Você está na página 1de 25

FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO COM COMENTÁRIO

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CAMPANHÃ, Josué. Planejamento Estratégico para igrejas: Como assegurar a


qualidade no crescimento de ministério eclesiásticos. São Paulo: Editora
Hagnos, 2013.

RESUMO

PALAVRAS-CHAVES:

SUMÁRIO

PARTE 1 – SONHOS

1. Introdução
2. Trilogia do planejamento
3. E tudo começou assim
4. Por onde começar?
5. O início da caminhada
6. A parábola do semeador
7. Utilizando pesquisas

PARTE 2 - PLANOS

8. A definição da missão
9. Um alerta importante
10. Identificado a visão
11. Definições estratégicas
12. Macro objetivos e ações estratégicas
13. Planos de ação
PARTE 3 - AÇÃO

14. Estrutura
15. Gestão e orçamento
16. Avaliação e tomada de decisões
17. Calendário
18. Execução
19. A igreja do futuro
20. Conselhos bíblicos sobre planejamento
21. Desenvolvimento de líderes

TRANSCRIÇÕES

PARTE 1 – SONHOS

1. Introdução
 Pág. 7 – : “Quando a igreja primitiva começou a crescer, logo de início enfrentou
um grande desafio. Havia tanta gente que as viúvas começaram a reclamar que
não estavam sendo atendidas [...]. A primeira decisão foi permanecer no foco.
Pode parecer óbvio, mas eles só permaneceram no foco porque sabiam qual era
o foco.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 7 – : “Este pequeno episódio mostra um equilíbrio entre ação do Espírito
Santo, planejamento, foco, processo decisório, delegação, atendimento de
necessidades e energia na execução da visão. Neste caso não bastava apenas
orar, era preciso decidir. Não bastava também apenas agir desesperadamente,
se não houvesse uma direção do Espírito Santo”. (CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 8 – : “Planejar estrategicamente é um processo dinâmico. Implica saber que
Deus quer fazer numa comunidade ou região, através da revelação do Espírito
Santo, e acrescentar a isto a tomada de decisões por um grupo de líderes, para
tornar a visão algo palpável, realizável e envolvente. Muitas visões que Deus dá
a líderes se perdem por falta de planejamento e sistematização. Muitos planos
que os líderes elaboram não prevalecem porque nunca foram inspirados por
Deus”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 8 – : “[...]. As visões de Deus acontecem quando líderes que lhe obedecem
transformam a visão em planos, e os planos em ações”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 8 – : “Fiquei angustiado ao ver as pessoas saírem daqueles encontros
conscientes de que deveriam fazer alguma coisa, mas sem saber ‘como’. É mais
ou menos como ouvir uma palestra sobre um assunto que mexe com a sua vida,
em que o preletor dá uma boa introdução teórica, depois coloca o dedo na ferida,
em seguida o desafia a tomar uma atitude, e quando chega a hora de propor o
que você deve fazer, ele encerra a palestra”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 9 – : “Não é alguém que precisa fazer alguma coisa, mas você precisa fazer
alguma coisa. É você que está incomodado e a quem tenho capacitado.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 9 – : “assim, este material procurou oferecer uma alternativa entre o técnico
e o espiritual, técnico onde há necessidade de ser técnico, e sendo espiritual
onde há necessidade de ser espiritual ”.(CAMPANHÃ, 2013)

2. Trilogia do planejamento para a igreja


 Pág. 14 – : “ descobri, ao longo desses últimos anos, de planejamento
estratégico com processo de discipulado na igreja e com programa de
desenvolvimento de líderes se tornam base para qualquer modelo ou estilo de
ministério”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 14 – : “ antes que a igreja existisse, Jesus veio à terra com plano. Ele tinha
uma missão, que era salvar a humanidade. Sua visão e seu foco era uma cruz.
Se ele não morresse ressuscitasse não haveria salvação. Seus valores eram os
valores do reino, declarados no sermão do Monte. sua estratégia tinha: discipular
doze homens para que continuasse a missão, e depois tornar os líderes da igreja
nasceria e iria para todo mundo.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 15 – : “ Planejamento estratégico sem discipulado e sem desenvolvimento
de líderes pode tornar a igreja uma empresa. Discipulado sem planejamento
estratégico e sem desenvolvimento de líderes desperta as pessoas para a
grande comissão, mas não lhes dá o rumo nem as ferramentas para cumprirem a
missão. Treinamento de líderes sem discipulado e sem planejamento estratégico
alimenta a máquina eclesiástica, mas mantém um exército potente marchando
em círculos sem saber qual é a visão”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 16 – : “Ao mesmo tempo, observei que outras igrejas que usavam estes
modelos passavam por crises e algumas delas quase haviam fechado. Eu podia
fazer uma lista de dez igrejas que eram um sucesso com qualquer um destes
modelos e também fazer uma lista de dez igrejas que eram um fracasso com
esses mesmos modelos.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 16 – : “Foi então que percebi outra coisa. Existem dois fatores que influem
muito no sucesso ou fracasso de uma igreja. Primeiro, se o pastor ou a liderança
querem obedecer a Deus. Se estão alinhados com Deus naquilo que ele deseja
fazer naquele lugar e se estão observando como Deus está agindo para se
unirem a ele. Segundo, se o pastor ou a liderança têm uma visão de futuro e
essa visão de futuro é a visão de Deus para aquele lugar. Quando visão e
obediência a Deus se juntam, isto parece ser um ingrediente que causa uma
revolução na vida da igreja.”.(CAMPANHÃ, 2013)

