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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO –


ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Unidade Curricular: Ética e Deontologia Profissional

TEMA: Competência Ética

Docente: Maria da Conceição Azevedo

Mestranda:

Catarina Isabel Ferreira Mesquita

VILA REAL, JANEIRO DE 2010


INDICE

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................2
ENQUADRAMENTO TEÓRICO.........................................................................................2
PARTE I.................................................................................................................................3
1. COMPETÊNCIA...............................................................................................................3
PARTE II...............................................................................................................................4
2. ÉTICA................................................................................................................................4
PARTE III..............................................................................................................................6
3. COMPETÊNCIA ÉTICA...................................................................................................6
CONCLUSÃO.......................................................................................................................9
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................11
LEGISLAÇÃO CONSULTADA.........................................................................................12
WEBGRAFIA......................................................................................................................12
OUTRAS REFERÊNCIAS..................................................................................................13

INTRODUÇÃO

Este trabalho elaborado no âmbito da unidade curricular de Ética e Deontologia


Profissional contempla os esclarecimentos e as exposições dos vários autores pesquisados,
sobre o tema Competência Ética e explana as várias opiniões sobre os conceitos
polissémicos.

O trabalho está dividido, em três partes. Na primeira parte pretende-se definir de uma
forma sucinta a competência, na segunda parte a ética e na terceira parte a competência
ética.

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Reportando ao campo educativo, considero que é fundamental qualificar o trabalho do


professor com um dinamismo que supere a dimensão moral e direccionado, para a postura
ética. Como profissionais da educação, não podemos esquecer que as regras e os valores
são transmitidos por nós, pelos manuais adoptados, pela organização institucional, pela
forma de avaliação e pelos comportamentos de cada aluno. Neste sentido, temos que
proporcionar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do sentido reflexivo e crítico dos
alunos, que não visem somente uma relação prática com as novas tecnologias, mas que
também consolidem valores éticos e atitudes socialmente responsáveis essenciais a todas
as pessoas inseridas num mundo globalizado.

A questão da qualidade da educação tem que ser questionada pela acção educativa e
também eticamente, para se dissecar as não conformidades na comunidade escolar, uma
vez que fazer bem, implica um compromisso que sustenta na dimensão afectivas e éticas,
para encaminhar a um objectivo determinado - ensino aprendizagem.
“[...]conquanto a ética se reporte às acções humanas, não se reporta a quaisquer acções,
mas às que são perfeitamente boas, independentemente das circunstâncias da sua
realização.” “Segundo Sócrates e Platão foram, incontestavelmente, os iniciadores”
apontado por Seiça, (2010:84)1.
Para a FENPROF:
“A profissão de educador pode beneficiar com o debate sobre os valores fundamentais da
profissão. Assim, uma crescente consciencialização das normas e da ética da profissão
pode contribuir para aumentar a satisfação profissional dos professores e do pessoal de
apoio, e de potenciar o seu prestígio e auto-estima, aumentando o respeito que a
sociedade
Sente por estes profissionais.”

Analise-se as palavras-chave: competência, ética e competência ética.

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Textos de apoio Projecto “ Pensamento e formação ético-deontológico de professores”

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PARTE I

1. COMPETÊNCIA

Falar em competência significa “falar em saber fazer bem” afirma Valvidino Alves de
Sousa (2006:1).
O que é uma competência? Segundo Cró (1998:19):

“ [...]a verdade é que já em 1978 Sundberg et al. O definem como sendo [...] uma
habilidade cognitiva, capacidades interpessoais ou sociais, objectivos para programas
educativos[...],isto é, uma consequência seria um conjunto de características pessoais que
implicam conhecimentos, capacidades e atitudes que corresponderiam a desempenhos na
prática profissional.”

