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©ABChiengo
SOBRE O AUTOR............................................................................................................ 2
AGRADECIMENTO .......................................................................................................... 5
PREFÁCIO ................................................................................................................... 8
RELEVÂNCIA .............................................................................................................. 11
ENTENDENDO A PALAVRA HARMONIA ................................................................................ 12
REGRAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DOS COROS ................................................................. 14
1. Saiba identificar, prever e erradicar um problema de antemão antes que desenvolva. ............. 15
2. Sistematize o conhecimento .................................................................................... 19
3. Molde a personalidade dos coristas ............................................................................ 23
4. Coro o reflexo do Maestro ....................................................................................... 25
5. Pontualidade gera organização ................................................................................. 26
II SESSÃO .................................................................................................................. 29
A VERDADE POR DE TRAZ DA NOTAÇÃO TÓNICA SOL-FA E SOLFEJO ............................................ 29
6. Afinal o que é Tónica Sol-fa ou Tonic sol-fa e como funciona? .......................................... 33
7. Surgimento do sistema de notação Tónica sol-fa ............................................................ 36
8. Funcionamento do Tónica Sol-fa ............................................................................... 37
9. Estrutura actual ................................................................................................... 38
10. Descrição da legenda .......................................................................................... 39
11. Fórmula de Transposição ..................................................................................... 42
12. E os assidentes musicais onde é que se enquadram? .................................................... 48
13. O Solfejo e seu surgimento ................................................................................... 50
ORA BEM ! ................................................................................................................. 51
III SESSÃO ................................................................................................................. 54
CONCELHOS PRÁTICOS .................................................................................................. 54
Pare de trabalhar com as pessoas da obra, trabalhe na obra ................................................ 55
Adoração, o destino final de todo coro ............................................................................ 58
Não se frustre ........................................................................................................... 59
ESPAÇO PARTITURAS .................................................................................................... 62
1. Venha Espírito Santo .............................................................................................. 63
2. É Natal .............................................................................................................. 64
14. CONTACTOS E INFORMAÇÕES ................................................................................. 68
15. REFRÊNCIAS ..................................................................................................... 69
AGRADECIMENTO
ABChiengo
2021
PREFÁCIO
8
ouvidos e canta noutra escala em alto e bom som sem ao menos se
preocupar com a contralto que têm vergonha de abrir boca e com o
baixista que faz marcações fingindo conhecer a música. Não! Não é
Fácil!
E por sua vez estas situações muitas vezes concorrem para a gradual
perda de interesse dos maestros em relação aos grupos que
orientam, dado o facto que não apresentam evolução. Tudo por
causa da falta de harmonia dentro do coro.
9
Na primeira sessão deste livro faremos uma viagem análoga ao termo
chave que norteia nosso diálogo: Harmonia Coral. Já na segunda,
dissecaremos de forma técnica e comparativa os sistemas de notação
musical solfejo e tónica sol-fa. Culminando na terceira sessão com
algumas reflexões pertinentes sob a vida quotidiano dos coros e
maestros. Para pipocar ainda mais este livro, abri no final uma
sessão que contém algumas partituras musicais para completares o
seu repertório musical.
10
RELEVÂNCIA
Este livro surge como gesto de resposta aos gritos de socorro que
muitos maestros silenciosamente têm dado. É uma colecção gradual
de aspectos sequenciais ou não, como queiras encará-los. Que servir-
lhe-ão de consolador, motivador e guia de consulta quando
momentos além da afinação padrão lhe sobrevirem a alma.
Por este facto, este livro vem dar imputes necessários para a busca
do conhecimento, servindo de guia prático do maestro para facilitar
o processo de ensino e aprendizagem de seus cantores.
11
ENTENDENDO A PALAVRA HARMONIA
12
a música é a arte de combinar sons agradáveis ao ouvido. Errada ?!
Sim! Errada.
A certa é que esta definição faz referência a harmonia. Por sua vez,
música é mais bela forma de expressão íntima, é a arma dos
sentimentos, (ABChiengo,2018). É uma arte dentre várias outras de
expressar os mais variados estados de espírito e da alma pelo qual
nossas emoções ganham forma. (Idem)
13
REGRAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO DOS COROS
14
1. Saiba identificar, prever e erradicar um problema de
antemão antes que desenvolva.