3. E tudo começou assim


 Pág. 23 – : “Que grande responsabilidade temos. Precisamos realizar mais cultos
evangelísticos, mais cultos de libertação, mais congressos, mais encontros
jovens, mais cantatas, mais mutirões missionários. [...]. Alguns líderes já se
sentiam fracassados e na obrigação de fazer ‘mais’, afinal de contas o pastor
estava chamando todo mundo ali de relapso. Os ativistas imediatamente
começaram a aumentar por conta própria o número de atividades no calendário
do seu departamento, preparando-se para o momento do grande embate da
reunião.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 25 – : “Planejar é desafiador. Planejar significa estar no topo de uma
montanha, olhar para o topo da outra montanha e saber que é possível chegar lá.
No entanto, para se chegar lá é preciso estratégia.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 25 – : “Para que se possa pensar no planejamento estratégico da igreja, é
preciso antes de tudo entender alguns passos. Muita gente imagina que
calendário de atividades é planejamento estratégico. A única estratégia que
existe quando uma igreja monta um calendário com esta perspectiva é a de
tentar manter os membros ocupados o tempo todo. Mantendo-se os membros da
igreja ocupados o tempo todo, eles não terão oportunidades de refletir sobre a
superficialidade da sua vida espiritual, a falta de conteúdo do professor da escola
dominical, ou até mesmo a falta de base bíblica dos sermões do pastor”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 26 – : “Normalmente, quando calendário se torna planejamento, os líderes
vão se desgastando e abandonando seus postos ano a ano. Ninguém aguenta
trabalhar de oito a doze horas por dia, frequentar uma atividade especial por
semana na igreja, além das reuniões e cultos normais, ensaios, família, estudos
e outras preocupações.”. (CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 26 – : “Quando o calendário se torna planejamento estratégico numa igreja,
eu sinto dizer que ela está a caminho do suicídio eclesiástico e em breve estará
necrotério de igrejas que se autodestruíram.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 26 – : “Isto também acontece nessas igrejas, que sempre precisam de
novos crentes para usá-los como combustível para sua máquina de fazer
eventos. Quando este combustível humano já está queimado e não presta para
mais nada, é lançado fora sem que ninguém perceba”. (CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 27 – : “Um testemunho pessoal do poder de Deus é muito mais estratégico
do que um sermão eloquente de um pregador. Apenas 5 a 10% dos membros de
uma igreja se converteram por causa de um culto. Por outro lado, 80% se
converteram por causa de relacionamentos e testemunho de vida de alguém.
Quando olhamos para o texto de Atos 2:42 a 47 vemos aquilo que realmente era
estratégico. Estudar e se aprofundar na doutrina dos apóstolos, ter comunhão,
orar, ajudar os necessitados, louvar a Deus. Não era necessário um calendário
de atividades para que isto acontecesse.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 28 – : “Adalberto Fischmann afirma que tanto na nossa vida como na igreja
ou organização é preciso, antes de planejar, refletir sobre aquilo que é a nossa
vocação (missão), ou seja, precisamos descobrir o que queremos fazer e
poderemos ter sucesso.”.(CAMPANHÃ, 2013)

4. Por onde começar?


 Pág. 29 – : “Este livro foi dividido em três partes: Sonhos, planos e ação. A minha
experiência nos últimos vinte anos prestando consultoria para igrejas e
organizações mostrou que existem muitos sonhos guardados no coração dos
líderes que nunca se transforaram em planos, porque eles foram engolidos pela
rotina diária. Além disto, existem muitos planos escritos, que se originaram nos
sonhos, mas que estão guardados em gavetas e nunca foram realizados, porque
houve planejamento correto mas execução errada. Não bastasse isto, existem
muitos pastores e líderes correndo de um lado para o outro, fazendo coisas que
não são necessárias e desperdiçando seu tempo em ações sem sentido”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 29 – : “Juntei então estas três coisas. Sonhos que estão no coração dos
líderes, que precisam se transformar em planos exequíveis e por fim gerar ações
corretas que mudem o dia a dia das igrejas, das pessoas e causem impacto no
mundo.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 31 – : “Pois bem, o passo básico para um planejamento estratégico também
é um roteiro. Este roteiro é uma declaração de intenções, em que são
estabelecidos os passos que serão dados para se chegar ao final do
planejamento”. (CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 31 – : “O primeiro passo para um planejamento bem sucedido na igreja é
buscar a Deus”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 33 – : “No entanto, exatamente porque o pastor anterior entendia de tudo e
procurava se intrometer em todas as áreas é que a igreja nunca progrediu como
deveria”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 34 – : “O roteiro de planejamento é uma declaração de intenções daquilo
que se espera fazer. Ainda não tem muitos detalhes, mas esboça que pontos
precisam ser abordados no planejamento.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 36 – : “Por ser um planejamento bastante prático, o envolvimento da
liderança e ou dos pastores será essencial para o seu desenrolar. Para que tudo
isto aconteça, é preciso preparar um cronograma de trabalho com as etapas do
planejamento e o tempo previsto para cada etapa”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 38 – : “Kotler, por exemplo, afirma quem na área de planejamento, a
organização necessita estabelecer seus objetivos. Ela não pode querer explorar
todas as oportunidades, pois todas são atraentes e ela não teria recursos para
isto. Para definição dos objetivos é essencial que a organização tenha definida
sua missão. Na verdade ela precisa responder à pergunta: O que é o seu
negócio?”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 38 – : “O planejamento também implica implementação e controle. Um
plano no papel é uma coisa e na prática é outra. De acordo com Peter Drucker,
um plano não é nada, a menos que ele se transforme em trabalho. Uma das
maiores tarefas dos administrados, além de planejar, supervisionar e realizar, é
controlar.”.(CAMPANHÃ, 2013)

