Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FEDERAL
Trabalhando em todo Brasil
MRE
!:?,,;;;
SÃO PAULO
ESTADO DE
, SECRETARIA
!;!II DE ESTADO
IIm DA CULTURA
Sao'Pá'ülo
lt..........~
GOVERNOOARECONSTRUçAo
'''''''''~''''''''
Cultura
V Votorantim
Q Bradesco Se u ros
. , MINISTéRIO 00 ESPORTE E TURISMO
~5TMªRAIY,B
I(;atu
HARTfORf)
SEGUROS DE VIDA, PREVID~C[A
ECAPITALlZAÇAo
UNISYS
•
BANCO SANTOS
671ECH BRASIL
CAI .A
f
~ ~~
Aqui o Brosil ocontece
GOVERNO
FEDERAL
I
Trobolhondo em todo Brasil
100% BRASIL
IMPRENSA OFICIAL
SERViÇO PÚBLICO DE QUALIDADE
Il reripasa
ã;::Zri&1
~ . . . rs:::
B R A S I L
SOVESPA
Bolsa de Valores de São Paulo
~4f~~,
_I
forlheArts
'""'·0" , ..
VANESSA BEECROFT CARLOS FAJARDO Brasil
São Paulo, 1941
Estados unidos
Gênova, 1969 IQ:mi1*If1Z]
IQmil~
Os tableaux vivants (quadros
vivos) de Vanessa Beecroft
são performances realizadas
a partir da seleção e ensa io
de modelos profissionais de
grandes agências. O
processo implica em até
uma semana de ensaios e,
no momento da realização
da performance, esta é
registrada em vídeo pela
artista. Em geral, Beecroft
trabalha de modo a sempre
estabelecer uma
homogeneidade na escolha
dos tipos físicos. No caso de
sua performan ce em São
Paulo, a autora procura
enfatizar a variedade de
tipos étnicos, raciais e
cu lturais do Brasil - um país
cuja marca registrada é a
diversidade. A arti sta já fa lou
sobre seu trabalho como um
momento de contemplação V8 4S (detalhe) .
Vista da performance no Kunsthalle, Viena, Austria
da figura feminina, vestida Color-print digital (1 / 6) da performance
em sua nudez. 2001 Ao adentrar o espaço museológico
66 x 91 cm
Cortesia da artista e do do prédio da Bienal de São Paulo, o
Deitch Projects, Nova Iorque visitante irá se deparar com a sala
projetada por Carlos Fajardo. Um
volume cúbico de vidro disposto no
espaço de modo a quase lhe barrar
a passagem. Mas talvez lhe seja
mesmo irresistível avançar pela
entrada situada em uma de suas
paredes laterais. É que a construção
possu i um acabamento esmerado,
irretocável, posto em evidência
pela iluminação ambiente e pelo
contraste com as paredes das
outras salas, cuja pintura branca
não logra ocu ltar as irregularidades
da superfície da madeira, ou
mesmo as falhas perceptíveis das
emendas. Ademais, os grandes
planos de vidro que perfazem todas
as suas paredes trazem em seu seguida, uma outra porta.
V84S
interior uma malha metálica que, Transpondo-a, ele estará numa
Vista da performance além de garantir um halo sa la quadrada, projetada para
no Kunsthalle, Viena, Áustria luminescente, também impede que
Color-print digital (1/3) da performance reduzir o som exterior em 80%.
2001 de fora se veja o que há do lado O visitante estará então imerso
127 x 243,8 cm de dentro. O visitante, animado
Cortesia da artista e do no silêncio, pisando num chão
Deitch Projects, Nova Iorque pelo mistério, entrará sozinho ou no irregular e luminoso, composto
máximo junto com mais duas por seis placas de mármore
pessoas - o acesso será controlado branco, e sob um teto
- por um corredor estreito, formado transparente de vidro. Após o
por uma das paredes externas. No longo e cansativo passeio por
final deste, ele vira rá a 90 0 e salas e mais salas a exibirem
prosseguirá, até ser obrigado a virar obras mais ou menos
mais uma vez, e depois outra vez complexas, demandando sua
V8 4S (detalhe) mais, como se estivesse atenção, soterrando-o com
Vista da performance no Kunsthalle, penetrando um labirinto. Por fim,
Viena, Áustria mú ltiplas sensações, o visitante
Color-print digital (1/6) da performance ele chegará a uma porta. mergu lhará num ambiente
2001 Atravessando-a, perceber-se-á
66 x 91 cm imaculado, um aquário de
Foto: Copyright 2001 Vanessa Beecroft, numa pequena câmara . Logo em cristal, fora do tempo e do
Dusan Reljin
Cortesia da artista e do espaço circundante, uma reg ião
Deitch Projects, Nova Iorq ue de pura interioridade.
O corpo do outro é o alvo de
carlos Fajardo. Salvo os muitos
desatentos, de natural
indiferentes à oferta do mundo,
quase não há possibilidade de
se esquivar das armadilhas que
ele fabrica. Ea captura acontece
já à distância. Pelos olhos. Para,
V8 4S (detalhe) em seguida, capturar o restante,
Vista dq perfo rmance no Kunsthalle, obrigando o espectador a uma
Viena, Austria
Color-print digital (1/6) da performance experiência sempre renovadora.
2001
66 x 91 cm
~~~inc~i~r~ght 2001 Vanessa Beecroft,
Cortesia da artista e do
Deitch projects, Nova Iorque
Grollo
Óleo sobre tela JEFF KOONS Estados Unidos
2000 Vork, PA, 1955
300 x 430 em
Coleeão Deutsehe Bank, Berlim. Ilmil~
Foto~ Erika Barahona Ede
Copyright FMGB Guggenheim Bilbao
. Niagara
Oleo sobre tela
2000
300 x 430 em
Coleção Deutsche Bank, Berlim.
Foto: Erika Barahona Ede
Copyright FMGB Guggenheim Bilbao
. Lips
Oleo sobre tela
2000
300 x 430 em
Coleção: Deutsehe Bank, Berlim.