Na verdade quero dizer que não importa para onde vamos se não nos
preocupamos com o local de onde estamos saindo. É necessário que
não só o regente mas as comissões e líderes administrativos que
fazem parte do organigrama dos coros façam um estudo de todos
problemas que assolam o grupo e empatam o bom funcionamento do
15
mesmo. Pois só assim será possível traçar soluções para resolve-los a
tempo oportuno.
E graças estas actitudes, hoje percebo que o coro está na sua melhor
performance vocal e espiritual pois que muitos que estavam no coro
16
não pertenciam nele. Ou seja, muitos cantavam por mera obrigação
institucional e poucos por vocação. Então o que se fez foi deliberar e
retirar todos aqueles que se sentiam de alguma forma obrigados a
fazer parte do coro. E feito certo! Tão logo se tomou esta medida os
problemas que mencionei lá em cima foram extintos de forma
automática como se fosse o agir do Espírito Santo. Pois estes coristas
por não terem o dom de cantar foram criando situações não
saborosas a título de passa tempo para distrair e desmotivar os que
tinham.
17
‘‘ O bom educador é aquele que ensina mais do que sabe e
através do que ensinou aprende mais do que sabe.’’
Zotán Kodály
18
2. Sistematize o conhecimento
19
E quando surge uma situação especial é que procuram exercícios,
pessoas influentes ou famosas para suponhamos colmatar uma
dificuldade de respiração, intensificar vibrato ou ensinar uma música
filipada (que nunca ninguém ouviu) durante uma semana ou um mês
porque precisão estar bonitos na fotografia só para o dia tal.
Não sou contrário a estas intenções porém acredito que elas dão
resultados efémeros se comparados por exemplo a um ou dois anos
completos de formação musical principalmente quando se trata de
coro de Igreja. Dado ao facto que as pessoas que ingressam para os
mesmos não possuem quase nenhuma experiencia musical.
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Se queres ser um regente amador emite o que os outros fazem mas
se queres ser um profissional faça com que outros te emitem.
22
3. Molde a personalidade dos coristas
23
‘‘ Diga-me com quem andas e eu dir-te-ei quem és ’’
Popular Adágio
24
4. Coro o reflexo do Maestro
Não é atoa e do nada que pessoas como, Mozart, Hendel, Bach, são
considerados até hoje ícones atemporal da música a nível mundial.
Estes por sua vez, tiveram que conviver e ser mentorados por
músicos de referência e extremo conhecimento. Quem nunca ouviu
Andre Bochel ? Poucos. Porém, muitos não sabem que ele viveu,
conviveu e bebeu muito do tenor Luciano Pavarotti (que também tu
não conheces). Percebes o que estou a dizer? Estou dizendo que
Zukerberg foi mentorado por Steven Jobs.
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uma mulher é conviver com ela e vice-versa. (Esteja a vontade para
dar um stop na leitura e entender a frase).
Lembro-me que uma das primeiras coisas que Deus falou para Moisés
quando este requeria que o Senhor o acompanhasse durante a
peregrinação pelo deserto por conta da libertação do povo de Israel
das mãos do faraó é: A organização e divisão do povo em tribos de
acordo a descendência de cada um. Números 1:1-3.
26
É evidente que para que assim aconteça, o primeiro a chegar a
tempo e hora no local de ensaio ou apresentação deve ser o maestro
como sendo o espelho do grupo desta forma os restantes seguirão
seu exemplo.
27
É imperioso que o conselho disciplinar do grupo em questão não
meça esforços e faça sentir o regulamento interno do ponto de vista
de decoro, conduta e procedimento, reiterando sempre os direitos e
deveres de cada um.
28
II SESSÃO
29
Neste capítulo, vamos abordar de forma clara e percetível sobre dois
instrumentos (distante de serem os únicos) que servem de material
didáctico para todo maestro. São eles: O sistema de notação Tónica
Sol-fa e Solfejo. Trataremos das vertentes dicotómicas sobre elas
face a visão de diversos regentes e maestros angolanos.
Por outro lado, alguns tantos segundo sua realidade optam utilizar o
sistema tónica sol-fa pelo facto de ser a mais fácil. Pois para estes
não é necessário ter muito tempo de estudo para se ganhar fluência
na leitura. Tendo em conta que a forma de escrita é uma constante,
sem grandes imprevisibilidades.
