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Porosidade
Absorção de superfície
a superfície do bordo do tubo que irá ficar em contacto com a parede é coberta
com mástique e pressionada contra a superfície;
após endurecimento do mástique, o tubo é cheio da água até ao nível máximo;
o abaixamento do nível de água é medido três vezes, com intervalos de 5
minutos.
Dureza
Dureza do reboco
O seu método de execução consiste em:
Aderência
Aderência do reboco
O método de execução do ensaio consiste em:
Humidade
Fissuras
Ensaio de quadriculagem
avaliar a resistência dos revestimentos ao choque de corpos duros cortantes.
Faz-se a verificação do comportamento do revestimento quando submetido a acções
de choque com energias crescentes transmitidas por meio de um bloco metálico
denteado, registando a mossa de choque mais elevada que o revestimento resiste sem
escamar nem descolar.
Descolamento
Resistência à tracção
Zonas de colagem
Para avaliar a área efectiva de colagem, recorre-se à diferença de som produzido pelos
ladrilhos, quando percutidos: um som limpo é sinal de contacto integral, um som cavo
denuncia uma reduzida aderência. Para percutir os ladrilhos, utiliza-se um martelo de
borracha ou o cabo de madeira da colher de pedreiro
A análise termográfica permite identificar com maior clareza as zonas de colagem. Fazendo
o aquecimento da superfície e utilizando uma câmara de infravermelhos, podem-se
detectar as variações de temperatura ao longo da superfície, que ilustram as zonas de
colagem do revestimento
Fissuração
Análise química
Permite determinar a composição química do material, característica que influencia,
de modo decisivo, o comportamento do revestimento face aos agentes de alteração
e/ou deterioração;
Análise mineralógica
Permite identificar compostos cristalinos e realizar análises mineralógicas de
materiais pétreos, de produtos cerâmicos e de ligantes hidráulicos;
Análise microestrutural
permitem caracterizar os elementos constituintes e diagnosticar os processos de
deterioração, bem como ajudar no controlo da eficácia de tratamentos de limpeza, de
consolidação e de protecção
Análise orgânica
Permite detectar e identificar a presença de constituintes orgânicos nas amostras.
Para o estudo do meio poroso, podem realizar-se vários tipos de ensaios de
porosidade.
Permeabilidade líquida
É um ensaio que se destina a determinar a permeabilidade à água do material em
questão
Variação dimensional
Trata-se de um ensaio que permite determinar o coeficiente de expansão (dilatação)
térmicoem função da variação da temperatura.
É também importante a determinação da expansão / retracção devida à acção da água
líquida e à acção da humidade relativa
Durabilidade / envelhecimento
Estes ensaios permitem apreciar o envelhecimento acelerado dos materiais de
revestimento, produzido pelos agentes climáticos (temperatura, humidade relativa,
precipitação e radiação), recorrendo a equipamento muito especializado;
Ensaios mecânicos por tracção
Estes ensaios permitem analisar a resistência dos revestimentos ao choque duro
(cortantes ou não cortantes), à degradação e à riscagem
Ao colocar-se uma gota de água sobre a superfície da pedra a área de contacto será tanto
menor quanto menor for a capacidade de absorção do material;
O ângulo de contacto entre a água e a superfície será tanto maior quanto maior for a
hidrorepelência da superfície
Fendilhação e fissuração
Retracção do reboco
Podem estar na causa deste tipo de anomalia uma forte dosagem em ligante o
uso de areias com alto teor de finos, a aplicação de camadas muito espessas, o
excesso de água de amassadura, a aplicação em condições climáticas
desfavoráveis.
pode estar muitas vezes associado ao facto de haver uma falta de continuidade
construtiva entre o reboco e o suporte sobre o qual está aplicado;
Reacções com sais existentes no suporte = os sais contidos no suporte sobre o qual
um dado revestimento está aplicado, podem ser transportados para o mesmo através
da água que existe no seu interior reagindocom os componentes deste. Ao reagirem,
os sais existentes cristalizam expandindo-se e provocando a fendilhação do reboco
Absorção excessiva do suporte = Quando o suporte onde vai ser aplicado o reboco é
demasiado absorvente, este retira rapidamente a água do reboco no momento da sua
aplicação, produzindo desta forma microfissuras internas que podem vir a manifestar-
se à superfície sob a forma de fendas.
