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A ét ic a d e

Só c ra tes

Trabalho de Joyce Lopes


Sócrates nasceu em Atenas, Grécia, no ano de 470 a.C. Filho de um escultor e
pedreiro e de uma parteira, da sua infância nada se sabe. Em sua juventude,
tomou parte de três campanhas militares.

Entre 406 e 405 a.C., integrou o conselho legislativo de Atenas. Em 404 a.C.
arriscou a vida por recusar-se
a colaborar em manobras políticas
arquitetadas pela dinastia dos Trinta
Tiranos, que governavam a cidade.

Homem feito, Sócrates chamava


atenção não só pela sua inteligência,
mas também pela estranheza de sua
figura e seus hábitos. Corpulento, baixo,
nariz chato, olhos saltados, vestes rotas,
pés descalços, vagava pelas ruas de
Atenas.

Sócrates costumava passar horas, mergulhado em seus pensamentos. Quando


não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, procurando
ajudá-los na busca da verdade.
Para Sócrates as pessoas agem de um modo
correto, de um modo ético, porque sabem o
que estão fazendo, porque efetivamente pensaram
e entenderam o significado e as consequências de
seus atos.
Para o mesmo se uma pessoa conhece o bem, por
meio do pensamento, irá agir no sentido de
concretizá-lo.

Considerado o pai da ética, foi o primeiro a se


aprofundar nesse assunto. Uma parte da filosofia
se baseava na construção do homem, tendo como visão a constituição de
virtudes fundamentais para que o homem atingisse a plena felicidade. Tal como
a justiça, conhecida após se conhecer a injustiça, a modéstia que era a
capacidade de ser bom no que se faz naturalmente sem se vangloriar.

Ele tinha por visão, o objetivismo e para o mesmo existia uma verdade universal
e para se descobrir essa verdade era preciso ter uma vida moral podendo-se ver
isso, através das virtudes antes mencionadas. Por essa razão criticou
grandemente os fiósofos sofistas, em que tinham uma filosofia ética totalmeente
contrária à de Sócrates.

Por exemplo se fosse pago aos sofistas que afirmassem que uma coisa era
verdade, mesmo que não fosse, eles o fariam, pois acreditando em verdades
relativas, tudo que afirmassem seria verdade.

Houve um filósofo dinamarquês de nome Soren Kierkegaard que se baseou


imenso em Sócrates, o considerava irônico, porém, no sentido de fazer a aporia
por satisfação pessoal. Fazia a comparação de sócrates com Cristo, pois ambos
não deixaram nada escrito, possuem discípulos e morreram de forma trágica e
significativa.
Assemelham muito a ética de Kierkegaard à de Sócrates porém diferem no
sentido de alcançar a verdade por seus próprios esforços que enquanto Sócrates
crê nessa possibilidade e Kierkegaard não.
A base da ética Socrática é o autoconhecimento. Poder se conhecer
subjetivamente a ponto de conseguir entender e praticar a verdade objetiva.
O mesmo defendia as frases conhecidas;

"Só sei que nada sei"

Que se refere à importância da humildade intelectual, pois o verdadeiro sábio é


aquele que entende que por mais que se sabe não se sabe verdadeiramente.

"Conhece-te a ti mesmo"

Caraterizada por bom caráter e valores morais, ele argumenta que o homem
não é mau mas sim ignorante. Esse ponto de vista é chamado de "Intelectualismo
moral" visto que o conhecer é a base do agir ético. Pode ser resumida como a
busca do aperfeiçoamento do indivíduo.
Uma pessoa age éticamente quando seu ato pode leva-la a uma melhoria de seu
caráter e assim à felicidade.
Porém, entendia que não ensinava nada a ninguém, induzia as pessoas a
pensarem e reconhecerem a sua própria ignorância. Era considerado "Parteiro
das Ideias" pois, apenas retirava da mente das pessoas.

O seu métodoresumia-se em: Maiêutica: Forma de fazer sucessivas perguntas


sobre o mesmo assunto, a fim de chegar a um conceito ou definição de algo.
Ironia: Forma de mostrar ao interlocutor que a resposta que a pessoa julgava
estar correta, era, na verdade, um engano.

Estabeleceu ao povo ateniense uma nova maneira de se proceder


filosoficqamente e de combater o relativismo das opiniões. Pregava tanto o
diálogo que não deixou nenhuma obra escrita, o que sabemos sobre sua vida e
filsofoia nos veio por meio de seus discípulos: Platão e Xenofontes.
O mais famoso é Platão, que escreveu muitas obras colocando como
personagem o seu mestre, Sócrates tal como "O banquete" e "Crítica aos
Sofistas".
Então a filosofia de Sócrates resume-se em consciência humana, dialética e
crítica aos Sofistas.

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