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Modelo de fichamento

Nome do aluno: João Victor Magalhães Rodrigues


Título da obra: O CONCEITO DE BELO EM GERAL NA ESTÉTICA DE
HEGEL: CONCEITO, IDÉIA E VERDADE
Autor: Guilherme Pires Ferreira
Instituição/Editora/Revista: Revista Eletrônica Print by
http://www.ufsj.edu.br/revistalable
Cidade/Estado/País: São João del-Rei/MG
Ano de publicação: 2011
Edição/Volume: Nº 13
Número de Páginas/Paginação: 90
ISBN:
Palavras Chave: Arte. Conceito. Idéia.
Resumo do próprio autor ou informações de capa:

Hegel, na contracorrente das teorias modernas da estética do sentimento e


subjetivistas do gosto, reafirma a objetividade do belo e a possibilidade do
reconhecimento racional do mesmo. Tal objetividade será possível uma vez
que, como veremos, o belo é considerado como um momento essencial do
desdobramento do espírito absoluto, no qual é expressa numa forma
determinada a Idéia e, portanto, a verdade. Ou seja, o belo seria a exposição
sensível da Idéia nas obras de arte, a partir das quais, pela primeira vez,
seria resolvida a contradição entre sujeito e objeto, uma vez que a obra é “o
primeiro elo intermediário entre o que é meramente exterior, sensível e
passageiro e o puro pensar”.

Mapa conceitual: Conceito de ideia, conceito de arte, conceito de belo;


Autores citados no texto Conceitos e textos destes autores
citados
“O conceito é a onipotência que
somente é essa potência ao se
manifestar e ao se afirmar em seu
Outro; é o Universal que aparece
Jean Hypollite
como alma do Particular e se
determina completamente nele
como a negação ou a singularidade
autêntica.”
Georg Wilhelm Friedrich Hegel “Esta é a potência do conceito, que
não renuncia ou perde sua
universalidade na objetividade
dispersa, mas justamente revela
esta unidade por meio da realidade
e nela. Pois constitui seu próprio
conceito conservar a unidade
consigo em seu outro. Apenas
assim ele é a totalidade efetiva e
verdadeira.”
“O sujeito é finito e não-livre no
teorizar por meio das coisas, cuja
autonomia é pressuposta; no
campo prático não é livre por causa
da unilateralidade, da luta e da
contradição interna dos fins e dos
impulsos e paixões suscitados a
partir do exterior, bem como por
causa da resistência nunca
totalmente eliminada dos objetos.”
Citações:
“Dentre os termos acima mencionados, o primeiro de que cuidaremos é o
conceito, uma vez que este desempenha um papel central na estética
hegeliana, sendo seus desdobramentos a condição de possibilidade do belo
de modo geral. Assim sendo, a primeira interpretação de que devemos nos
afastar é a de conceito como uma representação abstrata da realidade. Ou
melhor, conceito não se refere aqui à síntese abstrata de uma
universalidade, ou como sugeriu Kant “uma representação universal daquilo
que é comum a vários objetos. ” Pelo contrário, Hegel pensa o conceito de
maneira complexa, não pertencendo meramente ao plano representacional
ou cognitivo, mas sim, a um plano ontológico. Isto é, para Hegel, o conceito
possui uma dominância sobre a realidade, uma vez que esta é
autodesenvolvimento daquele.” (Páginas 83 e 84).

“Uma imagem clássica usada para clarear a noção hegeliana de conceito é a


da árvore que está contida no broto. Este representaria o conceito e,
portanto, toda a árvore contendo-a em si. Porém, para que o broto se realize
segundo sua natureza, é necessário que o mesmo se negue enquanto broto,
efetivando-se em árvore. Da mesma forma, o conceito contém em si, de
modo potencial, todo o processo de sua auto realização, que deve, à
exemplo da árvore em relação ao broto, se negar a partir de um outro de si
para que o próprio conceito se realize.” (Página 84).

Mapa de argumentos:
Título do capítulo/tópico: Introdução
Quais as principais questões ou problemas colocados? O que se pretende
constatar, investigar, analisar, criticar?
Nesse capítulo, o texto vem sendo uma visão ilustrativo do que o tema vem
se tratando, servindo um mapa para guiar o leitor que começa o estudo do
material. Dentro desse capítulo, vem querer abordar os conceitos usados e o
por que da busca de tal argumentação.

Quais as conclusões e indicações finais feitas?

