PROFESSOR: JOELMIR MOTA ASSUNTO: LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL Linguagem formal e linguagem informal Leia a tirinha abaixo:
Numa entrevista de emprego, na redação de um texto dissertativo, numa carta
comercial, usa-se a língua formalmente, com respeito às convenções impostas pelo consenso dos falantes, conforme essa demanda social. A expectativa aí é de um uso representativo da cultura da escrita. Assim, podemos classificar as diferentes variações linguísticas conforme o grau de formalidade que caracteriza cada uma. Isso nos permite refletir sobre os diferentes contextos de emprego de cada uma, mas também sobre os aspectos sociais ligados ao seu uso. TROCANDO EM MIÚDOS Já sabemos que sempre interagimos com alguém em determinado momento e lugar e que o que falamos e como falamos atende a objetivos muito específicos. O jeito como escolhemos falar — ou escrever —, portanto, o registro linguístico, depende desses vários fatores. Ao considerá-los, podemos escolher usar um modo de falar (um registro) mais formal ou mais informal, em uma das variedades da língua. Se vamos falar ou escrever para alguém que pouco conhecemos e que é mais velho ou uma autoridade, o que se espera é que usemos um registro mais formal e até mesmo uma variedade mais prestigiada. Se, ao contrário, estamos conversando com um irmão, um grande amigo ou alguém da mesma idade e situação social que nós, costumamos usar um registro informal, sem muita preocupação com a variedade da língua usada. No uso da linguagem informal é comum aparecerem as gírias — que são palavras ou expressões usadas em sentido figurado, tais como: maneiro, beleza, da hora, mão de vaca, meu irmão. Saber o modo adequado de usar a língua nas situações em que interagimos é muito importante para atingir nossos objetivos.
Lembre-se: “A educação é o passaporte para o futuro”.