Foto: Erika Barahona Ede
Copyright FMGB Guggenheim Bilbao
NELSON LEIRNER
Brasil
São Paulo, 1923
'am*'~
11111 Entra-se pelo canto na sala.
Em seu centro,
acompanhando seu formato
retangular, uma mesa de
ping-pong transparente
confeccionada em acrílico. O
l móvel destaca-se no
~I ambiente pela nitidez de suas
arestas, o fio de seus limites
Para esta Bienal Karin Lambrecht 11 vertica is e horizontais, as
apresenta-nos um trabalho realizado a linhas exatas que definem o
várias mãos. Uma experiência liso tampo horizontal, os
compartilhada para a qual as palavras não planos latera is mais espessos
chegam. O ponto de partida foi o contato e a estrutura dos pés, onde
da artista com um homem que se ocupa as travas se cruzam e se
do abate de ovelhas, numa região próxima apóiam em intervalos
da cidade de Bagé, interior do Rio Grande regulares de modo a garantir
do Sul. Nem sacerdote nem açougueiro, sustentação ao conjunto. A
para esse homem seu trabalho não tem mesa brilha como um cristal
nenhuma conotação religiosa muito somente arrepiado pela
embora ele se cerque de uma série de textura jateada dos sulcos
cuidados que na prática aproxima o retos que cumprem a função
processo de um ritual. Como prova disso a de delimitar as bordas e a
artista teve que provar a seriedade de suas divisão do campo em dois de
intenções para que lhe fosse permitido acordo com as regras do jogo.
assistir ao sacrifício. Posteriormente, junto No lugar da tradicional
com um grupo de amigos convidados a redinha de tecido verde
participar, assistiu o animal ser suspenso e emoldurada de branco, um
sangrado até o fim, a maneira do rito plano plástico, estático. Um
judaico. índice da paralisia a que tudo
Os quatro longos vestidos brancos ali está condenado.
suspensos na trave variam .ao imacu lado Não há movimento no jogo
àquele que recebeu o primeiro jorro do apresentado nesta Bienal.
sangue do animal, até aquele mais Bolas e raquetes mantêm-se
encharcado. Ao fundo uma fotografia aprisionados em vitrines. De
apresenta-nos duas mãos portando uma um lado 2400 bolinhas
víscera . Duas mãos postas, em concha, brancas aguardam
como se ofertassem aos nossos olhos. enfileiradas. De outro, 250
Diante dos vestidos, no chão, três cruzes raquetes perfilam-se em
feitas em tecido igualmente tingidos pelo riste. Suspenso no alto,
sangue do animal. Por último, na parede exatamente sobre o centro
da esquerd a, uma sucessão de papéis. Em da mesa, uma placa negra
cada um deles a impressão deixada por também de acrílico com três
uma víscera devidamente identificada e quadrados vazados.
assinada pelo autor da ação.
Sem título
Sangue de carneiro si vestidos brancos
2001
200 x SOO x SOO em
h e. k. 02
Colorprint
2000
130 x 240 em
wgl~g~;~r~t t~1§
2000
243,8 x 365,8 em
Wall af Light Orange Grey Óleo sobre tela 2001 213,3 x 243,8 em
JOSÉ ANTONIO HERNÁNDEZ-DIEZ
Caracas,1964
tl:mtl*I~
CitySj16 A vídeo-escultura de Hernández-Diez, In God
Colorprint
2000 we Trust, incorpora as imagens televisivas do
240 x 177 cm chamado "Caracazo": um levante popu lar
que promoveu saques ao comércio da região
Thiel constrói grandes painéis fotográficos de obras da central de Caracas, em 1989.
cidade de Berli m. Sua abordagem destaca o elemento
mais presente da paisagem urbana: os edifícios- em In God we Trust I
Instalação com materiais diversos,
constru ção, reconstruídos e em reg istros variados. com monitor e fita de vídeo
1991
160 x 154 x 160 cm
Coleção FGAN
MICHAEL WESELY
Munique, 196 MARCEL ODENBACH Ovídeo-artista alemão também faz alusão ao
2° Piso A1 A2 e 82 rn Colônia, Alemanha, 1963 "Caracazo", superpondo a estas imagens enormes
tl:mtl*.~ bocas de misses (de concursos de beleza).
Demasiado Bello para ser Verdad
Vídeo
2000
Never my Soul
Vídeo
2001
DAVID GOLDBLATT
Cortesia Lehman Maupin 1930
Gallery, Nova Iorque "!f..
~t:"l":'l4ll~m-, t'[lt]
Café-de-Move-On, Goldblatt é dos mais
Braamfontein,
johannesburg. November importantes fotógrafos
7964 su l-african os. Desde a
Fotografia p/b
década de 50, ele vem
coletando imagens da
comunidade negra de joanesburgo e seu entorno. As estruturas fotografadas por
KEMALÕNSOY Goldblatt vão muito além do verniz da sociedade e formam uma crônica do que é
Saryidis, 1954 ser sul-afri cano, pertencer a este país e, diariamente, ter de se confrontar e lidar
IC4i(§,i*lrn com extremos, como o horror e a beleza.
VALERY KOSHLlAKOV
Salsk, 1962
U:mtJ:tl~
Kosh liakov cria, em papelão, imagens da Rússia atua l, no
seu estado catastrófico e instável. A imagem aqui
apresentada refere-se a outras paisagens, eventualmente
referências à história da pintura, como no caso desta
reprodução da fachada da Catedral de Rouen, tantas
vezes pintada pelo impressionista Claude Monet.
ANATOLY OSMOLOVSKY
Moscou, 1969
Dodgems
Instalacão com Fibra de vidro
2002 •
LUCINDA DEVLlN 400 x 500 x 45 cm
Ann Arbor, 1947
.um:~I~
Numa exploração dos espaços interiores, a
artista capta, em sua série Pleasure Grounds, a ZENG HAO
estética dos cen tros de lazer e recreacão. Kunming, província de Yunnan, 1963
Lugares privados por excelência, recortes da
realidade urbana exterior, oferecem escapes
,"m:"rllJ
O artista trabalha desenhos sobre a
DOUG HALL lúdicos e fantasistas para as tensões da superfície da tela. Estes desenhos parecem
realidade quotidiana.
Série Pleasure Grounds-
ser os vestígios de um momento do dia.
