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Diocese de Castanhal

SEMANA NAZARENA 2018


ENCONTRO NAS FAMÍLIAS

“Nossa Senhora de Nazaré, ensina-nos


a viver nosso Batismo”
ORIENTAÇÕES GERAIS

1. Cada encontro precisará de animador (A), Presidente (P) e Leitor (L).

2. Atenção para os elementos (sinais) que são pedidos para cada


encontro.

3. A equipe responsável leia o texto de cada encontro com antecedência,


para entender os sinais e ritos que aparecem no meio do encontro.

4. Providenciar água benta para realizar a bênção da casa. Se não tiver


água benta, pode só fazer a oração de consagração.

5. Levar a Bíblia para proclamar a leitura.

6. Para o último encontro, sugerimos que seja feito com todos os grupos
de novena da comunidade. Caso não seja possível, o grupo pode optar
por realizar ou não o mesmo.

PROGRAMA DA NOVENA

Novena Data Hora Local


1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
5º dia
6º dia
7º dia
8º dia
9º dia
SEMANA NAZARENA 2018
ENCONTRO NAS FAMÍLIAS
“Nossa Senhora de Nazaré, ensina-nos a viver nosso Batismo”

ORAÇÃO INICIAL Para todos os dias


C: Irmãos e irmãs, estamos aqui reunidos em comunidade nos preparando
para a grande festa de nossa Padroeira, Nossa Senhora do Socorro. Neste
tempo de preparação queremos refletir e aprofundar nosso conhecimento e
nossa vivência do Sacramento do Batismo, fundamento de nossa vida cristã.
Na alegria de sermos irmãos, iniciemos este encontro invocando a
Santíssima Trindade.
T: Em nome do Pai... (pode ser cantado)

C.: Aqui nos congregamos como irmãos em comunidade, reunidos em nosso


do Senhor Jesus. Esta congregação dos batizados e batizadas se torna
sacramento da presença de Deus.
T.: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no
meio deles” (Mt 18,20).
C.:É a assembleia celebrante, congregada em nome da Trindade Santa, que
pode dizer com toda a força e a convicção: “O Senhor está no meio de nós!”.
T.: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no
meio deles” (Mt 18,20).
C.:Nesta assembleia todos e todas são concelebrantes. Com efeito, pelo
batismo somos “consagrados para ser edifício espiritual e sacerdócio santo”
(LG 10).
T.: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no
meio deles” (Mt 18,20).
C.: Viemos aqui para que, sob o olhar da Virgem Maria, Mãe do Socorro,
recuperemos a consciência de que, em virtude do batismo, todos somos
sacerdotes e sacerdotisas, profetas e profetisas, reis e rainhas, chamados a
exercer tais funções “na Igreja e no mundo”.
T.: A comunhão entre nós é o mais bonito louvor ao Pai. Com o batismo
recebemos o imenso dom da comunhão trinitária e somos chamados a
vivê-la entre nós! Obrigado, Senhor, por nos reunir aqui como irmãos.
Amém!

CANTO

C: O Encontro de hoje está na página …


ORAÇÃO FINAL Para todos os dias
CANTO (de pé)

CONSAGRAÇÃO DA CASA
C: Que a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo estejam sempre nesta
casa.
T: Que seu amor reine entre nós!
C: Neste momento, ao terminar este nosso encontro, vamos consagrar à
Nossa Senhora esta casa e seus moradores, que aqui nos acolheram com
amor e boa vontade de coração.
(Neste momento pedir que todos levantem as mãos e rezem em silêncio por
alguns instantes.)