PARTE II

2. ÉTICA

Ética é uma palavra grega e a sua origem etimológica encontra-se em dois vocábulos:
éthos, que significa costume e êthos, propriedade de carácter. Por sua vez, a moral tem
origem no latim, mos ou mores, significando usos e costumes, logo diz respeito ao
conjunto das normas para o agir específico ou concreto. Já a ética é a ciência que estuda os
juízos morais referentes à conduta humana, conduzida pelos actos pessoais segundo os
valores do bem. Por outro lado, enquanto a moral se reporta a comportamentos concretos
de índole particular, pressupondo a existência de liberdade por parte de quem os leva a
cabo, a ética é universal, pois os seus valores são obrigatórios para todos os membros da
sociedade, dizendo respeito ao princípio normativo daqueles comportamentos. Pensou
Barros (2004).
Atendendo ao que ficou exposto, verifica-se a existência de uma relação entre ética e
educação. Esta pressupõe o desenvolvimento das capacidades humanas, tendo em vista a
integração social e a cidadania.
As preocupações éticas abrangem, no entanto, outros domínios com consequências directas
na educação assim, as rápidas e múltiplas transformações sociais e históricas das últimas

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décadas ocorridas na família, no mundo do trabalho, nos “mídia”, nas relações entre as
pessoas, nos padrões de comportamento e na educação dos filhos, proporcionaram uma
vivência mais flexível, diversificada e democrática.
No entanto, por vezes, estas transformações constituem a origem da instabilidade, na
medida que se tornaram grandes motivos de preocupação e discussão entre as pessoas. A
questão ética é constantemente apontada em torno destas discussões, uma vez que se
referem a valores, acções e condutas.
Como refere Demiray, (2009:2), o “campo da educação não está resguardado desta
ameaça”, pelo que nos dias de hoje se verifica uma crise nas instituições educativas, o que
se reflecte pela tomada de atitudes não éticas, como o plágio e a fraude. Alunos e
professores são pessoas morais, mas não significa que tenham sempre uma postura ética.
Para que haja conduta ética, é necessário que a pessoa seja consciente e que distinga entre,
o certo e o errado, o bem e o mal, a virtude e o vício, o permitido e o proibido. A
consciência moral reconhece estas diferenças, é capaz de julgar actos e condutas e agir em
conformidade com os valores morais, sendo, por isso, responsável pelos seus sentimentos,
acções e consequências do que sente e faz. Sendo assim, a consciência e a responsabilidade
são condições indispensáveis à vida ética.
O campo da ética é constituído, assim, por um outro elemento, além do sujeito moral e dos
valores morais: os meios utilizados pelo sujeito para que este atinja determinados fins.
Nem todos os meios são justificáveis e, por isso, fins éticos exigem meios éticos.
Citou Estrela (2010:69),“[...]utilizamos o termo ética reportando-o à fundamentação dos
princípios de bem e de mal e moral como a aplicação desses princípios a situações
particulares.”
Para Platão, a ética, a política e a pedagogia estão intimamente ligadas à formação do
docente, não obstante há transmissão de conhecimentos (Caetano & Silva, 2009), mas
existe a dimensão ética assumindo um grande papel na formação do docente.
Reforça Caetano & Silva (2009:51) “[...] que as referências aos deveres profissionais,
pelos professores, parecem sugerir, à luz de uma ética da virtude” “e apontam para a
necessidade de formar os alunos mediante a transmissão de valores”. Estrela & Freire
(2009:51).
Com o mesmo pensamento, Estrela (2003:18) afirma:
”a formação ética dos professores, quer inicial, quer contínua, poderá dar um contributo
decisivo para o salto qualitativo que representa a passagem da consciencialização para a
conscientização[...] e poderia partir da reflexão sobre as situações de ensino que devem
ser exploradas e questionadas à luz da ética pessoal e profissional, elas próprias sujeitas a

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reflexão e questionamento[...], e ser confrontadas com o pensamento de grandes
pensadores da ética”.

“Se considerarmos a ética como a reflexão sobre a conduta humana leva à


fundamentação de princípios orientadores, a ética profissional poderá considerar-se a
transposição desses princípios para as situações profissionais” Estrela & Caetano
(2010:43).
Para estas autoras, a ética profissional e o código deontológico comummente são tidos
como coincidentes, daí a necessidade de fazer a destrinça entre competência ética e ética
profissional.
Ainda Estrela & Caetano (2010:43) cita que “ ética profissional e deontologia podem ser
consideradas complementares uma vez que a deontologia requer uma competência ética e
um equilíbrio entre razão e sensibilidade; ou, a deontologia pode ser considerada apenas
o campo de aplicação da ética profissional.”
Se analisarmos esta questão como expectativa - acção das finalidades da ética do professor
para com o aluno, podemos considerar o professor como um educador moral, para Estrela
& Caetano (2010).

