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GOVERNO

FEDERAL
Trabalhando em todo Brasil

MRE

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SÃO PAULO
ESTADO DE

, SECRETARIA
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IIm DA CULTURA

Sao'Pá'ülo
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GOVERNOOARECONSTRUçAo

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Cultura

V Votorantim
Q Bradesco Se u ros
. , MINISTéRIO 00 ESPORTE E TURISMO

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HARTfORf)
SEGUROS DE VIDA, PREVID~C[A
ECAPITALlZAÇAo

UNISYS

BANCO SANTOS
671ECH BRASIL

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Aqui o Brosil ocontece
GOVERNO
FEDERAL
I
Trobolhondo em todo Brasil

100% BRASIL

IMPRENSA OFICIAL
SERViÇO PÚBLICO DE QUALIDADE

Il reripasa
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B R A S I L

SOVESPA
Bolsa de Valores de São Paulo

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forlheArts

'""'·0" , ..
VANESSA BEECROFT CARLOS FAJARDO Brasil
São Paulo, 1941
Estados unidos
Gênova, 1969 IQ:mi1*If1Z]
IQmil~
Os tableaux vivants (quadros
vivos) de Vanessa Beecroft
são performances realizadas
a partir da seleção e ensa io
de modelos profissionais de
grandes agências. O
processo implica em até
uma semana de ensaios e,
no momento da realização
da performance, esta é
registrada em vídeo pela
artista. Em geral, Beecroft
trabalha de modo a sempre
estabelecer uma
homogeneidade na escolha
dos tipos físicos. No caso de
sua performan ce em São
Paulo, a autora procura
enfatizar a variedade de
tipos étnicos, raciais e
cu lturais do Brasil - um país
cuja marca registrada é a
diversidade. A arti sta já fa lou
sobre seu trabalho como um
momento de contemplação V8 4S (detalhe) .
Vista da performance no Kunsthalle, Viena, Austria
da figura feminina, vestida Color-print digital (1 / 6) da performance
em sua nudez. 2001 Ao adentrar o espaço museológico
66 x 91 cm
Cortesia da artista e do do prédio da Bienal de São Paulo, o
Deitch Projects, Nova Iorque visitante irá se deparar com a sala
projetada por Carlos Fajardo. Um
volume cúbico de vidro disposto no
espaço de modo a quase lhe barrar
a passagem. Mas talvez lhe seja
mesmo irresistível avançar pela
entrada situada em uma de suas
paredes laterais. É que a construção
possu i um acabamento esmerado,
irretocável, posto em evidência
pela iluminação ambiente e pelo
contraste com as paredes das
outras salas, cuja pintura branca
não logra ocu ltar as irregularidades
da superfície da madeira, ou
mesmo as falhas perceptíveis das
emendas. Ademais, os grandes
planos de vidro que perfazem todas
as suas paredes trazem em seu seguida, uma outra porta.
V84S
interior uma malha metálica que, Transpondo-a, ele estará numa
Vista da performance além de garantir um halo sa la quadrada, projetada para
no Kunsthalle, Viena, Áustria luminescente, também impede que
Color-print digital (1/3) da performance reduzir o som exterior em 80%.
2001 de fora se veja o que há do lado O visitante estará então imerso
127 x 243,8 cm de dentro. O visitante, animado
Cortesia da artista e do no silêncio, pisando num chão
Deitch Projects, Nova Iorque pelo mistério, entrará sozinho ou no irregular e luminoso, composto
máximo junto com mais duas por seis placas de mármore
pessoas - o acesso será controlado branco, e sob um teto
- por um corredor estreito, formado transparente de vidro. Após o
por uma das paredes externas. No longo e cansativo passeio por
final deste, ele vira rá a 90 0 e salas e mais salas a exibirem
prosseguirá, até ser obrigado a virar obras mais ou menos
mais uma vez, e depois outra vez complexas, demandando sua
V8 4S (detalhe) mais, como se estivesse atenção, soterrando-o com
Vista da performance no Kunsthalle, penetrando um labirinto. Por fim,
Viena, Áustria mú ltiplas sensações, o visitante
Color-print digital (1/6) da performance ele chegará a uma porta. mergu lhará num ambiente
2001 Atravessando-a, perceber-se-á
66 x 91 cm imaculado, um aquário de
Foto: Copyright 2001 Vanessa Beecroft, numa pequena câmara . Logo em cristal, fora do tempo e do
Dusan Reljin
Cortesia da artista e do espaço circundante, uma reg ião
Deitch Projects, Nova Iorq ue de pura interioridade.
O corpo do outro é o alvo de
carlos Fajardo. Salvo os muitos
desatentos, de natural
indiferentes à oferta do mundo,
quase não há possibilidade de
se esquivar das armadilhas que
ele fabrica. Ea captura acontece
já à distância. Pelos olhos. Para,
V8 4S (detalhe) em seguida, capturar o restante,
Vista dq perfo rmance no Kunsthalle, obrigando o espectador a uma
Viena, Austria
Color-print digital (1/6) da performance experiência sempre renovadora.
2001
66 x 91 cm
~~~inc~i~r~ght 2001 Vanessa Beecroft,
Cortesia da artista e do
Deitch projects, Nova Iorque
Grollo
Óleo sobre tela JEFF KOONS Estados Unidos
2000 Vork, PA, 1955
300 x 430 em
Coleeão Deutsehe Bank, Berlim. Ilmil~
Foto~ Erika Barahona Ede
Copyright FMGB Guggenheim Bilbao

Desde o final da década de


70, o conjunto da obra
excepciona l de Jeff Koons
promove uma reflexão
profunda a respeito da
complexa cu ltu ra capitalista
em que se insere. Intitulado
Easyfun-Etheral (flDiverti do-
fl
Etéreo ), o novo trabalho de
Koons, com issionado pelo
Deutsche Guggenheim de
Berlim, utiliza imagens
coloridas tiradas de revistas,
catálogos, folhetos e
anúncios, e também de fotos
pessoais. Cada trabalho é
feito com figuras que Koons
recortou e colou a partir
ANDREAS GURSKY Gursky é um dos maiores fotógrafos da atua lidade. dessas publicações, forma ndo
Realiza imagens monumentais de lugares urbanos. Na uma mosaico de vários
Alemanha escolha das suas cenas, ele pode ter sido determinado elementos distintos,
Leipzig, 1955 pela sua biografia, ao preferir justamente aqueles locais sobrepostos por meio de
'Im~l[H] que expressam o anseio das pessoas por comunhão e computação gráfica. As
comunicação. Deparamo-nos, em múltiplas variações, imagens eletrôn icas obtidas
com a relacão rica em tensões entre o ser humano e a são transformadas em
arquitetura: a urbanidade e a tecnolog ia. A simples pinturas a óleo, tradicionais,
enumeracão dos locais testemunha a extensão dos representadas com precisão
cuidados logísticos necessários para o descobrimento das fotográfica. As pinturas de
imagens. O olhar viajante aposta no confron to com a Koons remetem à iconografia
riqueza de imagens inconscientemente existentes nas da publicidade da pop art dos
metrópoles. As imagens de Hong Kong, Chicago, anos 60, ao mesmo tempo
Cingapura, Berlim, Nova Iorque, Brasíli a, Ca iro ou Xangai Hair with Cheese em que estão impregnadas
não jogam com a simplória identificabilidade de grupos Óleo sobre tela de referências barrocas e do
2000
de motivos. Desde sempre, Gursky interessou-se em 300 x 430 em rococó, transmitindo muita
criar mais do que uma mera estratég ia.oa reprodução Coleção Deutsehe Bank, Berl im. sensualidade e um espíri to
Foto: Erika Barahona Ede
ampl iada. Nessa perspectiva, o objetivo sempre é uma Copyright FMGB Guggenheim Bilbao efervescente. A nova
só imagem, na qual todo o fluxo de experiências modalidade de pintura pop de
coletivas pode ser condensado. Koons engloba outras
referências histórico-artísticas.
Los Angeles
Ao utilizar a computação
Fotografia Cromogêniea gráfica em sua nova fase,
1999 Koons cam inha na direcão do
205 x 360 em
futuro, mas mantém um pé
firme nas trad icões artísticas
, do passado.

Brasília, Plenária da Câmara I


Fotografia Cromogêniea
1994
186 x 259 em

. Niagara
Oleo sobre tela
2000
300 x 430 em
Coleção Deutsche Bank, Berlim.
Foto: Erika Barahona Ede
Copyright FMGB Guggenheim Bilbao

. Lips
Oleo sobre tela
2000
300 x 430 em
Coleção: Deutsehe Bank, Berlim.
Foto: Erika Barahona Ede
Copyright FMGB Guggenheim Bilbao
NELSON LEIRNER
Brasil
São Paulo, 1923
'am*'~
11111 Entra-se pelo canto na sala.
Em seu centro,
acompanhando seu formato
retangular, uma mesa de
ping-pong transparente
confeccionada em acrílico. O
l móvel destaca-se no
~I ambiente pela nitidez de suas
arestas, o fio de seus limites
Para esta Bienal Karin Lambrecht 11 vertica is e horizontais, as
apresenta-nos um trabalho realizado a linhas exatas que definem o
várias mãos. Uma experiência liso tampo horizontal, os
compartilhada para a qual as palavras não planos latera is mais espessos
chegam. O ponto de partida foi o contato e a estrutura dos pés, onde
da artista com um homem que se ocupa as travas se cruzam e se
do abate de ovelhas, numa região próxima apóiam em intervalos
da cidade de Bagé, interior do Rio Grande regulares de modo a garantir
