Lamina o fel do dizer Perfura o tom que eu queria Abrindo o cume do ser Deixa a caça em tiras O resto a sobra a fatia Enfia para o cozer Amola na pedra do mote O sangue do malquerer E o fio já quase cego Se alinha no corte certo Para o poema tecer! ANTES ARTE DO QUE TARDE