6. Para o último encontro, sugerimos que seja feito com todos os grupos
de novena da comunidade. Caso não seja possível, o grupo pode optar
por realizar ou não o mesmo.
PROGRAMA DA NOVENA
CANTO
CONSAGRAÇÃO DA CASA
C: Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo estejam sempre nesta
casa.
T: Que seu amor reine entre nós!
C: Neste momento, ao terminar este nosso encontro, vamos consagrar à
Nossa Senhora esta casa e seus moradores, que aqui nos acolheram com
amor e boa vontade de coração.
(Neste momento pedir que todos levantem as mãos e rezem em silêncio por
alguns instantes.)
3. Introdução
A. Iniciamos hoje a caminhada em preparação aos festejos de Nossa
Senhora de Nazaré. Através desta Novena queremos entender melhor o que
é o Batismo, para vivenciá-lo mais em nossa caminhada de Igreja.
Agora, cada um coloque a mão direita no peito. Em silêncio, agradeçamos a
presença do Senhor dentro de nosso ser. Somos, pelo Batismo, Templos
Vivos de Deus! Conversemos com Deus que nos ama com amor infinito.
Peçamos-lhe para aumentar o nosso amor por ele, e confirmemos o desejo
de amá-lo cada vez mais.
(Pausa)
T. (Canto) Te amarei, Senhor! Te amarei,' Senhor! / Eu só encontro a paz
e alegria bem perto de ti! (2x)
A. O Batismo é o Sacramento que nos faz filhos de Deus. Por ele somos
introduzidos na família de Deus, a comunidade de seus filhos, que é a Igreja.
Como disse São Vicente Pallotti: “Todo batizado deve ser um apóstolo!”, ou
como nos diz hoje o Documento de Aparecida: todos devem se tornar
discípulos e missionários de Jesus.
Para aceitar o Batismo precisamos amar e tomar a firme decisão de viver
como filho ou filha de Deus. Assim, seguindo o exemplo de Jesus e apoiados
na força do Espírito Santo, chegaremos à glória de Deus.
T. Pela fé aceitamos e assumimos o projeto de Deus que vai se
revelando a nós na nossa história pessoal e familiar, enquanto
percorremos o caminho da iniciação cristã.
A. Ao longo desta Novena, em clima de oração, queremos aprofundar nossa
espiritualidade batismal. Queremos reassumir para valer o Batismo em nossa
vida pessoal, familiar, comunitária e social. Que o Divino Espírito Santo nos
ilumine e fortaleça, orando em nós, por nós e através de nós!
Canto de Aclamação
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Tertuliano, teólogo do III
século, explicava com clareza que não nascemos cristãos, mas que “nos
tornamos cristãos”, e afirmava também que “nós, peixinhos, que tomamos o
nosso nome do ICHTHUS, Jesus Cristo, nascemos na água e somente
ficando nela somos salvos”. Com esta bela imagem Tertuliano nos introduz
na compreensão daquilo que significa ser batizado (“nascer na água”), isto é,
ser mergulhado totalmente em Cristo. Sem Ele seríamos como peixes fora da
água, fora do seu natural elemento vital. O batismo, que etimologicamente
significa “mergulho”, é o sinal que expressa o nosso ser “mergulhados em
Cristo”. Certamente, estamos nos movendo na ordem dos sinais, mas
sabemos muito bem que os “sinais” apontam para uma realidade concreta.
T. Nascemos de Cristo e somente ficando em Cristo somos salvos!
L. Infelizmente, nas nossas paróquias não só aumentou o número dos que
não receberam o batismo, mas também muitos dos batizados não têm
consciência ou se esqueceram daquilo que se tornaram em virtude da graça
recebida, a saber, o fato de serem “novas criaturas” que se revestiram de
Cristo.
T. Nascemos de Cristo e somente ficando em Cristo somos salvos.
L. Essas situações exigem de nossa parte um intenso trabalho missionário
que proponha itinerários de iniciação à vida cristã aos jovens e aos adultos
que venham solicitar a recepção do batismo ou da crisma, e que reavive e
reforce a formação cristã daqueles que se afastaram da fé inicial. Este é, de
fato, o nosso maior desafio: educar a fé das pessoas e nela fazer perseverar
e progredir numa época em que a vontade e os meios de transmitir as razões
e os conteúdos da fé em continuidade com a sã tradição parecem ter perdido
o vigor e a capacidade de gerar adesão e convicção.
