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Promoção da saúde
A promoção da saúde assenta em dois pilares basilares, sendo que um diz respeito aos
nossos comportamentos quotidianos e o outro, às circunstâncias em que nós vivemos.
Ambos possuem um grande impacto na vida e saúde, ou seja, a saúde do homem é
fortemente influenciada por estes dois fatores.
A promoção da saúde pretende oferecer-nos uma visão holística, ou seja, olhar para as
pessoas como um todo, de uma forma abrangente, pois ser-se saudável é muito mais do
que a inexistência de doença.
Neste sentido, a promoção de saúde deve ser encarada de uma forma ampla. Ou seja,
promover a saúde é muito mais que efetuar a mera prevenção de doenças.
Promover a saúde é não só melhorar a nossa condição de saúde, mas também melhorar a
nossa qualidade de vida e o nosso bem-estar. Contudo, como veremos adiante, a
prevenção de doenças é indubitavelmente um dos pilares essenciais da promoção da
saúde.
Em suma, a aposta na prevenção de doenças tem inúmeras vantagens. Para além das
vantagens que são óbvias, que estão relacionadas com a melhoria da condição de saúde
das pessoas, outras vantagens estão relacionadas como sejam: a diminuição dos custos
económicos com a saúde, a diminuição das ausências ao trabalho por motivos de doença,
melhoria da qualidade de vida, entre outras.
Ou seja, a saúde deve ser entendida de uma forma positiva, dando especial realce aos
recursos pessoais e sociais de cada indivíduo, não cabendo, por isso, a responsabilidade
da promoção da saúde exclusivamente ao setor da saúde, mas sim a todos nós
caminhando, assim, para um bem-estar global. Cada individuo, deve pensar e agir de
forma a aumentar o controlo sobre a sua saúde.
Devemos olhar para o conceito de promoção de saúde de uma forma ampla, envolvendo
os organismos estatais, entre outros, que tutelam os sistemas de saúde. Estes organismos
devem preocupar-se em definir políticas, planos ou programas de saúde pública, que
contemplem medidas que permitam às pessoas prevenir determinadas doenças. Estes
organismos podem, por exemplo, criar programas ou planos específicos de combate e
prevenção da diabetes, da hipertensão arterial, etc.
Estes planos devem ser elaborados tendo por base o conhecimento das principais
doenças que afetam uma determinada população. Por exemplo, se numa dada região as
pessoas morrem mais por enfarte, então devem ser tomadas medidas no sentido da sua
prevenção. Podemos criar, por exemplo, um plano para fazer chegar informação à
população alertando para os perigos da tensão arterial elevada (um dos fatores com forte
influência na doença), entre outras medidas que se julguem adequadas.
Estes planos devem ser levados a cabo por peritos em saúde pública e nas diferentes
especialidades da saúde.
Ações como flexibilização dos horários de trabalho e do local (como o teletrabalho por
exemplo), formação contínua, alargamento de tarefas e rotatividade (nos casos de
trabalhos repetitivos), incentivos ao bom ambiente de trabalho, melhorias na ergonomia,
melhorias nas condições das instalações, incentivo à alimentação saudável nas cantinas
das empresas, incentivos à prática de exercício físico, formação e ajuda no combate ao
stress, incentivo ao abandono do tabaco, etc são exemplos de algumas ações que as
empresas podem levar a cabo, de modo a efetuar a promoção da saúde no local de
trabalho para os seus trabalhadores.