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é um conjunto de regras, padrões, procedimentos éticos e legais, que, uma vez definido e
implantado, será a linha mestra que orientará o comportamento da instituição no mercado em
que atua, bem como a atitude dos seus funcionários. (CANDELORO; RIZZO; PINHO, 2012,
p. 30).
Chegamos ao calibre do Plano Nacional de Turismo gestado entre os anos 2003 - 2007
e 2007 - 2010, corresponsáveis por oxigenar o turismo nacional. Nessa toada, no início do
governo Lula - pela primeira vez - vem à tona o Ministério do Turismo. Decerto, possui
prerrogativas e se instala no seio governamental. Contudo, no decorrer sofreram distorções e
desprezaram os turismólogos e a expertise inerente. Na queda de braço, as indicações e o
famoso “toma-lá-dá-cá” levaram a premiação.
O planejamento e a descentralização das políticas públicas voltados para o turismo a
enriqueceu, gerou autonomia e brindou os municípios envolvidos no que diz respeito ao
protagonismo. Os planos Aquarela e Cores do Brasil emplacaram a vocação brasileira para
com a atividade. Quer seja no plano internacional, quer seja no nacional.
De fato, ganha corpo os mecanismos de controle às práticas ilícitas pois resultam em
melhor ambiência de negócios. Urge convocar atores compromissados em bem servir e
alicerçados na ética e moral. Percebe-se que trabalhar em conjunto com vistas a combater a
incúria estatal hão de dinamitar ainda mais os aspectos extraordinários do turismo.
Dessa forma, por meio da união de esforços entre poder público, iniciativa privada e
comunidade local o turismo se destina a colher bons frutos. Sem esquecermo-nos de que
governança saudável, sustentabilidade e pensamento a longo prazo cristalizam a discussão.
Isso nos induz a levar em conta os anseios das camadas populares e a terceira idade para que
desfrutem das mesmas maravilhas do turismo. Pensamento holístico. Apregoa-se ambicionar
uma agenda de nação. Cabe o apelo para que as políticas públicas de turismo zelem pela
continuidade e não cedam aos caprichos de legendas partidárias para que não fiquemos à
deriva e ao sabor dos ventos. Convém lembrar de que a corrupção se pulveriza mundialmente.
Certa vez, Thomas Hobbes disse: “O homem é o lobo do homem”. Instiga a reflexão de que
não se aplica apenas ao Brasil. Todo e qualquer ser humano possui propensão ao erro. Por
isso, o terreno fértil para que os agentes responsáveis usufruam do compliance se baseia em
metas cristalinas em prol da pacificação e sob a chancela de uma judiciário imparcial e com
jaez humanista. Tal alternativa converge no sentido de refrear a natureza humana que, por
vezes, focaliza em benesses mil. Esse ciclo virtuoso se vale da colocação de fronteiras entre o
público e o privado cuja penalização garanta o ecossistema propício para o crescimento do
trade turístico e, em consequência, contribuir para a elevação do PIB (Produto Interno Bruto),
vulgo PIBINHO.
REFERÊNCIAS:
CANDELORO, Ana Paula P.; RIZZO, Maria Balbina Martins de; PINHO, Vinícius.
Compliance 360º: riscos, estratégias, conflitos e vaidades no mundo corporativo. São
Paulo: Trevisan Editora Universitária, 2012.