T. Educar a fé das pessoas e nela fazê-las perseverar e progredir, este
é, de fato, o nosso maior desafio hoje!
9. Gesto Concreto
Aproximar-se de alguma pessoa que fica muito isolada e tem dificuldades
para se relacionar. Tentar conversar com ela e oferecer-lhe amizade e ajuda.
3. Introdução
A. O sinal do cristão é o sinal da cruz. Este é o primeiro sinal que recebemos
no dia do nosso Batismo. O celebrante, os pais e os padrinhos traçaram em
nossa testa o sinal da cruz. Vamos agora reviver esse momento: cada
pessoa assinala a testa de quem estiver à sua direita com a cruz do Senhor.
(Momento para as pessoas assinalarem o sinal da cruz em seus vizinhos)
L. Irmãos e irmãs, a Igreja usa para celebrar o Batismo a unção com óleo
santo. Há o óleo do Batismo ou dos Catecúmeno, passado no peito do que
será batizado; e o óleo do Crisma, derramado sobre a cabeça do batizado.
(alguém apresenta o vidro com óleo, que está sobre a mesa.)
O que significa o óleo em nossa vida?
T. Dele precisamos para preparar a comida e ele é alimentação.
L. Há óleos perfumados que tornam nosso corpo e nossa presença mais
agradáveis a nós mesmos e aos outros. Também usamos o óleo como
combustível de carros e máquinas. Ele serve também para engraxar as
engrenagens. E há o óleo para consagrar pessoas que foram chamados ou
eleitos para serem cristãos, presbíteros ou bispos.
A. No dia do nosso Batismo o celebrante ungiu nosso peito dizendo estas
palavras:
L. O Cristo Salvador te dê a sua força. Que ela penetre em tua vida, como
este óleo em teu peito.
T. O Cristo Salvador nos dê a sua força!
5. Meditar a Palavra
A. Jesus nos revela que estas palavras se referiam principalmente a ele e à
sua missão. Afirma que as palavras de Isaías estavam se cumprindo nele.
Mas, através do Profeta Isaías, Deus nos diz que o Espírito Santo também
nos consagra pela unção e nos envia para proclamar a Boa Notícia de Deus,
para a libertação de seu povo.
T. “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu, para
anunciar a Boa-Nova” (Lc 4,18 ).
L. Ao longo da Bíblia, por diversas vezes o Povo de Deus fala do óleo santo
para ungir pessoas, lugares e objetos. Os Reis, em Israel, eram consagrados
com o óleo santo:
T. “Samuel tomou o chifre de azeite e ungiu Davi na presença de seus
irmãos. E a partir daquele dia o Espírito do Senhor começou a ser
enviado a Davi” (cf. ISm 16,13).
L. O Profeta Zacarias assim escreve: ‘“Que significam esses dois ramos de
oliveira que vertem o azeite dourado por dois bicos de ouro?’ (...). E ele me
explicou: ‘Esses são os dois ungidos, que estão sempre de pé diante daquele
que é Senhor da terra inteira’” (cf. Zc 4,12.14).
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Os leigos e as leigas exercem
seu sacerdócio batismal antes de tudo quando se constituem em assembleia
celebrante. Esta congregação dos batizados e batizadas se torna sacramento
da presença de Deus. De fato, Jesus disse: “Onde dois ou mais estiverem
reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). É a assembleia
celebrante, congregada em nome da Trindade Santa, que pode dizer com
toda a força e a convicção: “O Senhor está no meio de nós!”. Nesta
assembleia todos e todas são concelebrantes. Com efeito, pelo batismo eles
são “consagrados para ser edifício espiritual e sacerdócio santo” (LG 10).
T. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no
meio deles” (Mt 18,20)
L. Leigos e leigas exercem sua profecia batismal no serviço da Palavra de
Deus. No seguimento missionário de Jesus eles recorrem à Palavra de Deus
como fonte de sua espiritualidade. Esta Palavra é a alma da ação
evangelizadora. Conhecer a Palavra impulsiona a anunciá-la. Desconhecer a
Palavra é desconhecer o próprio Cristo. Leigos e leigas através da Escola da
Palavra aprendem a interpretar adequadamente os textos bíblicos e a
partilhar o Pão da Palavra na liturgia, na catequese e nas várias expressões
pastorais. Toda pessoa batizada se torna, pois, agente da pastoral bíblica e
se preocupada com a animação bíblica de qualquer ação pastoral (cf. DAp
248).