do Sul. Nem sacerdote nem açougueiro, sustentação ao conjunto. A
para esse homem seu trabalho não tem mesa brilha como um cristal
nenhuma conotação religiosa muito somente arrepiado pela
embora ele se cerque de uma série de textura jateada dos sulcos
cuidados que na prática aproxima o retos que cumprem a função
processo de um ritual. Como prova disso a de delimitar as bordas e a
artista teve que provar a seriedade de suas divisão do campo em dois de
intenções para que lhe fosse permitido acordo com as regras do jogo.
assistir ao sacrifício. Posteriormente, junto No lugar da tradicional
com um grupo de amigos convidados a redinha de tecido verde
participar, assistiu o animal ser suspenso e emoldurada de branco, um
sangrado até o fim, a maneira do rito plano plástico, estático. Um
judaico. índice da paralisia a que tudo
Os quatro longos vestidos brancos ali está condenado.
suspensos na trave variam .ao imacu lado Não há movimento no jogo
àquele que recebeu o primeiro jorro do apresentado nesta Bienal.
sangue do animal, até aquele mais Bolas e raquetes mantêm-se
encharcado. Ao fundo uma fotografia aprisionados em vitrines. De
apresenta-nos duas mãos portando uma um lado 2400 bolinhas
víscera . Duas mãos postas, em concha, brancas aguardam
como se ofertassem aos nossos olhos. enfileiradas. De outro, 250
Diante dos vestidos, no chão, três cruzes raquetes perfilam-se em
feitas em tecido igualmente tingidos pelo riste. Suspenso no alto,
sangue do animal. Por último, na parede exatamente sobre o centro
da esquerd a, uma sucessão de papéis. Em da mesa, uma placa negra
cada um deles a impressão deixada por também de acrílico com três
uma víscera devidamente identificada e quadrados vazados.
assinada pelo autor da ação.

Sem título
Sangue de carneiro si vestidos brancos
2001
200 x SOO x SOO em

Um placar que também é uma


alusão à nuvem - a Via Láctea - que
paira acima da Noiva do "Grande
Vidro", de Marcel Duchamp. Seriam
os três quadrados os portadores das
regras do jogo? A ordem mental que
deflagrará todos os movimentos
contidos nas milhares de bolinhas e
centenas de raquetes? Eque se faz
anunciar pelo som que chega aos
ouvidos do visitante, sons secos de
bolinha contra a mesa, abafados de
bolinha contra a face emborrachada
da raquete; de pancadas ríspidas,
cortantes, estampidos sucessivos
entremeados de variacões rítmicas e
o
de altura, posto que que está em
A Mesa e Meus Pertences
Acrílico, bolas e raquetes de tênis de mesa
jogo é o improviso do jogador em Instalação
2002
aliança com sua disposição física e 348 x SOO x 800 em
sua velocidade.
THOMAS RUFF Alemanha
Zen am Harmersbach, 1958 JULlÃO SARMENTO ~~b~~~~!
.am~l[HJ .am:t.~
The Contents of a Concealed Space (Pornstar)
Técnica mista sobre tela
2002
194 x 217 em
Coleção do artista
Foto Daniel Malhão
Structure Plays a Secondary Role (Pornstar)
Técnica mista sobre tela
2002
194 x 217 em
Coleção do artista
Foto Daniel Malhão

An Ear/y Phenomenon of Transitivism (Pornstar)


Técnica mista sobre tela
2002
194x217cm
Foto Daniel Mal~~~ir:~e1°Ma;lthsJ~
d.p.b.02
Colorprint
1999
130 x 195 em

A obra de Ju lião Sarmento


constitui, hoje em dia, um
dos mais originais e
fascinantes trabalhos de
representação da figura
humana no âmbito da arte
contemporâ nea. Seu trabalho
tem algo a dizer-nos a
respeito, por exemplo, da
representação da mulher, só
a.s.b.Ol
que o ponto de partida não é
Colorpri nt político nem sociológ ico, mas,
2001 por assim dizer, existencial. O
130 x 165 em
artista não seg ue o fil ão da
fig uração representativa
tradicional. Para ele, a procura
Á prim eira vista, a série /.m v.dr. de lhomas Ruff parece ser uma homenagem ao célebre da figura é apenas uma entre
arquiteto Ludwig Mies van der Rohe e aos seus prédios construídos na Europa entre 1910 e outras estratég ias plásticas
1938. Mas trata-se de edifícios sobre os quais o artista, a rigor, nunca quis trabalhar. Num dado disponíveis. A sofisticação do
momento, ele resolveu aceitar o desafi o e trabalhar os "ícones" da arquitetura moderna. O artista conduziu, ao longo da
material imagéti co, também fonte de inspiração, não foram apenas as suas próprias fotografias última década (Pinturas
de edifícios do arq uiteto, mas também as fotog rafias antigas do Arquivo Mies van der Rohe no Brancas), a uma opção pela
Museum of Modem Art de Nova Iorque. Ruff retrabalhou esses retratos rea is com todas as depu ração e a uma recusa de
técn icas imagéticas até então já testadas, para transform á-Ias em imagens que reproduzem a efeitos espetaculares Em
sua visão de Mies van der Rohe como arqu iteto. Ele não hesitou em realizar intervenções mais termos de cores, encontramos
profundas, manipuladoras da estrutura da imagem, como, por exemplo, indeterminações de quase que exclusivamente o
movimento ou alterações de cores. Daí resultou uma série de quadros na qual a arquitetura tão- preto sobre branco. As fi guras,
somente rea lça a construção da imagem. apenas esboçadas,
incompletas, rasuradas, são

h e. k. 02
Colorprint
2000
130 x 240 em

Our Most Cherished Narratives (Pornstar)


simples mas ambíguas, Técnica mista sobre tela
sóbrias mas incisivas. 2002
91 x 155,5 em
Inspiram famil iaridade e Cortesia ,Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa
estran heza. Um outro Foto Jose Manuel Costa Alves
componente desta atitude é
o fetichismo, que decorre do
exercício do olhar e da
atencão como modos de
retalhar o real e os corpos:
processos de eleicão
hp.b.Ol obcecada de determinados
Colorprint
2001 fragmentos, perspectivas,
130 x 165 em detalhes.
SEAN SCULLY Irlanda
Dublin, 1945
la:mn1111]

wal! af Light Brown


Oleo sobre linho
2000
274,3 x 335,2 em

wgl~g~;~r~t t~1§
2000
243,8 x 365,8 em

Wall af Light Heat


Óleo sobre tela
2001
274 x 336 em

Em suas pinturas, Sean Scully


concentra-se em poucas
formás básicas. Desde o final
da década de 1960, essas
formas são faixas
monocromáticas,
inicialmente coloridas, que
ele colava na tela segu indo
altrad ição do Boogie-Woogie
de Mondrian. Depois ,disso, e
até por volta de 1980, Scu lly
pintou superfícies cromáticas
que consistiam de faixas
estreitas, em cores, cujas
borda\ protegidas com fita
crepe, possibilitaram a
excelente definicão de seus
limites. No processo, o artista foi ficando cada vez mais interessado nas listras
condensadas e dispostas uma sobre a outra. Em meados dos anos 70, passou a reduzir
continuamente a cor, preservando uma sombra escura e pesada. Neste caso, as listras
eram relativamente densas, de modo que se tratava mais de uma questão de linhas que
de superfície. No decorrer dos anos 80, Sean Scu lly pintou obras nas quais se nota uma
corporal idade cada vez mais acentuada. Os efeitos de relevo dessas pinturas
determinaram o ritmo e reforçaram o caráter corpóreo das mesmas. Observada de perto,
cada pincelada era um gesto dominante, ritmado, vital, pulsante. Vista à distância, a cor
subordinava-se a um princípio abrangente: a emergência de ordem e tranqüilidade.

Wall af Light Orange Grey Óleo sobre tela 2001 213,3 x 243,8 em
JOSÉ ANTONIO HERNÁNDEZ-DIEZ
Caracas,1964
tl:mtl*I~
CitySj16 A vídeo-escultura de Hernández-Diez, In God
Colorprint
2000 we Trust, incorpora as imagens televisivas do
240 x 177 cm chamado "Caracazo": um levante popu lar
que promoveu saques ao comércio da região
Thiel constrói grandes painéis fotográficos de obras da central de Caracas, em 1989.
cidade de Berli m. Sua abordagem destaca o elemento
mais presente da paisagem urbana: os edifícios- em In God we Trust I
Instalação com materiais diversos,
constru ção, reconstruídos e em reg istros variados. com monitor e fita de vídeo
1991
160 x 154 x 160 cm
Coleção FGAN

MICHAEL WESELY
Munique, 196 MARCEL ODENBACH Ovídeo-artista alemão também faz alusão ao
2° Piso A1 A2 e 82 rn Colônia, Alemanha, 1963 "Caracazo", superpondo a estas imagens enormes
tl:mtl*.~ bocas de misses (de concursos de beleza).
Demasiado Bello para ser Verdad
Vídeo
2000

Usando uma câmera por ele mesmo


desenhada, Wesely fotografa a paisagem ALEXANDER APÓSTOL
urbana, permitindo longos períodos de
exposição do filme. No caso de Potsdamer
Platz, essa exposição foi de dois anos.
Apóstol fotografa
4.4.1997-4.6.1999 Potsdamer
arq uiteturas
Platz, Berlim desoladas,
Colorprint, Diasec evocadoras da
200 x 175 cm
ausência, da perda
ou do
desaparecimento.
KATHARINA GROSSE Elas são ruínas, a
Freiburg, Bresgau, 1961 partir das quais
tl:mtl:ilrn tentamos
reconstruir um
Aartista realiza pinturas sobre espaço incerto, e
pa rede, em que a tirlta acrílica no qual os papéis
é colocada num tubo e as funções
compressor-spray e projetada sociais