C: Ó Senhor, derramai copiosa benção sobre esta família, reunida em vosso


nome, a fim de que vivam em paz e na alegria de tua presença; que unidos
num só amor, possam com fervor e constância na oração, ajudar-se uns aos
outros em todas as necessidades da vida e mostrar sua fé pela palavra e
pelo exemplo. Por Cristo, Nosso Senhor.
T: Amém!
C: Ó Cristo, tu que santificaste a casa de Nazaré, vem morar nesta casa e
dá-nos a tua benção e a tua paz.
T: Amém!
C: Tu que aceitaste a hospitalidade de seus amigos, entra nesta casa e
ajuda-nos a manter suas portas abertas para acolher com amor quem chega.
T: Amém!
C: Faze que todas as pessoas sem casa encontrem moradia digna.
T: Amém!
(Se tiver água benta, aspergir sobre a família e na sala da casa).
C.: Agora, voltemos neste momento nosso olhar para a imagem de Nossa
Senhora do Socorro. (Todos olham para a imagem). No silêncio do nosso
coração façamos a ele nossos pedidos pessoais. (Momento de silêncio)

C: Consagremos nossas famílias à proteção de Nossa Senhora do Socorro,


Padroeira de nossa paróquia:
T. Ó Virgem do Socorro, recebe debaixo de teu manto as nossas famílias
aqui reunidas. Recebei-nos, ó Mãe, como vossos queridos filhos e filhas,
e ensina-nos, como ensinaste a teu Filho Jesus, a sempre fazer a vontade
do Pai. Também pedimos que nos socorra em nossas necessidades
espirituais e temporais, para que vivamos sempre na alegria da
obediência ao Senhor, apesar das tribulações e angústias que porventura
sobrevierem às nossas famílias. Mãe do Socorro, rogai sempre por nós.
Amém.
MOMENTO PARA OS AVISOS
C: Agora, rezemos juntos a oração que Jesus nos ensinou.
T: Pai nosso...
C: Nossa Senhora do Socorro!
T: Rogai por nós!
C: Que desça sobre nós a bênção de Deus Pai e Filho e Espírito Santo.
T: Amém!
C: Irmãos, enquanto cantamos, saudemos na paz de Cristo.
CANTO FINAL
1º ENCONTRO: “O BATISMO”
1. Ambiente
Preparar uma mesa com jarra de água, vela grande, Bíblia, flores.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. Iniciamos hoje a caminhada em preparação aos festejos de Nossa
Senhora de Nazaré. Através desta Novena queremos entender melhor o que
é o Batismo, para vivenciá-lo mais em nossa caminhada de Igreja.
Agora, cada um coloque a mão direita no peito. Em silêncio, agradeçamos a
presença do Senhor dentro de nosso ser. Somos, pelo Batismo, Templos
Vivos de Deus! Conversemos com Deus que nos ama com amor infinito.
Peçamos-lhe para aumentar o nosso amor por ele, e confirmemos o desejo
de amá-lo cada vez mais.
(Pausa)
T. (Canto) Te amarei, Senhor! Te amarei,' Senhor! / Eu só encontro a paz
e alegria bem perto de ti! (2x)
A. O Batismo é o Sacramento que nos faz filhos de Deus. Por ele somos
introduzidos na família de Deus, a comunidade de seus filhos, que é a Igreja.
Como disse São Vicente Pallotti: “Todo batizado deve ser um apóstolo!”, ou
como nos diz hoje o Documento de Aparecida: todos devem se tornar
discípulos e missionários de Jesus.
Para aceitar o Batismo precisamos amar e tomar a firme decisão de viver
como filho ou filha de Deus. Assim, seguindo o exemplo de Jesus e apoiados
na força do Espírito Santo, chegaremos à glória de Deus.
T. Pela fé aceitamos e assumimos o projeto de Deus que vai se
revelando a nós na nossa história pessoal e familiar, enquanto
percorremos o caminho da iniciação cristã.
A. Ao longo desta Novena, em clima de oração, queremos aprofundar nossa
espiritualidade batismal. Queremos reassumir para valer o Batismo em nossa
vida pessoal, familiar, comunitária e social. Que o Divino Espírito Santo nos
ilumine e fortaleça, orando em nós, por nós e através de nós!