T. A Palavra de Deus é a alma da ação evangelizadora. Conhecer a
Palavra impulsiona a anunciá-la.
L. Em virtude do batismo os leigos se tornam reis e rainhas, chamados a
viver a caridade a partir das três dimensões messiânicas do batismo. A
dimensão batismal régia os torna todos corresponsáveis pela condução do
povo de Deus, pela manutenção do patrimônio da Igreja e pela organização
eclesial. Eles exercem esta função régia ao ocuparem cargos na
administração ou na coordenação das comunidades, paróquias ou diocese.
T. No batismo fui ungido como corresponsável pelos meus irmãos.
9. Gesto Concreto
Cada um procure detectar em seus relacionamentos (em casa, no trabalho,
no lazer etc.) alguma forma de injustiça, e busque superá-la.
3. Introdução
A. Sabemos, irmãos e irmãs, que a Aliança de Deus com a humanidade,
primeiramente através do povo de Israel, e depois, de modo definitivo,
através de Jesus, recebeu diversos nomes, tais como “pacto”, “acordo”,
“testamento” (antigo e novo), “aliança” (antiga e nova).
L. Entre duas pessoas, entre dois grupos ou povos que fazem um pacto há
compromissos e responsabilidades que são assumidos por escrito, perante
testemunhas. E no caso do Batismo?
T. Temos os compromissos ou promessas do Batismo.
A. No Batismo, Deus nos recebe de um modo muito especial em sua
intimidade de comunidade trinitária: Pai e Filho e Espírito Santo. Deus nos
ama com amor infinito e quer partilhar conosco a sua felicidade.
L. Sendo Deus, ele não mente nem se engana e não engana ninguém. Da
parte de Deus, a Aliança ou o pacto está garantido.
T. No Batismo o compromisso deve ser assinado em nosso coração.
Assumimos o compromisso de renunciar ao demônio, crer em Deus e nas
verdades por ele reveladas, prometemos amar a Deus sobre todas as
coisas e ao nosso próximo como Jesus nos amou.
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Ao escrever esta Carta Pastoral
convido-te a refletirmos juntos sobre a nossa maravilhosa realidade batismal.
Somos homens e mulheres renascidos e regenerados pelo dom de sermos
cristãos. Somos transformados em nossa natureza de criaturas e divinizados
pela natureza da Santíssima Trindade. Em Jesus Cristo, o Pai amoroso, pela
força do seu Espírito Santo, nos faz todos seus filhos e filhas, participantes da
sua graça e herdeiros da sua glória.
T. Pelo Batismo somos homens e mulheres renascidos, tornados filhos e
filhas em Jesus Cristo.
L. O batismo nos garante que somos destinatários da irrevogável
disponibilidade de Deus. O Senhor Jesus estabeleceu uma aliança conosco e
seu resultado é a graça batismal. Acolher o batismo para nós significa acolher
a soberania de Deus na nossa vida: somos seus! Pertencemos a Ele! A fé
batismal professa Jesus como o Senhor, como “Aquele que é” e que nos
oferece uma vida plena, à altura da dignidade do viver humano.
T. Acolher o batismo para nós significa acolher a soberania de Deus na
nossa vida: somos seus!
9. Gesto Concreto
Participar ativamente da vida da Igreja, caminhando com um Grupo de
Reflexão, participando de uma pequena comunidade de Lectio Divina,
assumindo uma Pastoral ou Ministério, enfim, fazendo algo que dê mais
sentido à vida e expresse concretamente o amor a Deus e ao próximo.
3. Introdução
A. Após as promessas batismais, o catecúmeno adulto é interrogado: Queres
ser batizado na fé que acabaste de professar? Se ele responde sim, recebe
pela água o seu Batismo. Tratando-se de crianças para as quais os pais e
padrinhos pediram o Batismo, a pergunta será:
T. Quereis que vossos filhos sejam batizados na fé que acabastes de
professar?
L. Logo, alguém só pode ser batizado se ele, ou seus pais e padrinhos,
professarem antes sua fé.
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Mergulhados em Cristo
nascemos para a vida cristã. Em virtude do batismo somos gerados à vida
nova em Cristo. O batismo marca não só o começo cronológico da nossa
vida cristã, mas também o seu fundamento. Com o batismo se põe o
fundamento da vida cristã sob o sinal de uma vida vivida de forma filial e
fraterna. O batismo é a entrada na vida espiritual, a porta de acesso aos
outros sacramentos. É o sacramento que liberta do pecado e nos regenera
como filhos de Deus, nos torna membros de Cristo, nos incorpora na Igreja.