sobre a superfície. Seu trabalho são·questionados.
colorido e abstrato propõe uma Série Residente Pulido: Lladro
Fotografia de cópia cromogênica digitalizada
nova dimensão para a pintura 2001
- um novo lugar. . 160 x 125 cm

Sem Título - Pavilhão da


LUIS MOLlNA-PANTIN
Bienal de São Paulo Genebra, Suiça, 1969
Tinta acrílica sobre parede
2002 tlmel[I?J
As fotografias do artista registram
cenários. São lugares comuns - os
cômodos da casa, um quarto de
hospital - e fictícios ao mesmo
tempo. Sua série Inmobilia permite
um passeio pela real idade e pela
fi cção do espaço urbano, no qual
estas duas dimensões se cruzam.
OLAF METZEL Escenario #6
Berlim, 1952 Fotografia Cromogênica
um'lm 1997
127 x 153 cm
Metzel é um artista que trabalha sobretudo
com instalações. A escu ltura-insta lação que
Metzel propõe para a 25 a Biena l faz EMILlA AlCÁRATE
referência às manifestacões neonazistas de Caracas,1964
xeno'fobi a na Alemanha. umel[1ID
Os traba lhos de Emi lia Azcárate são
realizados em pai néis verticais, que a
Ackermann usa a Untitled artista recobre com uma fina camada
(mental map: evasion VII) de cera, registrando signos ancestrais.
pintura para transpor a Oleo sobre tela
dominacão exclusiva 1996 A artista buscou pegadas antigas
280 x 290 cm como um regi stro técnico, uma
da arquitetura. Seus
trabalhos coloridos e estrutura formal que representa sua
abstratos constituem própria fi losofia sobre o silêncio, seu
espaços ilusórios, que próprio modo ritualístico de entender
brincam com as a arte.
Noch Fragen?
perspectivas ópticas. Instalacão com
Sem Título (detalhe)
tecido, tacos
de beisebol PolíptlCO com madeira, cera e pigmentos
e camuflagem 1997
1998 260 x 480 cm
1000 x 1200 cm Coleção Museo Alejandro Otero, Caracas
KUTLUG ATAMAN BONITA ALICE
Joanesburgo,1962
.,,:tmI,.~
U~(,I:rn@!l,I~.
Ataman é um cineasta
que trabalha sobretudo A artista reali za pinturas tridimensionais sobre
com as transgressões e gramado. O trabalho de Alice para a Bienal de São
questionamentos de Paulo, intitulado Spirit 2002, é uma continuação de
disciplina e dos Turf Novamente, uma imagem será projetada a partir
gêneros de um ponto, para então desaparecer, à medida que
(masculino/feminino ). nos movimentamos, evocando uma realidade
O vídeo que ele expõe transformada abruptamente em memória.
na 25 a Bienal registra a
trajetória de um
travesti de Istambul.

Making of Turf Pintura sobre gramado

Never my Soul
Vídeo
2001
DAVID GOLDBLATT
Cortesia Lehman Maupin 1930
Gallery, Nova Iorque "!f..
~t:"l":'l4ll~m-, t'[lt]
Café-de-Move-On, Goldblatt é dos mais
Braamfontein,
johannesburg. November importantes fotógrafos
7964 su l-african os. Desde a
Fotografia p/b
década de 50, ele vem
coletando imagens da
comunidade negra de joanesburgo e seu entorno. As estruturas fotografadas por
KEMALÕNSOY Goldblatt vão muito além do verniz da sociedade e formam uma crônica do que é
Saryidis, 1954 ser sul-afri cano, pertencer a este país e, diariamente, ter de se confrontar e lidar
IC4i(§,i*lrn com extremos, como o horror e a beleza.

O artista apresenta uma


torre/escultura espiralada SANTU MOFOKENG
feita de canos de metal e Joanesburgo, 1956
isopor. A impressão é de uma U:mtl:fJ[§i]
form a talhada em material
nobre (um mármore). De A série de fotografias de Santu
modo geral, suas obras são Mofokeng, tiradas entre 1997 e
acompanhadas de um 2001, dá ênfase aos espaços e
pequeno texto poético escrito à maneira pela qual algumas
pelo próprio artista. pessoas, que não costu mam ter
acesso fáci l a edifícios, utilizam-
nos no ritmo frenético de suas
atividades diárias. Intitulada
EBRU ÕZSEÇEN Come and Cry from my Eyes Escultura com canos e isopor 2000-2001 Dimensões variadas
Appropriated Spaces, Mofokeng
Izmir,1971
descreve sua séri a da segu inte
."m·'lrn forma: "Meu trabalho oferece
uma visão de como as pessoas
A videoinstalação proposta pela arti sta envolve projeção e a criação de um espaço
modelado pela cor e por diversas técnicas, como a gravura, e utilização de diferentes se apropriam do espaço, a fim
texturas. Na projeção City, ela cri a uma imagem urbana fictícia e sombria. de lhe conferir uma dimensão
espiritual".
RUTH MOTAU
1968
um!\J~
Em suas fotografias, a artista registra a ocupação
de edifícios e construcões dos subú rbios de
joanesburgo por sem~tetos . Os contrastes entre as
cores vivas e superfícies densas e encrespadas das
fotos de Motau, e a dignidade das pessoas que
habitam essas construções escondem, por um
momento, a pobreza e a privação desumanas dos
habitantes, bem como a desesperança estampada
em seus rostos.
Patrick the representa tive ar the spokesperson for the residents
of the parliament building, standlng In front of his shack
Fotografia
1999

HALUK AKAKÇE jo Ratcliffe e Sebasti án Diaz Morales


Turquia JO RATCLlFFE &- SEBASTIÁN DIAZ MORALES
.,,:mtI:ilrn Cidade do Cabo, 1961 jComodoro Rivadavia, Argentina, 1965
fizeram o vídeo One Year Later em
apenas um dia, usando a câmara de
Akakce trabalha com intervencões de um·tJIR] brinquedo de Ratcliffe e um filme de
pintura sobre parede. Quebrando o s/ide. As tiras foram
cânone convencional da pintura como juntadas uma a uma e,
um objeto para ser visto, o artista propõe manualmente, enroladas
uma relação alternativa entre "pintura", numa ca ixa leve. Passou-se
como um espaço envolvente, e o público, então à fil magem e à
como parte da pintura. edição.

One Year Later traça a jornada


de um homem por Joanesburgo
Untitled (the Secret Sharer t) (detalhe) One Year Later (Stlll)
Vista da instalação no Deitcn Projects, Nová Iorque Vídeo de 11 minutos
Tinta nanquim e esmalte sobre painel de museu 2001
2000 Música do Vídeo Philip Miller
40,64 x SO,8 cm cada um dos quatro painéis
GLENN BROWN Gutov apresenta duas séries na Biena l de São Paulo. DIMITRI GUTOV
Northumberland, 1966 Moscou, 1960
Moscow Summer é um conjunto de telas cujo motivo
IW:mtJ:~I~ são as pernas femininas no verão moscovita. Em tlm·tl[H]
O artista realiza pinturas e retratos derivados de Torture with Russian Culture, o
reproduções de obras de outros artistas, dentre artista fotografa mendigos de rua,
eles o il ustrador de ficcão científica Chris Foss. Ele num caso em particu lar, com um
trabalha a partir de reproduções de livros, muitas livro de Karl Marx nas mãos.
vezes distorcidas em termos de cor e tamanho. Torlure wilh Russian Cullure
Fotografia
[he Pornography of Oealh (ainling for lan Curlis) afler Chris Foss
Oleo sobre tela
1995
220 x 328 cm

VALERY KOSHLlAKOV
Salsk, 1962
U:mtJ:tl~
Kosh liakov cria, em papelão, imagens da Rússia atua l, no
seu estado catastrófico e instável. A imagem aqui
apresentada refere-se a outras paisagens, eventualmente
referências à história da pintura, como no caso desta
reprodução da fachada da Catedral de Rouen, tantas
vezes pintada pelo impressionista Claude Monet.

o traba lho de Landy enfoca o Calhedral in Rouen


Têmpera sobre papelão
mundo do marketing e do 1996
consum ismo, referindo-se ao cli ma 320 x 200 cm
social, político e econômico da Grã-
KEITH TYSON Bretanha na última década. Numa BORIS MIKHAILOV
Ulverston, Umbria, 1969 instalação como Break Oown, ele Kharkov, 1938
IW:mtJ :ftlMl cria uma linha de sucateamento,
U:mtJ:tl[m
em que todos os seus objetos
pessoais são destruídos. Mikhailov é fotógrafo e a
série por ele apresentada foi
rea lizada nas ruas de
o artista diz que seu traba lho é Moscou, onde ele registrou
fun damentalmente um"tipo de mendigos. A forma de
pesquisa. Sua experiência utiliza traba lho do artista é
conceitos filosóficos e científicos, que o diferenciada da tradição
levam a criar o que ele próprio chama russa mais recente.
de "Artmachine": uma massa de Mikhailov elabora imagens
informacões na forma de um fluxo de em colaboração com os
esquemas, tabelas, livros e programas retratados.
de computador.
An Open Leclure aboul everylhing Ihal was necessary lo bring you Case Hislory
and Ihis work togelher ai Ihis parllcular lime Fotografia
Técnica mista e instalacão sonora 2001
2000 • Cortesia Haus der Kulturen der Welt
Quatro painéis de 243,84 x 487,68 cm cada
Cortesia Anthony Reynolds Gallery, Londres

ANATOLY OSMOLOVSKY
Moscou, 1969

GILLlAN WEARING Um·tl[llJ


Birmingham, 1963 O artista trabalha com vídeo e realiza registros de manifestações
populares, em geral de caráter político, em que fica claro o caráter
IWWJJOtlJ2J caótico e perturbador da rea lidade russa.
Orunk (Still)
Instalação com prOjeção de Barricade (Hommage lo lhe Revolulion of 7968)
vídeo OVO em três telas, Performance com a colaboracão da
23 minutos. Nongovernmental Control Commission e School of
1999 contemporary Art