Bed, Paradise Stream,
Mt. Pocono, PA, 1979
Fotografia
1979
76,2 x 76,2 cm
Cortesia
Paul Rodgers/
9W, Nova Iorque
Noon'A~~ff~;ts~gr/f~1
2001
Coleção Particular
Tokyo Bay
Colorprint - díptico
2000
127 x 1S5,5 cm cada painel
As fotografias de Hall ~g7~~o~gb~:~~fahai Bank
2000
caracteri zam-se pela 170 x 230 cm
dimensão épica. Sarah Morris Coleção Particular
Enquadradas de maneira desenvolve uma
rigorosa, frontal e obra em pintura e YAN LEY Utilizando-se de técnicas de pintura, Yan Ley executa imagens de recantos
clássica, suas obras vídeo que questiona
o urbanismo e a
' ".fllJI] da cidade em que o resultado final lembra-nos uma fotografia.
revelam espaços de
proporções e movimentos arquitetura como
cinematográficos. redes semânticas,
nas quais se
Paradoxalmente, sua
crista liza m os signos GONG XIN WANG
fixidez convida a Pequim, 1960
deambular pela imagem, do poder. Em sua
que se abre para série Mid Town • I imiI!tl~
perspectivas abismais. (1998), ela pinta
O artista propõe
imóveis de
uma videoinstalação.
Manhattan
As imagens
identificados com os
projetadas no vídeo
nomes das grandes
Midtown - Revlon Corporation referem-se a um
Verniz caseiro sobre tela empresas alojadas
1998 ritual, cujo centro
por eles.
214 x 214 cm das adoracões
Coleção Particular, Oetroit, EUA é o Sol. '
SHIRIN NESHAT
Neshat cria uma dialética do fechado e do aberto, da opressão Qazvin, Irã, 1957
e da liberdade, do tradicional e do moderno. No vídeo IU:tttiliOt[JI]
Soliloquy (1999), essa dialética é evidenciada como oposição
de dois universos inconciliáveis: Oriente e Ocidente. Esse filme, Série Soliloquy
(Velied Women in 3 Arches)
um dos raros em cores, é o que está mais próximo do Fotografia de gelatina de prata
questionamento autobiográfico. 1999 109,8 x 200,6 cm
My Sun
Videoinstalacão
OVO, 5 minuíos
2001
qlu ZHIJIU
·I.-tllm
O artista traz uma instalação,
utilizando quatro projetores de
slides e um computador.
Através das projeções, temos
flashes da vida de Pequim.
Door /Face
Instalação
1999-2002
LlNA KIM Cry me a river foi projetada JOHN BARBOUR
São Paulo, 1965 para esta Bienal. Das Haia, Holanda, 1954
U:nti1tl(H] torneiras de tanques de llijnA'líft[ll]
inox suspensos na parede
escorrem camisas de lona A obra de John Barbour muitas vezes é
branca que, amarradas executada com materiais corriqueiros,
umas às outras, formam como retalh os de tecidos, copos de isopor,
uma trama pontuada por gravetos, espelhos e papelão, empregados
ba ldes. Contemplando-as de em combinacão com ca ixas de luz
perto, o visitante notará que artesana is, de esca la intimista. Esses
não se trata de simples espaços denunciam a presença dos
camisas, mas de camisas- antigos ocupantes nos modos mais
Cry Me a River de-força. O que, por um efêmeros.
Instalação com momento, passou por um Unlilled Objecls. The Losl Passages lo Lovely
camisa-de-força, pia, (detalhe)
balde, torneira, balde, fluxo de liberdade e Instalação com 11 peças feitas de papelão
espelho, lãmpada candidez, agora se afigura pintado com tinta a óleo e cola
2001 2001
Foto: Vicente de Mello como prisão.
ARTUR LESCHER
umtl[]]
A poética de Arthur Lescher concentra-se na
ADAM CULLEN
Sidney, 1965
especulação das rel ações que as formas
estabelecem entre si. "Formas", lembra o Icqi@i:ftIBJ
artista, "ganham vida através da matéria".
Cullen volta-se para as manifestações de
Necessariamente. Portanto, peso, textura,
violência, racismo e loucura, tão presentes no
densidade, estrutura e, quando for o caso,
espaço urbano. Ele sugere que sua obra compete
sua transformação no tempo são aspectos
com a televisão. Em suas palavras, "a arte já foi
que devem ser considerados.
controlada pela Igreja e pelo Estado - e ainda
amedronta o espectador. A TV me assusta".
RUBENS MANO
São Paulo, 1960 Xf\NANA
INI@i:ft~ GUSMAO'S SON
HAS ATATTOO OF
DOO:flrn HIS FATHfR'S
FACE ON HIS GHEST
Vazadores A caixilharia do pavilhão da Bienal se projeta para
Instalação fora para a execução de Vazadores: o artista cria
Intervenção no edifício
da Bienal com falsa porta uma outra via de entrada no prédio. Esta via
2002 enfatiza o caráter transgressor do trabalho de
Rubens Mano.
A artista trabalha com a linguagem e o veículo f'm worried Ihallhis will become a slogan
(double sided banners, readmg lable)
RAQUEL GARBELOTTI utilizado para protesto. Este veículo caracteriza-se pelas
fa ixas, empregadas pela artista como forma de
detalhes
Faixas em instalacão
Dracena, 1973 2Ó01
expressão estética.
umg[B]
G!iJ(,itlt§III,itmJ 'JilêMmmt1F1\l
Casa-Caixa (detalhe) A casa sempre foi RODNEY CLlCK &- LlNEnE VOEVODIN ...~~~
~~~~co e madeira uma referência no Perth,1961
46 x 46 x 8,5 em trabalho da artista. llijnA,I ..t[H]
Foto Mauro Restlffe Aq ui ela apresenta
Peanul
uma casa modular Peças feitas em compensado e verniz
2001
pré-fabricada, 151 x 90 x 50,5 em
instalada no gramado
próximo ao pavilhão
da Bienal. O
espectador poderá
Sem Tílulo circundar suas
Tinta acrílica sobre MOF
2001 fachadas. Mas não poderá entrar: redesenhada
80 x 80 em pela artista, a casa não tem portas; seu interior
Fotos: Edouard Fraipont
mantém-se selado, intacto, impossível de Seu vídeo Earthquake [Terremoto] apresenta
ser ocupado. imagens captadas durante vinte e quatro
horas ao longo da rodovia Great Eastern, no
cinturão tritícola do oeste da Austrália, onde
a rodovia, a ferrovia e uma adutora correm
paralelas por centenas de quilômetros.