Eflorescências e criptoflorescências
Biodeterioração
Faz parte desta anomalia todo o tipo de organismos ou microrganismos vivos, animais ou
vegetais - algas, musgos, líquenes, fungos, plantas diversas e animais de pequeno porte -
que vão deteriorando a superfície do revestimento, quer pela sua simples presença, quer
pelo ataque dos mesmos ou dos produtos químicos que expelem;
consiste na desunião dos vários componentes do reboco seguida por uma considerável
perda das partículas que o compõem, convertendo-o num material frágil e susceptível à
degradação;
Erosão
Sujidade
Acções humanas = A estas acções estão associados os grafitti (Fig. 76, à direita), bem
como a colagem de cartazes entre outras.
Acções físicas
Acção da água
Acções químicas
Alteração dos silicatos = Ocorre nas pedras constituídas principalmente por SiO2 -
granito, sienito, basalto e arenito.
Acções biológicas
Poderão ser agressões de vária ordem: a colonização biológica, do tipo das algas,
líquenes, fungos e musgo (microrganismos), que podem, pela sua acção físico-
química, deteriorar o revestimento.
Desprendimento
Efeito Causa
associados à elevada expansão dos
ladrilhos
à falta de qualidade do material de
descolamentos generalizados, com ou sem
colagem
empolamento prévio do revestimento
a erros de aplicação
incompatibilidade entre as várias
camadas do sistema
concentração de grandes cargas no suporte movimento no suporte conduzindo à sua
originando desprendimento dos ladrilhos fissuração
deficiente produto de assentamento ou
sua incompatibilidade com o
desprendimento ou eminência de revestimento
desprendimento dos ladrilhos em falta de preparação do suporte ou do
praticamente toda a extensão revestimento
inobservância dos tempos de cura do
produto de assentamento
desprendimento de peças isoladas ou grupos penetração de água por juntas mal
vedadas originando o aparecimento de
sais à superfície cuja expansão provoca
o desprendimento dos ladrilhos
de peças aleatoriamente na superfície quantidade insuficiente de produto de
assentamento
aplicação deficiente deste ou seu
envelhecimento
ocorre com maior frequência nas paredes
desprendimento devido ao atrito ou golpes de
situadas ao nível do piso térreo, não só por
pessoas ou objectos sobre a superfície do
choques acidentais mas também por
revestimento
vandalismo
Fissuração
Escamação
Começa por saltar o vidrado, em forma de lascas (Figs. 88 e 89, à esquerda), até atingir
a chacota, que pode igualmente saltar
Perda do vidrado
Eflorescências
Manchas de ferrugem
Sujidade
Desprendimento
Descolamento
Fendilhação e fractura
Estas anomalias são provocadas por acções mecânicas de origens diversas, tais
como:
choques acidentais;
movimentos de natureza estrutural do suporte por flexão, retracção, dilatação ou
assentamento;
fraccionamento do suporte em juntas periféricas, juntas de rotura ou juntas
entre elementos de pedra
Desgaste da pedra
Eflorescências
Manchas
Procedimento:
lavar bem o paramento com solução ácida (1 volume de ácido mureático para 10 de
água)
sobre pedras pouco duras ou sobre alvenarias de vários materiais, fixar uma rede de
metal galvanizado
endireitar com a régua, deixando a superfície rugosa para nova aplicação, e deixar
secar durante 12 horas
fazer nova aplicação com uma espessura de 20 mm, endireitando com a régua;
A reparação deste tipo de anomalia implica a eliminação das causas de infiltração de água
que provocam o transporte dos sais para a superfície;
Em seguida, é suficiente, em geral, deixar secar totalmente o revestimento e eliminar os
sais formados por escovagem suave a seco;
No caso de o fenómeno se ter prolongado durante tempo suficiente para danificar de forma
irreversível o revestimento, será necessário extrair a zona danificada, deixar secar bem e
refazer com os mesmo produtos e pintar ou repintar o paramento
A humidade que provoca esta anomalia deve ser eliminada, evitando a ocorrência de
condensações nos paramentos.