Cortesia Maureen Paley / 12/05/1998
Interim Art, Londres

ALEXANDER VINOGRADOV &- VLADIMIR DUBOSSARSKY


Moscou, 1963/Moscou, 1964
um·tl~
Traba lhando com a
técnica tradicional da
pintura, a dupla
Vinogradov &
RICHARD WENTWORTH Dubossarsky cria
Samôa, 1974
representações
IW:mtJ:tl[§J inusitadas, em que a
Wentworth trabalha com fotografia e ironia escrachada e
escultura. A prática fotográfica surgiu uma certa postura
inicialmente como um meio de lhe crítica diante do
oferecer material referencial para a métier são patentes.
escu ltura. Mas suas fotografias
tornaram-se mais do que isto: elas
são um caderno de notas visuais,
onde ficaram registradas
Picasso in Moscow
coincidências, acidentes e Óleo sobre tela
improvisações da paisagem urbana. 1994
NANCY DAVENPORT LUHAO
Vancouver, Canadá, 1965 Pequim, 1969
'Um!tl~ '"m-flm
Suas obras são fotomontagens que misturam ficção e O artista apresenta uma maquete
realidade. Em elegantes e modernos prédios de uma cidade imaginária, na
metropolitanos, Nancy Davenport insere figuras de qual os edifícios são sustentados
terroristas - tiradas de documentação jornalística. Depois por rodas de escavadeiras, de
dos acontecimentos de 11 de setembro em Nova Iorque, modo que estes são móveis (e
seu trabalho torna-se ainda mais contundente. não imóveis).

Dodgems
Instalacão com Fibra de vidro
2002 •
LUCINDA DEVLlN 400 x 500 x 45 cm
Ann Arbor, 1947
.um:~I~
Numa exploração dos espaços interiores, a
artista capta, em sua série Pleasure Grounds, a ZENG HAO
estética dos cen tros de lazer e recreacão. Kunming, província de Yunnan, 1963
Lugares privados por excelência, recortes da
realidade urbana exterior, oferecem escapes
,"m:"rllJ
O artista trabalha desenhos sobre a
DOUG HALL lúdicos e fantasistas para as tensões da superfície da tela. Estes desenhos parecem
realidade quotidiana.
Série Pleasure Grounds-
ser os vestígios de um momento do dia.
Bed, Paradise Stream,
Mt. Pocono, PA, 1979
Fotografia
1979
76,2 x 76,2 cm
Cortesia
Paul Rodgers/
9W, Nova Iorque
Noon'A~~ff~;ts~gr/f~1
2001
Coleção Particular

Tokyo Bay
Colorprint - díptico
2000
127 x 1S5,5 cm cada painel
As fotografias de Hall ~g7~~o~gb~:~~fahai Bank
2000
caracteri zam-se pela 170 x 230 cm
dimensão épica. Sarah Morris Coleção Particular
Enquadradas de maneira desenvolve uma
rigorosa, frontal e obra em pintura e YAN LEY Utilizando-se de técnicas de pintura, Yan Ley executa imagens de recantos
clássica, suas obras vídeo que questiona
o urbanismo e a
' ".fllJI] da cidade em que o resultado final lembra-nos uma fotografia.
revelam espaços de
proporções e movimentos arquitetura como
cinematográficos. redes semânticas,
nas quais se
Paradoxalmente, sua
crista liza m os signos GONG XIN WANG
fixidez convida a Pequim, 1960
deambular pela imagem, do poder. Em sua
que se abre para série Mid Town • I imiI!tl~
perspectivas abismais. (1998), ela pinta
O artista propõe
imóveis de
uma videoinstalação.
Manhattan
As imagens
identificados com os
projetadas no vídeo
nomes das grandes
Midtown - Revlon Corporation referem-se a um
Verniz caseiro sobre tela empresas alojadas
1998 ritual, cujo centro
por eles.
214 x 214 cm das adoracões
Coleção Particular, Oetroit, EUA é o Sol. '

SHIRIN NESHAT
Neshat cria uma dialética do fechado e do aberto, da opressão Qazvin, Irã, 1957
e da liberdade, do tradicional e do moderno. No vídeo IU:tttiliOt[JI]
Soliloquy (1999), essa dialética é evidenciada como oposição
de dois universos inconciliáveis: Oriente e Ocidente. Esse filme, Série Soliloquy
(Velied Women in 3 Arches)
um dos raros em cores, é o que está mais próximo do Fotografia de gelatina de prata
questionamento autobiográfico. 1999 109,8 x 200,6 cm
My Sun
Videoinstalacão
OVO, 5 minuíos
2001

qlu ZHIJIU
·I.-tllm
O artista traz uma instalação,
utilizando quatro projetores de
slides e um computador.
Através das projeções, temos
flashes da vida de Pequim.

Door /Face
Instalação
1999-2002
LlNA KIM Cry me a river foi projetada JOHN BARBOUR
São Paulo, 1965 para esta Bienal. Das Haia, Holanda, 1954
U:nti1tl(H] torneiras de tanques de llijnA'líft[ll]
inox suspensos na parede
escorrem camisas de lona A obra de John Barbour muitas vezes é
branca que, amarradas executada com materiais corriqueiros,
umas às outras, formam como retalh os de tecidos, copos de isopor,
uma trama pontuada por gravetos, espelhos e papelão, empregados
ba ldes. Contemplando-as de em combinacão com ca ixas de luz
perto, o visitante notará que artesana is, de esca la intimista. Esses
não se trata de simples espaços denunciam a presença dos
camisas, mas de camisas- antigos ocupantes nos modos mais
Cry Me a River de-força. O que, por um efêmeros.
Instalação com momento, passou por um Unlilled Objecls. The Losl Passages lo Lovely
camisa-de-força, pia, (detalhe)
balde, torneira, balde, fluxo de liberdade e Instalação com 11 peças feitas de papelão
espelho, lãmpada candidez, agora se afigura pintado com tinta a óleo e cola
2001 2001
Foto: Vicente de Mello como prisão.

ARTUR LESCHER
umtl[]]
A poética de Arthur Lescher concentra-se na
ADAM CULLEN
Sidney, 1965
especulação das rel ações que as formas
estabelecem entre si. "Formas", lembra o Icqi@i:ftIBJ
artista, "ganham vida através da matéria".
Cullen volta-se para as manifestações de
Necessariamente. Portanto, peso, textura,
violência, racismo e loucura, tão presentes no
densidade, estrutura e, quando for o caso,
espaço urbano. Ele sugere que sua obra compete
sua transformação no tempo são aspectos
com a televisão. Em suas palavras, "a arte já foi
que devem ser considerados.
controlada pela Igreja e pelo Estado - e ainda
amedronta o espectador. A TV me assusta".

jusl one of Ihose Ihings


2001 183 x 213,5 em
RAQUEL ORMELLA
Sidney, 1969
Ilij nA,i :ft[l!]

RUBENS MANO
São Paulo, 1960 Xf\NANA
INI@i:ft~ GUSMAO'S SON
HAS ATATTOO OF
DOO:flrn HIS FATHfR'S
FACE ON HIS GHEST
Vazadores A caixilharia do pavilhão da Bienal se projeta para
Instalação fora para a execução de Vazadores: o artista cria
Intervenção no edifício
da Bienal com falsa porta uma outra via de entrada no prédio. Esta via
2002 enfatiza o caráter transgressor do trabalho de
Rubens Mano.
A artista trabalha com a linguagem e o veículo f'm worried Ihallhis will become a slogan
(double sided banners, readmg lable)
RAQUEL GARBELOTTI utilizado para protesto. Este veículo caracteriza-se pelas
fa ixas, empregadas pela artista como forma de
detalhes
Faixas em instalacão
Dracena, 1973 2Ó01
expressão estética.
umg[B]
G!iJ(,itlt§III,itmJ 'JilêMmmt1F1\l
Casa-Caixa (detalhe) A casa sempre foi RODNEY CLlCK &- LlNEnE VOEVODIN ...~~~
~~~~co e madeira uma referência no Perth,1961
46 x 46 x 8,5 em trabalho da artista. llijnA,I ..t[H]
Foto Mauro Restlffe Aq ui ela apresenta
Peanul
uma casa modular Peças feitas em compensado e verniz
2001
pré-fabricada, 151 x 90 x 50,5 em
instalada no gramado
próximo ao pavilhão
da Bienal. O
espectador poderá
Sem Tílulo circundar suas
Tinta acrílica sobre MOF
2001 fachadas. Mas não poderá entrar: redesenhada
80 x 80 em pela artista, a casa não tem portas; seu interior
Fotos: Edouard Fraipont
mantém-se selado, intacto, impossível de Seu vídeo Earthquake [Terremoto] apresenta
ser ocupado. imagens captadas durante vinte e quatro
horas ao longo da rodovia Great Eastern, no
cinturão tritícola do oeste da Austrália, onde
a rodovia, a ferrovia e uma adutora correm
paralelas por centenas de quilômetros.
VÂNIA MIGNONE
Campinas, 1967
um!JI1lIl As pinturas de Jan Nelson são visões íntimas e
A artista traba lha com uma nova extremamente detalhadas e realistas de pessoas
possibilidade da linguagem reais, conhecidas da artista, vistas sob vários
bidimensional. Em suportes de ãngu los, criadas sobre um fundo chapado, de
compensado, ela cria imagens cuja coloração forte.
aspereza e aspecto rústico remetem /;omelia (yellow helmel, slriped swealer)
a espaços urbanos. Oleo sobre linho 2001 86 x 73,5 em
MAKOTOAlDA
1965
'Qm~'rm
A artista trabalha com instalações, como no caso de seu
Attempted Suicide Machine. apresenta uma
instalação que
envolve também
Net Art. O
projeto
Mediamorphose
A artista traz para a 2S a Bienal MARIKO MORI é um dispositivo
um panorama fotográfico de Tóquio, 1967 que utiliza os
uma vista urbana. De certo 'Qm(.~ meios da pintura
modo, há uma referência à associados às
tradicão moderna - os Beginning of the End, Angkor / técnicas digitais
Cambodia (detalhe)
panoramas pintados das Cibacromo e à Internet.
de cor plastificada,
cidades européias que eram alumínio, madeira e
mousse
usadas como roteiro pelos 1999 de poliuretano
viajantes no século XIX. 100 x 500 x 7,5 cm cada painel