VÂNIA MIGNONE
Campinas, 1967
um!JI1lIl As pinturas de Jan Nelson são visões íntimas e
A artista traba lha com uma nova extremamente detalhadas e realistas de pessoas
possibilidade da linguagem reais, conhecidas da artista, vistas sob vários
bidimensional. Em suportes de ãngu los, criadas sobre um fundo chapado, de
compensado, ela cria imagens cuja coloração forte.
aspereza e aspecto rústico remetem /;omelia (yellow helmel, slriped swealer)
a espaços urbanos. Oleo sobre linho 2001 86 x 73,5 em
MAKOTOAlDA
1965
'Qm~'rm
A artista trabalha com instalações, como no caso de seu
Attempted Suicide Machine. apresenta uma
instalação que
envolve também
Net Art. O
projeto
Mediamorphose
A artista traz para a 2S a Bienal MARIKO MORI é um dispositivo
um panorama fotográfico de Tóquio, 1967 que utiliza os
uma vista urbana. De certo 'Qm(.~ meios da pintura
modo, há uma referência à associados às
tradicão moderna - os Beginning of the End, Angkor / técnicas digitais
Cambodia (detalhe)
panoramas pintados das Cibacromo e à Internet.
de cor plastificada,
cidades européias que eram alumínio, madeira e
mousse
usadas como roteiro pelos 1999 de poliuretano
viajantes no século XIX. 100 x 500 x 7,5 cm cada painel
LOS CARPINTEROS
Cuba
Alexandre Arrechea
(Trinidad, 1970)
Dagoberto Rodriguez
(Caibarién, 1969)
Marcos Castillo
(Camaguey, 1971)
114Uq.i:fW[ll]
KYOICHI TSUZUKI
1956
IQmlt·~
Tsuzuki também trabalha com
instalações que envolvem
colocacão de monitores emitindo
imagens que formam uma espécie A videoinstalação de Dias & Riedweg resulta de um projeto empreendido com uma instituição
de colcha de projeções. de auxílio a pessoas com deficiência visual. O espaço é o registro e, ao mesmo tempo, a
percepção visual do ponto de vista do indivíduo com deficiência visual.
Universe for Rent
Instalação
CARSTEN HÕLLER ARMIN LlNKE
Bruxelas, 1961 Milão
.r4/tg,I(lrn
o artista apresenta duas o fotógrafo registra
esculturas/instalações baseadas no projeto detalhes e ângulos de
da cidade virtual/utópica, do construtivista recantos de cidades.
russo Kru ti kow (1928). Sua Flying City, Suas fotografias, de
também exposta na Trienal de Yokohama, é dimensões monumentais,
uma proposta de cidade imag inária. reproduzem elementos das
grandes concentrações
urbanas, embora raramente
vejamos a presença
humana, que pode estar
diluída diante
do espaço.
Flying Bowl
Escultura-instalacão em
madeira, terra ve'rmelha
e outros materiais
2002
8 m de diâmetro
Sarah Sze realiza móbiles/ instalações delicados
Bostoo, 1969 com os materiais os mais diversos, os mais
Mij:mtl:ilrn simples (como varas de pescar, sucata).
Arranjando estes elementos - o que parece ser
feito de modo improvisado -,
ela constrói estruturas inteiras,
nas quais o equilíbrio é um
dado concreto e fundamental.
SPENCER TUNICK
Middletowo, 1967
E4u4,i:f.[m
o artista realiza
performances de
rua, fotografando-as,
de modo que sua
obra tenha dois
suportes. De um
lado, há o momento
da performance em
si: a convocacão
voluntária' de
pessoas comuns a
participarem da
montagem da
imagem, em
espaços públicos,
totalmente nuas.
Tunick coordena o posicionamento dos
participantes, de forma a construírem fluxos de
corpos. Finalmente, a fotografia: suporte no qual
estes fluxos são fixados.
YUTAKASONE
Shizuoka, 1965
E4u4'1(lrn
O artista japonês transforma o meio
tradicional da escultura através dos motivos
por ele escolhidos. Trabalhando o talhe no
mármore perfeitamente branco, ele realiza
vistas de cidades e elementos quotidianos
da vida urbana, como uma montanha russa
num parque de diversões, por exemplo.
Hong Kong /sland
Escultura em mármore 1998 65 x 26 x 80 cm aprox.
Estacão Avancada
com Paisagem
Portátil
MDF, compensado
sarrafeado, fórmica,
tijolos, pintura
automotiva,
lâmpadas
fluorescentes e
acrílico
Dimensão variável
2002
• •0
~ . ....
JOSÉ BECHARA
Lapis Faber Óleo s/tela 2001 310 x 190 cm Rio de Janeiro, 1957
tam·JIll]
Sem título (série "Mercúrio'')
Oxidação s/lona de caminhão usada
290 x 180 cm
2002
Pelotas, 1965
til mii Irn
o artista gaúcho trabalha com BRíGIDA BALTAR MARCOS CHAVES
escultura, apresentando um conjunto
elaborado com materiais diversos,
Rio de Janeiro, 1959 tam·J[RJ
.ilm!tl~
como tijolo, madeira e fórmica .
A artista confronta vá rios meios técnicos,
dispostos no mesmo espaço: desenho e
fotografia como elementos de uma instalação.
FÁBIO CARDOSO
São Paulo, 1958
tam·Jrn
O artista apresenta uma série de
Morrendo de Rir Fotografia e som
pinturas (óleo sobre tela) nas 2002 215 x 185 cm
quais a pincelada é exercitada
enquanto forma. Cardoso reduz
ao máximo os meios técnicos, de
modo a trabalhar essencia lmente
com o gesto do pincel sobre a
Casa de Abelha
superfície de tecido da tela.
Fotografias, tapete, desenhos na parede e video
2002 150 x 100 cm
RICARDO BASBAUM
São Paulo, 1961
CHELPA FERRO
tam:91ll1 Rio de Janeiro
lilm*l(M]
Em 1992, os artistas plásticos Luis
Zerbini e Barrão convidaram um
músico (Chico Neves), um
antropólogo (Hermano Vianna) e
um editor (Sergio Meckler) para
realizarem juntos a trilha sonora
para uma instalação. Desta
interação surge o Chelpa Ferro,
que apresenta para a Bienal uma
performance dentro de uma
videoinsta lação.