4. Ouvir a Palavra (Mt 28,16-20)


Algumas pessoas seguram a vela acesa, as flores e a jarra com a água. O
Leitor segura a Bíblia. Entoa-se o Canto da Aclamação ao Evangelho:

Canto de Aclamação

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra da Salvação!


T. Glória a vós, Senhor!
5. Meditar a Palavra (sentados)
A. O que esta palavra fala aos seus corações? Vocês acham que estão
vivendo esta Palavra de Jesus?
(Ouvir as respostas)

A. Como ouvimos no Evangelho, Jesus, depois de sua Ressurreição,


ordenou a seus discípulos, ao enviá-los para todo o mundo: “Ide, pois e fazei
que todos os povos se tornem meus discípulos, e batizai-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).
L. É a partir desta ordem de Jesus que a Igreja batiza, utilizando-se de vários
sinais, todos tirados da Bíblia, para significar a vida nova, vida divina que
começa em nós a partir do Batismo.
T. “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
L. Compreender o significado do sacramento do Batismo significa entender a
essência da vida, da missão e da dignidade do cristão. Em nossa sociedade
secularizada e marcada pela fragmentação da experiência humana, nós
batizados devemos voltar às raízes do nosso batismo. Temos a
responsabilidade de reavivar a consciência desse acontecimento que,
tornando-nos “uma coisa só”, mediante essa unidade, torna presente Cristo
na história, no espaço e no tempo. Somos chamados a alcançar aquela
maturidade que unicamente pode recompor a experiência do homem,
tornando-o capaz de objetivos audaciosos.
T. Só assim, só vivendo o nosso batismo, só sendo homens e mulheres
livres, congregados na unidade, seremos também cristãos
testemunhas, “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14).

6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Tertuliano, teólogo do III
século, explicava com clareza que não nascemos cristãos, mas que “nos
tornamos cristãos”, e afirmava também que “nós, peixinhos, que tomamos o
nosso nome do ICHTHUS, Jesus Cristo, nascemos na água e somente
ficando nela somos salvos”. Com esta bela imagem Tertuliano nos introduz
na compreensão daquilo que significa ser batizado (“nascer na água”), isto é,
ser mergulhado totalmente em Cristo. Sem Ele seríamos como peixes fora da
água, fora do seu natural elemento vital. O batismo, que etimologicamente
significa “mergulho”, é o sinal que expressa o nosso ser “mergulhados em
Cristo”. Certamente, estamos nos movendo na ordem dos sinais, mas
sabemos muito bem que os “sinais” apontam para uma realidade concreta.
T. Nascemos de Cristo e somente ficando em Cristo somos salvos!
L. Infelizmente, nas nossas paróquias não só aumentou o número dos que
não receberam o batismo, mas também muitos dos batizados não têm
consciência ou se esqueceram daquilo que se tornaram em virtude da graça
recebida, a saber, o fato de serem “novas criaturas” que se revestiram de
Cristo.
T. Nascemos de Cristo e somente ficando em Cristo somos salvos.
L. Essas situações exigem de nossa parte um intenso trabalho missionário
que proponha itinerários de iniciação à vida cristã aos jovens e aos adultos
que venham solicitar a recepção do batismo ou da crisma, e que reavive e
reforce a formação cristã daqueles que se afastaram da fé inicial. Este é, de
fato, o nosso maior desafio: educar a fé das pessoas e nela fazer perseverar
e progredir numa época em que a vontade e os meios de transmitir as razões
e os conteúdos da fé em continuidade com a sã tradição parecem ter perdido
o vigor e a capacidade de gerar adesão e convicção.
T. Educar a fé das pessoas e nela fazê-las perseverar e progredir, este
é, de fato, o nosso maior desafio hoje!