LOS CARPINTEROS
Cuba
Alexandre Arrechea
(Trinidad, 1970)
Dagoberto Rodriguez
(Caibarién, 1969)
Marcos Castillo
(Camaguey, 1971)
114Uq.i:fW[ll]

Los Carpinteros abordam Desenhos para Torres de Vigia


TATSUMIORIMOTO diretamente a questão
Instalação com quatro
torres de madeira
1946 urbana. Reduziram a cidade a 2002
....:~-.~
-1""r.'Q...:mtI~ dez características básicas: o
farol, o capi tólio, o armazém,
O artista trabalha com
a igreja, a prisão, a academia
performances de rua,
militar, o arranha -céu, a
registrando-as em fotografia.
universidade, o hospital e a
Aqui, ela monta um painel
fáb ri ca. Torres de Vigia trata
com algu mas de suas
de questões similares, mas,
performances, dentre elas
neste caso, algo se
seu Art-Mama, em que inclui
transforma. "A torre de vigia",
a própria mãe, vítima de
explica Alexandre Arrechea,
Alzheimer, circulando nas
"é uma edificação vigilante,
ruas de Tóquio.
algo absolutamente
Small Mama and Big Shoes
Fotografia amedrontador".

MAURIcIO DIAS &- WALTER RIEDWEG


TABAIMO Rio de Janeiro, 1964/Lucerna 1955
1975
E4it§.i!OW[H]
Belo também era aquilo que não foi visto
Esta jovem artista executa Videoinstalação e projeto de arte pública com indivíduos com
deficiência visual
videoinstalações em que as imagens 2002
dos quadrinhos e desenhos
animados japoneses tornam-se
referências parodiadas.

KYOICHI TSUZUKI
1956
IQmlt·~
Tsuzuki também trabalha com
instalações que envolvem
colocacão de monitores emitindo
imagens que formam uma espécie A videoinstalação de Dias & Riedweg resulta de um projeto empreendido com uma instituição
de colcha de projeções. de auxílio a pessoas com deficiência visual. O espaço é o registro e, ao mesmo tempo, a
percepção visual do ponto de vista do indivíduo com deficiência visual.
Universe for Rent
Instalação
CARSTEN HÕLLER ARMIN LlNKE
Bruxelas, 1961 Milão
.r4/tg,I(lrn
o artista apresenta duas o fotógrafo registra
esculturas/instalações baseadas no projeto detalhes e ângulos de
da cidade virtual/utópica, do construtivista recantos de cidades.
russo Kru ti kow (1928). Sua Flying City, Suas fotografias, de
também exposta na Trienal de Yokohama, é dimensões monumentais,
uma proposta de cidade imag inária. reproduzem elementos das
grandes concentrações
urbanas, embora raramente
vejamos a presença
humana, que pode estar
diluída diante
do espaço.

Kommunehaus - vista da instalação na exposição Home/Homeless,


VISION Arts Exhibitions, BoOl, Malmo, Suécia
Instalação com placas de acrílico e vidro
2001
ARTHUROMAR
Pocos de Caldas, MG, Brasil, 1948
Ilm*n'J[D]
o artista é mais
recentemente
conhecido pela série
de fotografias/
retratos do carnaval
carioca. Seu projeto
para a 25a. Bienal de
São Pau lo é resultado
de uma viagem
empreendida ao
Afeganistão em
janeiro de 2002, na
qual o artista
fotografou a vida que
Kingelez rea liza uma emerge sob as ruínas.
maquete com materiais
simples (sucata de papel e
BODYS ISEK KINGELEZ outros), em que propõe uma visão futurista da capital da
Repú blica Democrática do Congo, onde vive. Projeto para
kimbembele Ihunga, 1948
Kinshasa do 3°. Milênio contém elementos de ironia nas
1I14/ig'I(I[]] cores fortes e an úncios consumistas ocidentais, que
Projeto para a Kinshasa do 3" Milênio parecem invad ir esta cidade africana.
Maquete 450 cm de diâmetro
1997
Coleção Associasion des Arts modestes, Sete

ISAY WEINFELD fi" MÁRCIO KOGAN


São Paulo 1952/São Paulo
~4/tg'I(lrn
A dupla de arquitetos propõe
projetos absurdos, com crítica ao
desenvolvimento urbano e ao
caos das grandes cidades.
Detenção em Casa
Maquete.
HUANG YONG PING fi" SHEN YUAN
90 x 90 cm Xiamen, Província de Fujian, 1954
1995 Xianyou, 1959
11ª/ig,i:~'rn
o casal de artistas realiza uma escultura
monumental, também de uma espécie de
cidade imaginária. Ela constitui -se de dois
universos reais, mas distantes entre si: a
pureza da arquitetura modernista de Oscar
Niemeyer em Brasília e a favela circundante.

Flying Bowl
Escultura-instalacão em
madeira, terra ve'rmelha
e outros materiais
2002
8 m de diâmetro
Sarah Sze realiza móbiles/ instalações delicados
Bostoo, 1969 com os materiais os mais diversos, os mais
Mij:mtl:ilrn simples (como varas de pescar, sucata).
Arranjando estes elementos - o que parece ser
feito de modo improvisado -,
ela constrói estruturas inteiras,
nas quais o equilíbrio é um
dado concreto e fundamental.

SPENCER TUNICK
Middletowo, 1967
E4u4,i:f.[m
o artista realiza
performances de
rua, fotografando-as,
de modo que sua
obra tenha dois
suportes. De um
lado, há o momento
da performance em
si: a convocacão
voluntária' de
pessoas comuns a
participarem da
montagem da
imagem, em
espaços públicos,
totalmente nuas.
Tunick coordena o posicionamento dos
participantes, de forma a construírem fluxos de
corpos. Finalmente, a fotografia: suporte no qual
estes fluxos são fixados.

Rome (Piazza Navona), January 2001 (1/6)


Fotografia cromogênlca selada em acrrlico
2001
227 x 180 cm
Cortesia 1-20 Gal lery, Nova Iorque

YUTAKASONE
Shizuoka, 1965
E4u4'1(lrn
O artista japonês transforma o meio
tradicional da escultura através dos motivos
por ele escolhidos. Trabalhando o talhe no
mármore perfeitamente branco, ele realiza
vistas de cidades e elementos quotidianos
da vida urbana, como uma montanha russa
num parque de diversões, por exemplo.
Hong Kong /sland
Escultura em mármore 1998 65 x 26 x 80 cm aprox.
Estacão Avancada
com Paisagem
Portátil
MDF, compensado
sarrafeado, fórmica,
tijolos, pintura
automotiva,
lâmpadas
fluorescentes e
acrílico
Dimensão variável
2002

• •0
~ . ....

JOSÉ BECHARA
Lapis Faber Óleo s/tela 2001 310 x 190 cm Rio de Janeiro, 1957
tam·JIll]
Sem título (série "Mercúrio'')
Oxidação s/lona de caminhão usada
290 x 180 cm
2002
Pelotas, 1965
til mii Irn
o artista gaúcho trabalha com BRíGIDA BALTAR MARCOS CHAVES
escultura, apresentando um conjunto
elaborado com materiais diversos,
Rio de Janeiro, 1959 tam·J[RJ
.ilm!tl~
como tijolo, madeira e fórmica .
A artista confronta vá rios meios técnicos,
dispostos no mesmo espaço: desenho e
fotografia como elementos de uma instalação.

FÁBIO CARDOSO
São Paulo, 1958
tam·Jrn
O artista apresenta uma série de
Morrendo de Rir Fotografia e som
pinturas (óleo sobre tela) nas 2002 215 x 185 cm
quais a pincelada é exercitada
enquanto forma. Cardoso reduz
ao máximo os meios técnicos, de
modo a trabalhar essencia lmente
com o gesto do pincel sobre a
Casa de Abelha
superfície de tecido da tela.
Fotografias, tapete, desenhos na parede e video
2002 150 x 100 cm

RICARDO BASBAUM
São Paulo, 1961
CHELPA FERRO
tam:91ll1 Rio de Janeiro
lilm*l(M]
Em 1992, os artistas plásticos Luis
Zerbini e Barrão convidaram um
músico (Chico Neves), um
antropólogo (Hermano Vianna) e
um editor (Sergio Meckler) para
realizarem juntos a trilha sonora
para uma instalação. Desta
interação surge o Chelpa Ferro,
que apresenta para a Bienal uma
performance dentro de uma
videoinsta lação.
Transatravessamento Auto Bang
Ferro, telas de arame galvanizado, Técnica mista
chapas de ferro, tinta, grama 2002
artificial, tapete, almofadas, vinil Dimensões variáveis
adesivo, bolas equipamentos
2002
1209 x 906 x 240 cm
CAO GUIMARÃES
Belo Horizonte, 1965
tam·9rn

Rua de Mão Dupla


super 8 / video digital
2002

Dos Eteróclitos... como Campo de Ação


Videoinstalação 1997-2002 ORIANA DUARTE ANA MIGUEL
Rio de janeiro, 1962
tami9[ll] ta :mtI!~Jrm
EDUARDO FROTA A Construcão de
um Óeserlo
Vídeo, crochet,
areia rosa,
louças, agulhas,
brinquedos,
o artista é um tecidos
2002
escu ltor que trabalha
formas curvas e
contorcidas a partir de
peças modeladas em
chapas de
com pensado. Trata-se 1

antes de um desen ho;'


de um exercício
puramente forma l. A
dimensão dos cones
aqui apresentados
sugere uma
escultura/a rquitetura .

Sem título
Compensado de
madeira
industrial e cola
2002
260 x 280 cm
total de 14 peças ALEXANDER PILlS
Rio de janeiro
tam,.oo

JOSÉ DAMASCENO Alexander Pi lis elaborou


Rio de janeiro, 1968 um projeto de visitas
tam,lllID gu iadas de grupos de
deficientes visuais à
2Sa. Bienal. De acordo
com critérios
estabeleci dos pelo
artista, estes grupos
devem ser variados -
em número de pessoas,
idade e sexo. O projeto
se rea liza com a coleta e
o reg istro destas visitas
pelo artista, que conta
com um grupo
especialmente treinado
para monitorá-Ias.
Arquitetura paralaxe - Inteligência
ColetIVa
2002
ELIANE PROLlK MARCELO soLÁ
Curitiba, 1960 Ja:mtl·nrn
'am:'J~ Sem título
A artista já participou Instalacão com carrinho
fu néreó, pintura e desenhos
de outra edicão da sobre parede
Biena l de São ~Pau lo. 2002

Sua formacão fo i toda


feita em torno das
técn icas de escultura,
as quais proli k
emprega para recriar
esta arte tão
trad icional. Podemos
agora falar do objeto
trid imensional, não
ma is na escultura.

