IR
INTRODUÇÃO
AO ESTUDO DO DIREITO
PENAL
Direito Penal e outras disciplinas
Norma
(Direito penal)
Valor Fato
(Política criminal) (Criminologia)
Homicídio simples
CP, art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
CRI
CRI
CRI/CON/DEL
DEL CONT DEL CONT
Outros critérios
Instituto jurídico da tentativa;
Extraterritorialidade da Lei Penal;
Tempo máximo de cumprimento de pena;
Reincidência
Ação Penal
Voluntariedade x Dolo
Competência
Período de prova no sursis (2/4 CRIME; 1/3 CONTRAVENÇÃO)
Sujeito
passivo
Formal
Material
(sempre o Estado)
Indeterminado
Determinado
(crimes vagos)
Conceito ampliado (LFG)
Pessoa Pessoa + Sujeito determinado
natural Jurídica porém sem
personalidade jurídica
Princípio da Não-ultra-atividade.
Lei Excepcional;
CRIME À DISTÂNCIA
(entre dois países)
CRIME EM TRÂNSITO
(entre três ou mais países)
Princípio da
Territorialidade
Moderada
24 Milhas
Zona Contígua
(aduaneiros, fiscais, sanitários e imigração)
200 Milhas
Zona Econômica Exclusiva
(exploração de recursos naturais)
12 Milhas
Mar territorial brasileiro
Princípio da
Territorialidade
Moderada
24 Milhas
Zona Contígua
(aduaneiros, fiscais, sanitários e imigração)
200 Milhas
Zona Econômica Exclusiva
(exploração de recursos naturais)
12 Milhas
Mar territorial brasileiro
Princípio da Extraterritorialidade
Princípio da defesa
Princípio da universalidade
Princípio da representação
Princípio da nacionalidade
CPP, art. 798, § 1º. Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém,
o do vencimento.
CRIME
1. Fato 2. Fato
Típico Ilícito
CRIME
Pena Medida de Segurança Medida Socioeducativa
Agente culpável Incapacidade mental Menoridade
1. Fato 2. Fato
Típico Ilícito
3. Agente
Culpável
Crime Pena
Agente culpável
1.1. Conduta
2.1. Conduta típica
1.2. Resultado 1. Fato 2. Fato injustificada
Típico Ilícito
1.3. Nexo causal 2.2. Antinormatividade
1.4. Tipicidade
3. Agente ANÁLISE DO
Culpável AGENTE
1.1.2. Voluntariedade
(elemento volitivo) 3.3. Exigibilidade de conduta diversa
Coação física irresistível Coação moral irresistível
Atos reflexos
Não há crime
1.1.2. Voluntariedade Há crime culposo Permanece a responsabilidade penal
(elementoReflexos
volitivo)
na Teoria do Crime 3.3. Exigibilidade
Reflexos dedaconduta
na Teoria Pena diversa
Coação física irresistível Coação moral irresistível
Atos reflexos
Observações:
1. Fato Típico 3. Agente Culpável
• Todo crime pode ser classificado quanto ao seu
1.1. Resultado
1.2. Conduta 3.1.e Imputabilidade
resultado natural penal
jurídico, simultaneamente;
1.1.1. Consciência da Hipóteses de inimputabilidade penal
• Apenas nos crimes formais o exaurimento é fase
•conduta
Resultado natural
praticada distinta da consumação;
(resultado
(elemento naturalístico)
cognitivo)
A. Crime Material • Todo crime tem3.2. Potencial
resultado consciência
jurídico, mas nemda todo
crime resultadoilicitude
natural; da conduta praticada
Atos de inconsciência
B. Crime Formal
C.ErroCrime
de TipoMera Conduta Erro de proibição
• As espécies de resultado (natural e jurídico) não
1.1.2. Voluntariedade são critérios para o cabimento do conatus;
•(elemento
Resultado jurídico
volitivo) 3.3. Exigibilidade de conduta diversa
(resultado normativo) • Aplica-se o princípio da consunção entre os
Coação física irresistível Coação moral irresistível
A. Crime de dano crimes de dano e os crimes de perigo, observado
B.AtosCrime
reflexosde perigo o entendimento do STF sobre o crime de porte
ilegal de arma de fogo.