30
1
Eu uso o sistema de notação tónic solf. Mas acho que o
solfejo é mais completo. Pois lá, inclui-se até a
instrumentalização. Já o tónic solf é apenas vocal e é muito
limitado. Não uso o solfejo por falta de conhecê-lo.
2
Olha, pessoalmente acho dever-se ao facto do solfejo ser
mais complexo. Já o tónic solf mais prático.
3
O tónic solf com ou sem um instrumento melódico ao lado
ensina-se qualquer obra, já a pauta universal é
acompanhada sempre com um instrumento nos ensaios.
Logo, caso não haver luz no local, fica difícil ensinar uma
obra.
4
Eu uso as duas notações sem qualquer dificuldade. Quando
tenho uma inspiração rápida e preciso registar uso tónic solf
é mais prático e menos trabalhoso. Quando vou ensinar uma
música clássica extensa eu uso tónic solf porque ensino a
música no coral primeiro em notas e para se cantar as notas
no solfejo não permite. Logo uso tónic solf para todo coral
cantar em notas. Mas o solfejo é mais vasto e abre a minha
mente musicalmente falando.
1
David Samuel Divaldo
2
Lúcio Ruben
3
Domingos Pedro
4
Miro Wola
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Particularmente aprendi e consolidei a técnica de leitura da notação
tónica sol-fa em cinco anos através do maestro Domingos Pedro. Que
em pouco espaço de tempo nada mais que duas horas de estudo em
algum dia do ano 2018, ensinou-me a logica deste sistema. Sem
contar com as inúmeras dúvidas que foi esclarecendo-me ao longo da
jornada até eu poder caminhar a solo.
Aprendi este sistema por que na altura não sabia como poderia
conduzir o coral A Voz do Júbilo que estava sobre minha
maestragem. Possuía domínio da notação em solfejo mas não de
forma consolidada. E como pretendia conduzir bem o coral dediquei-
me no aprendizado da notação tónica sol-fa. Também por causa da
influência do meio que estava inserido visto que maior parte do
pessoal que trabalhava com coro que eu conhecia só dominava este
tipo de notação.
Hoje faço o uso dos dois sistemas e com mais frequência o solfejo
por uma escolha particular baseada na facilidade de obter pela
internet obras de músicos das mais variadas eras históricas desde o
renascentistas à contemporaneidade na primeira mão e de forma
original. Bem como pelo carácter pedagógico que ela têm,
facilitando através da técnica de transposição usada para tónica sol-
fa, levar música aos que não dominam o sistema solfejo. E sem
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deixar de lado o facto que este sistema apresenta de forma clara e
aberta o comportamento musical de cada voz ou instrumento
durante o canto e a métrica de regência para cada secção.
Por sua vez, o sistema tónica sol-fa uso quando quero reproduzir
uma música mais folclórica baseada em línguas nacionais
caracterizadas por ter um ritmo rígido (da terra) de um compositor
local que tenha escrito unicamente neste sistema.
A chave inicial desta notação está assente nas notas do, sol e fá. Dai
a explicação de elas aparecerem de forma frequente em qualquer
obra musical. Pois são a base do sistema, sendo a nota dó (C) a
tónica que é móvel podendo ser elevada simplesmente com a voz
humana para outras escalas sem no entanto se altera o nome das
notas para atual escala dando impressão de mobilidade. E a nota fá
(F) por sua vez a dominante; a sol (G) subdominante.
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Sendo assim, este sistema está fixo na escala diatónica de dó
representado pelas seguintes letras: d, r, m, f, s, l e t (ti). Como o
exemplo se apresenta na figura 1 comparado ao sistema solfejo .
Figure 1 Escala maior natural.
d r m f s l t d’
| d : r / m : f | fi : s / - : - | ou | d’ : t / l : s | fi : s / - : - |
34
Entretanto, a letra não muda e tem pouca relevância o que muda é a
sonorização. Pois no acto de canto estas letras são substituídas pelas
vogais presentes nas silabas das letras musicais correspondente.
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7. Surgimento do sistema de notação Tónica sol-fa
36
8. Funcionamento do Tónica Sol-fa
Bom apetite !
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9. Estrutura actual
38
10. Descrição da legenda
41
divisão ou subdivisão é usado o sinal de pontuação Ponto e a vírgula.
Exemplo. | d.d,d : d.d |
É uma fórmula clara e embaraçosa. Por isso escolhi este nome. Não
pelo embaraço, mas pelo caracter pragmático que tem.