No mundo não há mais lugar


Balas, cápsulas e máquinas
2002

GIL VICENTE
Recife, 1958
lam.J[llj
JosÉ RUFINO A Roda
João Pessoa, 1965 Nanquim s/papel
Ilm.J[M] 2002

Ojovem artista apresenta uma insta lação em que documentos (sejam eles móveis,
cartas - de presos políticos a seus famil iares - ou carimbos) são dispostos
conjuntamente, como se fossem vestígios de um passado sombrio e secreto. Os
documentos, emendados uns aos outros, formam longas tiras de papel em que Rufino
litera lmente imprime uma forma - sugestiva da dimensão humana por trás da história.
te

. . ..
..
.
CARINA WEIDLE
Novo Hamburgo, 1966
Ilmcl(m
Ca ri na é uma jovem artista cujo
trabal ho, construção/reconstrução/
desconstrução de objetos por vezes
quotid ianos, permite a elaboração do
objeto artístico em três dimensões
dentro de uma outra perspectiva: é
como se aquilo que nossos olhos
vissem rotineiramente nos fosse
novamente revelado.
Semelhanca Subterrânea Materiai s diversos
2002 Instalação com 100 m2 no total
Plasmalio
Instalação com têmpera (monotipias) sobre documentos originais,
escrivaninhas, cadeiras, bancos e caixas de madeira, caflmbos e cordões
2002

SÉRGIO SISTER
São Paulo, 1948
. Ja:mtl··J[I] MAREPE
Sto. Antônio de
Jesus, 1970
Ja:mtl!Jlm
OIE CIAL •
São LUI
PELO
TUDO NO JlESIO LUGAR MENOR
Comercial São Luis
- Tudo no Mesmo
Lugar pelo Menor
Preco
peáaço de muro
com pintura em
Sem título uma das
Alumínio e óleo s/tela superfícies a óleo
2001 2002
190 x 250 em 225 x 600 x 25 cm
PAULO WHITAKER
São Paulo, 1958
lam'llI]

Sem título Óleo si tela 2001 191 x 251 em

HELMUT BATISTA
ta m·fJ[12]
A Banca nO 2
Chapas galvanizadas sobre
estrutura de metalon
2002
250 x 400 x 320 em

CARMELA GROSS
São Paulo, 1946
Espaço Externo
Fachada do Pavilhão
A artista instala um lumirloso de neon com a palavra "Hotel" em vermelho, no alto do pavilhão
da Bienal. Para todos que passarem ao largo do parque tenham a impressão do prédio ter ganho
a fu nção de abrigar: uma ambigüidade que a artista coloca aparente ao público visitante.
África do Sul Armênia
PITSO CHINZIMA AlAT SARGSYAN
tlm ..'I~ Yerevan, 1965
tlm~l~
A instalacão de Pitso Chinzima é
calcada em quatro táxis Em sua performance, dividida em três
microônibus. Nos veículos foram partes, Sargsyan realiza um projeto para
instalados quatro projetores de uma cidade imaginária. Seu corpo é o
vídeo e dois de s/ides, os quais suporte de construção desta geografia.
exibem imagens das atividades
que influenciam a indústria, o
Azatapolitanas
comércio e os eventos culturais Performance em três partes
de uma cidade. 2001

