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Marcelo Sabbatini1
Responder a estas perguntas não é fácil, nem simples. Mas a partir do momen-
to em que se reconhece que uma instituição de ensino superior deve desempenhar seu
papel social na criação e na transmissão do conhecimento, as possibilidades se abrem.
É com este espírito de renovação que a Escola Superior de Marketing – FAMA, reconheci-
do e tradicional centro educativo da cidade do Recife, empreendeu a partir do ano de 2010,
um ambicioso projeto. Com o estabelecimento de um Núcleo de Pesquisa (NUPES), seu
objetivo principal é fechar estas lacunas. Entre as atividades desenvolvidas por este Núcleo,
a iniciação científica e a monitoria visam a uxiliar o estabelecimento de uma cultura de
pesquisa científica, como elemento fundamental do processo de ensino aprendizagem.
Uma revista científica eletrônica feita por e para a comunidade acadêmica de uma
instituição que lida diária e profissionalmente com a informação, com a comunicação e
com a tecnologia. Uma revista que surge sob a égide do “acesso livre”, da lógica de cola-
boração em rede. Que busca humanizar e desmitificar a ciência e sua linguagem, aproxi-
mando-a do cotidiano e da realidade dos professores e alunos, conectando-os ao mesmo
tempo com o amplo universo da comunidade acadêmica.
sua vez no software desenvolvido pelo Public Knowledge Project - Open Journal Systems
da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Como característica, este softwa-
re possui seu código aberto e uso livre sendo utilizado internacionalmente por diversos
projetos de publicação científica eletrônica e adotado como solução-padrão para as revis-
tas científicas brasileiras.
Contudo, a tecnologia não passa de mero artifício, se não houver conteúdo. E assim,
a revista Mercatus Digital também possui o objetivo de ser um canal de comunicação
científica disponível a todos aqueles que desejem adentrar pelos caminhos da produção
acadêmica. Ao questionamento com o qual abrimos este editorial, agora somamos outro:
publicar ou morrer? Ou então, mais pessimisticamente: publicar e morrer?
Quebrar este círculo vicioso é imperativo e assim a revista Mercatus Digital, sem
abandonar a estimada qualidade da produção científica, pretende abrir a porta para jovens
e talentosos pesquisadores. Que ela seja o início de um longo caminho, mas também
um meio de aprendizagem, de auto-conhecimento e de transformação pessoal de nossos
colaboradores será nossa recompensa mais grata.
Prova disto é este número inicial, que encontrou ordem no caos e aletorieda-
de típica dos projetos nascentes. Com o tema “Informação, conhecimento e mercado”,
os autores desta edição convergiram em sua problemática. Assuntos como o marketing
de moda, o uso da cultura popular no marketing, as plataformas das mídias digitais, as
estratégias linguística utilizadas nas atividades de promoção e a gestão de grandes vare-
jistas (supermercados) revelam a centralidade e a importância que a informação e o
conhecimento desempenham para a satisfação das necessidades do mercado consumidor.
E com isso, reforçam a justificativa da existência desta revista eletrônica.
Marcelo Sabbatini