Fruto da minha curta jornada como pianista e das várias bandas que
fui participando é a descoberta deste conhecimento que ora vos
passo. Eurekah !!!
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Para quem toca piano sabe que a grande dor de cabeça inicialmente
existente na mente de um verdinho pianista é a mudança de
tonalidade. Quando o coral ou os vocalistas dizem que neste tom
(chave) não conseguem cantar com perfeição certas notas por estar
fora de sua tessitura vocal ou pelo desnutrido preparo vocal que
recebem. Leva o pianista a pensar quatro vezes quatro em como
poderá tocar na chave de E (mi) maior sendo que ele aprendeu a
referida musica em G (sol) maior. Trágico !!!
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Com isto entendi que é possível seguir a mesma lógia para transpor
as obras de solfejo para tónica sol-fa facilmente rápido. Ao invés de
me preocupar com o restante das outras chaves eu teria de me
concentrar simplesmente com a chave central desta notação C (dó).
E com base na chave que a obra em solfejo se encontra, poderia
reduzir o número de notas correspondentes até chegar a escala de
dó natural da seguinte forma:
Como as outras duas notas do compasso são iguais, sendo todas Lá,
não há necessidade de repetir-se o processo pois já sabemos que
elas equivalem a mi. Seguimos para a última nota do mesmo
compasso dó da segunda oitava. Reduzindo quatro notas seria: dó,
sí, lá, sól. Conservamos a última nota sol para escritura na partitura
tónica sol-fa.
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Farei outro exemplo no mesmo compasso mas na clave de Fá com o
tenor:
soprano- | m : m / m : s |
Terno -| l : l/ l : l |
Alto – | d : d / t, : t,|
Bass- |d : d / m : m |
Bem para isto há que prestar atenção primeiro na posição das notas
a serem traspostas na partitura em solfejo. Tens de saber onde é o
dó central na clave de sol e Fá. Isto permitira distinguir se as notas
reduzidas desceram ou subiram este limite. Segundo e mais fácil é
controlar com a sua voz. Ache um tom adequado para solfejar a
escala de dó e quando estiveres a reduzir as notas, como no caso do
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terceiro e quarto tempo da linha de contralto que ao sairmos de mi
para t, deixou-se logo a nota do central recaindo para uma grave
mas obedecendo a regra das quatro notas. Ao prestar bastante
atenção perceberás quando é que a nota está uma oitava a cima ou
abaixo da nota central. Fique a vontade para repetir a leitura até
entende-la, o livro é mesmo seu.
Bem creio que devo ter conseguido explicar de forma clara e muito
redundante o processamento da fórmula decrescendo à tónica e
também estou na esperança que por si tenha entendido o por quê
essa designação. Caso contrário estou disponível e aberto a
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esclarecer-lhe melhor através de um workshop, vídeo aula ou master
classe. Basta entrar em contactos através dos terminais e endereços
no princípio e fim do livro.
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OBS: Neste processo de regressão, não deve-se contar mais o
sustenido ou bemol da nota que está a ser regredida. Pois ela, já
será encontrada na nota a seguir.
Figura 7 Autoria do autor. Bemolização e Sustenização
| m: re : d : t, | t, : d : ri : m |
| m : re : r : t, |
Referenciar que este é um método criado por mim para dar resposta
a esta problematica de transposição que muitos enfrentam e para
além dele existem outros. Desenvolvi-o porque outros para mim
parecem ser trabalhaso e não se enquadrão com a minha lógica de
programação racional.
Tendo esta parte explicita, passemos para outras bandas deste livro
que com tanto amor escrevo para vós músicos desta e outras
gerações. Sei que já deves estar a dizer, sinto-me satisfeito com o
que li ou mesmo enrrolado. No dicas, tenha paciência vais entender.
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Descanse um pouco !! Depois continuaremos com nossa conversa
sobre o solfejo e suas tribulações ao longo da história.
50
partituras e tablaturas. Sendo assim, alguns povos destacadamente
o Judeu, por volta de 1250 a.C já apresentava iniciativas de
manifestação musico-cultual com recorrências ao Címbalo, Shofar,
Tof, que eram instrumento usados no acto do canto durante os
cultos no tempo de Jerusalém onde todos músicos reuniam-se.
ORA BEM !