7. Nossa vida como cristãos


A. Qual é o grande chamado que Deus nos faz através do Batismo? O Brasil
tem um número enorme de pessoas batizadas. Até se diz que é o maior país
católico do mundo. Mas será que é verdade? Não será o país onde há mais
pessoas que se dizem católicas, ou o país onde foram batizadas mais
pessoas? De que maneira precisamos viver para verdadeiramente honrar o
Batismo que recebemos? Vamos conversar um pouco sobre isso.
(Ouvir as respostas)

8. Rezar juntos (de pé)


P. Coloquemos, agora, no coração de Deus as preces da comunidade:
L. Por todos os batizados do Brasil, para que descubram com maior
profundidade o grande desafio recebido com o dom do Batismo, rezemos:
T. Senhor, ajudai-nos a ser cristãos testemunhas, sal da terra e luz do
mundo!
L. Por todas as pessoas empenhadas na Pastoral do Batismo, para que
sejam fortalecidas em seu trabalho pela luz e força do Espírito Santo, e pela
ajuda dos irmãos, rezemos:
T. Senhor, ajudai-nos a ser cristãos testemunhas, sal da terra e luz do
mundo!
(Preces espontâneas)

P. Senhor, recebei a nossa oração e favorecei-nos com a vossa ajuda.


T. Amém!

9. Gesto Concreto
Aproximar-se de alguma pessoa que fica muito isolada e tem dificuldades
para se relacionar. Tentar conversar com ela e oferecer-lhe amizade e ajuda.

10. Oração final (Página 4)


2º ENCONTRO: “O ÓLEO QUE NOS FORTALECE”
1. Ambiente
Preparar uma mesa colocando um vidro com óleo perfumado, cruz, Bíblia,
vela grande, flores.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. O sinal do cristão é o sinal da cruz. Este é o primeiro sinal que recebemos
no dia do nosso Batismo. O celebrante, os pais e os padrinhos traçaram em
nossa testa o sinal da cruz. Vamos agora reviver esse momento: cada
pessoa assinala a testa de quem estiver à sua direita com a cruz do Senhor.
(Momento para as pessoas assinalarem o sinal da cruz em seus vizinhos)

L. Irmãos e irmãs, a Igreja usa para celebrar o Batismo a unção com óleo
santo. Há o óleo do Batismo ou dos Catecúmeno, passado no peito do que
será batizado; e o óleo do Crisma, derramado sobre a cabeça do batizado.
(alguém apresenta o vidro com óleo, que está sobre a mesa.)
O que significa o óleo em nossa vida?
T. Dele precisamos para preparar a comida e ele é alimentação.
L. Há óleos perfumados que tornam nosso corpo e nossa presença mais
agradáveis a nós mesmos e aos outros. Também usamos o óleo como
combustível de carros e máquinas. Ele serve também para engraxar as
engrenagens. E há o óleo para consagrar pessoas que foram chamados ou
eleitos para serem cristãos, presbíteros ou bispos.
A. No dia do nosso Batismo o celebrante ungiu nosso peito dizendo estas
palavras:
L. O Cristo Salvador te dê a sua força. Que ela penetre em tua vida, como
este óleo em teu peito.
T. O Cristo Salvador nos dê a sua força!

4. Ouvir a Palavra (Lc 4,16-22)


A. A Palavra de Deus vai passar entre nós. Aclamemos com alegria a Palavra
do Senhor.
(Pessoas elevam a Bíblia, a cruz e a vela e caminham com elas no meio dos
participantes, durante o canto)

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra da Salvação!


