação


Causa relaxa/ direto do musc liso arteriolar. O mecanismo molecular e desconhecido. Não relaxa
vasos de capacitância nem musc liso de veias
Seu efeito está associado com poderosa estimulação do sistema nervoso simpático, resultando em
aumento de FC e contratilidade, aumento a renina plasmática, e retenção líquida, efeitos q
contrapõe a açã antihipertensiva da hidralazina, e q são causados por reflexo mediado por
barorreceptor, estimulando a lib de NA e aumentando a contratilidade mioccárdica direta/.

Efeitos farmacológicos
Diminui PA após adm oral por diminuição seletiva na RVP nas coronárias, cérebro e rim com menor
efeito em pele e musc.
Hipotensão postural não é comum, pois diminuoi PA igualmente em pé ou deitado.
Diminui RVP pulmonar mas aumenta mto o DC e pode causar hipertensão pulmonar aguda. Esse
aumento em DC pode ser atenuado por uso de -bloq.

Absorção, metabolismo e excreção


É N-acetilada no intestino e no fígado.
Bem abs no trato gastrointestinal, tem baixa biodisponibilidade sistêmica.
Sua T1/2 é de 1h, e se combina rapida/ com çetoácidos do plasma p/ formar hydrazonas.
O pico de [ ] plasmático e o pico hipotensivo ocorrem em 30-120min após ingestão. A duração do
efeito é de aproximada/ 12h

Toxicidade e precauções
Causa cefaléia, náusea, rubor, hipotensão, palpitação, taquicardia, vertigem e angina pectoris pelo
aumento na demanda e O2 causado pela estimulação barorreflexa induzida do SN simpático e tb pq
a hidralazina não dilata artérias do epicárdio, Por isso a aplicação parenteral é contraindicada em
pts com dç coronariana.
Se usada sozinha causa retenção de sal e líquido levando a ICC de alto débito sendo melhor
tolerada qdo usada associada com diurético ou -bloq.
Pode causar reações imunes como síndrome lúpica indizuda por medicamento caracterizada por dç
do soro, anemia hemolítica, vasculite e glomerulonefrite rapida/ progressiva. Essa síndrome ocorre
após 6 meses de uso contínuo e é asociada a sexo raça, dose. Consiste em artralgia, artrite e febre.
Pode haver pleurite, pericardite, efusão pericárdica e tamponamento. Deve’se dscontinuar o uso da
droga no surgimento desse quadro.
Pode haver tb polineuropatia responsiva a piroxidina.

Uso terapêutico
Não é usada como monoterapia p/ ttt a longo prazo pelo desenvolvimento de taquifiaxia secundária
ao aumento de DC e retenção líquida. Adm deve ser cuidadosa em pts idosos e com dç coronariana
pois pode precipitar isquemia miocárdica.
Usada em doses de 25-100mg 2x/dia, sendo a dose max recomendada de 200mg/dia p/ minimizar
os efeitos da síndrome lúpica.
Usada no ttt de hipertensão durante gravidez, mas com cuidado no primeiros meses pois pode se
ligas ao DNA e causar teste de Ames positivo. Usada no ttt de emergência hipertensiva na gravidez
mas não em pts com idade de risco p/ dç coronariana.
Contraindicada p/ fazer hipotensão a curto-prazo em pts com aneurisma dissecante de aorta ou dç
isquemina sintomática do coração.

Minoxidil

Eficiente em pts com HA severa e formas resistentes ao ttt.

Local e mecanismo de ação


Precisa ser transformada por sulfotransferase hepática à molécula ativa, q relaxa o musc liso vasc
em sist isolados onde a molec original é inativa, ativando o canal de K ATP-dependente no musc
liso, permitindo efluxo de K, hiperpolarizando e relaxando o musc liso.

