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Outros apontamentos:
O homem e a Sociedade
O homem é um ser cuja natureza é essencialmente social, segundo Aristóteles “Um
animal político porque nasceu para viver em comunidade (pólis)”. O homem é dotado
de sentimentos e experiencias, devido à sua natureza social, um homem que viva
absolutamente isolado (sem uma comunidade social, ou seja, a família, a tribo, a
cidade, o estado) não é homem: é um nada.
O homem pertence a dois mundos:
O mundo natural (seres animais, vegetais e minerais);
O mundo cultural (é constituído pelos seres humanos e bens que produzem
para viverem e obterem melhores condições de vida).
O Direito na História
Antiguidade Clássica: a relação entre a moral e o direito não foi desconhecida
nesta época porém, não elaborou um critério que permitisse a sua distinção. O
costume surgiu como fonte de direito desde a fundação de roma e era
considerada a única fonte de direito.
Idade Média: nesta época, a relação entre a moral e o direito adquiriu um
sentido mais pragmático entre a igreja católica e os vários cultos protestantes.
Nesta altura, os chefes de estado passaram a intervir na vida particular dos
cidadãos para que estes apoiassem a igreja católica ou os cultos protestantes.
Foi devido a isto, que surgiu a necessidade de delimitar o poder publico através
da distinção entre jurídico, moral e religiosa. Neste período, o costume voltou a
ser a fonte mais importante do direito, depois, coexistiu com a lei e deixou de a
mais importante, mas não desapareceu.
Idade moderna: o enfraquecimento do costume progredia à medida que o
estado se afirmava.
Idade contemporânea: o costume foi extinto dos códigos pelo racionalismo
iluminista.
Hobbes* Locke* Rosseau*
Escreveu o livro “Leviatã” e Defende que o homem é
defende nele que o homem bom por natureza, defende
é mau por natureza. o “estado natureza”.
3º Critério da imperatividade:
Moral: visa a perfeição pessoal, é simplesmente imperativa, ou seja, impõe
apenas deveres e é unilateral (perante um sujeito moralmente obrigado, não
há uma pessoa autorizada a obriga-lo a cumprir os seus deveres);
Direito: é imperativo-atributivo, ou seja, impõe direitos e deveres e reconhece
direitos correlativos e é bilateral (perante um sujeito juridicamente obrigado,
outra pessoa está autorizada a exigir que esse mesmo sujeito cumpra as suas
obrigações).
Ex.: Ir a um supermercado comprar produtos, há direitos e deveres
correlacionados, ou seja, eu tenho o direito aos produtos e tenho também o dever
para com o supermercado de os pagar. Enquanto que a nível da moral não é
suposto haverem correlações, não há, por isso, direitos e deveres, só existem
deveres (CC art.402º e 403º).
Qual é a crítica feita a este critério?
Há normas que não estão suscetíveis a sanções (ou seja, não gozam de
coercibilidade. Ex.: Direito Internacional Público) e em oposição a isto, há direitos que
carecem de coercibilidade.
5º Critério da forma/meios:
Moral: dispõe de normas morais que são normas incoercíveis, ou seja, o seu
cumprimento não pode ter sanções jurídicas (Ex.: Direito Internacional Público),
o seu cumprimento só pode ser efetuado de forma espontânea;
Direito: dispõe de normas jurídicas que são normas que gozam de
coercibilidade, ou seja, há possibilidade de se recorrer à força para que sejam
observadas.
Qual é a crítica feita a este critério?
A coercibilidade não constitui uma dimensão essencial das normas jurídicas pois
nem todas têm sanção e há normas cuja a sanção não pode ser coativamente imposta
(não pode ser imposta da mesma forma).
Moral
Direito
Ou seja,
O mínimo ético abrange tanto o direito como a moral mas a moral é mais ampla
que o direito, sendo que há problemas que são tanto jurídicos como morais.
Qual é a crítica feita a este critério?
Há normas jurídicas moralmente indiferente mas também há normas jurídicas
contrarias à moral. Para além disso, todos os aspetos jurídicos têm relevância moral
mas nem todos os aspetos morais têm relevância jurídica.
O direito ordena o que é necessário ao fim temporal do homem, enquanto a moral
afeta o que há de mais intimo na pessoa. A moral goza duma superioridade que lhe
permite intervir na criação, na interpretação e na aplicação do direito, assim como a
permite também impor exigências formais.
Quais são as doutrinas que assinalam pontos de vista em relação ao Estado de
Direito?
Doutrina normativista (Segundo Kelsen): O Estado é o Direito com
atividade normativa e o Direito é o Estado como situação fixada pelas
suas normas.
Doutrina marxista (Segundo Karl Marx): como o Direito, o Estado não
passa dum instrumento nas mãos da classe dominante para sujeição das
outras. E quando a classe capitalista for exterminada, deixará de haver
oposição de classes e o estado desaparece.