Jazi in Transit
~~~iro veículos, registrando imagens da cidade

Arena
Austrália
Filme em vídeo de 4:38 minutos
2001 ROBERT MACPHERSON
Brisbane, 1937
llªiN,i"l~
MacPherson apresenta uma
instalação com placas de acrílico
evocando nomes de produtos de
Alemanha jardinagem: um exercício de i~~~~*
RUPPRECHT GEIGER linguagem, em que o artista
Munique, 1908 trabalha essencialmente com o
valor estético das palavras.
fl:m'il··J[!]
Formado em arquitetura, Geiger
vem trabalhando, por mais de 50
anos, com a interação entre pintura, Chitters, a Wheelbarrow for Richard Dulux Wea thershield sobre compensado de madeira
superfícies de parede e espaço. 1999-2000 156 Unidades de 122 x 91,5 cm cada
Assim, ele trabalha sobre telas em
formatos variados, em que a cor
deve ser adequada a cada forma . Albânia/França
ANRI SALA Áustria
TIRANA, 1974 GEORG P. THOMANN
2° Piso A3 e CS [ll] fI:m'iI!tl~

o artista apresenta o vídeo Georg P Thomann, na verdade, é um


Arena: registro do parque onde nome fictício criado por um grupo de
se local iza o zoológico de artistas: Monochrom, Tonki Gebauer,
Tirana, sua cidade natal, e um 320 x 200 e Richard Wientzek, dentre
antigo pavilhão em ruínas. outros. O projeto é uma vídeo-
instalação na qual os artistas
projetam suas "biografias"
geograficamente, tendo ao centro
um altar.
<Yes, Sir, I can network it oul, Siri>
< Smells like team-spirit, Siri>
<We are the World, we are the Children, Siri>
Vídeo-instalacão
2001 •

São Paulo Tinta acrílica sobre tela


2001 280 x 460 cm Sem Título/ Arquivo São Paulo
Fichário com envelopes plásticos que contém: fotografias, desenhos e outros documentos
2001 32 x 26 x 3 cm

Bélgica
Argentina RICHARD VENLET
Hamilton, Austrália, 1964
DI NO BRUnONE fl:m'il·tlln]
Paraná, provrncia de Entre Rios, 1965
fl:m'ilM[lID O artista propõe uma
estrutura aberta, que
Na representação Argentina, Bruzzone resulta num fichário
apresenta uma série de fotografias e com envelopes
maquetes de um parque de plásticos, em que ele
diversões. Seu Ita/park (2001) não foi reuniu dados (entre
pensado para ser um espaço de lazer, plantas, tabelas,
mas apenas para ser observado em fotografias etc.) sobre
suas formas coloridas. a própria Bienal,
ttalpark
Maquetes e fotografias sobretudo em torno
2001 de seu espaço físico.
Bolívia Chile
RAQUEL SCHWARIZ PABLO RIVERA
La Paz, 1963 Santiago, 1961
• "mfJ(H] gS:U[S!]
Desde o início de sua carreira, a artista vem usando Rivera constrói
sua própria visão das coisas, das pessoas e das esculturas minimalistas,
situações para mostrar que a arte pode ser algo que ref letem o habitat
fam iliar, inquietante e sentimental ao mesmo tempo. do ind ivíduo na sua
Seu trabalho se rea liza por meio de insta lações. condição urbana.
Ríbon dei Aids Minimal (Gal. Animal)
Instalação com cones de cimento e pintura acrílica Escultura
2000 2000
300 m2 aprox.
Taller la Llama, Venezuela

Bulgária China
MARRAN GOSOV WANG JIAN WEI
Sofia, 1933 Província de Sichuan, 1958
O!m:u~ 1".·Slm
O artista trabalha com
instalações que reúnem
vídeo e performance:
imagens referenciadas e
ca lcadas na milenar
cultura chinesa.

VideoconceptlV (detalhes)
Videolnstalacão
Ping Feng
1979 - 200Ó
Foto Bozhidar Boyadzhiev
Chipre videoinstala ção com performance
2000
Trabalha como compositor, roteirista, diretor, poeta, romancista e artista de vídeo na < YIOULA HADJIGEORGHIOU
Alemanha e na Bulgária. Suas várias atividades já foram apresentadas em inúmeras Paphos, 1968
edições. O artista tem envolvimento com vídeo-arte desde os anos 70 na Alemanha, UmiOJ~
quando trabalhou com Joseph Beuys.
Na instalação proposta para a Bienal, a artista constrói tubos acrílicos com
Voilà Instalação água, sobre os quais projeta imagens de corpos femininos como que nadando,
sem cabeça. Pode-se pensar no questionamento da identidade.
Camarões Traps Insta lação 2001

PASCALE MARIHINE lAVOU


1967
m-·...'-t~
-tl-'.....
Em suas instalações, o artista tende
a convergir às energias do público:
seus espaços são sempre acerca da
conexão entre as pessoas. Esta
conexão está expressa nos objetos
quotidianos usados pelo artista,
como, por exemplo, sacolas
de supermercados do
mundo inteiro.
Canadá
SIAN DOUGLAS
Vancouver, 1960
fIS:UIlj]
Seu fil me é baseado em
um fil me homônimo
rodado em Vancouver, Cingapura
em 1975. Stan Douglas
dá sua própria visão das
SEK CHERN HONG
diversas facetas do
capital e seu
-g-'"'OS- *. .
1967
..... [ll]
movimento global. Trata Através da técnica milenar
justamente desta de nanquim sobre papel, a
passagem do artista recria tracados de
internaciona lismo à estruturas urbanas (como
globalização. • pontes e retículas).
, Thomson Flyover
joumey into Fear Nanquim sobre papel
Vídeo:DVD, 15:22 minutos por rotação, 2000
va riações de 30 sessões de diálogo, 138 x 200 cm
tempo total de 7 horas e 40 minutos,
edição de 10 2001
Colômbia
LUIS FERNANDO PELÁEZ
Jerico, 1945
um ....~
Numa época em que a massificação e a anomalia
(lEI•••,.,•• 5'''',
"rf'"1I '.'Ir
v.,.......elt . ..... "J,}HIt.lb 1Id: ..

_
".Il .... ......
u.... Si.... ht ,wflf .-,.,.. .
•••• blt •• rn....... ualt.
-,.......... ..
MICHAEL ELMGREEN 6" INGAR DRAGSET
Dinamarca

._ ... • . ·L
, . ~.
se traduzem na cidade diluída, onde a ruptura do Copenhagem, 1961 Tronheim, Noruega, 1969
114 it§,icl[I]
'" .. ~ ~..
contrato social e a decomposição do entorno "(/Õ'.d•• ,.....,....,,111
urbano constituem a banalização do mal, a ..
instalação Chuva, de Luis Fernando Peláez, fascina ~,.l""".f••••"d.... ul.. .......... '- W........... ... A dupla de artistas propõe uma instalação
e suscita múltiplas reflexões. • nd .......'•• "111111. . . . . . '.•. . . . . . . ' ..., .....
. . .. . .ía•••• M...."· intitulada Prison Breaking / powerless Structures,
.......... '.h.... 'C•. · ·~~ Fig. 333, em que a arquitetura modernista do
Chuva (detalhe) pavilhão da Bienal se contrapõe à ruína da
Instalação com ferro, bronze, alumínio, madeira e resinas estrutura física de uma prisão.
2001 Croácia
0,21 x 4 x 10 m
IVAN FAKTOR Prison Breaking/ Powerless Structures, Fig. 333
Projeto de instalação para a 25 a Bienal de São i~~~
Cmae, 1953
375 x 550 x 750 cm
tl:mtJ *111IJ
A partir de um filme que registra imagens da
República Democrática do Congo mulher de Fritz Lang, o artista constrói uma
vídeO-instalação em que os filmes do grande
CHÉRI SAMBA cineasta dos anos 20 são usados como
Kinto-Mvuila, 1956 motivos imagéticos.
gWl,g(R]
Na série de pinturas apresentadas, o 15 Minutes for Nada Lang 1997/2000 (detalhe)
Videoinstalação
artista coloca em questionamento os 1997-2000
va lores assumidos pela crítica da arte, Foto Ivan Faktor
por assim dizer. Ele se representa
acompanhado de Picasso e o título
Que futuro para nossa arte? para a
série, é a expressão de seu Egito
posicionamento crítico.
ABD EL SALAM EID
Alexandria, 1943
Quel avenir pour notre Art? Óleo sobre tela 1997 130 x 194 em gWlitJ (1ID
"

Com materiais os mais diversos (como vidro,


cerâmica, plástico e madeira), o artista cria
uma cidade imaginária, no qual são,
Coréia sobretudo, as formas que permanecem. Não
ATTAKIM é possível reconhecer os prédios em si.
Busan, 1956
gWlM!llI Urbania I (detalhe) colagem em la minado
2001 54 x 61,5 em
o artista trabalha com instalacões e
fotografias de registros cenográficos,
por assim dizer. Na série aqui
ilustrada, ele reconstrói e parodia
uma série de cânones da arte EI Medina
Instala cão utilizando materiais diversos e técnicas
acadêmica/ tradicional em diferentes; vidro, cerâmica, plástico, madeira etc.
fotografias montadas em backlights. 2001 2,80 x 6 x 6 m

Museum Project # 135 (5eries of Nirvana)


Backlight (moldura em madeira)
2000
120 x 160 em
Equador
MANUEL AMARU CHOLANGO
Quinehueajas, 1951
g :lttiI!\J[ll]

Costa Rica EI Salvador


o artista trabalha
ANDRES CARRANZA MORA RODOLFO MOLlNA com instalações,
SanJosé, 1975 San Salvador, 1959 em que a
g:mtJ:fJ~ g :moctJ[§l] evoca cão de sua
ascendência
Carranza Mora utiliza as técnicas de A poética de Molina se volta para a indígena está J
digitalização para criar imagens em fisionomia caótica de sua cidade natal, sempre presente.
que seu pFóprio corpo serve de suporte que passou por inúmeras transformações
para o motivos por ele explorados. e terremotos nos últimos 100 anos. Fluidum Exelsus
Instalacão com vasil has e
Molina tenta reconstituir, de algum modo, divérsos materiais em
EI juicio Final (detalhe) processo de decomposiçãO
Impressão digital esta fisionomia. 600 x 100 x 100 cm
2001
8 x6 m
Eslovênia Grã-Bretanha
ART CENTER METELKOVA MESTO WILLlE DOHERTY
I tA n§,,!ttlll1 Derry, Irlanda do Norte, 1959
tl:mt1:Ulm
Este grupo é composto de vários artistas e
grupos de artistas, que promovem Doherty constrói vídeo-
intervenções urbanas e projetos em que a instalações em que o
arte é utilizada como meio de expressão espectador se confronta com
e contato com as mais diversas imagens quotidianas,
comunidades das cidades. deslocadas para dentro de um
espaço artístico. O tema
preferido do artista é a
violência.

True Nature
Estados Unidos Cinco projeções de vídeo com som - instalação
1999
Coleção Bohen Foundation
KARA WALKER Foto vista da instalacão em The Renaissance
Stockton, CA, 1969 Society at lhe Univers ity of Chicago

·am·~I~
Através de enormes painéis rea lizados como
cicloramas em papel preto recortado e colado, a arti sta
afro-am ericana trabalha questões envolvendo
episódios da história dos neg ros nos estados do sul Guatemala
dos Estados Unidos. MELANIE Rios
1970
~tliI~
· oam-, -it"llnJ
Trata-se de uma coreógrafa, criadora do Ballet de
Cali. Para a Bienal, ela traz a coreografia Poblado
Próximo, baseada em improvisações de
exercícios do corpo. Quando apresentada pela
primeira vez na Guatemala, a coreografia já se
estabeleceu como questionadora dos
pressupostos da dança contemporânea.

Slaveryf Slaveryf (detalhe)


Papel recortado e colado sobre parede 1997
335,2 x 259 x 2590 cm Coleção Peter Norton Family Foundation
Espanha
Finlândia ROGELlO LÓPEZ CUENCA
Málaga, 1959 Grécia
SEPPO RENVALL la:mt1:9[D] MARIA PAPADIMITRIOU
Helsinque, 1963
O artista interessa-se pelos veículos de Atenas, 1957
lam.J[B]
comunicação, por signos/sinalizações. É flm*llM]
O filmaker realiza filmagens de cenas comuns das ruas de assim que realiza seu trabalho de
grandes cidades. Estes registros são reunidos em uma só intervenção ou em outdoors, nos quais A artista desenvolveu um projeto junto a
película. Assim, Renvall projeta uma vídeo-instalação com o sentido primeiro das coisas habituais uma comunidade de ciganos nos
projeção e ambientação sonora, realizada por um DJ. é subvertido. arredores de Atenas. Seu lA.M.A.
(Temporary Autonomous Museum for Ali,
Estilhãografo em português: Museu Temporário
Projeto para a Bienal Autônomo para Todos) resulta da ação de
2002
intervenção artística junto a estas Poblado Próximo Performance 2001
comunidades.

T.A.M.A. (Temporary Autonomous Museum for Ali) - Project of


Social facilities for itinerant populations in Greece - Case I: the
location of Avliza, Menidi, Altica
Messen und Ausstellungen
.............. _ _ _ ......... '.... _I'
Instalação multimídia
1998-2002

Holanda
FILM 1999 (Wallpaper)
ATELlER VAN LlESHOUT/
Instalação com som e vídeo, três
projetores de dados, três aparelhos
JOEP VAN LlESHOUT
OVO, seis canais de som França Ravenstein, 1963
2002
Ambiente sonoro Aslak Christiansson
JEAN-LUC MOULENE Ilij /m,,·ttlllJ
1955 Para a Bienal, o artista apresenta uma instalação
I?lr2"ij-/-m ""!rln··W'!'I':~"I[1ID
R
l
de uma planta que é, ao mesmo tempo, um
misto de academia de ginástica e espaço de
Através do uso de diagramações de repouso. Sua Sportopia coloca em questão duas
jornais e imagens (sendo elas fotografias obsessões contraditórias da vida contemporânea: o
ou não), o arti sta cria sua própria obra. esforço extremo do corpo por meio do exercício
físico e o repouso.