Transatravessamento Auto Bang
Ferro, telas de arame galvanizado, Técnica mista
chapas de ferro, tinta, grama 2002
artificial, tapete, almofadas, vinil Dimensões variáveis
adesivo, bolas equipamentos
2002
1209 x 906 x 240 cm
CAO GUIMARÃES
Belo Horizonte, 1965
tam·9rn
Sem título
Compensado de
madeira
industrial e cola
2002
260 x 280 cm
total de 14 peças ALEXANDER PILlS
Rio de janeiro
tam,.oo
GIL VICENTE
Recife, 1958
lam.J[llj
JosÉ RUFINO A Roda
João Pessoa, 1965 Nanquim s/papel
Ilm.J[M] 2002
Ojovem artista apresenta uma insta lação em que documentos (sejam eles móveis,
cartas - de presos políticos a seus famil iares - ou carimbos) são dispostos
conjuntamente, como se fossem vestígios de um passado sombrio e secreto. Os
documentos, emendados uns aos outros, formam longas tiras de papel em que Rufino
litera lmente imprime uma forma - sugestiva da dimensão humana por trás da história.
te
. . ..
..
.
CARINA WEIDLE
Novo Hamburgo, 1966
Ilmcl(m
Ca ri na é uma jovem artista cujo
trabal ho, construção/reconstrução/
desconstrução de objetos por vezes
quotid ianos, permite a elaboração do
objeto artístico em três dimensões
dentro de uma outra perspectiva: é
como se aquilo que nossos olhos
vissem rotineiramente nos fosse
novamente revelado.
Semelhanca Subterrânea Materiai s diversos
2002 Instalação com 100 m2 no total
Plasmalio
Instalação com têmpera (monotipias) sobre documentos originais,
escrivaninhas, cadeiras, bancos e caixas de madeira, caflmbos e cordões
2002
SÉRGIO SISTER
São Paulo, 1948
. Ja:mtl··J[I] MAREPE
Sto. Antônio de
Jesus, 1970
Ja:mtl!Jlm
OIE CIAL •
São LUI
PELO
TUDO NO JlESIO LUGAR MENOR
Comercial São Luis
- Tudo no Mesmo
Lugar pelo Menor
Preco
peáaço de muro
com pintura em
Sem título uma das
Alumínio e óleo s/tela superfícies a óleo
2001 2002
190 x 250 em 225 x 600 x 25 cm
PAULO WHITAKER
São Paulo, 1958
lam'llI]
HELMUT BATISTA
ta m·fJ[12]
A Banca nO 2
Chapas galvanizadas sobre
estrutura de metalon
2002
250 x 400 x 320 em
CARMELA GROSS
São Paulo, 1946
Espaço Externo
Fachada do Pavilhão
A artista instala um lumirloso de neon com a palavra "Hotel" em vermelho, no alto do pavilhão
da Bienal. Para todos que passarem ao largo do parque tenham a impressão do prédio ter ganho
a fu nção de abrigar: uma ambigüidade que a artista coloca aparente ao público visitante.
África do Sul Armênia
PITSO CHINZIMA AlAT SARGSYAN
tlm ..'I~ Yerevan, 1965
tlm~l~
A instalacão de Pitso Chinzima é
calcada em quatro táxis Em sua performance, dividida em três
microônibus. Nos veículos foram partes, Sargsyan realiza um projeto para
instalados quatro projetores de uma cidade imaginária. Seu corpo é o
vídeo e dois de s/ides, os quais suporte de construção desta geografia.
exibem imagens das atividades
que influenciam a indústria, o
Azatapolitanas
comércio e os eventos culturais Performance em três partes
de uma cidade. 2001
Jazi in Transit
~~~iro veículos, registrando imagens da cidade
Arena
Austrália
Filme em vídeo de 4:38 minutos
2001 ROBERT MACPHERSON
Brisbane, 1937
llªiN,i"l~
MacPherson apresenta uma
instalação com placas de acrílico
evocando nomes de produtos de
Alemanha jardinagem: um exercício de i~~~~*
RUPPRECHT GEIGER linguagem, em que o artista
Munique, 1908 trabalha essencialmente com o
valor estético das palavras.
fl:m'il··J[!]
Formado em arquitetura, Geiger
vem trabalhando, por mais de 50
anos, com a interação entre pintura, Chitters, a Wheelbarrow for Richard Dulux Wea thershield sobre compensado de madeira
superfícies de parede e espaço. 1999-2000 156 Unidades de 122 x 91,5 cm cada
Assim, ele trabalha sobre telas em
formatos variados, em que a cor
deve ser adequada a cada forma . Albânia/França
ANRI SALA Áustria
TIRANA, 1974 GEORG P. THOMANN
2° Piso A3 e CS [ll] fI:m'iI!tl~
Bélgica
Argentina RICHARD VENLET
Hamilton, Austrália, 1964
DI NO BRUnONE fl:m'il·tlln]
Paraná, provrncia de Entre Rios, 1965
fl:m'ilM[lID O artista propõe uma
estrutura aberta, que
Na representação Argentina, Bruzzone resulta num fichário
apresenta uma série de fotografias e com envelopes
maquetes de um parque de plásticos, em que ele
diversões. Seu Ita/park (2001) não foi reuniu dados (entre
pensado para ser um espaço de lazer, plantas, tabelas,
mas apenas para ser observado em fotografias etc.) sobre
suas formas coloridas. a própria Bienal,
ttalpark
Maquetes e fotografias sobretudo em torno
2001 de seu espaço físico.
Bolívia Chile
RAQUEL SCHWARIZ PABLO RIVERA
La Paz, 1963 Santiago, 1961
• "mfJ(H] gS:U[S!]
Desde o início de sua carreira, a artista vem usando Rivera constrói
sua própria visão das coisas, das pessoas e das esculturas minimalistas,
situações para mostrar que a arte pode ser algo que ref letem o habitat
fam iliar, inquietante e sentimental ao mesmo tempo. do ind ivíduo na sua
Seu trabalho se rea liza por meio de insta lações. condição urbana.
Ríbon dei Aids Minimal (Gal. Animal)
Instalação com cones de cimento e pintura acrílica Escultura
2000 2000
300 m2 aprox.
Taller la Llama, Venezuela
Bulgária China
MARRAN GOSOV WANG JIAN WEI
Sofia, 1933 Província de Sichuan, 1958
O!m:u~ 1".·Slm
O artista trabalha com
instalações que reúnem
vídeo e performance:
imagens referenciadas e
ca lcadas na milenar
cultura chinesa.
