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Campina Grande – PB
2014
Fernando Augusto Fernandes de Medeiros
Campina Grande – PB
2014
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Figura 2.1. Forças atuantes durante a sedimentação de uma partícula discreta .......... 18
Figura 2.2. Representação dos estágios da coluna de suspensão ao longo do tempo.
..................................................................................................................................................... 23
Figura 2.3. Determinação das variáveis de projeto pelo método de Kynch simplificado.
(simplificação de Biscaia Jr.) .................................................................................................. 29
Figura 2.4. Método gráfico de Talmadge-Fitch .................................................................... 31
Figura 3.1 Memontos da sedimentação no ensaio de proveta......................................39
Figura 4.1. Monitoramento da curva de sedimentação da suspensão de carbonato de
cálcio (Mesh = 325) .................................................................................................................. 41
Figura 4.2. Monitoramento da curva de sedimentação da suspensão de carbonato de
cálcio (Mesh = 100). ................................................................................................................. 42
Figura 4.3. Monitoramento da curva de sedimentação da suspensão de carbonato de
cálcio (mistura das partículas de granulometria diferentes). ............................................. 42
Figura 4.4. Monitoramento da curva de sedimentação da suspensão de carbonato de
cálcio (Mesh = 40) .................................................................................................................... 43
Figura 4.5. Ajuste da região de sedimentação livre (C = 100g. L-1; mesh = 325). ......... 44
Figura 4.6. Ajuste da região de sedimentação livre (C = 100g. L-1; mesh = 100). ......... 44
Figura 4.7. Ajuste da região de sedimentação livre (C = 100g. L-1; mistura). ................. 45
Figura 4.8. Ajuste da região de sedimentação livre (C = 150g. L-1; mesh = 325). ......... 45
Figura 4.9. Ajuste da região de sedimentação livre (C = 150g. L-1; mesh = 100). ......... 46
Figura 4.10. Ajuste da região de sedimentação livre (C = 200g. L-1; mesh = 325). ....... 46
Figura 4.11. Ajuste da região de sedimentação livre (C = 200g. L-1; mesh = 100). ....... 47
Figura 4.12. Ajuste para região de transição (C = 100g. L-1; mesh = 325). .................... 49
Figura 4.13. Ajuste da região de transição (C = 100g. L-1; mesh = 100). ........................ 49
Figura 4.14. Ajuste para região de transição (C = 100g. L-1; mistura). ............................ 50
Figura 4.15. Ajuste para região de transição (C = 150g. L-1; mesh = 325). .................... 50
Figura 4.16. Ajuste para região de transição (C = 150g. L-1; mesh = 100). .................... 51
Figura 4.17. Ajuste da região de transição (C = 200g. L-1; mesh = 325). ........................ 51
Figura 4.18. Ajuste da região de transição (C = 200g. L-1; mesh = 100). ........................ 52
Figura 4.19. Ajuste para região de formação de sedimento (C = 100g. L-1; mesh = 325).
..................................................................................................................................................... 53
Figura 4.20. Ajuste para região de formação de sedimento (C = 100g. L-1; mesh = 100).
..................................................................................................................................................... 53
Figura 4.21. Ajuste para região de formação de sedimento (C = 100g. L-1; mistura).... 54
Figura 4.22. Ajuste para região de formação de sedimento (C = 150g. L-1; mesh = 325).
..................................................................................................................................................... 54
Figura 4.23. Ajuste para região de formação de sedimento (C = 150g. L-1; mesh = 100).
..................................................................................................................................................... 55
Figura 4.24 Ajuste para região de formação de sedimento (C = 200g. L-1; mesh = 325).
..................................................................................................................................................... 55
Figura 4.25. Ajuste para região de formação de sedimento (C = 200g. L-1; mesh = 100).
..................................................................................................................................................... 56
LISTA DE TABELAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Obter a curva de sedimentação, calcular a área do sedimentador,
verificar o efeito que a concentração e a granulometria tem na
velocidade de sedimentação.
13
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 SEDIMENTAÇÃO
De acordo com a Figura 2.1, toma-se a força F como a resultante das forças
aplicadas sobre a partícula, sendo elas:
𝑃 = 𝑚𝑝 . 𝑔 (2.1)
𝑚𝑝 : é a massa da partícula
𝑔: é a aceleração da gravidade
𝐹𝑒 = 𝑚𝑓 . 𝑔 (2.2)
19
𝑆. 𝜌𝑙 𝑣 2 𝜋. 𝑑𝑝² (2.3)
𝐹𝐴 = 𝐶𝑎 = 𝐶𝑎 . 𝜌𝑓 𝑣 2
2 8
𝐶𝑎 : é o coeficiente de atrito
𝑆: é área projetada da partícula (considerando a partícula esférica)
ρf : é a massa específica do fluido;
𝑑𝑣 (2.4)
𝐹 = 𝑚𝑝 . 𝑎 = 𝑚𝑝 .