Efeitos faracológicos
Causa vasodil arteriolar sem alterar vasos de capacitância. Aumenta o fluxo sanguíneo na pele,
musc esquelético. TGI, e coração, mais do q SNC.
Há aumento reflexo da contratilidade miocárdica e DC – determinado por efeito na RVP p/
aumentar RV.
É um vasodil renal, mas a hipotensão sistêmica pode levar a diminuição do fluxo sanguíneo renal. A
fç renal melhora principalmente em disfç renal secundária a HÁ.
É um potente estimulador da secreção de renina por combinação do estímulo simpático renal e
ativação de mecanismos renais intrínseco de esimulação da secreção de renina.

Absorção, metabolismo e excreção


É bem abs no TGI, com pico de [ ] em 1h e pico hipotenivo demorando um pouco mais por
necessitar formar o metabólito ativo.
A principal via de excreção é hepática, a T1/2 é de 3-4h e a duração da ação de 24h.

Efeitos adversos e precauções


A reenção de sal e água vem do aumeno da reab tubular proximal renal secundária a redução da
pressão de perfusão e da estimulação reflexa de receptores -adrenérgicos. Apesar de causar
aumenta da secreção de renina (pode ser revertida por -bloq ou iECA) e aldosterona este não é
um mecanismo importate na retenção desal e água. Adm associada de diurético diminui esse efeito.
A ativação simpática mediada por baroreceptor aumenta FC, contratilidade e consumo do
miocárdio, podendo induzir isquemia e pts com dç coronariana, o q é atenuado por asociação de -
bloq.
O aumento em DC, pela retenção de sal e água, em pts com hipertrofia de VC ou disfç diastólica q
não respondem bem ao aumento a carga de volume, resulta em aumento da pressão de enchi/
ventricular, contribuindo p/ aumento da pressão arterial pulmonar. Pode resultar em ICC, o q pode
ser reduzido, mas não prevenido pelo uso associado de diurético.
A hipertricose ocorre por ativação dos canais de K, e atinge principalmente em face, costas, braços
e pernas acometendo principalmente mulheres.
Minoxidil é usado topica/ contra calvice, podendo causar efeits cardiovasculares em alguns
indivíduos.
Outros efeitos colaterias são rashes, síndrome d Steven-Johnson, intolerância a glicose, formaçã de
anticorpos antinucleares e trombocitopenia.

Uso terapêutico
Hipertensão arterial severa q responde pouco a outros ttt.
Nunca deve ser usado como monoterapia.
Associado a diurético impede a retenção líquida.
Associado a -bloq controla os efeitos CV reflexos.

Nitroprussiato de Na

Útil p/ controle de HÁ severa a curto-prazo.


Efetivo e melhorar a fç cardiaca em pts com falência de VE.

Local e mecanismo de ação


É um nitroasodilatador, metablizado pelo musc liso vascular a NO q ativa a guanilatociclase e forma
GMPc, vasodilatando. É catalizado por uma via diferente da nitroglicerina.

Efeitos farmacológicos
Dilata tanto artéria como veia e a resposta hemodinâmica resulta da combinação da capacitância
venosa com a redução do fluxo arterial. Por causa do efeto nas veias essa queda de PA é melhor
em ortostase.
Em pts com fç VE normal o DC é mais afetado pela capacitância venosa, tendendo a cair.
Em pts com disfç VE DC depende mais daredução do fluxo arterial, e por isso tende a subir.
É um vasodilatador não seletivo, sendo a distribuição de fluxo poucoafetada por ele. O fluxo
sanguineo renal e filtração glomerular são mantidos, mas a atividade plasmática de renina
aumenta.
Causa aumento modesto da FC e reduz a demanda miocárdica.
Absorção, metabolismo e excreção
É uma molécula instável, adm por infusão venosa contínua (0,25-1,5g/kg/min).
A ação se estabelece em 30s, e seu pico se dá em 2 min. Qdo a infusão acaba a ação cessa em 3
min.
No musc liso é reduzido, formando NO e cianeto, q é metab pelo fígado e eliminado na urina.