VideoconceptlV (detalhes)
Videolnstalacão
Ping Feng
1979 - 200Ó
Foto Bozhidar Boyadzhiev
Chipre videoinstala ção com performance
2000
Trabalha como compositor, roteirista, diretor, poeta, romancista e artista de vídeo na < YIOULA HADJIGEORGHIOU
Alemanha e na Bulgária. Suas várias atividades já foram apresentadas em inúmeras Paphos, 1968
edições. O artista tem envolvimento com vídeo-arte desde os anos 70 na Alemanha, UmiOJ~
quando trabalhou com Joseph Beuys.
Na instalação proposta para a Bienal, a artista constrói tubos acrílicos com
Voilà Instalação água, sobre os quais projeta imagens de corpos femininos como que nadando,
sem cabeça. Pode-se pensar no questionamento da identidade.
Camarões Traps Insta lação 2001
_
".Il .... ......
u.... Si.... ht ,wflf .-,.,.. .
•••• blt •• rn....... ualt.
-,.......... ..
MICHAEL ELMGREEN 6" INGAR DRAGSET
Dinamarca
._ ... • . ·L
, . ~.
se traduzem na cidade diluída, onde a ruptura do Copenhagem, 1961 Tronheim, Noruega, 1969
114 it§,icl[I]
'" .. ~ ~..
contrato social e a decomposição do entorno "(/Õ'.d•• ,.....,....,,111
urbano constituem a banalização do mal, a ..
instalação Chuva, de Luis Fernando Peláez, fascina ~,.l""".f••••"d.... ul.. .......... '- W........... ... A dupla de artistas propõe uma instalação
e suscita múltiplas reflexões. • nd .......'•• "111111. . . . . . '.•. . . . . . . ' ..., .....
. . .. . .ía•••• M...."· intitulada Prison Breaking / powerless Structures,
.......... '.h.... 'C•. · ·~~ Fig. 333, em que a arquitetura modernista do
Chuva (detalhe) pavilhão da Bienal se contrapõe à ruína da
Instalação com ferro, bronze, alumínio, madeira e resinas estrutura física de uma prisão.
2001 Croácia
0,21 x 4 x 10 m
IVAN FAKTOR Prison Breaking/ Powerless Structures, Fig. 333
Projeto de instalação para a 25 a Bienal de São i~~~
Cmae, 1953
375 x 550 x 750 cm
tl:mtJ *111IJ
A partir de um filme que registra imagens da
República Democrática do Congo mulher de Fritz Lang, o artista constrói uma
vídeO-instalação em que os filmes do grande
CHÉRI SAMBA cineasta dos anos 20 são usados como
Kinto-Mvuila, 1956 motivos imagéticos.
gWl,g(R]
Na série de pinturas apresentadas, o 15 Minutes for Nada Lang 1997/2000 (detalhe)
Videoinstalação
artista coloca em questionamento os 1997-2000
va lores assumidos pela crítica da arte, Foto Ivan Faktor
por assim dizer. Ele se representa
acompanhado de Picasso e o título
Que futuro para nossa arte? para a
série, é a expressão de seu Egito
posicionamento crítico.
ABD EL SALAM EID
Alexandria, 1943
Quel avenir pour notre Art? Óleo sobre tela 1997 130 x 194 em gWlitJ (1ID
"
True Nature
Estados Unidos Cinco projeções de vídeo com som - instalação
1999
Coleção Bohen Foundation
KARA WALKER Foto vista da instalacão em The Renaissance
Stockton, CA, 1969 Society at lhe Univers ity of Chicago
·am·~I~
Através de enormes painéis rea lizados como
cicloramas em papel preto recortado e colado, a arti sta
afro-am ericana trabalha questões envolvendo
episódios da história dos neg ros nos estados do sul Guatemala
dos Estados Unidos. MELANIE Rios
1970
~tliI~
· oam-, -it"llnJ
Trata-se de uma coreógrafa, criadora do Ballet de
Cali. Para a Bienal, ela traz a coreografia Poblado
Próximo, baseada em improvisações de
exercícios do corpo. Quando apresentada pela
primeira vez na Guatemala, a coreografia já se
estabeleceu como questionadora dos
pressupostos da dança contemporânea.
Holanda
FILM 1999 (Wallpaper)
ATELlER VAN LlESHOUT/
Instalação com som e vídeo, três
projetores de dados, três aparelhos
JOEP VAN LlESHOUT
OVO, seis canais de som França Ravenstein, 1963
2002
Ambiente sonoro Aslak Christiansson
JEAN-LUC MOULENE Ilij /m,,·ttlllJ
1955 Para a Bienal, o artista apresenta uma instalação
I?lr2"ij-/-m ""!rln··W'!'I':~"I[1ID
R
l
de uma planta que é, ao mesmo tempo, um
misto de academia de ginástica e espaço de
Através do uso de diagramações de repouso. Sua Sportopia coloca em questão duas
jornais e imagens (sendo elas fotografias obsessões contraditórias da vida contemporânea: o
ou não), o arti sta cria sua própria obra. esforço extremo do corpo por meio do exercício
físico e o repouso.
Produits/ 1-05-1996, in Frankfurter AlIgemeine Zeiting, 21/0191997 Sportopia Instalação com ferramentas, pesos de concreto e andaimes
Impressão sobre papel 52x36,5 cm 2001 18 x 5 x 5 m
Honduras Itália
JOHANNA MONTERO MATAMOROS MARGHERITA MANZELLI
Tegucigalpa, 1980 Ravenna, 1968
ti mi01lll1 II:ntiIfJcm
li-Tarrblen ustedes se han de)ado enganar?ill' tio es eobsmo,es una luchaparsobreviw, solam:nte 'A
pesar de que ustedes nunca han olda su voz ni la han
A artista representa mulheres jovens,
VIsto I [)emanas bempo para respllar '"Cómo van a
crêer lo que 01 digo? I "Donde vamos a comprar corrida
cujos corpos passam então por distorções
para toda esta
descubrt tu desnu
fite?' Camnando entre los horrbrêS
/ /.Oue es esto para tanta gente? /
de compleição e proporção. De um modo
ISoy yo no tengan 'edol I Ser feliz era cuesl1Ón de
querer Ii-Ouese~al e puedesdarnos ,paraquealverlate
Hungria gera l, estas figuras carregam alguns
traços de envelhecimento.