5. O início da caminhada
 Pág. 46 – : “O planejamento também pode ser considerado uma declaração de
intenções. É o ato de colocar no papel aquilo que se deseja fazer, quais alvos
atingir, em quanto tempo, com quais recursos, a partir de que ponto e
principalmente com que objetivo.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 47 – : “Inicialmente é preciso fazer um levantamento de todas as
necessidades da igreja ou organização. Este item precisa ser dividido em duas
partes: necessidades das pessoas e necessidades da igreja ou organização
como instituição. Depois, deve-se levantar os problemas e realizar uma avaliação
de toda a situação. Em seguida é preciso relacionar os desafios e oportunidades
de trabalho. Assim, os dados básicos estarão formulador para serem utilizados
como referencial na hora de estabelecer os alvos do plano:”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 49 – : “Necessidades: Conhecer as carências das pessoas por meio de
pesquisar, debates, conversas etc. Necessidade é algo que ainda não se tornou
um problema. Outra coisa importante aqui é olhar para fora da igreja e identificar
as necessidades das pessoas não cristãs que precisam ser alcançadas.
Problemas: Levantar dificuldades percebidas de relacionamento, administrativas,
financeiras etc. Normalmente, um problema é uma necessidade que não foi
atendida. Avaliação: Com base nos dados anteriores, fazer uma análise racional
da situação da igreja ou organização, procurando descobrir a origem das
necessidades e problemas. Desafios: Relacionar tudo que a igreja ou
organização pode fazer nos próximos anos com base nas necessidades,
problemas, objetivos estruturais e ideias surgidas no grupo. O desafio é um
sonho ou visão de longo prazo a ser alcançado. Oportunidades: igualmente,
relacionar todas as circunstâncias, situações, avanços e resultados que podem
ser alcançados no trabalho da igreja ou organização. Oportunidade é algo que
está passando pela frente de vocês agora e que não pode ser desperdiçado”.
(CAMPANHÃ, 2013)

6. A parábola do semeador
 Pág. 60-63 – : “Exemplo de necessidades, problemas, oportunidades”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 65 – : “Mario Jorge é um rapaz cristão, comprometido com Deus e desejoso
de pregar o evangelho. Num belo dia, ele entrou no trem do subúrbio às seis da
tarde, onde ninguém pode nem se mover. Vendo uma tão grande multidão de
não crentes, ele se empolgou e decidiu: hoje é o dia da semeadura. Arrancou
sua Bíblia da mochila, abriu-a em João 3:16,, ficou em pé na poltrona e começou
a gritar para a multidão de pecadores. Bem, vocês acham que naquele momento
todos ficaram em silêncio em reverência a Palavra de Deus? Aqueles que
estavam assentados ficaram em pé para ouvir com atenção a leitura da Palavra?
Claro que não. O que houve foi uma gozação geral, e antes que chegasse a
estação seguinte a voz de Mário Jorge foi abafada pelos gritos da multidão.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 65 – : “Em outra situação, Patrícia, uma jovem universitária cristã, começou
a pedir a Deus discernimento para falar de Jesus aos seus colegas na faculdade.
Fez então amizade com uma colega e começou a se aproximar dela e conhecer
sua realidade. Pela aproximação, começou a ajuda-la em seus problemas.
Depois de algum tempo, aquele colega percebeu que a solução dos problemas
para Patrícia era bem mais fácil do que para ela. Querendo saber o segredo, deu
a Patrícia a oportunidade de falar de Jesus e conduzi-la a Cristo. Estre é outro
tipo de plantio.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 66 – : “O fruto é sempre consequência de uma semente. O tipo de fruto
que a semente vai produzir, e até mesmo se ele vai produzir, é consequência da
forma como essa semente é plantada. Todo semeador tem sempre uma semente
À mão que pode ser semeada a seu critério. Quem semeia quer colher frutos
bons, e não frutos podres. O lugar onde a semente está caindo depende de
forma como você a está semeando.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 67 – : “Para permanecer, a semente depende de onde o semeador a planta.
A semente que cai fora do lugar não vai subsistir. A semente que cai fora não
chegará a ser fruto. Na igreja existem muitos projetos que são sementes
desperdiçadas. Jamais chegarão a ser frutos. O semeador espiritual aprende a
não desperdiçar a semente. Ele sabe que tem uma semente de qualidade nas
mãos. A semeadura no corpo de Cristo implica saber aproveitar cada semente de
qualidade que se tem nas mãos ”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 67 – : “Há ainda outro aspecto a ser considerado. Toda semente plantada
deve subsistir a alguma prova de fogo. A semente que passa pelo fogo tem mais
valor. A planta bem plantada precisa do sol para continuar crescendo. Ele é
energia. A planta sem raiz não pode receber o sol, senão morre”.(CAMPANHÃ,
2013)
 Pág. 68 – : “Os seus projetos produzem frutos, ou são apenas uma forma de
manter a igreja em movimento com atividades e mais atividades que não levam a
nada?”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 68 – : “A tudo isso acrescenta-se a bênção do Senhor. O sucesso ou
fracasso na igreja não dependem apenas da forma como se planta a semente,
mas daquele que dá o crescimento. Plantar bem a semente é fazer a nossa
parte. A parte mais importante é feita por Deus, que dá o crescimento. Se não
tivermos certeza de que Deus quer que plantemos uma semente, de nada
adiantará plantarmos essa semente da melhor forma.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 69 – : “É preciso ter mente que Deus não abençoa projetos, Deus abençoa
pessoas. No entanto, para que as pessoas sejam abençoadas é preciso que
tenham projetos.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 69 – : “ A atitude de viver pela fé se baseia no conhecimento que você tem
de Deus. Você quer simplesmente aprender novas estratégias de planejamento?
Ou você quer aprender estas estratégias para abençoar mas as pessoas?”.
(CAMPANHÃ, 2013)

7. Utilizando pesquisas
 Pág. 77-111 – : “Uso de pesquisas ”.(CAMPANHÃ, 2013)

PARTE 2 - PLANOS
8. A definição da missão
 Pág. 116 – : “O pastor Francisco começou a entender que era mais importante a
vida das pessoas que estavam por trás do planejamento, do que a igreja ter um
planejamento bem formulado”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 116-118 – Sementes que caíram a beira do caminho, no solo rochoso... : “ ”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 122 – : “Muitas colisões que existem na igreja ocorrem porque os
departamentos ou ministérios estão soltos. Talvez alguns deles até tenham um
missão para sua área, mas eles não estão olhando para a mesma direção e não
têm uma visão geral”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 122 – : “A missão de uma igreja é uma declaração geral de intenções. É
algo mais filosófico do que mensurável e deve refletir objetivos ministeriais. A
missão pode ser descrita em uma sentença ou duas. A missão caracteriza o
âmago do ministério a ser desenvolvido.” .(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 123 – : “Segundo George Barna, a declaração de missão é uma definição
dos objetivos do ministério-chave da igreja. A declaração de visão é um
esclarecimento da orientação específica e as atividades da igreja local devem
buscar um verdadeiro impacto ministerial. Ainda segundo Barna, a visão é algo
específico, detalhado, distintivo e único no caso de uma dada igreja.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 124 – : “Permite que um líder espiritual diga não às oportunidades que
podem tirar a igreja do foco, proveja orientação, capacite pessoas para servir e
facilite a produtividade espiritual”.(CAMPANHÃ, 2013)