T. Glória a vós, Senhor!

5. Meditar a Palavra
A. Jesus nos revela que estas palavras se referiam principalmente a ele e à
sua missão. Afirma que as palavras de Isaías estavam se cumprindo nele.
Mas, através do Profeta Isaías, Deus nos diz que o Espírito Santo também
nos consagra pela unção e nos envia para proclamar a Boa Notícia de Deus,
para a libertação de seu povo.
T. “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu, para
anunciar a Boa-Nova” (Lc 4,18 ).
L. Ao longo da Bíblia, por diversas vezes o Povo de Deus fala do óleo santo
para ungir pessoas, lugares e objetos. Os Reis, em Israel, eram consagrados
com o óleo santo:
T. “Samuel tomou o chifre de azeite e ungiu Davi na presença de seus
irmãos. E a partir daquele dia o Espírito do Senhor começou a ser
enviado a Davi” (cf. ISm 16,13).
L. O Profeta Zacarias assim escreve: ‘“Que significam esses dois ramos de
oliveira que vertem o azeite dourado por dois bicos de ouro?’ (...). E ele me
explicou: ‘Esses são os dois ungidos, que estão sempre de pé diante daquele
que é Senhor da terra inteira’” (cf. Zc 4,12.14).

6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Os leigos e as leigas exercem
seu sacerdócio batismal antes de tudo quando se constituem em assembleia
celebrante. Esta congregação dos batizados e batizadas se torna sacramento
da presença de Deus. De fato, Jesus disse: “Onde dois ou mais estiverem
reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). É a assembleia
celebrante, congregada em nome da Trindade Santa, que pode dizer com
toda a força e a convicção: “O Senhor está no meio de nós!”. Nesta
assembleia todos e todas são concelebrantes. Com efeito, pelo batismo eles
são “consagrados para ser edifício espiritual e sacerdócio santo” (LG 10).
T. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no
meio deles” (Mt 18,20)
L. Leigos e leigas exercem sua profecia batismal no serviço da Palavra de
Deus. No seguimento missionário de Jesus eles recorrem à Palavra de Deus
como fonte de sua espiritualidade. Esta Palavra é a alma da ação
evangelizadora. Conhecer a Palavra impulsiona a anunciá-la. Desconhecer a
Palavra é desconhecer o próprio Cristo. Leigos e leigas através da Escola da
Palavra aprendem a interpretar adequadamente os textos bíblicos e a
partilhar o Pão da Palavra na liturgia, na catequese e nas várias expressões
pastorais. Toda pessoa batizada se torna, pois, agente da pastoral bíblica e
se preocupada com a animação bíblica de qualquer ação pastoral (cf. DAp
248).
T. A Palavra de Deus é a alma da ação evangelizadora. Conhecer a
Palavra impulsiona a anunciá-la.
L. Em virtude do batismo os leigos se tornam reis e rainhas, chamados a
viver a caridade a partir das três dimensões messiânicas do batismo. A
dimensão batismal régia os torna todos corresponsáveis pela condução do
povo de Deus, pela manutenção do patrimônio da Igreja e pela organização
eclesial. Eles exercem esta função régia ao ocuparem cargos na
administração ou na coordenação das comunidades, paróquias ou diocese.
T. No batismo fui ungido como corresponsável pelos meus irmãos.

7. Confrontar com a vida


A. Conversemos um pouco sobre a situação da nossa vida: O óleo que
recebemos no Batismo simboliza a força para enfrentar os desafios da vida.
Esforçamo-nos por lutar contra o mal e fazer o bem? (Ouvir as respostas)

8. Rezar juntos (de pé)


P. Digamos em voz alta alguma oração que o Espírito Santo nos inspirar.
L. Por todas as nossas famílias. Para que a iluminação recebida pela Palavra
de Deus e pela comunidade nos ajude a assumir nossos compromissos de
ungidos no Batismo:
T. Envia teu Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!
(Preces espontâneas)

P. Oremos. Obrigado, Senhor, pela presença e força poderosa do Espírito


Santo em nós. Que ungidos por ele nos tornemos ousados na pregação de
vossa Palavra e corajosos profetas na busca da libertação dos empobrecidos
e oprimidos. Com a força da graça divina queremos praticar a justiça e a
solidariedade para com todas as pessoas.
T. Amém!