creamos? /.CUales
me asusta I Me
tus obras? 'Pueblo , tanto SIlencIo
.uchabas en silencIo I Ustedes no TAMÁS KOMORÓQKY
creen
"Com pued
nque me Mn vistO /IIICulpable cada uno .111 I
damos a comer su proplO cuerpo? f Béckécsaba, 1963 s
IIiCons que tu pais producell! I /.QUlen puede Óleo sobre linho
hacert so? I /.Esto les ofende? I I/.Tarrblen Ustedes
lAe j1 rse"lIlf /.AqUlén pod.;moslr? I (.Oande eSl<1ra ese
tlmcl~ 2000
150 x 220 em
re? I (.C6mo sabe esta tantas cosas Sln haber Coleção Particular
estudlado? 1(. Tú que dlces? IM ujer (.DOnde e9J.r(1/
o artista trabalha com painéis
Interrogalorios - Proyecto Publicitario. En Primer Lugar, ?porqué he de hablar con usledes? de imagens digitalizadas, em Iugoslávia
Da série Niveles de Tolerancia Serigrafia sobre tela 2001 1 x 3 m que a cultura tecno urbana
emerge como referência, MRDIAN BAJIC
Belgralo, 1957
Videoslills Vídeo 20 minutos 2002
U:ntilcl[ll]
o projeto do YugoMuseum evidencia
dois problemas que afligem os artistas
formados na ex-Iugoslávia: o artista em
relacão ao Estado e o artista em relacão
ao público, aqui representado pelo ~
museu, a instituição cultural-mor de
uma nação.
Yugomuseum
Instalação multimídia
2001 Japão
224 m2
KIMIO TSUCHIYA
Fukui, 1955
.I:ntiI(I~
"
Irlanda
o artista se concentra num aspecto da vida nas grandes cidades que, à primeira vista, não é tão óbvio
como problemas outros que as afligem - a sensação de ociosidade e vazio que, de uma forma ou de
CLARE LANGAN .; outra, abate-se sobre as pessoas que dispõem de todo o conforto e conven iências de uma metrópole.
Dublin, 1967
Remembrance
HI:mtJ:U~ Madeira recuperada e vapor - instalação
Indonésia 2000
250 x 300 x 400 em
ARAHMAIANI A artista apresenta um fi lme que reg istra Kanaz Forest of crea tion, Fukui
Bandung, 1961 imagens de um pequeno vilarejo
soterrado pelas areias do deserto,
O:mtJ:Ufm
A artista é um nome de
projeção internaciona l nos
meios artísticos, muito
embora sofra boicotes em
seu país de origem, Suas
performances-instalações
ameaçam por demais a
mora lidade social e
rel igiosa da Indonésia,
Letônia
FAMOUS FIVE
Skrunda, 1975
tl:tml:U~
NABll NAHAS
Beirute, 1949
IIWSIIH] Panamá
Oartista libanês radicado em Nova Iorque desenvolveu GUSTAVO ARAUJO
aquilo que já foi chamado de Allover Painting - expressão Cidade do Panamá, 1965
que surge com a anál ise dos traba lhos em pintura por
Jackson pollock. Nahas também trabalha com a pintura
fI:mtI :UIl2]
em expansão, atentando para a seria lidade dos pequenos Numa vídeoinsta lacão com duas
motivos pictóricos texturizados. telas de víd eo, o artista realiza a
Nuevas Manias Bombas de ar 1993 projeção de uma séri e de pessoas
Fundación para el Arte Contemporáneo, Cidade do México completamente desconhecidas com
Foto Rafael Ortega
Time Reversal
gestos e posturas forçados. Vem daí
Acrílica sobre tela a crítica - ao mesmo tempo, a
2001 305 x 244 cm paródia - do mundo da mídia.
Palestina
Contorsionista Escultura em madeira e estofamento 2001
SUMAN MANSOUR
Birzeit, 1947
fl:mrJ :f1[§§]
Em seu traba lho com arg ila, o artista evita
buscar inspiração no legado de seu povo
e, portanto, não cria formas imaginári as.
Acima de tudo, apresenta modestamente
um testemunho da realidade e trad icões
do passado, que perdura na vida '
contemporânea.
México Peru
ABRAHAM CRUZVlllEGAS PHIUPPE GRUENBERG 6-
IljIm;lrn Nicarágua ;PABlO HARE
PATRíCIA BElU 1972
Seu trabalho centra-se continuamente
Manágua, 1964
nas questões da comun icação, ou seja,
naquelas atividades em que há uma tlm"J~ Através da técn ica da câmara obscura,
troca de informação ou de experiência. os dois jovens arti stas vêm coletando
Este problema se realiza em espécies de O traba lho da artista se faz em diálogo constante com o
trágico destino da capital de seu país natal - devastada por um imagens do antigo centro da capital
readymades criados pelo artista. peruano, projetando-as dentro de
grande terremoto no início dos anos 70 e, contin uamente, por
governos corruptos. Apesar de seu aparente intimismo, 9 obra cômodos de ve lhos prédios
de Patrícia Belli é uma reflexão destas tensões. abandonados.
Paraguai
Noruega jESÚS RUIZ NESTOSA
Assun~ão, 1941
OlE j8RGEN NESS / NESSTUDIO flm"I~
Bergen, 1961
um~l~ Oartista apresenta um conjunto de
fotografias em preto-e-branco, que reg istram
ole J0rgen Ness traba lha com a questão da identidade e as transformacões - e as interferências
autenticidade artística. Outra área de interesse do artista é a visua is - pelas' quais o antigo centro de
possibilidade de determinar e promover a diversidade num só Assunção vem passando. Nestosa procura
organ ismo, o que, na sua obra, adquire um formato complexo, sempre fotografar a cidade de manhã, bem
separado em dez tradições artísticas distintas, pa rti ndo das pinturas cedo, aos fina is de semana, quando não há
surrealista e romântica, passando pelo formal ismo bi e tridimensional circulação de pessoas pela rua.
e chegando à arte conceitual em instalações.