Toxicidade e precauções
A vasodil exagerada causa hipotensão.
O acúmulo de cianeto (>5g/kg/min) leva a acidose lática severa, prevenida por adm concomitante
de tiossulfato de Na. O risco desse acúmulo aumenta em pts com infusão por 24-48h,
principalmente se fç renal diminui. Sinais e sintomas são anorexia, náusea, fadiga, desorientação e
psicose tóxica. Necessário monitoramento.
Concentração exceciva pode levar a hipotireoidismo por inibir a captação de I. Em caso de falência
renal fazer hemodiálise.
Pode piorar a hipoxemia arteia em DPOC.
PA pode aumenta se infusão a curto prazo parar abruptamente, provavelmente pelas altas [ ] de
renina plasmática.

Uso terapêutico
Emergência hipertensiva.
Redução a curto-prazo de pré-carga e pós-carga.
Diminuir PA durante dissecção de aorta aguda (-bloq p/ diminuir contratilidade miocardica e
propagação da dissecção).
Aumentar DC em ICC.
Diminuir demanda do miocárdio após IAM.
Induzir hipotensão controlada durante procedimento cirúrgico.
Pts em uso de outros antihipertensivos, requerem doses menores de nitroprussiato de Na.

Diazóxido

Mecanismo de ação e efeitos farmacológicos


Hiperpolariza o musc liso arterial por ativar o canal K dependente de ATP reaxando-o e tendo ação
exclusiva/ arteriolar. DC pode dobrar por estímulo de FC e contratilidade miocárdica.
Há retenção de sal e água por causa da estimulação simpática renal e mudanças na hemodiâmica
intrarenal.
Aumenta o fluxo sanguineo coronario e mantem o renal e o cerebral.
Aumenta a secreção de renina q combinada ao aumento de DC e a retenção de sal e água eleva a [
] angII q contribuí p/ o efeito antihipertensivo.

Absorção, metabolismo e excreção


Bem as oral/ adm IV, usado p/ HÁ severa. Eliminado pelo rim metabolizado pelo fígado. Com T 1/2
plasmática de 20-60h mas com duração de ação de 4-20h.
Usado e emergência hipertensiva. Bolus IV (50-150mg com intervalos de 5-15min) baixa PA em
30s, com efeit max em 3-5min. Infusão contínua (15-30mg/min).
-bloq aumenta o efeito antihipertensivo.
Não usar em HÁ asoc com coarctação de aorta, shunt AV ou dissecção de aorta.

Efeitos adversos e precauções


Isquemia miocárdica (estimulação adrenérgica reflexa d coração com aumento do fluxo na reg
nãoisquemica e roubo de flixo da reg isquemica)
Retenção de sal e água (restrição de sal e água)
Hiperglicemia (inibe secreção de insulina das cels  por estimular canal K ATPsensível)
Hipotensão severa pode causar isquemia cerebral.
Relaxa útero podendo prolongar parto qdo usado em crise de eclâmpsia.
Distúrbios GI, rubor, dor lical e inflamação pós extravasa/, alteração de olfato e paladar, salivação
excessiva e dispnéia são menos comuns.