Para isso, é necessário melhorar a ventilação dos espaços afectados e, se possível,
reforçar o isolamento térmico.
Este tipo de fendas pode ou não ser acompanhado de perdas de aderência. Para isso,
é necessário começar por se efectuar o diagnóstico da situação.
Primeira opção:
corte e extracção do revestimento adjacente à fenda numa faixa de 75 mm para
cada lado;
o corte deve ser realizado com um berbequim munido de disco carborundo,
minimizando desta forma o risco de propagação do deslocamento do
revestimento;
os bordos devem ser perpendiculares ao suporte ou, preferencialmente,
chanfrados;
pincelar os bordos com um produto que melhore a aderência do futuro reboco;
aplicação do revestimento idêntico ao anterior.
Segunda opção:
alargamento da fenda para uma largura de 5mm;
limpeza das zonas cortadas;
preenchimento das fendas com mástique de poliuretano;
recobrimento geral de todo o paramento com revestimento de
impermeabilização de ligante sintético compatível com o mástique
Quando não se consegue eliminar as causas por completo terá que se seguir
esta sequência:
corte e extracção de uma faixa de revestimento com uma largura não inferior a
150 mm;
preparação do suporte nas zonas onde foi extraído o revestimento;
colocação de uma tira de mástique ao longo da fenda;
se a fenda for inferior a 6 mm, resta a execução de um revestimento tão
semelhante quanto possível ao anterior, mas este armado com armadura
metálica ou fibra de vidro;
se a fenda for superior a 6 mm, será necessária a colocação de uma folha
dessolidarizante
Uma solução possível para que se possam evitar possíveis fendas do suporte e,
principalmente, evitar a passagem dos sais existentes nas alvenarias que ataquem o
reboco consiste em fixar uma rede metálica (protegida contra a corrosão) dessolidarizada
do suporte por meio de um suporte secundário (estrutura intermédia);
Desprendimento de ladrilhos
Os sintomas são a perda de função das fixações metálicas com queda de peças
verificar se na zona dos apoios metálicos houve fractura do ladrilho que indicie
movimentos significativos do suporte;
observar se houve rotura das peças de fixação por fissuração, oxidação, ou se um
eventual movimento do suporte originou a separação da peça;
detectar se existiu descuido por parte da mão de obra.
Descolamento de ladrilhos
No caso de azulejos antigos, sempre que a argamassa no tardoz estiver deteriorada, pode-
se optar por uma de duas soluções:
Fissuração de ladrilhos
Caso se trate de azulejos antigos, com desenho avulso ou fazendo parte de um painel
decorativo, deverão ser alvo de um levantamento fotográfico e os seus desenhos devem
ser copiados para acetato ou papel vegetal;
Consolidação da escamação
A consolidação de eventuais escamações poderá ser feita por impregnação com silicones,
silicato de etilo ou polímeros acrílicos.
Em azulejos antigos com sais, deve proceder-se à sua dessalinização, ou seja, à remoção
dos sais solúveis.
Esta operação poderá ser feita através da imersão dos azulejos em água oxigenada ou
numa solução de álcool com água destilada.
Manchas de ferrugem
Aplica-se o produto e deixa-se actuar por breves minutos. Depois de retiradas as manchas,
lava-se bem a peça com água limpa e sabão para que todo o produto seja removido
Remoção de graffiti
O melhor método é a prevenção, utilizando produtos adequados para que a tinta não adira
aos ladrilhos
Aplica-se o produto, raspa-se e lava-se com água. Também se podem utilizar recentes
técnicas de limpeza com raios laser e ultra-sons.
Métodos de limpeza
Após a aplicação, deixa-se secar retraindo a argila após o que se retira esta,
tendo entretanto agarrado as impurezas da pedra.
Métodos de consolidação
A consolidação restabelece a coesão da pedra quando esta se encontra em
desagregação.
Para obter uma consolidação eficaz, o produto deverá penetrar o suficiente para
atingir a pedra sã.
Métodos de substituição