INTRODUÇÃO.

Com a virada cultural dos processos e gestão das empresas no século XXI, as empresas passaram a
se inovar e, consequentemente, cobrarem cada vez mais de seus colaboradores. As demandas
crescem de forma inversamente proporcional a produtividade desenfreada de bens de consumo e
serviços. Com a culturalização crescente de medidas de promoção, preservação e proteção, da saúde
do trabalhador, ainda que tardia, corporações de vários segmentos tem procurado se estruturar e dar
o necessário aos seus colaboradores para que tenham meios de aplicarem medidas seguras as suas
atividades. Contudo, com a celeridade e demanda de produtos e serviços, a produtividade é cada vez
mais cobrada e, por conseguinte, submete o trabalhador a uma gama de riscos que, por um
infortúnio, ainda não são observados com a relevância necessária: os riscos ergonômicos. De
problemas físicos diversos como LER, DORT, bursites e correlatos, ainda esses riscos se estendem à
psique humana, causando problemas silenciosos que, quando manifestos, geram sequelas por vezes
irreparáveis no trato mental do trabalhador e, quando em casos críticos, atuam (os riscos) como
ceifadores de vidas. Tal gravidade é de responsabilidade dos riscos ergonômicos cognitivos e suas
doenças. O presente artigo focará na ergonomia cognitiva, procurando comprovar de forma
dinamizada os prejuízos da ergonomia cognitiva até ela vir a trazer a Síndrome de Burnout,
composto de doenças mentais em consonância que vem crescido exponencialmente nos últimos
anos.

METODOLOGIA

Para o alcance do objetivo do presente artigo, a metodologia aplicada será qualitativa, por
meio de pesquisa teórica. Onde serão analisadas diversas bibliografias no âmbito
psíquico, psicológico e psiquiátrico para uma explanação ampla da Síndrome de Burnout.
Serão consultadas bibliografias no âmbito técnico ocupacional e no âmbito jurídico para a
constatação do nexo causal e de toda a premissa para a configuração em ipso facto da
patologia como acidente de trabalho.
Artigos acadêmicos anteriores e revistas eletrônicas serão também utilizados para a
dinamização do desenvolvimento da peça e trazendo riqueza em detalhes de todo o
processo de elaboração.
As entrevistas com os profissionais terão a função de constatar o sentido tátil dos artigos
e estudados e também complementarão a problematização abordada pelo artigo. Bem
como servirá de norte para uma síntese de provável resolução e desfecho para o artigo.