T. Mergulhados em Cristo nascemos para a vida cristã.
L. O batismo não se concluía no dia em que era recebido. Os sinais que
eram entregues – a veste branca, a vela acesa haurindo do Círio pascal –
exigiam que fossem manifestados na vida cotidiana. Toda a nossa vida nada
mais é que um longo processo de gestação e de vir à luz para que o homem
novo nascido nas águas do batismo assimile a si e transforme o homem
carnal.
T. O homem novo deve plasmar o homem natural e instintivo através
dos sacramentos e da luta espiritual.
L. O sacramento nos oferece a totalidade do dom, mas nós o assimilamos
lentamente e aos poucos. Nossa tarefa é lutarmos para nos tornarmos
plenamente aquilo que somos, fazendo transparecer a vida nova em todas as
circunstâncias da vida concreta.
T. Quanto mais seguirmos e favorecermos o crescimento em nós dessa
vida redimida, mais nos tornaremos familiares à sua linguagem.
L. O batismo nos introduz numa radical novidade de vida. Se refletíssemos
mais profundamente sobre o bem imenso que nos é dado com o batismo e
que constitui o que de mais precioso possuímos na nossa vida, certamente
teríamos maior cuidado não só em sublinhar o seu primado, como também
entenderíamos que não há outro aspecto de onde partir a não ser desse
evento. Muitas vezes os planos pastorais com tudo aquilo que consideramos
ser mais urgente na ação evangelizadora, nos levam a focar a nossa atenção
sobre muitas coisas, quando na realidade há uma urgência primária que
precede todas as demais.
T. Antes de considerar qualquer urgência, é necessário descobrir a
identidade de “filhos da ressurreição” (Lc 20,36), característica
específica daquele homem novo que sai das águas do batismo.
9. Gesto Concreto
Vamos ter sempre água benta em casa e com ela nos benzermos todas as
manhãs, e neste momento recordar o dia do nosso batismo e a vida nova
que neste dia recebemos.
3. Introdução
A. Nos dois últimos encontros meditamos sobre a água batismal (mostrar a
água) e as promessas feitas antes de receber o Sacramento do Batismo.
Continuando nossa reflexão sobre os símbolos do Batismo, meditemos hoje
sobre as vestes batismais.
(Uma pessoa levanta e mostra a todos a veste branca que está sobre a
mesa.)
A. Oremos:
T. Nós vos louvamos Senhor, / pela veste que nos cobre, / nos protege
das interferências do tempo e nos embeleza. / Bendito sois vós pelos
que trabalham para que tenhamos os tecidos / e pelos que fazem, com
arte, as nossas roupas. / Nós vos bendizemos pelo símbolo espiritual da
veste branca / e vos pedimos para revestir-nos da criatura nova, / feita à
imagem e semelhança de vosso Filho Jesus. / Amém!
A. São João no Apocalipse diz que os eleitos, com vestes brancas, alegres
cantavam ao Senhor; cantemos também nós:
Refrão: Eu louvarei, eu louvarei, (2x) / eu louvarei o meu Senhor! (bis)
9. Gesto Concreto
Doar enxoval de bebê ou outro tipo de vestuário, para famílias pobres.
3. Introdução
A. Começamos nosso encontro acendendo a grande vela, que simboliza
Jesus Ressuscitado (alguém acende a grande vela). Aclamemos a Luz de
Cristo (cantar ou rezar, repetindo três vezes):
L. Eis a Luz de Cristo!
T. Demos graças a Deus!
A. Hoje vamos meditar sobre a Luz de nosso Batismo. Durante o encontro,
acenderemos nossas velas na grande vela que simboliza Jesus
Ressuscitado. Com as mãos estendidas para a grande vela oremos:
T. Ó Deus Pai, / pelo vosso Filho querido, / trouxestes a todos os que
creem / o imenso clarão da vossa luz. / Santificai com vossa presença
especial, / esta luz que ilumina este nosso encontro. / Ela simboliza para
nós Jesus Ressuscitado, / luz que ilumina a todos os que vêm a este
mundo./ Fazei que seja reforçada em nós / a luz da graça do Batismo. /
Assim iluminados, / queremos construir um mundo novo aqui na terra, /
pela caridade, pela justiça e pela solidariedade. / Por Cristo vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo. / Amém!