Vem abordando sobre a análise da visão de Hegel, sobre o conceito geral de


belo.

Quais autores e conceitos citados que dão sustentação aos argumentos?


Georg Wilhelm Friedrich Hegel -
“...o belo é um conceito objetivamente determinável e racionalmente
reconhecido.”

Aristóteles –
“... que em sua Poética pretendia postular a elaboração das obras de arte
segundo o princípio racional do belo.”

Gérard Bras –
“...já se percebia a recusa em aceitar pressupostos acadêmicos absolutos
que regulariam os princípios segundo os quais as obras de arte deveriam ser
edificadas.”

Immanuel Kant -
“... a possibilidade de unificação entre espírito e natureza através da arte,
recusa tal teoria uma vez que ela reconduziria à separação destes ao ficar
preso à contradição de sujeito e objeto.”

Observações pessoais

Por meio desse texto conseguimos encontrar com o assunto e ter uma breve
apresentação do conteúdo, conseguindo assim se guiar no pensamento que
exposto pelo autor, e ainda aprofundar no pensamento dos autores citados
para conseguir estruturar todo o argumento do autor sobre a o tema, nesse
primeiro momento.
Mapa de argumentos:
Título do capítulo/tópico: O Conceito de Belo em Geral
Quais as principais questões ou problemas colocados? O que se pretende
constatar, investigar, analisar, criticar?

Dentro desse capítulo, o autor vem buscando encontrar e discutir o conceito


de belo, partindo pela visão de outros filósofos que vem abordando
argumentos relacionados a sua reflexão. Dentro desse capitulo encontramos
também bastante analogias que contribuem bastante para a compreensão de
todo o enredo do texto, facilitando a compreensão da reflexão do tema.

Quais as conclusões e indicações finais feitas?

A conclusão do capítulo vem sendo a conclusão da reflexão sobre tema. O


autor acaba se baseando na visão de Hegel, que o conceito de belo em geral
seja a representação sensível da ideia, que ao mesmo tempo é a unidade
imediata do conceito em seus diferentes momentos. Concluído assim com a
busca da compreensão do tema proposto pelo autor.

Quais autores e conceitos citados que dão sustentação aos argumentos?

Jean Hypollite -
“O conceito é a onipotência que somente é essa potência ao se manifestar e
ao se afirmar em seu Outro; é o Universal que aparece como alma do
Particular e se determina completamente nele como a negação ou a
singularidade autêntica. ”

Georg Wilhelm Friedrich Hegel -


“Esta é a potência do conceito, que não renuncia ou perde sua
universalidade na objetividade dispersa, mas justamente revela esta unidade
por meio da realidade e nela. Pois constitui seu próprio conceito conservar a
unidade consigo em seu outro. Apenas assim ele é a totalidade efetiva e
verdadeira. ”

“O sujeito é finito e não-livre no teorizar por meio das coisas, cuja autonomia
é pressuposta; no campo prático não é livre por causa da unilateralidade, da
luta e da contradição interna dos fins e dos impulsos e paixões suscitados a
partir do exterior, bem como por causa da resistência nunca totalmente
eliminada dos objetos. ”

Observações pessoais

Dentro desse capítulo vem abordando profundamente o conceito de belo,


vendo pelo prisma de mais autores que também tiveram reflexões referente a
esse tema. No caso do belo, se fica como a representação sensível da ideia,
que é uma base de Hegel. Mas ao mesmo tempo dentro do capitulo vem
outras questões sendo trabalhadas como a visão de que tudo já vem dentro
de nós e é exposto por meio de uma evolução que o objeto se passa. Essa
reflexão é exposta pelo ponto da analogia que se usa para poder aplicar essa
visão: “...árvore que está contida no broto. Este representaria o conceito e,
portanto, toda a árvore contendo-a em si. Porém, para que o broto se realize
segundo sua natureza, é necessário que o mesmo se negue enquanto broto,
efetivando-se em árvore. Da mesma forma, o conceito contém em si, de
modo potencial, todo o processo de seu auto realização, que deve, à
exemplo da árvore em relação ao broto, se negar a partir de um outro de si
para que o próprio conceito se realize…”
Partindo desse princípio, compreendo que por meio desse conceito abordado
pode se interpretar a visão do belo em seu todo, não limitando sua forma,
mas abrangendo sua visão mostrando a reflexão que pode ser causado em
suas várias facetas.

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