PARTE III

3. COMPETÊNCIA ÉTICA

Salienta Gohier que competência ética é “um equilíbrio entre razão e sensibilidade, a
certeza da norma e a incerteza da vida” (Gohier; cit.por Estrela, 2010:69).
Mencionou Cró (2010) que o campo de aplicação deste conceito varia entre o
comportamento do docente, o desempenho e os resultados obtidos dos alunos.
Estrela (1991) defendeu que “ atribui ao conceito um sentido mais abrangente e diferente
do treino de Skills. É antes um conjunto de conhecimentos, saberes-fazer e atitudes que
são indispensáveis para definir o professor competência”. (Cró; cit. por Estrela, 2010:19).
Estamos a vivenciar a formação por competências, que envolve a formação inicial,
contínua e de reciclagem de conhecimentos, que temos que assegurar segundo o plano de
princípios Cró ( 2010:20):
“a) nível prático, empírico, validado pelos resultados obtidos na sua acção educativa;
b) nível de inspiração prática. Integração dos conhecimentos e concepções novas, que
resultam da investigação, nas aplicações quotidianas da intervenção pedagógica;

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c) nível do prodessor/educador-investigador na sua própria acção.”

E em síntese, o docente necessita de saber, saber- fazer, o poder fazer- Competências e ser
pessoal, argumenta Cró (2010).
Por outro lado, (Alves; cit. por Sá- Chaves, 1997:141)”Sabendo nós que a formação ética
é sobretudo uma tarefa de construção pessoal da responsabilidade de cada interveniente
em que se comprometer com a sua própria mudança e não uma mera aquisição de
conteúdos programáticos, [...].”
Contrapondo no Decreto-Lei n.º 43/2007 de 22 de Fevereiro, artº 14,no número um as
competências/componentes profissionais exigidas ao docente dividem-se em:
“No presente decreto-lei incluem as seguintes componentes de formação, garantindo a sua
adequada integração em função das exigências do desempenho profissional:
a) Formação educacional geral;
b) Didácticas específicas;
c) Iniciação à prática profissional;
d) Formação cultural, social e ética;
e) Formação em metodologias de investigação educacional;
e
f) Formação na área de docência.”

No mesmo art.º, no número 5 menciona:


“A componente de formação cultural, social e ética abrange, nomeadamente:
a) A sensibilização para os grandes problemas do mundo contemporâneo;
b) O alargamento a áreas do saber e cultura diferentes das do seu domínio de habilitação
para a docência;
c) A preparação para as áreas curriculares não disciplinares e a reflexão sobre as
dimensões ética e cívica da actividade docente.”

Refere o Decreto-Lei nº 240/2001, de 30 de Agosto de 2001 anexo II- Dimensão


profissional, social e ética, que aprova o perfil geral de desempenho profissional do
educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário:
“g) Assume a dimensão cívica e formativa das suas funções, com as inerentes exigências
éticas e deontológicas que lhe estão associadas.”
Relativamente à Associação Nacional de Professores os Princípios e valores que
regulamentam as Perspectivas e propostas no campo da Educação (2009:18), mencionado
no ponto 2.2 é a Deontologia e Auto-Regulação Profissional
De acordo com Reis Monteiro:

“ Uma Deontologia é uma Ética aplicada ao exercício de uma profissão. Um texto


deontológico consiste num conjunto articulado e coerente de normas proclamando os
valores e princípios, operacionalizados em deveres, que um grupo profissional reconhece
como seu ideal. Não tem a pretensão de abranger todas as situações possíveis, mas apenas

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de ajudar os profissionais a julgar e decidir, em cada caso, à luz dos valores fundamentais
da profissão.”

E segundo D`Orey da Cunha refere que “Se é certo que, em Portugal, a profissão
docente sempre foi considerada como actividade eminentemente moral, não existe,
paradoxalmente, tradição de sistematizar a deontologia de tal actividade, nem muito
menos a de a cristalizar em códigos”.
Sugere A Associação Nacional de Professores nos princípios orientadores (2009:209) que
a:
“Consagração de um Código Deontológico da Profissão Docente e de Normas de
Exercício da Profissão Docente que constituam um quadro de referência dos
conhecimentos, das competências, da qualificação das práticas, dos valores e dos
princípios éticos inerentes ao exercício da profissão. “