9. Um alerta importante
 Pág. 129 – : “Talvez nesse momento Pedro tenha se sentido o maior! Ele já
estava conseguindo fazer algo que até momentos atrás somente o Mestre
conseguia fazer. Então ele foi adiante. Pastores e líderes também são assim. Às
vezes não sabem desenvolver uma determinada atividade, mas quando dão
primeiros passos ajudados por alguém, sentem-se tão confiantes que acham que
podem seguir em frente sozinhos, sem a ajuda daqueles que o auxiliarem no
início da caminhada”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 130 – : “Aqui há um princípio importante para pastores e líderes Se você
chamou alguém para ajudar no processo de planejamento, vá com essa pessoa
até o fim. Só a dispensa ou substitua caso você tenha condições de comprovar
que essa pessoa é ineficiente ou não está levando você para lugar nenhum.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 131 – : A primeira era o mais simplório erro que se pode cometer em
planejamento: um líder ou um grupo de líderes que querem fazer tudo sozinhos,
sem a participação dos liderados. Quase sempre eles se frustram por não
conseguir fazer com que os liderados se envolvam. ”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 131 – : “Talvez existam ideias na sua mentes suficientes para preencher
cem folhas de papel. Porém, se as pessoas não participarem da elaboração do
planejamento, dificilmente elas irão participar da execução.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 132 – : “Este alerta é importante a esta altura, pois quase todos os líderes
são atacados por um vírus chamado ‘rapidez’, que acaba interferindo nos
resultados”.(CAMPANHÃ, 2013)

10. Identificado a visão


 Pág. 134 – : “Às vezes alguns líderes têm uma visão muito clara do que Deus
quer fazer num lugar ou numa igreja, e eles servem como ponto de partida para
envisionar um grupo de líderes, que por sua vez contagiará toda uma
comunidade. Outras vezes, o pastor ou líder não quer ser personalista e prefere
construir uma visão com sua equipe de liderança.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 135 – : “Visão mais visão causa divisão. Se não se partir de uma única
direção para definir a visão de um plano ou organização, não se chegará a lugar
algum”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág.143 – O poder da visão, de George Barna: “
o Quando Deus lhe der a visão, não tema nem se preocupe. Apenas creia
que, com a visão, Deus dispara o poder para que você a realize.
o Ao avaliarmos igrejas que estão crescendo de modo saudável, em
comparação com igrejas estagnadas ou em declínio, uma das distinções-
chave que vêm à tona é a existência de uma verdadeira visão acerca do
ministério.
o Conforme você for apreendendo a visõ que ele tem preparado para o seu
serviço, você não poderá evitar sentir-se humilhado diante das
demonstrações dos interesse do Senhor pela sua vida e sentir-se excitado
acerca das oportunidades que a visão divina lhe conferirá, desafiando-o
mediante a profundidade das relações resultantes entre Senhor e servo,
deixando-o admirado por ser capaz de dedicar sua vida À concretização
dessa visão acerca do ministério.
o Uma visão que não esteja centrada em Deus pode gozar de sucesso
temporário; mas o mais provável é que não possa provar um pacto
permanente.
o Uma das principais lições que se pode descobrir é a diferença entre aquilo
que as pessoas esperam que um pastor faça e aquilo que Deus o chamou
para fazer.
o Pode-se cumprir uma missão mais destruir a visão.
o O objetivo final da visão estará sempre vinculado à transformação de
vidas. Você haverá de enfrentar uma rígida oposição, por parte da
Satanás, ao buscar compreender a visão que Deus designou para o seu
ministério. Pois ele sabe que quando você capta essa visão isso martelará
outro prego no caixão mortuário dele.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 144 – Transformando a visão em ação: “
o O mundo odeia mudanças, no entanto é a única coisa que tem trazido
progresso.
o Em sua essência, a visão é um estilo de pensar, um processo de lidar com
a realidade presente e futura. Não é como muita gente considera, um
programa à espera de ser implementado.
o Quando se trata de futuro, há três espécies de pessoas: Aquelas que
deixam acontecer, aquelas que fazem acontecer e aquelas que se
espantam com o que aconteceu.
o A visão de Deus para uma igreja está além daquilo que ela pode fazer por
suas próprias forças.
o Alguns homens veem as coisas como elas são e perguntam Por quê? Eu
sonho com coisas que nunca foram e pergunto, Por que não?
o Pessoas com visão trabalham com eficiência, em vez de meramente
trabalhar muito.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 146 – : “Para que a visão de Deus fique bem clara para nós, é preciso
fazermos aquilo que se faz com o som num estúdio profissional. Separam-se os
sons de uma gravação, eliminaram-se os ruídos, tiram-se todos so defeitos, e o
resultado é uma obra-prima com som estéreo digital de alta definição”.
(CAMPANHÃ, 2013)