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. A luz ilumina, aquece, guia,
reúne, acalma, reconforta. A Luz é força fecundante, princípio ativo, condição
indispensável para que haja vida. Ela tem a capacidade de purificar e
regenerar. Em oposição às trevas, a luz exalta o que é belo, bom e
verdadeiro. Vivemos imersos num oceano de luz; carregamos dentro de nós
a força da luz. Ela sempre está aí, disponível. Basta abrir-nos a ela com a
disposição de acolhê-la e de operar as transformações que ela inspira.
T. Por ser benfazeja e criadora, a luz nos permite cantar até mesmo no
meio de impasses, ameaças e conflitos que pesem sobre a nossa vida.
L. Deixemo-nos, pois, iluminar pela luz de Deus. Levemos a luz nas nossas
pobres e frágeis mãos, iluminando os recantos do nosso cotidiano. Sejamos
uma “sarça ardente” diante dos outros, consumindo-nos constantemente, no
humilde serviço. Sejamos uma lamparina humilde, brilhando na janela da
nossa pobre casa, indicando aos outros o caminho da segurança e do
aconchego.
T. O evangelho não diz que Cristo é a luz do mundo e que nós devemos
refletir esta luz. O evangelho diz: “Vocês são a luz do mundo” (Mt 5,14).
Quer dizer: nós temos a mesma responsabilidade e a mesma dignidade
que o Cristo ressuscitado.
L. A única maneira de sermos verdadeiramente sal da terra e luz do mundo é
aquela de sair de nós mesmos todos os dias para irmos ao encontro das
pessoas lá onde elas vivem, lá onde a dignidade humana é ameaçada, lá
onde reina a injustiça, lá onde mulheres e homens são rejeitados,
ridicularizados e excluídos por causa de sua condição de vida, de sua
origem, de sua cultura pelos que se julgam detentores da verdade sobre
Deus e sobre o mundo.
T. Ser luz do mundo é engajar-se, não só pessoalmente, mas
especialmente como Igreja, no restabelecimento da justiça, no espírito
das Bem-aventuranças e na prática cotidiana do maior mandamento do
amor que liberta e salva.
7. Confrontar com a vida
A. Vamos refletir: O que significa concretamente ser “luz do mundo”? Quais as
situações do mundo que precisam ser iluminadas com a luz dos batizados? De
que modo poderemos iluminá-las?
(Conversar um pouco sobre isso)
P. OREMOS: Senhor, com esta luz acesa em nossa mão, vos glorificamos
pela luz da fé, acesa em nós pelo Batismo.
T. Reassumimos, ó Senhor, / nosso compromisso de manter esta chama
acesa: / com o alimento de vossa Palavra na Bíblia, / com os
Sacramentos, / com A palavra do Pastor, / com a participação na
comunidade, / com a oração pessoal / e com a força do amor fraterno /
que consola, liberta, promove e salva. / Amém!
9. Cesto Concreto
Procurar ser luz, com exemplos e palavras, nos espaços que já ocupamos na
sociedade – Escolas, Meios de Comunicação Social, Associação de Bairro,
Conselhos Municipais, ambiente de trabalho, etc – e se propor a ocupar
novos espaços.
3. Introdução
A. Ao iniciar nosso encontro, vamos fazer uma apresentação de todos.
Digamos em voz alta o nosso nome, santificado no dia de nosso batismo. E
se alguém quiser comentar algo sobre o nome que recebeu, pode fazê-lo.
(Apresentação)
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Somos santos porque somos
homens e mulheres libertados pelo sangue de Cristo. Por isso, somos
chamados a viver como pessoas que têm consciência de possuir uma
dignidade infinita. Valemos o sangue do Filho. Somos dignos, livres.
T. “Sei que tenho um Pai, sei que sou filho e honro as minhas origens”.
Tu vens de Deus, podes escolher viver segundo a tua origem.
L. Somos estirpe eleita; todos os homens são estirpe eleita, mas muitas
vezes não o sabem, não temos consciência da nossa dignidade divina. A
palavra gera em nós os mesmos sentimentos: Deus é esperança e nos faz
esperança, Deus é amor e nos faz amor, Deus é diferente e nos torna
diferentes. Não se trata de esforço, mas de acolhida da Palavra de Deus. E,
como vimos, não basta ter nascido, mas é preciso crescer no caminho da
salvação.