Foi realizado um estudo, coordenado por Estrela e Caetano, aplicado através de um


questionário e entrevistas interpretados por Maria Rosa Afonso e Mariana Feio, cujo o
tema é “Os professores valorizam a formação ética dos alunos” (Estrela & Caetano,
2010:72) resultou que 77,60% das respostas dos professores entrevistados “Encorajo a
participação dos alunos na vida escolar para que se formem eticamente” e no questionário
88,90% “Sensibilizo os alunos para os valores da nossa sociedade”.
“Em síntese, encontramos nas entrevistas e no questionário uma educação para a
cidadania com base em valores pessoais e de convivência social que respeitam ao viver
na civitas”.
O conceito de ética segundo alguns entrevistados “consideram o carácter racionalista e
essencialista da ética, outros apresentam uma concepção contextualizadora e
consequencialista, reportando-se portanto às consequências da acção e envolvendo na
avaliação desta os sentimentos”. Estrela & Caetano (2010:101).
De notar que a perspectiva consequencialista “as boas acções produzem boas
consequências”, isto é “o meu interesse não pode sobrepor-se ao do outro”, por outro lado
a perspectiva do deontologismo consideram ser intrinsecamente boas as acções das quais
podem deduzir-se regras Universais de comportamento. Focado por Azevedo ( 2010).
No que concerne, à perspectiva da responsabilidade que engloba a ética das virtudes:” são
boas as acções que conduzem à realização da excelência do carácter do ser humano”, a
“virtude como justo meio” ou “o bem é o telos” citou Azevedo (2010).
Alasdair MacIntyre “[...] marcaram o pensamento ético do séc.XX e que podem elucidar
alguns conceitos que no ensino assumem especial relevância, como os conceitos de
justiça, bem, responsabilidade, liberdade” particularizou (Estrela & Caetano, 2010:13).
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Analisou as virtudes a partir da excelência do ser humano, no sentido de que se “aprende
caminhar caminhando”, através da virtude, hábito, como é o exemplo do orientador,
educador ou professor.” Sublinha o conceito de virtude como excelência do ser e do agir
humanos face às noções de dever e utilidade /eficácia; retoma a noção de beneficência face
à hipervalorização da autonomia e da justiça “. Azevedo (2010).
MacIntyre (2010) caracterizou a moralidade que provém prática, do bom carácter tal como
Aristóteles que identifica que a “finalidade do estudo ético é prática e não cientifica” e
definiu também a virtude como um termo médio” Alves et al, (1991:267).
“ A virtude é um estado e os actos devem fluir dele ou, como também se pode dizer, ir na
sua direcção, de um modo natural. O meio para alcançar este estado consiste em formar
hábitos”. Comenta Alves et al, (1991:268).
“Ressalta assim o princípio do isomorfismo possível entre a formação de professores e de
alunos. Isomorfismo de alguns fins e de alguns processos reflexivos capazes de
problematização da acção de uns e de outros, indicando alguns processos comuns, pois
cada um forma-se na relação com os outros, […]”. Mediante a análise de conteúdo das
entrevistas efectuadas, para o projecto “Do pensamento dos professores à sua formação”,
por Estrela & Caetano (2010:17).

CONCLUSÃO

A ética é necessária como dimensão da competência do educador, não só como requisito


profissional, mas como também qualidade humana.
“Agir eticamente é, sim, fazer a nossa parte, mas "lembrando que, sendo parte, está
inegavelmente ligada a outros elementos componentes de um todo"[…], que não podem
ser deixados de lado. Por isso queremos inteiro, e não pela metade, pois fazemos parte da
parcela que ainda fala na 'educação que desejamos'. É preciso que seja feito tudo o que
for possível fazer e é preciso que se tente o impossível, que muitas vezes é impossível
apenas, porque nunca se tentou. Para isso, é preciso ser ético para ir além da obrigação,
do cumprimento do dever, e chegar na vontade voluntária de fazer bem o seu dever, de
agir pelo bem comum.” Comenta Rios (1997:70).

É imprescindível apostar numa “educação que desafie as exigências da sociedade globalizada


com esperança e ambição, nunca com pessimismo ou resignação. Uma Educação que forme e não
apenas ensine, que seja factor de desenvolvimento individual e colectivo, que se assuma como
instrumento de formação do conhecimento, do saber e do espírito crítico dentro da sociedade ”
(Proposta da Lei de Bases da Educação, 2003).