11. Definições estratégicas


 Pág. 149 – : “Warren Bennis diz que ‘a não ser que uma visão seja sustentada
pela ação, ela rapidamente vira cinzas’ ”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 152 – : “Os valores são assimilados desta forma. Vêm de nossa família,
escola, ambiente, amigos e da Palavra de Deus. No entanto, depois que os
assimilamos, passamos a acreditar neles e a lutar por eles, mesmo que não
sejam os melhores valores para nossa vida. Os valores afetam áreas
estratégicas do nosso dia a dia, e às vezes lutamos cegamento pro eles sem
percebermos o motivo pelo qual estamos fazendo isso.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 156 – : “As prioridades identificadas durante todo o processo de pesquisa
ajudam a pensar em estratégias específicas, e não apenas gerais.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 159 – : “A missão é o que a igreja deseja ser no longo prazo, e tudo deve
ser alinhar a ela. A visão é o que a igreja fará nos próximos anos para cumprir a
missão. Os valores são os alicerce sobre os quais a igreja construirá seu
projeto”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 159 – Exemplo de missão, visão, estratégica e valores: “ Missão: Fazer
discípulos de Jesus e ser uma igreja viva na adoração, nos relacionamentos, no
ensino e no serviço;
o Visão: transformar discípulos de Jesus em sementes multiplicadoras;
o Estratégia: Infundir a visão de discipulado em cada crente;
 Promover relacionamento e conexão através de pequenos grupos
 Promover o ensino bíblico vivencial através do discipulado
 Proclamar o evangelho de Cristo no mundo e plantar novas igrejas
o Valores: Ensino da palavra
 Família
 Integridade
 Discipulado
 Relacionamento
 Dons Espirituais”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 159 – : “ Assim, para efeito de compreensão, estamos adotando a postura
de que a missão é para toda a existência da igreja, e a visão é aquilo que será
feito nos próximos cinco ou dez anos para se atingir a missão.”.(CAMPANHÃ,
2013)
 Pág. 159 – : “

Características da missão Características da visão


É o objetivo-chave da igreja ou É o caminho-chave que leva ao
organização objetivo
É o âmago da igreja ou organização É a direção que conduz para o
âmago
É atemporal É temporal
Serve para duas organizações É única para a organização
É abrangente É específica
Ressume a essência do que a Resume a essência do que a
organização deseja ser organização deseja fazer
 ”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 161 – : “

A Missão de José e Moisés A visão de José e Moisés


Objetivo: Salvar o povo José: levar o povo; Moisés tirar o
povo
Âmago: esperança para o povo Direção: José levar; Moisés Tirar
Atemporal: eles trabalharam para Temporal: José no período da fome,
isso a vida toda Moisés a retirada e a instalação
durou 40 anos
Serve para duas pessoas É única para Moisés e José
Abrangente: envolvia o futuro do Específica: envolvia decisões
povo imediatas
Resume a essência do ser Resume a essência do fazer
 ”.(CAMPANHÃ, 2013)

12. Macro objetivos e ações estratégicas


 Pág. 166 –: “Kenneth Kilinski afirma que ‘Toda organização precisa mudar se
quiser sobreviver. Pelo fato de as formas e tradições das igrejas terem sido
criadas há cerca de um século elas raramente satisfazem as necessidades de
adoração e do estudo cristãos numa sociedade tão diferente daquele do século
passado.’”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 169 – Definir as áreas de atuação em ministérios: “”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 175 – : “Com estes caminhos definidos, agora era necessário transformar
tudo isto em objetivos e ações estratégicas para cada área ministerial da igreja.
Assim, o assessor de planejamento reuniu-se com cada líder, expondo as
definições estratégicas e ajudando cada área a definir seus objetivos específicos,
alinhados ao todo.
o Macro Objetivos pastorais
 Liderar a equipe que pastoreia a igreja
 Cuidar do conteúdo e qualidade da pregação
 Desenvolver ações que conduzam a igreja a um aviamento
espiritual
o Ações estratégicas
 Infundir o conceito de discipulado na igreja
 Desafiar a liderança para o discipulado transformador e
multiplicador
 Ensinar a Bíblia de forma criativa e prática, através da pregação de
temas atuais
 Promover as disciplinas espirituais visando o avivamento espiritual
 Mentorear e cuidar do e do desenvolvimento da equipe pastoral
”.(CAMPANHÃ, 2013)

13. Planos de ação


 Pág. 188 – : “O que leva um plano a frente não é a simples vontade de executá-
lo, mas os passos que são dados nessa direção. Nenhum plano pode existir sem
objetivos, estratégias e metas.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 189 – : “Objetivo é algo que a igreja quer fazer numa determinada área.
Estratégia é como ela vai chegar lá. Meta é quando ela quer chegar lá e quanto
quer realizar.
Definição Exemplo
Objetivo é algo geral e desafiador Treinar pessoas em liderança
Estratégia é a forma pela qual o Cursos com material indutivo e
objetivo será atingido mentoreamento sistemático
Meta é um alvo mensurável para Treinar 150 pessoas em cinco cursos
alcançar objetivo durante um ano
 ”.(CAMPANHÃ, 2013)

 Pág. 198 – Exemplo de Plano: “

Plano de ação para a área de:

Fundamentação da e visão para a área: Aqui se deve criar a fundamentação teórica


ou a visão que dá diretriz para a área. Pode ser uma descrição baseada em
pesquisar ou algo criado pela equipe de liderança da igreja.

Objetivos gerais: Nesta parte deve-se estabelecer os objetivos gerais a serem


alcançados com o plano de ação.

Potencial: Aqui deve ser avaliado o potencial que existe para o plano. Quais são as
maiores necessidades que serão atendidas? Quais os segmentos que podem ser
alcançados a curto prazo?

Estratégias: Qual o caminho que será adotado para executar o plano? De que forma
o plano será desenvolvido para atingir os objetivos propostos?

Metas e desafios: Definir metas que possam ser medidas no decorrer do tempo para
se avaliar o plano.

Material de suporte: Quais são os materiais ou recursos que precisam ser criados
para que o plano seja executado? Que programas ou projetos internos precisam ser
criados ou aperfeiçoados?

Detalhamento das providências a serem desenvolvidas: Aqui é importante detalhar


todas as medidas que precisam ser tomadas para que o plano de ação se
desenvolva

Plano de viabilização: Aqui é importante descrever as várias etapas de viabilização.


Áreas de suporte, cronogramas ou projetos setoriais dentro da organização.
Plano Financeiro: Para a implementação e o desenvolvimento do projeto há
necessidade de que a organização faça investimentos. Dentro da capacidade
financeira da organização pode-se estabelecer uma verba anual para cada item.