Nova Zelândia
polônia
GAVIN HIPKINS
Auddand,1968 KATARZYNA KOlYRA
fi miEI [llJ Varsóvia, 1963
flmiE1lHI
Gavin Hipkins é fascinado por utopias inacabadas. O
artista é conhecido pelo trabalho que desenvolve com A proposta da artista inclui o registro em vídeo de uma
fotografias idênticas ou quase idênticas. Os objetos das performance, na qual gestos de uma dança são sistematizados
imagens por ele captadas são quase sempre banais e e repetidos, como num exercício. O fundo inteiramente neutro e
inconseqüentes, como pedaços de massa para preto ressalta ainda mais o gesto do bailarino.
modelar, bastões de anis ou bolinhas de isopor; mas
esses elementos repetidos, mesclados e organizados Dance Lesson (detalhe)
Videoinstalação
produzem um efeito extraordinário e surpreendente. The Colony Instalação com 100 fotografias coloridas 2002 2001
Porto Rico Trinidad 6' Tobago
CHARLES jUHASZ-ALVARADO EDWARD BOWEN
Clark Air Base, Filipinas, 1965 D:miI~IlM1
tl:tmJ:fJ[M)
Através do desenvolvimento de técnicas do
O aeroporto foi símbolo do progresso, desenho intuitivo, o artista realiza suas
estandarte da globalização e migração que "geografias" sobre a superfície da parede.
caracterizaram o mundo contemporâneo, o
emblema, por excelência, da metrópole. Em The Architect of Impossible Physics
Instalação com desenho na parede
seu aeroporto inventado, o artista apresenta 2002
uma visão alternativa e divertida do templo
da mobilidade.
jardín de Frutos prohibidos
Técnica mista - construção, áudio, fotografias
2001-2002 4,90 x 14 x 7 m
Rússia Ucrânia
Portugal SERGEY BRATKOV TARAS POLATAIKO
1960 Chernivtsi, 1966
JOAO TABARRA t~ll':'r,':'Om-,
"!f~1~ 11:miI'lm
Lisboa, 1966
(tiI:tmJ :fJ[R] As fotografias encenadas do artista fazem A partir de fotografias de satélites em
referência à decadência recente da estrutura infravermelho captadas pela Internet, o artista
Permeadas por um humor corrosivo, as imagens do social da Rússia. Tomando como tema a elaborou 11 enormes painéis metálicos, que
artista apontam claramente para uma visão da criança, Bratkov propõe uma visão crua e reproduzem o "raio-X" das metrópoles
sociedade contemporânea habitada por sórdida da vida russa. participantes da 25 a Bienal de São Paulo.
personagens e situações ambíguas, no lim ite da
plausibilidade, mas que se ancoram na rea lidade Da Série Kids Bird's Eye View - São Paulo
Fotografia montada em placa de alumínio Reproduções de fotos, via satélite, em vinil reforçado sobre espelho
dos desvios e das margens de um mundo em 2000 40 x 30 x 5 em 2002
suposto crescimento sustentado. 11 espelhos montados de 120 x 120 em
I
I
Uruguai
MARCO MAGGI
Montevidéo, 1957
II:miIfJ[ll]
41
..
~· If
l'l~i
o artista trabalha com instalacões em
I que as questões da
contemporaneidade são colocadas em
evidência. Para a Bienal, o artista
construirá sua instalacão com mil hares
de pacotes de papel sulfite branco.
>
Venezuela
Staff at Malmo Museum Fotografia da produÇão do vídeo 2001 CARLOS CRUZ-DIEZ
Caracas, 1923
tI:tmJ :,J[ll]
Suíça o artista, que vive entre Caracas e Paris desde
FABRICE GYGI 1955, incorpora-se, na cidade-luz, ao
Genebra, 1965 Movimento Cinético, no qual desenvolve uma
pesquisa sistemática da cor. Evidencia que a
11:tmJ:tJ(U] cor é uma situação efêmera e autônoma, o
Para a 25 a. Bienal de São Paulo, o artista Hotbed Instalação com 50.000 folhas de papel com incisões
que se constitui em núcleo primord ial que
elaborou o projeto de uma torre metálica 2001 5 x 325 x 261 em anima a sua longa e frutífera trajetória.
mecanizada com uma pequena guarita. Cromosaluración (detalhes do
Esta torre carrega a função de vig iar, mas projeto de instalação na 25 a Bienal de São Paulo)
Instalação com acrílico e luzes de néon coloridas
também de iluminar/orientar, devido aos
enormes holofotes instalados na guarita. Vietnã
jUN NGUYEN-HATSUSHIBA
Tóquio, Japão, 1968
Suécia tI:tmJ :U[H]
ANNIKA ERIKSSON A partir do registro, em vídeo,
Malmõ,1956
dos exercícios de pescadores
II:miIfJ(1§] tentando puxar riquixás, tão
o trabalho, em vídeo, da artista toma como ponto de comuns à cultura vietnamita, de
partida os ambientes estabelecidos por convenções e baixo d'água, o artista reflete
hierarquias: o mundo do trabalho e das profissões. sobre a condicão social das
Como no caso do vídeo com o grupo de funcionários camadas mais marginalizadas -
do museu de Malmo, na Fundação Bienal de São e, ao mesmo tempo, mais
Paulo, Eriksson convocou voluntariamente membros trad icionais - do país.
do staff a participarem do vídeo. Toda a preparação Memorial project Nha Trang, Vietnam-
para o momento supremo e seu registro final são a Towards lhe Complex - for lhe Corageous,
lhe curious, and lhe cowards
negação destas convenções. Vídeo debaixo d'água
2001
2S a BIENAL DE
liJa,,; .
~II
2S a BIENAL DE SÃO PAULO • Salas Especiais • Brasil • Net Art
• Cidades • Países lMJ Mesa Informativa
~ 1"";\
(";"\
\.!; saída
emergência \!J
(.;\ saída
emergência .. r=l .~
saída
emergênCia V
(;'\
6
23
.I
-------------r------------~----~
i I
t
0 ® tt Ut j(4)
± 1~ 33 ~ . ~
o o
.
o
57
.
o
o o
~
~
IM] 12
-. 5~.
58 L6~U- ~ 64 .67
® "8" 8 [M]
59
@
66
I
15
45 I Ilia
~
1
=
47
raiEbrt:n 63
31
6
® 6 46
I. II 50
.1;0·1 ® t@ ~
24
• C~ . (/"'\
"~§~3
3 \ \.
19 \50 )
\/
25 36
37 4·7
0 46
30 31 32 ®
8 9 10 11 13 39 . '-1·
l ~~
o 5 10 25 SOm
SHOPPING ~
,
Eldorado
EMOCIONANTE
www.eldoradoemocionante.com.br I
SHOPPING ' -
,
Eldorado
EMOCIONANTE