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Na perspectiva deontologista, o dever do professor será ensinar, mas para agir movido por
um sentido abstracto de dever, ou por um desejo de “fazer o que está certo”, não é a mesma
coisa, que ter as qualidades evidenciadas na teoria das virtudes, tais como “Autoconfiança,
Autodisciplina, Benevolência, Compaixão, Civilidade, Coragem, Cortesia, Equidade,
Generosidade, Honestidade, Justiça, Lealdade, Moderação, Paciência, Prudência,
Ponderação, Sensatez, Tolerância”, que são adquiridos pelo hábito bom e com
profissionalidade. Cita Leite (2010:9).
Contrapondo com a perspectiva do Consequencialismo que considero estreita o seu
alcance, pois tenho que fazer, a destrinça entre o bem do mal, o “justo meio” para saber se
as boas acções produzem boas consequências. Azevedo, (2010) O que é bom para mim
pode não ser bom, para o outro. Ao contrário Kant,”praticamente bom é porém aquilo
que determina a vontade por meio de representações da razão [...].”Pela razão vê as
acções oriundas de crenças ou desejos. Alves et al, (1991:273).
Mas,
“Hoje em dia impõe-se como evidência a impossibilidade de conceber a educação como
um projecto «científico» ou «racional». A acção pedagógica realiza-se a partir de uma
pluralidade de valores e de crenças, de ideais e de situações, que é ilusório tentar
controlar a priori. A educação não encontra a sua razão de ser apenas no razoável, mas
também no trágico; a educação não é unicamente um acto racional, mas também
dramático.”Segundo Nóvoa (1991:65).

“De forma simples, podemos dizer que é ética toda a acção susceptível de ser elogiada,
por referência a valores universais, da liberdade, do respeito e da justiça, devidos a todos
os seres humanos – e também a valores comummente aceites pela comunidade onde nos
inserimos – valores particulares, de origem familiar, social, religiosa e cultural.” “Agir
em vista de um bem ou agir por dever é o modo como justificamos as nossas acções, desde
o agir mais familiar, ao agir social, profissional, etc.”Subscreve Afonso (2010:18).

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BIBLIOGRAFIA

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Lisboa e apoiado pela Faculdade de Psicologia/Instituto de Educação.

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apoiado pela Faculdade de Psicologia/Instituto de Educação.

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ESTELA, M.T. (2003). Profissão Docente - Dimensões afectivas e éticas. Editores Areal.
Estratégias de Intervenção. Colecção CIDInE. Porto: Porto Editora.

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ESTRELA, M. T. & Caetano A. P. (Coord.) (2010). Ética Profissional Docente. Do
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RIOS, T. A. Ética e Competência. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.

SÁ-CHAVES, I. (1997). Percursos de Formação e Desenvolvimento Profissional.


Colecção CIDInE. Porto: Porto Editora.

SEIÇA, A.. Eticidade da acção docente- Textos de Apoio. Universidade de Lisboa e


apoiado pela Faculdade de Psicologia/Instituto de Educação.

LEGISLAÇÃO CONSULTADA

Decreto-Lei nº 240/2001, de 30 de Agosto de 2001 anexo II


Decreto-Lei n.º 43/2007 de 22 de Fevereiro, pp.4-5
Ministério da Educação, Proposta da Lei de Bases da Educação, 2003.
Proposta da Lei de Bases da Educação, 2003

WEBGRAFIA

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http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/etica_comunicacao.pdf

FENPROF- http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=165&doc=489&mid=115

SOUSA, Valdivino (2006)- http://www.artigos.com/artigos/humanas/filosofia/etica-e-


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http://www.webartigos.com/articles/23318/1/A-Etica-
Aristoteles/pagina1.html#ixzz185pzdjtR

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http://www.anprofessores.pt/portal/PT/535/default.aspx
http://translate.google.pt/translate?hl=pt-
MACINTYRE,A.
(2010)PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Alasdair_MacIntyre&ei=F3AOTZK7F5
OBhQfhpv23Dg&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCsQ7gEwAA&prev
=/search%3Fq%3DMacIntyre%26hl%3Dpt-PT%26rlz%3D1W1GGLL_pt-BR%26prmd
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LEITE, (2010)-www.pedroleite.pro.br/.../Ética%20das%20Virtudes%20(J.%20Rachels)

OUTRAS REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Maria (2010). Power- Point.

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