”.(CAMPANHÃ, 2013)

PARTE 3 - AÇÃO

14. Estrutura
 Pág. 209 – : “Isto significa que se Deus não colocou numa igreja uma pessoa
com um determinado dom, naturalmente não deverá haver o ministério
relacionado àquele dom enquanto Deus não levantar alguém para isto. Muitos
erros são cometidos pela quebra deste princípio”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 210 – : “Serão criadas normas de avaliação de desempenho, conforme o
funcionamento d”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 217 – : “Qual a missão geral do ministério? Por que ele existe? A missão
descrita contribui para a missão global da igreja? Existem objetivos específicos
que precisam ser criados abaixo do ministério geral? Qual a abrangência do
ministério? Que áreas ou atividades ele envolve? A que grupo específico de
pessoas o ministério está direcionado? Que tipo de atividades ou programas o
ministério tem que desenvolver para alcançar seus objetivos? Que tipo de
atividades ou programas este ministério precisa desenvolver em parceria com
outros ministérios da igreja pra atingir seus objetivos? Que áreas ou projetos
novos o ministério precisa desenvolver? A quem o ministério se subordina, quem
ele assessora e quem ele coordena? A qual área de ação específica na igreja o
ministério está direcionado?”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 217 – : “O coordenador do ministério e sua equipe deve ter uma direção
para o seu trabalho ao lerem a descrição do ministério. Futuramente, quando
esta equipe for substituída por outra, eles também deve entender a descrição.
Assim, a descrição não pode ser feita pensando apenas na realidade atual.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 217-232 – Ideias de ministérios: “ ”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 233 – : “ Para ter a pessoa certa, no lugar certo, pelo motivo certo, que é o
princípio da rede ministerial e do uso dos dons espirituais, é preciso que se saiba
escolher as pessoas.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 233 – : “Não deve haver também a preocupação de se estabelecer
mandato. As pessoas não assumirão um cargo por um ano, mas enquanto
estiverem servindo bem ao Senhor naquela posição. Assim, se for necessário
substituir a pessoa por não ter se ajustado bem Àquela função, isto deve
acontecer. DE igual forma, se Deus chamar a pessoa para atuar num outro
ministério, isto deve ser entendido com naturalidade, e Deus também levantará
outra pessoa para o desenvolvimento daquele ministério que ficará vago”.
(CAMPANHÃ, 2013)

15. Gestão e orçamento


 Pág. 250 – : “Além disto, a organização não tinha uma descrição uma descrição
de funções para cada pessoa: uma entrava na área da outra, e surgiam os
choques”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 250 – : “O não detalhamento da estrutura que a igreja adotará pode gerar
uma série de conflitos internos, fazendo com que as pessoas gastem suas
energias em disputar espaço, e não em alcançar os alvos da sua área. A falta de
uma descrição de funções de cada ministério ou área leva as pessoas a supor
aquilo que devem fazer, ficando muitas vezes aquém do que deveriam fazer, ou
outras vezes extrapolando seus limites. A falta de planejamento financeiro pode
fazer com que todos queiram desenvolver todas as ideias ao mesmo tempo,
provocando o estouro do orçamento da igreja, que certamente não suportará
uma quantidade tão grande de investimentos.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 251 – : “Era uma equipe informal, mas que tinha delegação da igreja para
acompanhar todo o desenvolvimento do planejamento e orientar o seu
gerenciamento. Com o crescimento da igreja e do número de ministérios, foi
preciso definir regras claras para a gestão e tomada de decisão. Que tipo de
decisões cada um pode tomar e até onde pode ir. Que limite de gastos cada um
pode ter. Se o poder decisório será centralizado ou descentralizado. Se as regras
ficarem claras, as pessoas não terão medo de decidir quando precisarem. Por
outro lado, é preciso definir quais os critérios de avaliação para os ministérios e
seus líderes. Se todos souberem como serão avaliados, ninguém poderá dizer
que não sabia, e a liderança também não poderá cobrar aquilo que só imaginou
e não falou.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 252 – : “Nenhum plano funciona sem dinheiro. Nenhum dinheiro é bem
administrado sem um orçamento. Esses são dois princípios básicos que todo
planejamento estratégico necessita. Sem dinheiro o planejamento não se realiza,
e sem orçamento o dinheiro vai embora deixando o planejamento para trás.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 252 – : “Em segundo lugar, há necessidade de se estabelecer prioridades.
Num planejamento estratégico para cinco anos, não se poderá iniciar todos os
projetos novos ao mesmo tempo. Um grupo de líderes da igreja ou o conselho
deve definir em ordem hierárquica quais são as prioridades gerais de
investimento da igreja. Assim, na hora de montagem do orçamento, todos os
pedidos existentes serão analisados de forma objetiva segundo as prioridades, e
não de forma subjetiva.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 258 – : “Atenção! É importante lembrar um detalhe: cumpra o orçamento.
Assim como muitas igrejas têm um organograma muito bonito pendurado no hall
de entrada ou na sala do pastor, mas nada daquilo funciona, também existem
muitas igrejas que fazem um belo orçamento, só que nunca mais olham para ele
até chegar a hora de fazer o do próximo ano.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 258 – : “Depois de conversarem um pouco sobre o assunto, eles chegaram
à conclusão de que deveriam estabelecer tudo o que Deus queria realizar por
intermédio deles. Depois calcularam quanto aquilo iria custar. Então começaram
a definir um orçamento dividido em três partes: O que planejavam fazer através
dos seus dízimos, o que os outros prometeram fazer, e a parte que tinham que
depender de Deus”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 258 – : “O princípio que eles estavam aprendendo mostrava que a obra de
Deus é do tamanho de Deus. Se limitarmos a obra de Deus ao nosso orçamento,
esse vai ser a nossa obra, e não a de Deus. Por outro lado, sempre que Deus o
conduz a fazer alguma coisa que tem as dimensões dele, você tem uma crise em
sua fé. Quando você tem uma crise na fé, o que faz logo em seguida revela o
que você realmente crê a respeito de Deus.”.(CAMPANHÃ, 2013)
16. Avaliação e tomada de decisões
 Pág. 272 – : “Isto aconteceu durante algum tempo. Um ano depois de iniciada a
execução do planejamento, quase nada havia sido feito. O pastor Abraão havia
centralizado todo o processo de tomada de decisões e ninguém ousava avançar.
A equipe que ajudou a fazer o planejamento sugeriu ao pastor uma reunião de
avaliação para verificar o que estava acontecendo. Ele foi adiando a reunião o
máximo que pôde, e depois de mais seis meses sem que nada tivesse
acontecido, nem mesmo a reunião de avaliação, a maioria dos líderes da igreja
‘jogou a tolha e desistiu.’ Continuaram na igreja, mas tornaram-se indiferentes.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 272 – : “Igreja que planeja, mas que não acompanha e avalia seu
planejamento, vai ter frustrações maiores do que se não tivesse planejado.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 272 – : “Um plano nunca é inflexível. Partindo do ponto de vista de que
diversos fatores podem alterar seu curso, principalmente os novos fatos que
surgem a cada dia, ele é passível de mudanças.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 274 – : “Para não falhar na sua parte aqui na terra, ele teria que ter sua
equipe ‘tinindo’ quando fosse voltar para ao céu. Para atingir este objetivo, Jesus
não poderia deixar para fazer uma avaliação da atuação e da fé dos apóstolos no
dia de sua partida para o céu. Quando Jesus acalmou a tempestade, ele viu
dificuldades em sua equipe para vencer aquele desafio. Ele disse: Por que
temeis, homens de pequena fé? Esta reunião de avaliação naquele barco em alto
mar certamente deixou marcas naqueles homens.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 276 – : “No entanto, seus assessor mostrou-lhe que, do mesmo modo como
foram estabelecidos critérios para avaliação do planejamento, era necessário
estabelecer critérios para a tomada de decisões. Nenhuma cadeia de autoridade
seria quebrada, e nem a figura do pastor seria enfraquecida. Seriam criados
níveis em que as pessoas poderiam tomar decisões para agilizar o processo de
execução do planejamento”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 277 – : “Se, por outro lado, o pastor quiser ajudar a decidir que tipo de
fechadura vai ser colocada na porta do banheiro da igreja, certamente ele estará
ocupando a posição da pessoa responsável por isto. Além disto, quando o pastor
ou qualquer líder de ministério gasta tempo com atividades ou preocupações que
não são suas, ele está impendido a pessoa responsável de exercer plenamente
seus dons espirituais e, acima de tudo, deixando de fazer alguma coisa
importante que deveria estar fazendo”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 277 – : “Quando o pastor está se preocupando com o tipo de material de
limpeza que a igreja compra, certamente alguém ficou sem aconselhamento, ou
o sermão de domingo vai ser fraco ou sua família está em casa reclamando a
ausência do pai e do marido. Quanto mais simplórias são as decisões do pastor,
maiores serão os seus problemas no ministério.”.(CAMPANHÃ, 2013)