𝑑𝑡
𝑑𝑣 𝜋𝑑𝑝 ² (2.5)
𝑚𝑝 . = 𝑃 − 𝐹𝑒 − 𝐹𝐴 = 𝑚𝑝 . 𝑔 − 𝑚𝑓 . 𝑔 − 𝐶𝑎 . 𝜌𝑓. . 𝑣²
𝑑𝑡 8
𝜋𝑑𝑝 ³ (2.6)
𝑉𝑠 =
6
𝑉𝑠 : volume de partícula
𝑚𝑓 (2.7)
𝜌𝑓 =
𝑉𝑓
𝑉𝑓 = 𝑉𝑠 , temos:
20
𝑚𝑓 = 𝜌𝑓 . 𝑉𝑓 = 𝜌𝑓 . 𝑉𝑠 (2.8)
𝑑𝑣 (2.10)
𝑎= =0
𝑑𝑡
Como também,
𝜋𝑑𝑝 ³ (2.11)
𝑚𝑝 = 𝜌𝑝 𝑔
6
tem-se:
𝐹𝐴 = 3𝜋𝑑𝑝 𝜇. 𝑣 (2.15)
𝜋𝑑𝑝 ² (2.16)
𝐶𝑎 𝜌 . 𝑣² = 3𝜋𝑑𝑝 𝜇. 𝑣
8 𝑓
24µ 24 (2.17)
𝐶𝑎 =
𝑑𝑝 𝜌𝑓 𝑣 𝑅𝑒
Onde:
(2.19)
𝜌𝑓 (𝜌𝑝 − 𝜌𝑓 )𝑔
3
𝐾 = 𝑑𝑝 √
𝜇²
𝐹𝑆 = 𝐶𝑆 . 𝑣𝑠 (21)
𝑄 𝑞𝑖 1 1 −1 (2.20)
= ( − )
𝑆 𝐶𝐴 𝐶0 𝐶𝑒
baseado no fato de que a curva de sedimentação resulta na combinação de
uma reta com uma exponencial (MASSARANI, 1997) ou
𝑄 𝑍𝑜 (2.11)
( ) =
𝑆 𝑝𝑟𝑜𝑗 𝑡𝑚𝑖𝑛
O valor de tmin é o tempo correspondente a
𝐶𝑜 (2.22)
𝑍𝑚𝑖𝑛 = 𝑍0
𝐶𝐸
𝑍𝑖 − 𝑍 (2.23)
𝑣𝑠 =
𝑡𝑚𝑖𝑛
(ii) o ponto no qual a reta tangente toca a curva fornece os valores de Z e t min,
que são a altura da região de compactação e o tempo mínimo necessário à
formação da região de compactação;
Onde:
Onde:
Zc, Altura da interface no ponto crítico;
tc, Tempo necessário para se atingir o ponto crítico;
te, Tempo necessário para o espessamento;
Etapas:
1. Traçar a tangente à curva de sedimentação na zona de
clarificação;
2. Traçar a tangente à curva de sedimentação na zona de
espessamento;
3. Traçar a bissetriz entre as duas retas;
4. Localizar o ponto crítico;
5. Traçar a tangente à curva de sedimentação passando pelo
ponto crítico.
6. Identificar Z1, Zc, e tc.
𝐶0 𝑍0 = 𝑍𝑐 𝐶𝑐 = 𝐶𝐸 --𝑍𝐸 (2.26)
tdescarga = tc - te (2.28)
𝑆. 𝑍0 (2.29)
𝑄0 =
𝑡𝐸
𝑍1 − 𝑍𝑐 (2.30)
𝑉=
𝑡𝑐
33
𝑄. 𝑡𝑒 (31)
𝑆=
𝑍0
1. A sedimentação é unidimensional.
2. A concentração aumenta com o tempo no sentido do fundo do
recipiente.
35
3 MATERIAIS E METODOLOGIA
Temperatura de
Temperatura de Ponto de fulgor
Ponto de fusão: 1339º C auto ignição: Não
decomposição 800º C incombustível
aplicável
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
40
35
C = 100 g.L -1; Mesh = 325
C = 150 g.L -1; Mesh = 325
30 C = 200 g.L -1; Mesh = 325
25
Z, cm
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
t, min
42
40
35
C = 100 g. L-1; Mesh = 100
C = 150 g. L-1; Mesh = 100
30 C = 200 g. L-1; Mesh = 100
25
Z, cm
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
t, min
40
35
30
25
Z, cm
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
t, min
43
40
30 y = -1,9779x + 33,684
R² = 0,9994
25
Z, cm
20
15
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14
t, min
35
15
10
0
0 1 2 3 4 5
t, min
45
20
Z, cm
15
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
t, min
40
C = 150 g.L-1 ; Mesh = 325
35
30 y = -1,1512x + 33,265
R² = 0,9981
25
Z, cm
20
15
10
0
0 5 10 15 20
t, min
46
35
15
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7
40
C = 200 g.L-1 ; Mesh = 325
35
y = -0,6666x + 33,245
30
R² = 0,9974
25
Z, cm
20
15
10
0
0 5 10 15 20 25
t, min
47
40
35
C = 200 g.L-1 ; Mesh = 100
30 y = -3,4288x + 32,575
R² = 0,9955
25
Z, cm
20
15
10
5
0
0 2 4 6 8 10
t, min
Velocidade (cm.min-1)
Mesh/C, g. L-1 325 100 Mistura
100 1,9779 5,2619 3,5561
150 1,1512 3,8497
200 0,6666 3,4288
FIGURA 4.12. Ajuste para região de transição (C = 100g. L-1; mesh = 325).