T. Nós nos tornamos a Palavra que ouvimos.
O amor de Deus é único, mas é experimentado por cada um de maneira
totalmente pessoal. Deus ama a todos com o mesmo infinito amor, e a sua
vontade é que todos sejam salvos e vivam esta vida como filhos da
ressurreição. Depende, todavia, de cada um viver de tal modo que esteja
compenetrado mais radicalmente por este amor e saiba corresponder-lhe. A
vontade de Deus, sendo Ele amor, é uma só.
T. Cabe, porém, a cada um descobrir como pode abrir-se mais
radicalmente a este amor e como pode, por sua vez, amá-lo mais plena
e totalmente.
(Preces espontâneas)
A. Agora, cada um vai escrever o seu nome no papel sobre o altar. Quem
não souber ou não puder escrever peça a alguém que o faça. Com esse
gesto recordamos que nossos nomes estão inscritos no livro da vida, e que
Deus nos conhece e nos ama pessoalmente, como somos. Enquanto isso,
cantamos.
9. Gesto Concreto
Aproximar-se de alguém que, por qualquer razão, esteja com o nome “sujo” e
ajudá-lo a acreditar na possibilidade de reabilitação. Por outro lado, não
“sujar” o nome de ninguém com mentiras, fofocas, maledicências e calúnias.
3. Introdução
A. O nosso encontro de hoje é uma oportunidade para lembrarmos a
importância e o significado da presença dos padrinhos na celebração e na
vivência do Batismo. O tempo passa, mas os padrinhos devem ser durante
toda a vida, companheiros de nossa caminhada.
T. Caminhamos juntos na estrada de Jesus.
L. Os desafios que a vida nos apresenta devem ser enfrentados na certeza
de que contamos com a graça de Deus. Somos batizados, marcados pela
bondade do Pai para vivermos no mundo uma vida feliz, dando testemunho
de Jesus na luz no Espírito Santo.
T. Juntos como irmãos, membros da Igreja. / Juntos como irmãos ao
encontro do Senhor!
A. Oremos:
T. Bendito sois, Senhor, / pela presença dos irmãos e irmãs em nossa
vida. / Obrigado por nos dar o grande presente / da amizade de nossos
padrinhos e madrinhas. / Obrigado por nos fortalecer durante a vida, /
ajudando cada um a oferecer o seu apoio / aos que foram batizados. /
Amém!
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Somos cristãos testemunhas
quando mostramos a vida nova que recebemos no batismo. O sacramento do
batismo gera uma novidade de vida, doa uma qualidade de vida nova que
deve tornar-se visível na vida cotidiana. É nesta dimensão de concretude -
afirma o Papa Francisco - que entra em campo a necessidade e a urgência
do cristão enquanto testemunha, sal da terra e luz do mundo.
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!
L. A vida segundo o Espírito suscita e exige de todos e de cada um dos
batizados o seguimento e a imitação de Jesus Cristo, no acolhimento das
suas Bem-aventuranças, na escuta e meditação da Palavra de Deus, na
consciente e ativa participação na vida litúrgica e sacramental da Igreja, na
oração individual, familiar e comunitária, na fome e sede de justiça, na prática
do mandamento do amor em todas as circunstâncias da vida e no serviço
aos irmãos, sobretudo os pequeninos, os pobres e os doentes. (Christifideles
laici, 16).
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!
L. Todo batizado é chamado a sair ao encontro de todos para anunciar-lhes
a Boa Nova da filiação divina proposta na Revelação e da fraternidade
universal que dela brota. Se nós ficarmos entrincheirados em nossas igrejas
e sacristias, se nos fecharmos em nossos pequenos grupos e panelinhas, se
levantarmos cercas e barreiras ao nosso redor para nos proteger, poderemos
correr o perigo de excluir muitos e nos considerarmos os melhores entre os
homens.
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!
L. Perguntamo-nos agora: de que modo devemos sair? Assim: desarmados
como pombas, como cordeirinhos, com ternura e humildade. Não com
discursos fotocopiados dos livros, mas oferecendo o belo testemunho da
nossa vida posta a serviço, narrando por quais caminhos Deus nos
conquistou para a vida nova, nos tirou das trevas e das sombras da morte e
nos introduziu na sua luz e no seu paraíso. É narrando como isso se deu em
nossa vida…
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!
8. Gesto Concreto
Quem já é padrinho ou madrinha entrar em contato com os afilhados e ver
como eles estão vivendo o seu Batismo.
