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LAGE, Nilson.

A reportagem: teoria e técnica de entrevista e


pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2001.
“A realidade deveria ser tão fascinante quanto a ficção e, se não fosse, era preciso
fazê-la ser”. (página 15)
“A reportagem colocou em primeiro plano novos problemas, como discernir o que é
privado, de interesse individual, do que é público, de interesse coletivo; o que o
Estado pode manter em sigilo e o que não pode; os limites éticos do comércio e os
custos sociais da expansão capitalista” (página 17).
“(...) é através do jornalismo que a informação circula, transposta para uma língua
comum e simplificada, menos precisa mas com o potencial bastante para permitir
julgamentos e indicar caminhos de investigação a quem estiver interessado” (página
22).
“O processo não pode ser reduzido à simples troca de itens léxicos. O processo mental
da informação pelo repórter inclui a percepção do que é dito ou do que acontece, a sua
inserção em um contexto (o social, além desse, toda informação guardada na
memória) e a produção de nova mensagem, que será levada ao público a partir de uma
estimativa sobre o tipo de informação de que esse público precisa ou qual quer
receber. Em suma, o repórter, além de traduzir, deve confrontar as diferentes
perspectivas e selecionar fatos e versões que permitam ao leitor orientar-se diante da
realidade” (página 23).
“Programa-se geralmente a pauta de reportagem (a reportagem aborda um assunto em
visão jornalística) a partir de fatos geradores de interesse, encarados de certa
perspectiva editorial. Não se trata apenas de acompanhar o desdobramento (ou fazer a
suíte) de um evento, mas de explorar suas implicações, levantar antecedentes – em
suma, investigar e interpretar” (página 39).
“Muitas reportagem resultam da observação de fatos que geralmente passam
despercebidos” (página45).

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