ANTAGONISTAS DO CANAL DE Ca

Inibem o movi/ tranmembrana de Ca diminuindo sua [ ] intracel. Diminui PA relaxando o musc liso
arteriolar e diminuindo RVP, mas evocam descarga simpática mediada por barorreceptor.
Diidropiridinas causam taquicardia, o q não é visto com verapamil e diltiazem, q tem efeito
initrópico negativo. O aumento da estimulação adrenérgca contrabalnça o efeito initrópico negativo
de varapamil, diltiazem e nifedipina e tb atenua o efeito hipotensivo dessas drogas. Qdo essa essa
estimulação está diminuida (idosos) o efeito hiotensivo aumenta até excessivamente.
Como consequencia da vasodil periférica há aumento RV e DC (exceto com verapamil e diltiazem q
são inotrópicos -).
É usado na manutenção de pts com difç diastólica por cardiomiopatia hipertensiva em risco de IC.
Não melhoram a fç ventricular.
Verapamil melhora a pressão diastólica final de VE.
Pioram a hemodinâmica em disfç diastólica.
Diminuem a massa de VE melhor q diuréticos e pior q iECA e metildopa.
Não são a 1a escolha p/ ttt inicial em pts com HÁ acompanhada de HVE nem como drga
predominante no seu ttt.
Diidropiridinas não melhoram sobrevivencia pos IAM, nem verapamil, nem diltiazem.
Diidropiridinas tem > incidência de efeitos colaterias cardiovasculares.
Nifedipina causa cefaléia, flushing, vertigem, edema periférico.
Pode haver RGE, constipação (principal/ verapamil).
Dialtiazem e verapamil inibem fç NSA levando a bradicardia.
Agentes de corta-ação parenterais devem ser usados em emergência hipertensiva.
Nifedipina é escolha p/ ttt de edema pulmonar hipertensivo.
Eficazes em hipertensão com baixa renina.
Sua eficácia é aumentada por iECA, metildopa, -bloq.
Verapamil bloqueia transporte de eliminação de drogas como digoxina.
Qdo usados com quinidina podem causar hipotensão excessiva principal/ em estenose subaortica
hipertrófica idiopática.
Não devem ser usado em pts com anormalidades AS ou AV ou com ICC. São seguros em pts com
asma, hiperlipidemia, DM, e disfç renal. Não alteram a tolerância ao exercício nem a [ ] plasmática
de lipídeos, ac úrico e eletrólitos.

INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA

Captopril, Enalapril, Lisinopril...

Retarda o desenvolvimento de glomerulipatia em pts DM, e tb de outras formas de dç renal crônica.


É o ttt inicial preferido em pts com HVE, e pts com HÁ e dç isquêmica do coração são candidatos, tb
p/ ttt de pós IAM.
Apaga a resposta normal da aldosterona a perda de Na potencializando o efeito de diurétcos, q
podem ser usador em doses baixas, caso contrário levam a queda excessiva de PA e perda de Na.
Pode haver retenção substancial de K em pts com insuficiência renal, e o desenvolvi/ de
hiperkalemia, devendo ser evitador medica/ q retém K, como diuréticos poupadores de K, AINE,
suplemento de K e -bloq.
Não devem ser usados durante a gravidez.
Alteram pouco RFG, mas na hipertensão renovasc esse é mantido como resultado da resistência
pósglomerular causada pela angII.
Leva a queda considerável da PA logo na 1 a dose devido a atividade de renina plasmática pré ttt. E
por isso se uda dose baixa p/ iniciar o ttt. A queda e pregressiva e não atinge seu máximo em 1
semana.

ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA II

Losartan, Candesartan...

Promovem vasodil, relaxando o musc liso, reduzindo o vol plasmático, diminuindo a hipertrofia
celular.

Efeitos adversos e precauções


Hipotensão (em pts com HÁ dependente de angII, como em depleção de vol, hipertensão
renovascular, IC, cirrose), hiperkalemia (insuficiência renal, ingestão excessiva de K, uso de drogas
q aumentam K), redução da fç renal assoc com estenose bilateral de a renal ou stenose de a de rim
solitário.
Não causa tosse, pode levar a angioedema e disfç hepática.
Não adm 2o ou 3o trimestre de gestação e nem qdo estiver amamentando.

Uso terapêutico
São tão efetivos qto iECA. Efeito total só é observado 3-6 semanas após início. Se não controlar PA
adicionar hidroclorotiazida ou outro diurético. Uma dose inicial pqna é preferida em pts q já
receberam diuréticos e tem depleção de vlume por isso e p/ aqueles com PA dependente de angII.

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