9. Gesto Concreto
Cada um procure detectar em seus relacionamentos (em casa, no trabalho,
no lazer etc.) alguma forma de injustiça, e busque superá-la.

10. Oração final (Página 4)


3º ENCONTRO: “AS PROMESSAS DO BATISMO”
1. Ambiente
Preparar uma mesa com uma vela grande, Bíblia, flores.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. Sabemos, irmãos e irmãs, que a Aliança de Deus com a humanidade,
primeiramente através do povo de Israel, e depois, de modo definitivo,
através de Jesus, recebeu diversos nomes, tais como “pacto”, “acordo”,
“testamento” (antigo e novo), “aliança” (antiga e nova).
L. Entre duas pessoas, entre dois grupos ou povos que fazem um pacto há
compromissos e responsabilidades que são assumidos por escrito, perante
testemunhas. E no caso do Batismo?
T. Temos os compromissos ou promessas do Batismo.
A. No Batismo, Deus nos recebe de um modo muito especial em sua
intimidade de comunidade trinitária: Pai e Filho e Espírito Santo. Deus nos
ama com amor infinito e quer partilhar conosco a sua felicidade.
L. Sendo Deus, ele não mente nem se engana e não engana ninguém. Da
parte de Deus, a Aliança ou o pacto está garantido.
T. No Batismo o compromisso deve ser assinado em nosso coração.
Assumimos o compromisso de renunciar ao demônio, crer em Deus e nas
verdades por ele reveladas, prometemos amar a Deus sobre todas as
coisas e ao nosso próximo como Jesus nos amou.

4. Ouvir a Palavra (Dt 5,32-33;6,3-6)


A. Aclamemos com alegria a Palavra de Deus:
(O leitor toma a Bíblia e a vela acesa, enquanto todos aclamam.)

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra do Senhor!


T. Graças a Deus!

5. Meditar a Palavra (sentados)


L. Na Aliança entre Deus e nós, o essencial é o amor, um amor total que
atinja a nossa consciência, todo o nosso ser e todo o nosso agir. É o amor
que deve dirigir todos os nossos pensamentos, intenções e ações na família,
na comunidade e em toda a sociedade. Jesus relembra diversas vezes o
essencial de nosso compromisso na Aliança com Deus:
T. “Amar a Deus sobre todas as coisas, e amar o próximo como ele
próprio nos amou e nos ensinou a amar”.
L. Nas importantes etapas de nossa caminhada cristã, renovamos a fé do
nosso Batismo, de maneira dialogada. Nas Missas dos domingos e dias
festivos professamos a mesma fé na proclamação do Credo ou Símbolo dos
Apóstolos.
A. Reavivemos nossa fé rezando o Credo, profissão de nossa fé:
T. Creio em Deus Pai todo ...

6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Ao escrever esta Carta Pastoral
convido-te a refletirmos juntos sobre a nossa maravilhosa realidade batismal.
Somos homens e mulheres renascidos e regenerados pelo dom de sermos
cristãos. Somos transformados em nossa natureza de criaturas e divinizados
pela natureza da Santíssima Trindade. Em Jesus Cristo, o Pai amoroso, pela
força do seu Espírito Santo, nos faz todos seus filhos e filhas, participantes da
sua graça e herdeiros da sua glória.
T. Pelo Batismo somos homens e mulheres renascidos, tornados filhos e
filhas em Jesus Cristo.
L. O batismo nos garante que somos destinatários da irrevogável
disponibilidade de Deus. O Senhor Jesus estabeleceu uma aliança conosco e
seu resultado é a graça batismal. Acolher o batismo para nós significa acolher
a soberania de Deus na nossa vida: somos seus! Pertencemos a Ele! A fé
batismal professa Jesus como o Senhor, como “Aquele que é” e que nos
oferece uma vida plena, à altura da dignidade do viver humano.
T. Acolher o batismo para nós significa acolher a soberania de Deus na
nossa vida: somos seus!