17. Calendário
 Pág. 282 – : “Logo no primeiro mês ele conseguiu realizar somente uma das
quatro atividades planejadas, e teve que cancelar as outras três. Mês a mês a
mesma coisa foi acontecendo. Rodolfo e os jovens foram perdendo a motivação.
Parecida muito bom estar lá na frente, mas organizar tudo aquilo e conseguir
motivar o pessoal a participar eram a parte mais difícil da história.”.(CAMPANHÃ,
2013)
 Pág. 282 – : “Depois de uns seis meses, algumas pessoas começaram a se opor
a àqueles esquema louco de trabalho através de atividades. Como Rodolfo não
quis voltar atrás para não perder a sua moral, manteve as coisas do jeito que
estavam. O que aconteceu foi o esvaziamento total do grupo de jovens. Pouco
tempo depois Rodolfo abandonou o cargo e praticamente não existia mais
grupos de jovens na igreja”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 283 – : “A história de Rodolfo se repete centenas de vezes em muitas
igrejas. São líderes que se levantam dispostos a realizar muito, mas que acabam
ficando pelo meio do caminho, queimados e frustrados. Talvez o número de
novos líderes que se levantam nas igrejas anualmente seja equivalente ao
número de líderes que ficam à beira do caminho. Infelizmente, a grande maioria
desses líderes que ficam pelo caminho, frustrados não se levantam mais.”.
(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 283 – : “Antes de pensar em realizar uma atividade, pense no objetivo que
ela vai atingir ou na necessidade que vai suprir. Depois disposto, pergunte outra
vez se realmente é necessário realizar aquela atividade”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 284 – : “Calendário é exatamente a última parte de um planejamento
estratégico para a igreja, porque ele deve refletir os objetivos traçados pela igreja
desde os primeiros passos. De nada adiantará seguir todos os passos do
planejamento e, quando chegar a hora de definir o calendário, juntar aquele
monte de datas de atividades que a igreja já realizar e dizer que o planejamento
está fechado.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 284 – : “
Por que devemos realizar esta atividade?
Ela contribui para a missão e a visão da igreja?
Ela é essencial no momento?
Se não realizarmos esta atividade, alguma necessidade deixará de ser atendida?

O que se espera que aconteça ao final da atividade?