Produits/ 1-05-1996, in Frankfurter AlIgemeine Zeiting, 21/0191997 Sportopia Instalação com ferramentas, pesos de concreto e andaimes
Impressão sobre papel 52x36,5 cm 2001 18 x 5 x 5 m
Honduras Itália
JOHANNA MONTERO MATAMOROS MARGHERITA MANZELLI
Tegucigalpa, 1980 Ravenna, 1968
ti mi01lll1 II:ntiIfJcm
li-Tarrblen ustedes se han de)ado enganar?ill' tio es eobsmo,es una luchaparsobreviw, solam:nte 'A
pesar de que ustedes nunca han olda su voz ni la han
A artista representa mulheres jovens,
VIsto I [)emanas bempo para respllar '"Cómo van a
crêer lo que 01 digo? I "Donde vamos a comprar corrida
cujos corpos passam então por distorções
para toda esta
descubrt tu desnu
fite?' Camnando entre los horrbrêS
/ /.Oue es esto para tanta gente? /
de compleição e proporção. De um modo
ISoy yo no tengan 'edol I Ser feliz era cuesl1Ón de
querer Ii-Ouese~al e puedesdarnos ,paraquealverlate
Hungria gera l, estas figuras carregam alguns
traços de envelhecimento.
creamos? /.CUales
me asusta I Me
tus obras? 'Pueblo , tanto SIlencIo
.uchabas en silencIo I Ustedes no TAMÁS KOMORÓQKY
creen
"Com pued
nque me Mn vistO /IIICulpable cada uno .111 I
damos a comer su proplO cuerpo? f Béckécsaba, 1963 s
IIiCons que tu pais producell! I /.QUlen puede Óleo sobre linho
hacert so? I /.Esto les ofende? I I/.Tarrblen Ustedes
lAe j1 rse"lIlf /.AqUlén pod.;moslr? I (.Oande eSl<1ra ese
tlmcl~ 2000
150 x 220 em
re? I (.C6mo sabe esta tantas cosas Sln haber Coleção Particular
estudlado? 1(. Tú que dlces? IM ujer (.DOnde e9J.r(1/
o artista trabalha com painéis
Interrogalorios - Proyecto Publicitario. En Primer Lugar, ?porqué he de hablar con usledes? de imagens digitalizadas, em Iugoslávia
Da série Niveles de Tolerancia Serigrafia sobre tela 2001 1 x 3 m que a cultura tecno urbana
emerge como referência, MRDIAN BAJIC
Belgralo, 1957
Videoslills Vídeo 20 minutos 2002
U:ntilcl[ll]
o projeto do YugoMuseum evidencia
dois problemas que afligem os artistas
formados na ex-Iugoslávia: o artista em
relacão ao Estado e o artista em relacão
ao público, aqui representado pelo ~
museu, a instituição cultural-mor de
uma nação.

Yugomuseum
Instalação multimídia
2001 Japão
224 m2
KIMIO TSUCHIYA
Fukui, 1955
.I:ntiI(I~
"
Irlanda
o artista se concentra num aspecto da vida nas grandes cidades que, à primeira vista, não é tão óbvio
como problemas outros que as afligem - a sensação de ociosidade e vazio que, de uma forma ou de
CLARE LANGAN .; outra, abate-se sobre as pessoas que dispõem de todo o conforto e conven iências de uma metrópole.
Dublin, 1967
Remembrance
HI:mtJ:U~ Madeira recuperada e vapor - instalação
Indonésia 2000
250 x 300 x 400 em
ARAHMAIANI A artista apresenta um fi lme que reg istra Kanaz Forest of crea tion, Fukui
Bandung, 1961 imagens de um pequeno vilarejo
soterrado pelas areias do deserto,
O:mtJ:Ufm
A artista é um nome de
projeção internaciona l nos
meios artísticos, muito
embora sofra boicotes em
seu país de origem, Suas
performances-instalações
ameaçam por demais a
mora lidade social e
rel igiosa da Indonésia,
Letônia
FAMOUS FIVE
Skrunda, 1975
tl:tml:U~

Toa Dark for Night (still) Sob a sigla dos "Cinco


Filme em Super 16 mm transferido para OVO Famosos" estão, além
2001
de Liga Marcinkevica,
outros dois jovens
Israel artistas da Letônia. Eles
GAL WEINSTEIN desenvolvem projetos
Ramat Gan, 1970 de vídeo-instalacões
com imagens digitais,
llªim,i;tJ~ cuj a proposta é a de
o artista rea liza uma instalação que "civilizar as grandes
constitui a construcão de um telhado ao metrópoles".
rés do chão, feito em materia l
inteiramente orgânico (sendo as telhas
de barro). Este tel hado tem o significado
duplo da proteção e da alienação.
Bloody TV (still)
Close to lhe Ground Instalação com vídeo digital
Instalação com madeira e telhas 2000
1999
150 x 625 x 810 em
Instalação na Kibbutz Art Gallery, Tel Aviv
Ubano Grave Stone in Mud Lama sobre madeira 2000 120 x 100 cm

NABll NAHAS
Beirute, 1949
IIWSIIH] Panamá
Oartista libanês radicado em Nova Iorque desenvolveu GUSTAVO ARAUJO
aquilo que já foi chamado de Allover Painting - expressão Cidade do Panamá, 1965
que surge com a anál ise dos traba lhos em pintura por
Jackson pollock. Nahas também trabalha com a pintura
fI:mtI :UIl2]
em expansão, atentando para a seria lidade dos pequenos Numa vídeoinsta lacão com duas
motivos pictóricos texturizados. telas de víd eo, o artista realiza a
Nuevas Manias Bombas de ar 1993 projeção de uma séri e de pessoas
Fundación para el Arte Contemporáneo, Cidade do México completamente desconhecidas com
Foto Rafael Ortega
Time Reversal
gestos e posturas forçados. Vem daí
Acrílica sobre tela a crítica - ao mesmo tempo, a
2001 305 x 244 cm paródia - do mundo da mídia.

Palestina
Contorsionista Escultura em madeira e estofamento 2001
SUMAN MANSOUR
Birzeit, 1947
fl:mrJ :f1[§§]
Em seu traba lho com arg ila, o artista evita
buscar inspiração no legado de seu povo
e, portanto, não cria formas imaginári as.
Acima de tudo, apresenta modestamente
um testemunho da realidade e trad icões
do passado, que perdura na vida '
contemporânea.

México Peru
ABRAHAM CRUZVlllEGAS PHIUPPE GRUENBERG 6-
IljIm;lrn Nicarágua ;PABlO HARE
PATRíCIA BElU 1972
Seu trabalho centra-se continuamente
Manágua, 1964
nas questões da comun icação, ou seja,
naquelas atividades em que há uma tlm"J~ Através da técn ica da câmara obscura,
troca de informação ou de experiência. os dois jovens arti stas vêm coletando
Este problema se realiza em espécies de O traba lho da artista se faz em diálogo constante com o
trágico destino da capital de seu país natal - devastada por um imagens do antigo centro da capital
readymades criados pelo artista. peruano, projetando-as dentro de
grande terremoto no início dos anos 70 e, contin uamente, por
governos corruptos. Apesar de seu aparente intimismo, 9 obra cômodos de ve lhos prédios
de Patrícia Belli é uma reflexão destas tensões. abandonados.

Paraguai
Noruega jESÚS RUIZ NESTOSA
Assun~ão, 1941
OlE j8RGEN NESS / NESSTUDIO flm"I~
Bergen, 1961
um~l~ Oartista apresenta um conjunto de
fotografias em preto-e-branco, que reg istram
ole J0rgen Ness traba lha com a questão da identidade e as transformacões - e as interferências
autenticidade artística. Outra área de interesse do artista é a visua is - pelas' quais o antigo centro de
possibilidade de determinar e promover a diversidade num só Assunção vem passando. Nestosa procura
organ ismo, o que, na sua obra, adquire um formato complexo, sempre fotografar a cidade de manhã, bem
separado em dez tradições artísticas distintas, pa rti ndo das pinturas cedo, aos fina is de semana, quando não há
surrealista e romântica, passando pelo formal ismo bi e tridimensional circulação de pessoas pela rua.
e chegando à arte conceitual em instalações.

Camera Obscura 01 (Lima - Edificio Reynaldo)


Instalação com projeção por câmara escura 2001

Nova Zelândia
polônia
GAVIN HIPKINS
Auddand,1968 KATARZYNA KOlYRA
fi miEI [llJ Varsóvia, 1963
flmiE1lHI
Gavin Hipkins é fascinado por utopias inacabadas. O
artista é conhecido pelo trabalho que desenvolve com A proposta da artista inclui o registro em vídeo de uma
fotografias idênticas ou quase idênticas. Os objetos das performance, na qual gestos de uma dança são sistematizados
imagens por ele captadas são quase sempre banais e e repetidos, como num exercício. O fundo inteiramente neutro e
inconseqüentes, como pedaços de massa para preto ressalta ainda mais o gesto do bailarino.
modelar, bastões de anis ou bolinhas de isopor; mas
esses elementos repetidos, mesclados e organizados Dance Lesson (detalhe)
Videoinstalação
produzem um efeito extraordinário e surpreendente. The Colony Instalação com 100 fotografias coloridas 2002 2001
Porto Rico Trinidad 6' Tobago
CHARLES jUHASZ-ALVARADO EDWARD BOWEN
Clark Air Base, Filipinas, 1965 D:miI~IlM1
tl:tmJ:fJ[M)
Através do desenvolvimento de técnicas do
O aeroporto foi símbolo do progresso, desenho intuitivo, o artista realiza suas
estandarte da globalização e migração que "geografias" sobre a superfície da parede.
caracterizaram o mundo contemporâneo, o
emblema, por excelência, da metrópole. Em The Architect of Impossible Physics
Instalação com desenho na parede
seu aeroporto inventado, o artista apresenta 2002
uma visão alternativa e divertida do templo
da mobilidade.
jardín de Frutos prohibidos
Técnica mista - construção, áudio, fotografias
2001-2002 4,90 x 14 x 7 m

Rússia Ucrânia
Portugal SERGEY BRATKOV TARAS POLATAIKO
1960 Chernivtsi, 1966
JOAO TABARRA t~ll':'r,':'Om-,
"!f~1~ 11:miI'lm
Lisboa, 1966
(tiI:tmJ :fJ[R] As fotografias encenadas do artista fazem A partir de fotografias de satélites em
referência à decadência recente da estrutura infravermelho captadas pela Internet, o artista
Permeadas por um humor corrosivo, as imagens do social da Rússia. Tomando como tema a elaborou 11 enormes painéis metálicos, que
artista apontam claramente para uma visão da criança, Bratkov propõe uma visão crua e reproduzem o "raio-X" das metrópoles
sociedade contemporânea habitada por sórdida da vida russa. participantes da 25 a Bienal de São Paulo.
personagens e situações ambíguas, no lim ite da
plausibilidade, mas que se ancoram na rea lidade Da Série Kids Bird's Eye View - São Paulo
Fotografia montada em placa de alumínio Reproduções de fotos, via satélite, em vinil reforçado sobre espelho
dos desvios e das margens de um mundo em 2000 40 x 30 x 5 em 2002
suposto crescimento sustentado. 11 espelhos montados de 120 x 120 em

No Pain no Gain Fotografia 1999 180 x 330 em Coleção Museu do Chiado

I
I
Uruguai
MARCO MAGGI
Montevidéo, 1957
II:miIfJ[ll]
41
..
~· If
l'l~i
o artista trabalha com instalacões em

I que as questões da
contemporaneidade são colocadas em
evidência. Para a Bienal, o artista
construirá sua instalacão com mil hares
de pacotes de papel sulfite branco.
>

Venezuela
Staff at Malmo Museum Fotografia da produÇão do vídeo 2001 CARLOS CRUZ-DIEZ
Caracas, 1923
tI:tmJ :,J[ll]
Suíça o artista, que vive entre Caracas e Paris desde
FABRICE GYGI 1955, incorpora-se, na cidade-luz, ao
Genebra, 1965 Movimento Cinético, no qual desenvolve uma
pesquisa sistemática da cor. Evidencia que a
11:tmJ:tJ(U] cor é uma situação efêmera e autônoma, o
Para a 25 a. Bienal de São Paulo, o artista Hotbed Instalação com 50.000 folhas de papel com incisões
que se constitui em núcleo primord ial que
elaborou o projeto de uma torre metálica 2001 5 x 325 x 261 em anima a sua longa e frutífera trajetória.
mecanizada com uma pequena guarita. Cromosaluración (detalhes do
Esta torre carrega a função de vig iar, mas projeto de instalação na 25 a Bienal de São Paulo)
Instalação com acrílico e luzes de néon coloridas
também de iluminar/orientar, devido aos
enormes holofotes instalados na guarita. Vietnã
jUN NGUYEN-HATSUSHIBA
Tóquio, Japão, 1968
Suécia tI:tmJ :U[H]
ANNIKA ERIKSSON A partir do registro, em vídeo,
Malmõ,1956
dos exercícios de pescadores
II:miIfJ(1§] tentando puxar riquixás, tão
o trabalho, em vídeo, da artista toma como ponto de comuns à cultura vietnamita, de
partida os ambientes estabelecidos por convenções e baixo d'água, o artista reflete
hierarquias: o mundo do trabalho e das profissões. sobre a condicão social das
Como no caso do vídeo com o grupo de funcionários camadas mais marginalizadas -
do museu de Malmo, na Fundação Bienal de São e, ao mesmo tempo, mais
Paulo, Eriksson convocou voluntariamente membros trad icionais - do país.
do staff a participarem do vídeo. Toda a preparação Memorial project Nha Trang, Vietnam-
para o momento supremo e seu registro final são a Towards lhe Complex - for lhe Corageous,
lhe curious, and lhe cowards
negação destas convenções. Vídeo debaixo d'água
2001
2S a BIENAL DE

liJa,,; .

~II
2S a BIENAL DE SÃO PAULO • Salas Especiais • Brasil • Net Art
• Cidades • Países lMJ Mesa Informativa

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