Tudo isto é muito bom, é muito bom mesmo. Não que eu esteja
sendo irónico ou sarcástico. Na verdade é que não é prático
exercermos a música sem no entanto termos noção de tudo que
tratamos. Pois se não, estaremos diante de uma total anarquia
cientifico-musical dado que os nossos antepassados, patriarcas
mesmo não estando munidos da tecnologia e condição evolutiva que
agora temos, organizavam-se e criavam métodos para viabilizar uma
determinada canção entre eles. Quem somos nós para violar ?!
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com as emoções das pessoas de modo a causar um estado de alegria,
tristeza, ou medo. E se para isto foi feita, ela deve cumprir seu
papel, caso contrário as pessoas acharão outra coisa para responder
esta necessidade.
52
Toda musica deve mostrar o caminha a verdade e a vida eterna para
todo pedido. E não mostrar estilismo, elegância e tantas outras
coisas mais.
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III SESSÃO
CONCELHOS PRÁTICOS
54
Pare de trabalhar com as pessoas da obra, trabalhe na
obra
55
Com isto eu quero dizer que mais vale trabalhar com um grupo
restrito de pessoas do que com uma multidão pois que a eficácia dos
resultados não serão totalmente satisfatórias caso se tenha um
número elevado de elementos no grupo. E a metodologia de pesquisa
qualitativa nos confirma está ideia. Pois que segundo Morgan, é
necessário que ao se realizar um estudo científico com recorrência a
um grupo focal deve se ter no máximo 8 aos 12 elementos
integrantes no mesmo. Isto para se reduzirem os erros no
processamento dos dados.
Isto quer dizer que o resto não interessa, desde que tenhamos um
soprano, contralto, tenor e baixo. Falo sério! E um destes elementos
pode ser o próprio regente ou maestro. Sim o maestro. Há
circunstâncias que não se tem mais coristas no coral e o maestro
deve preencher esta lacuna com sua voz se quer que o trabalho
avance, pois que depender e esperar pelos que não hão nunca de
comparecer vai atrasar cada vez mais o alcance dos seus objectivos.
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A propósito, esta é a norma que guia e orienta todo empreendedor,
o princípio.
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Adoração, o destino final de todo coro
Quero dizer, por mais esforço que façamos de tentar fugir desta
realidade, a adoração é o item que determina se um coro é santo e
eleito de Deus. Os coristas devem sentir que de facto o que nortea o
grupo é o Espírito Santo de Deus e consequentemente os leva a
adoração. Ou seja , os leva a cantar por que reconhecem que a
presença de Deus está naquele lugar. Tal como o pregador quando
senti a presença do Espírito Santo prega, o corista deve cantar e o
maestro reger.
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Por isso a multiforme graça de Deus, que concedeu dom a cada um
para assim então o adorar. I Coríntios 12:7-11.
Entenda que, adoração não quer dizer cantar hinos tristes, mortos,
lentos, com cara ranhosa ou mesmo cantos do lamento. Não, Não !
Adoração pode ser expressa com hinos de diversas dinâmicas e
variados ritmos. Exemplo o Messias, de Hendel, Grato hinos entoai
de Beethoven ou mesmo É Natal de Adriano Chiengo.
Seja investidor, não perca tempo com coisas fúteis pelo contrário,
ganhe. A vida não vai te dar outra chance de reviver.
Não se frustre
Estou a falar dos vários erros que cometi enquanto maestro caloiro
de alguns grupos corais. Eu ensinava os hinos, obras musicais nipe
por nipe cada fraseado de forma meinuciosa e até repetia trilhões de
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vezes com os coristas. No entando quando chegava a hora de unir as
vozes, nipes era uma dor de cabeça não dava certo, cantavam todos
desajustados e dissonantes. Era uma barulhera danada que me
estressava a cabeça e me levava a questionar meus métodos
pedagógicos. A pergunta que rondava em minha mente era: Como é
possível ensaiar muito e trabalhar arduo para no final ter um
resultado negativo ?
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ESPAÇO PARTITURAS
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1. Venha Espírito Santo
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2. É Natal
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14. CONTACTOS E INFORMAÇÕES
Autor
Adriano Bandula Chiengo
1ª Edição, Autoria propria.
ANGOLA/BENGUELA
Jun.04/2021
Imagem de Capa:
Coro Central da Igreja Metodista Unida
Central Namibe - 2021
©ABChiengo
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15. REFRÊNCIAS
69
‘‘ Música é a mais bela forma de expressão íntima, é a arma dos sentimentos ’’
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