12
C = 100 g.L-1 ; Mesh = 325
10
y = 58,242x-0,721
R² = 0,9959
8
Z, cm
0
9 11 13 15 17 19 21
t, min
7
6,5 C = 100 g.L-1 ; Mesh = 100
6
y = 7,0158x-0,141
5,5 R² = 0,9626
5
Z, cm
4,5
4
3,5
3
2,5
2
4 6 8 10 12 14 16 18
t, min
50
6
C = 100 g.L-1 ; Mesh = 40% 324 + 40% 100 + 20% 40
5,5 y = 18,494x-0,617
5 R² = 0,9807
4,5
Z, cm
4
3,5
3
2,5
2
6 8 10 12 14
t, min
FIGURA 4.15. Ajuste para região de transição (C = 150g. L-1; mesh = 325).
16
0
12 17 22 27 32 37 42
t, min
51
FIGURA 4.16. Ajuste para região de transição (C = 150g. L-1; mesh = 100).
7
6,8 C = 150 g.L-1 ; Mesh 100
y = 9,1674x-0,129
6,6
R² = 0,9723
6,4
6,2
Z, cm
6
5,8
5,6
5,4
5,2
5
0 5 10 15 20 25
t, min
20
18 C = 200 g.L-1 ; Mesh = 325
16
y = 185,99x-0,733
14 R² = 0,9972
12
Z, cm
10
8
6
4
2
0
20 25 30 35 40 45 50 55 60
t, min
52
5
C = 200 g.L -1 ; Mesh = 100
4,5 y = 6,1383x-0,193
R² = 0,9846
4
Z,cm
3,5
2,5
2
5 7 9 11 13 15 17 19
t,min
7
C = 100 g.L-1 ; Mesh = 325
6,5
y = -0,08x + 7,8267
6 R² = 0,9948
Z, cm
5,5
4,5
4
22,5 23 23,5 24 24,5 25 25,5
t, min
5
4,95 C = 100 g.L-1 ; Mesh = 100
4,9 y = -0,0002x + 4,8069
4,85 R² = 1
4,8
Z, cm
4,75
4,7
4,65
4,6
4,55
4,5
20 30 40 50 60 70 80
t, min
54
3
2,8
2,6
2,4
2,2
2
3400 3600 3800 4000 4200 4400 4600
t, min
6
C = 150 g.L-1 ; Mesh = 325
y = -0,017x + 5,852
5,5
R² = 0,9797
5
Z, cm
4,5
3,5
3
56 56,5 57 57,5 t, 58
min 58,5 59 59,5 60
55
7
6,8 C = 150 g.L-1 ; Mesh = 100
6,6 y = -0,0002x + 6,1073
R² = 1
6,4
6,2
6
5,8
5,6
5,4
5,2
5
35 45 55 65 75 85
12
C = 200 g.L-1 ; Mesh = 325
11 y = -0,03x + 11,51
R² = 1
10
Z, cm
6
53 54 55 56 57
t, min
56
5
C = 200 g.L-1 ; Mesh 100
4,5
y = -0,002x + 3,6333
R² = 1
4
Z, cm
3,5
2,5
2
0 10 20 30 40 50 60 70
t, min
Velocidade (cm.min-1)
Mesh/C, g. L-1 325 100 Mistura
100 0,08 0,0002 3x 10-05
150 0,0017 0,0002
200 0,03 0,002
57
𝑍 = 𝑍𝑜 𝑒 −𝑏∗𝑡 (4.1)
𝑍 𝐶𝑜 (4.2)
𝑚𝑖𝑛=𝑍𝑜
𝐶𝐸
𝑡 1 𝑍 (4.3)
𝑚𝑖𝑛= 𝐿𝑛( 𝑚𝑖𝑛 )
𝑏 𝑍𝑜
𝑄 (4.4)
𝑆=
(𝑍𝑜 ⁄𝑡𝑚𝑖𝑛 )
Onde,
b, parâmetro do modelo;
Tabela 4.3. Parâmetros do ajuste do modelo exponencial (Zo = 7,4 cm; Mesh =
325).
Tabela 4.4. Parâmetros do ajuste do modelo exponencial (Zo = 7,4 cm; Mesh =
100).
Tabela 4.5. Parâmetros do ajuste do modelo exponencial (Zo = 7,4 cm; Mesh =
40% 325 + 40% 100 + 20% 40).
Concentração
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados apresentados nesse trabalho nos apresentam condições
experimentais trabalhadas que:
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TALMAGE, W.P. & FITCH, E.B. Determing thickener unit areas. Ind. Engng.
Chem., v.47 (1) p.38-41, 1955.