O que deve ter mudado na vida das pessoas que participaram?
Que tipo de crescimento se espera atingir realizando este tipo de programa?
”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 285 – : “Foi por isto que o pastor Francisco, juntamente com os líderes da
igreja, estabeleceu seis pontos básicos que deveriam ser espeitados para a
realização de atividades na igreja:
 Contribuir para a missão da igreja: Todas as atividades gerais da igreja, devem
contribuir para a missão da igreja. Caso isto não acontecesse, a atividade não
deveria ser realizada;
 Atingir algum objetivo do planejamento:
 Atender as necessidades das pessoas: Uma atividade só faz sentido quando
atinge necessidades que as pessoas têm, sejam elas membros da igreja ou não.
 Sair da mesmice: Ao idealizar uma atividade, a igreja deve verificar se não está
contribuindo para mesmice. Um evento realizado com sucesso num ano não é
garantia de que, se tudo for repetido igualizando no próximo, será um sucesso
outra vez. As pessoas não gostam de ouvir duas vezes a mesma aula da escola
bíblica ou várias vezes o mesmo sermão do pastor. De igual forma, as atividades
que simplesmente se repetem não agradam.
 Inovação: Se você não consegue inovar algo, lembre-se de que sempre haverá
alguém por perto com essa capacidade.
 Vai glorificar a Deus: Há muitas coisas que acontece na igreja que não glorifica a
Deus. ”.(CAMPANHÃ, 2013)

18. Execução
 Pág. 289 – : “ Planejar é fácil, executar é o grande desafio da liderança. As
igrejas e organizações estão com suas gavetas cheias com centenas de planos
que nunca saíram do papel. Se metade dos planos que estão parados chegasse
ao final, o mundo seria completamente diferente.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 290 – O que mais pesa na execução: “1. Informação - Muitas vezes a
informação fica concentrada apenas naqueles que compõem a direção, e os
demais setores da igreja continuam fazendo o que sempre fizeram. Neste caso,
ne nenhum plano sai do papel. E crucial que o sistema de informação da igreja
funcione vertical e horizontalmente.
2. Decisão - As decisões não podem ficar concentradas apenas nos níveis mais
elevados da igreja. Cada líder ou responsável deve saber o que tem direito de
decidir, qual deve ser o foco das suas decisões e qual o impacto de suas
decisões na execução do plano. Se isto acontecer, o risco de decisões
conflitantes entre os diversos setores da organização diminuirá. A delegação de
decisões também transfere para o pessoal operacional a responsabilidade pela
ação e deixa a direção mais concentrada em questões estratégicas. Caso isto
não ocorra, corresse o risco de paralisia da decisão.
3. Motivadores - Existem pessoas estratégicas dentro de cada setor de uma
igreja ou organização. Elas podem ser chamadas de motivadores ou formadores
de opinião. Se estas pessoas não estão alinhadas com aquilo que a direção está
decidindo, corre -se o risco de um grupo pisar no acelerador e outro ficar com o
freio de mão puxado. Os motivadores precisar estar alinhados com as decisões e
ações da organização.
4. Estrutura - A estrutura é uma das últimas coisas a serem alteradas, caso a
igreja ou organização não esteja funcionando cor retamente. Ela é consequência
de decisões corretas, bom fluxo de comunicação e alinhamento da liderança.
Praticamente nenhuma estrutura resiste à falta destes elementos. Organizações
que apenas mudam a estrutura obtêm resultados rápidos de curto prazo e depois
voltam aos velhos hábitos, pois não tratam as raízes do insucesso.
5. Planos pessoais e familiares dos líderes - Muitas organizações que não
conseguem executar seus planos têm como protagonistas líderes que não
desenvolvem planos para sua vida pessoal e familiar. Uma constatação é que os
planos de uma igreja ou organização normalmente não são melhores do que os
planos pessoais dos seus líderes. A falta de uma visão de longo prazo para a
vida pessoal e familiar produz igrejas ou organizações que trabalham apenas no
curto prazo ou que colocam a culpa pelas falhas na estrutura. Assim, os líderes
devem ser desafiados a ter um plano de desenvolvimento pessoal e um plano de
longo prazo para a vida familiar.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 291 – Roteiro para execução estratégica: “ A partir de diversas informações
coletadas, o pastor Francisco e sua equipe definiram alguns princípios para
orientar a execução do planejamento. Estes princípios deveriam nortear cada
líder e cada ministério da igreja.
1. A equipe executiva ou pastoral deve se concentrar nas decisões estratégicas.
Assuntos de nível médio ou pequeno não devem fazer parte da pauta das
reuniões.
2. Decisões que não competem à equipe executiva ou pastoral de vem ser
delegadas aos responsáveis das respectivas áreas. Deve-se delegar a
responsabilidade e a autoridade.
3. O papel de cada líder ou nível operacional deve ser definido e esclarecido.
4. Todas as decisões tomadas na igreja devem circular horizontal verticalmente.
5. Decisões que envolvem mais de uma área ou ministério devem ser tomadas
em parceria.
6. Os motivadores de cada área ou ministério precisam estar alinhados com a
direção e as decisões estratégicas tomadas.
7. Antes de haver mudanças de estrutura é necessário avaliar se es- tão
funcionando corretamente a delegação de decisões, o fluxo de informações e o
alinhamento dos motivadores.
8. Todos os líderes devem ser treinados a fazer um plano de desenvolvimento
pessoal e um planejamento de longo prazo para sua família. (O livro indicado
aqui é Familia S/A-o desafio de construir uma familia estruturada, que escrevi
para ajudar lideres de igreja e organizações em seu planejamento pessoal e
familiar. www.hagnos.com.br.)”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 292 – : “ é importante lembrar que planejamento não é algo estático, mas
dinâmico. O planejamento é um processo constante de planejar, executar, avaliar
e realinhar.”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 293 – : “Modelo de calendário de planejamento estratégico ”.(CAMPANHÃ,
2013)

19. A igreja do futuro


 Pág. 299 – : “Uma igreja de visão está sempre olhando para o futuro e
trabalhando no presente. Uma igreja sem visão está sempre trabalhando no
presente e olhando o passado”.(CAMPANHÃ, 2013)
 Pág. 299-305 – : “Principais desafios da igreja”.(CAMPANHÃ, 2013)

20. Conselhos bíblicos sobre planejamento


 Pág. 311 – : “Ver conselhos de provérbios”.(CAMPANHÃ, 2013)

21. Desenvolvimento de líderes


 Pág. 317 – : “Planejamento sem treinamento na igreja é o mesmo que pegar um
projeto de um novo carro, desenhado por engenheiros experientes, e confiar a
sua execução a operários sem qualificação ou aprendizes numa fábrica. O
resultado certamente será um desastre. ”.(CAMPANHÃ, 2013)

Você também pode gostar