9. Oração à Virgem
P. Hoje em vez das preces, vamos nos consagrar à proteção de Maria, a
grande intercessora.
(Se quiserem podem cantar a consagração nº ____; mas se acharem difícil
poderão rezar.)
T. Ó minha Senhora e minha Mãe, / eu me ofereço todo a vós, / e em
prova da minha devoção para convosco, eu vos consagro nesta noite /
os meus olhos, / meus ouvidos, / minha boca, / meu coração / e todo o
meu ser. / E porque assim sou vosso(a), / ó incomparável mãe, /
guardai-me e protegei-me / como filho(a) e propriedade vossa. / Amém!
3. Momento Penitencial
P. Reconhecendo-nos pecadores, peçamos perdão por nossos pecados
pessoais, e também pelos pecados de nossa Igreja, da nossa família, de
nossa sociedade, do mundo, a fim de podermos participar dignamente desta
celebração.
(Pausa)
Canto
1. Senhor que viestes salvar / os corações arrependidos.
Piedade (3x) de nós! (bis)
2. Ó Cristo, que viestes chamar / os pecadores humilhados.
3. Senhor, que intercedeis por nós, / junto a Deus Pai que nos perdoa.
Bênção da água
A. Com as mãos estendidas sobre a água que será aspergida sobre nós,
acompanhemos a oração.
P. Dignai-vos, ó Deus, abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós
(traça o sinal da cruz) em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; e dai-
nos permanecer fiéis à aliança estabelecida convosco através do nosso
Batismo.
T. Que a água que fecunda a terra, / lava os corpos e reforça as forças, /
nos revigore no vosso amor / e em nossa missão de construir o vosso
reino.
P. Fazei vir sobre nós a força libertadora do batismo de Jesus nas águas do
Jordão; a graça salvadora da sua cruz gloriosa; e os dons do Espírito Santo,
enviados sobre a Igreja no Pentecostes. T. Amém!
Bênção da Luz
A. Segurando a nossa vela, que em breve será acesa, vamos acompanhar a
bênção da grande vela, que simboliza para nós o Cristo Ressuscitado, e que
também é símbolo da nossa fé. Jesus Cristo é a Luz que ilumina todos os
que vêm a este mundo.
P. Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que creem o clarão da
vossa luz, santificai esta vela e este fogo que para nós simbolizam Jesus
Ressuscitado. Concedei que a renovação de nossas promessas batismais
reacenda em nós o clarão de nossa fé e o nosso ardor missionário, para
reacender a fé e reavivar a caridade de todos os nossos irmãos e irmãs
indiferentes.
T. A luz que brilhou no início do mundo, / iluminou o vosso povo Israel, /
e se fez carne na história. / Que hoje ela nos ilumine / e nos torne
portadores de vossa paz e de vosso amor!
As Promessas do Batismo
A. Vamos acender nossas velas na Grande Luz, enquanto cantamos o canto
nº ___.
7. Ritos Finais
A. Pelo Batismo fomos inseridos na Igreja, a grande família de Deus.
Encerrarmos esta celebração, rezando de mãos dadas a oração dos filhos de
Deus, que Jesus nos ensinou:
T. Pai nosso...
P. Vamos, neste momento, rezar a Deus pelo nosso Bispo, nosso pastor.
T. Senhor nosso Deus, Pastor e Guia de todos os fiéis, olhai com
bondade para Dom Carlos, Bispo da nossa diocese; amparai-o com o
vosso amor para que, com a sua palavra e exemplo, conduza o povo
que lhe confiastes e chegue juntamente com ele à vida eterna. Assim
seja.
P. Rezemos uma Ave Maria, consagrando nosso Bispo à Virgem de Nazaré.
T. Ave Maria...
(Avisos e agradecimentos)
Bênção do Envio
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós!
P. (Estendendo as mãos sobre os participantes.) O Pai que, em seu Filho
Jesus Cristo, manifestou a verdade e a caridade, vos faça mensageiros do
Evangelho e testemunhas do seu amor no mundo.
T. Amém!
P. O Senhor Jesus, que prometeu estar na sua Igreja até a consumação dos
séculos, dirija os vossos passos e confirme vossas palavras.
T. Amém!
P. O Espírito Santo, que ilumina e guia a Igreja e cada um de seus membros,
vos guie na missão de transmitir a paz e a esperança que brotam do coração
dos que permanecem em Cristo Jesus.
