Direito Público
A Constituição engloba
O ordenamento
CRP jurídico em forma de
pirâmide foi feito por
Hans Kelsen.
Leis/Decretos-Leis
Regulamentos
Para se ter aplicabilidade direta, a norma deve ser clara, precisa, incondicionada e,
fundamental.
Aplicabilidade direta e imediata:
Prevista no Art.18º, nº1 CRP, a aplicabilidade direta representa a substituição do
clássico princípio da reserva de lei em matérias da property (vida, liberdade,
propriedade), pelo principio da reserva da constituição em matérias de direitos,
liberdades e garantias. Visto de outra forma, este mesmo artigo consagra entre nós a
necessidade sentida no pós Guerra de retirar os direitos fundamentais da esfera da lei
e passa-los para a Constituição.
Assim, o Art.18º acrescenta o principio da constitucionalidade (Art.3º, nº3 CRP), o
principio da eficácia imediata dos direitos, liberdades e garantias. Nesta matéria não
basta que as leis tenham de respeitar a constituição, a constituição substitui-se às leis
na determinação do conteúdo dos direitos.
Em termos práticos – a aplicabilidade direta e imediata significarão so que as
normas constitucionais de direitos, liberdades e garantias têm um efeito derrogatório
ou anulatória (Art.3º, nº3 CRP) e interpretativo sobre o direito ordinário (garantindo a
prevalência das normas constitucionais) mas também é nessas mesmas normas que se
representam o direito constitucional.
A vinculação das entidades públicas:
A vinculação do legislador a todas as normas constitucionais é inequívoca e decorre
primariamente do principio da constitucionalidade (Art.3º, nº3 CRP).
O poder de livre escolha do legislador é especialmente restringido (Art.18º, nº2 e
nº3 CRP) mesmo quando é admitida a sua intervenção.
A administração enquanto entidade pública investida de poderes de autoridade,
está vinculada aos direitos, liberdades e garantias (Art.18º, nº1).
Os tribunais têm uma especial vinculação pois detém uma particular
responsabilidade que lhes advém do controlo difuso e concreto da constitucionalidade
dos atos normativos (Art.204º CRP). Cumpre-lhes ainda, aplicar os preceitos
constitucionais contra a lei e na falta de lei.
Os órgãos políticos, devem obediência estrita aos direitos, liberdades e garantias e
devem usar os seus poderes para defender. Ex.: o presidente da republica deve usar o
seu direito de veto para evitar a entrada em vigor de normas que os ofendam.
A vinculação das entidades privadas:
Os direitos fundamentais são direitos de defesa da liberdade contra o estado e não
se justificam que eles vinculem sujeitos jurídicos em posição de igualdade, em
homenagem à preservação do principio da autonomia privada, daí que a sua força
jurídica, so se afirme entre privados de modo mediato. Contudo existem situações em
que as entidades privadas ou os indivíduos emergem, na relação com os outros
dotados de um real poder, equiparável à supremacia do estado.
Devido a isto, podemos julgar ser possível afirmar a aplicabilidade direta.
Art.18º, nº1 CRP – consagra a eficácia das normas referentes aos direitos,
liberdades e garantias e aos direitos análogos também às entidades privadas.
Direitos de resistência; suspensão condicionada...:
Dentro do regime especifico dos direitos, liberdades e garantias, incluímos ainda o
direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os direitos, liberdades e garantias e de
repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade
pública (Art.21º CRP). Assim, quebramos o monopólio do uso da força, pela autoridade
pública quando esta não puder evitar a ofensa grave dos direitos individuais.
Por outro lado, a suspensão dos direitos, liberdades e garantias so pode ocorrer nos
estritos termos do Art.19º CRP.
NOTA: Não é permitido o legislador suspender direitos, liberdades e garantias pois
isto é um poder excecional de defesa do estado constitucional.
Os direitos fundamentais são um limite material da revisão constitucional (Art.288º,
alínea D CRP). São estes direitos que se querem preservar como o elemento
identificador da atual constituição. Perante isto, não há nada que impeça o poder de
revisão no âmbito dos direitos que possa prever limitações restritivas ou a
acrescentarão de novos direitos, assim como a criação de garantias institucionais com
vista a melhorar a sua eficácia.
Para além disto, preceitua-se ainda a responsabilidade do estado e dos seus agentes
sempre que haja violação, por ação ou omissão, dos direitos, liberdades e garantias
(Art.22º CRP). Entendemos que estamos perante um direito, liberdades e garantia fora
do catálogo e não meramente perante uma garantia institucional.
Art.20º CRP – Consagra os direitos, liberdades e garantias de efetiva tutela
jurisdicional. O nº5 deste mesmo artigo, consagra o amparo processual (prioridade e
celeridade) quanto aos direitos, liberdades e garantias pessoais a ser assegurado por
lei.
Os limites dos direitos: a necessidade de intervenção.
Os direitos, liberdades e garantias noa são absolutos nem ilimitados. Apenas
consagram a medida constitucional do direito, por outro lado, são diretamente
aplicáveis a falta de lei e muitas vezes, necessitam dessa mesma lei para terem
exequibilidade, ou então, a própria constituição permite a intervenção legislativa para
aconchegar outros direitos ou valores constitucionais.
Formas de Governo:
Monarquia Despotismo República
VIRTUDE:
- Devotamento ao Aristocracia Democracia
bem comum;
- Sentido de
República serviço público.
Legislativo
QUANDO NÃO HÁ
VIRTUDE: Executivo
- Separação de Judicial
poderes.