Relação de causalidade
Observações:
1. Fato Típico CP, art. 13. O resultado, de que depende a existência
• Todo crime pode ser classificado quanto ao seu
do crime, somente é imputável a quem lhe deu
1.3. Resultado
1.2. Nexo Causal resultado natural e jurídico, simultaneamente;
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a
• Omissão penalmente
• Apenas
qual o resultado
nos crimes
não teria
formais
ocorrido.
o exaurimento é fase
• Resultado
relevante natural
distinta da consumação;
(resultado naturalístico)
• Teoria Relevância da omissão
A. Crimeda conditio
Material • Todo crime tem resultado jurídico, mas nem todo
§ 2º A omissão é penalmente relevante quando o
B. sine
CrimequaFormal
non, limites: crime resultado natural;
omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O
C.Teoria da imputação
Crime subjetiva
Mera Conduta
• As de
dever espécies
agir incumbe
de resultado
a quem:(natural e jurídico) não
Teoria da imputação objetiva a) tenha
são critérios
por leipara
obrigação
o cabimento
de cuidado,
do conatus;
proteção ou
• Resultado jurídico
vigilância;
• Teoria das
(resultado co-causas
normativo) • Aplica-se o princípio da consunção entre os
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de
A. provocadoras do
Crime de dano crimes de dano e os crimes de perigo, observado
impedir o resultado;
B. resultado
Crime de perigo o entendimento do STF sobre o crime de porte
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da
ilegal de arma de fogo.
ocorrência do resultado.
1. Fato Típico
CULPA
1.3. Nexo Causal INCONSCIENTE
• Omissão penalmente (Resultados previsíveis)
relevante
CULPA
• Teoria da conditio CONSCIENTE
(Resultados previstos)
sine qua non, limites:
DOLO EVENTUAL
(Resultados aceitos)
1. Fato Típico
Desistência Arrependimento
Teoria Objetiva-Formal voluntária eficaz
Entendimento
CP, art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Autoria e co-autoria:
Teorias
Individual
o agente atua sozinho, sem ajuda alheia
Coletiva
quando há pluralidade de agentes sem liame (autoria colateral)
Sucessiva
quando há sucessão deQuando
agentesnão
na ofensa do bem
cabe autoria mediata?
Exemplo: divulgação da Ocalúnia
agente imediato age com dolo
Uso de animais
Autoria imediata
Coação física irresistível
Autoria imediata direta
Participação (partícipe):
Espécies:
Moral: “induzir” e/ou “instigar”
Participação impunível
Limitada
Máxima
Hiperacessoriedade
Teoria unitária
TEORIAS RELATIVAS A AUTORIA E PARTICIPAÇÃO
2. Ilicitude
Situação de fato Limites / Alcance
2.1. Desarrazoabilidade
Legítima defesa Agressão injusta Moderação
2.2. Antinormatividade
Estrito C. de um Dever Legal Dever Restrição legal
Não condenação.
Arquivamento
Aplicação dos efeitos Aplicação do sursis
Extrapenais Específicos (se cabível)
05 06 07 08 09
09 10
Determinações finais
da sentença
Lei de Introdução ao Código Penal
(Decreto-Lei n. 3.914/1941)
Art. 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou
de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a
pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente,
pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.
Observações:
• Triplicada em razão da situação econômica (art. 60, § 1º)
• Atualizada monetariamente desde a data do fato (Súmula 43 STJ)
• Paga integralmente ou em parcelas (art. 50)
• Pode ser desconta dos vencimentos (art. 50, § 2º)
PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE SUBSTITUIÇÃO
Condenação
Condenação ≤ 1 ano
≤ 4 anos
nos crimes Não reincidente 01 pena de Multa
(-) VGA à pessoa em crime doloso (ou)
judiciais favoráveis
01 pena RD
Circunstâncias
OU OU
CRIME PENA
Fato
Culpabilidade Devido processo legal
Antijurídico
Poder Executivo
Graça Ex nunc Após a sentença
(Federal)
Poder Executivo
Indulto Ex nunc Após a sentença
(Federal)
Antes de
a) Expresso A todos Ato
Renúncia iniciada a
b) Tácito aproveita unilateral
ação penal
a) Expresso A todos os
Após b) Tácito que o Ato
Perdão iniciada a
c) Processual aceitarem bilateral
ação penal
d) Extraprocessual aproveita
Após
Perempção iniciada a
ação penal
Decadência
Prazo
06 meses, contados da ciência da autoria (regra geral);
Cabimento
Crimes de ação penal privada