T. Amém!
P. E abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T. Amém!
P. Vamos em paz, e na certeza da constante proteção do Senhor!
T. Graças a Deus!
Canto final
1. Pelas estradas da vida, / nunca sozinho estás, / contigo pelo caminho, /
Santa Maria vai.
R: O vem conosco, vem caminhar, / Santa Maria, vem! (bis)
(Se possível, organizar com antecedência uma partilha, para que após a
celebração seja oferecido um coquetel aos participantes da Novena.)
CANTOS
3 1. Quando uma mãe vê o seu filho a chorar, canta para ele uma cantiga de
ninar. Mãezinha do céu e ele fica a escutar, Mãe do Salvador, mãe de todos
nós, e logo o sono começa a chegar.
Senhora do Socorro em seu caminho eu quero andar e seu tropeçar vais me
levantar, juntinho do seu filho vou chegar. (Bis)
2. Mãe com seu amor, vimos nossos filhos crescer, eis o nosso espelho nossa estrada a
percorrer. Foi a tua fé que fez a todos entender, que depois do Pai, e do vosso Filho,
no mundo agraciada foi você.
4 Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus, que um dia teu povo
desperta e na certa vai ver a luz. Que um dia o teu povo se anima e
caminha com teu Jesus.
1. Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher: /: ensina a teu povo o teu
jeito de ser o que Deus quiser. (2x)
2. Maria Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus: ensina o teu jeito perfeito
de sempre escutar teu Deus. (2x)
6 1. Maria, Mãe do universo, escuta esta prece e ora por nós. Guia este povo
latino, faminto de paz, justiça e união, que vai peregrino em busca do Reino
de Deus, da libertação.
Salve, Maria. Senhora da América Latina. Tu és nossa Mãe, tu és nossa luz:
estrela do povo latino.
2. Com delicada carícia materna acalma nossa tempestade. Ensina que vale
esperar, morrer e lutar por um mundo mais justo. Devolve-nos a confiança,
horizonte perdido, a fé no irmão.
7 1. Uma entre todas foi a escolhida, foste tu, Maria, a serva preferida. Mãe do
meu Senhor, Mãe do meu Salvador.
Maria, cheia de graça e consolo. Venha caminhar com teu povo. Nossa Mãe
sempre será (bis).
2. Roga pelos pecadores desta terra, roga pelo povo que em seu Deus espera. Mãe
do meu Senhor, Mãe do meu Salvador.
9 1. Pelas estradas da vida nunca sozinho estás. Contigo pelo caminho Santa
Maria vai.
Oh! Vem conosco! Vem caminhar! Santa Maria, vem! (bis).
2. Mesmo que digam os homens: “tu nada podes mudar”. Luta por um mundo novo
de unidade e paz.
3. Se pelo mundo os homens sem conhecer-se vão. Não negues nunca a tua mão, a
quem te encontrar.
4. Se parecer tua vida inútil caminhar, pensa que abres caminho outros te seguirão.
10 1. Primeira cristã, Maria da luz. Sabias, ó Mãe, amar teu Jesus. Primeira
cristã, Maria do amor, soubestes seguir teu Filho e Senhor.
Nossa Senhora das milhões de luzes que meu povo acende pra te louvar.
Iluminada e iluminadora, inspiradora de quem quer amar, /:e andar com Jesus
(3x).
2. Primeira cristã, Maria do lar. Ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar. Primeira cristã,
Maria da paz. Ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz.
15 Eu te peço desta água que tu tens, é água viva, meu Senhor. Tenho sede e
tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus
estás em Deus também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da
terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu.
És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer,
me fazes reviver. Eu quero água desta fonte de onde vens.
16 É como a chuva que lava, é como fogo que arrasa. Tua palavra é assim,
não passa por mim sem deixar um sinal. (bis)
1. Tenho medo de não responder, e fingir que eu não escutei. /:Tenho medo de ouvir
teu chamado, virar do outro lado e fingir que não sei. (2x)
2. Tenho medo de estar a gritar, e negar-te meu coração. /:Tenho medo de Cristo que
passa, oferece uma graça e eu digo que não. (2x)
18
coração.
Oh, Minha Senhora e também minha mãe, Eu me ofereço inteiramente,
todo a vós. E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu
Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca. Tudo o que sou, desejo que
a vós pertença. Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e
propriedade vossa, Amém. Como coisa e propriedade vossa, Amém.