7. Confrontar com a vida


A. Conversemos um pouco sobre as mensagens deste encontro de hoje: A
Fé que professamos na Liturgia, e na qual fomos batizados, tem sido
traduzida por nós em gestos concretos na família, na comunidade e na
sociedade? Nossas famílias e comunidades têm sido lugares onde se
aprende a viver em comunhão, ajudando assim a superar o individualismo, o
egoísmo, a avareza e o isolamento?
(Conversar um pouco)

8. Rezar juntos (de pé)


P. Apresentemos ao Senhor as preces que o Espírito suscitar em nosso
coração:
L. Por todas as famílias que participam desta Novena, para que sejam
renovadas em seu compromisso com Jesus e sua Igreja, rezemos:
T. Senhor, ensinai-nos a amar para vivermos como irmãos!
(Preces espontâneas)

P. De mãos dadas para simbolizarmos a comunidade dos filhos de Deus,


oremos juntos:
T. Senhor, / nós vos acolhemos como nosso único Deus, / desejamos
amar-vos acima de tudo e de todas as pessoas, / e amar os nossos
semelhantes como Jesus nos ensinou a amar./ Ajudai-nos a vencer a
tentação de viver uma religião sem compromisso/e um cristianismo sem
Igreja, / a fim de que, / vivendo unidos na fé e no amor, / possamos
ajudar na construção do vosso Reino, no mundo. / Amém!

9. Gesto Concreto
Participar ativamente da vida da Igreja, caminhando com um Grupo de
Reflexão, participando de uma pequena comunidade de Lectio Divina,
assumindo uma Pastoral ou Ministério, enfim, fazendo algo que dê mais
sentido à vida e expresse concretamente o amor a Deus e ao próximo.

10. Oração final (Página 4)


4º ENCONTRO: “A ÁGUA DO BATISMO”
1. Ambiente
Preparar uma bacia de água, Bíblia, vela, flores.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. Após as promessas batismais, o catecúmeno adulto é interrogado: Queres
ser batizado na fé que acabaste de professar? Se ele responde sim, recebe
pela água o seu Batismo. Tratando-se de crianças para as quais os pais e
padrinhos pediram o Batismo, a pergunta será:
T. Quereis que vossos filhos sejam batizados na fé que acabastes de
professar?
L. Logo, alguém só pode ser batizado se ele, ou seus pais e padrinhos,
professarem antes sua fé.

A. Diante de nós temos a vela acesa (alguém segura). É o símbolo ou sinal


de Jesus Ressuscitado, presente em nós e no meio de nossa Comunidade.
Temos também a Sagrada Escritura (alguém segura a Bíblia). É a principal
fonte da Revelação de Deus e de sua mensagem de vida para nós.
L. Hoje vamos meditar sobre a água do batismo (alguém segura a jarra de
água). Estendamos nossa mão direita para esta água e rezemos:
T. Bendito sois vós, Senhor, / por nossa irmã água, / tão transparente e
pura. / Ela nos vem das fontes da terra e do mar, / da chuva dos céus e
dos vegetais. / Ela é fonte de vida, / mata a nossa sede, / nos limpa das
sujeiras, nos refresca do cansaço. / A água é vossa / e por isso vos
pedimos para abençoá-la, / e queremos vos bendizer por este dom
precioso e necessário / para a nossa vida e a vida na terra. / Amém!

4. Ouvir a Palavra (Mc 1,4-11)


(Entoar o canto de Aclamação enquanto o Leitor aproxima-se da Bíblia para
a leitura).

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra da Salvação!


T. Glória a vós, Senhor!

5. Meditar a Palavra (sentados)


A. João, o Batista, mergulhava as pessoas nas águas do Rio Jordão e lhes
dizia que este símbolo de limpeza e purificação era para que todos se
“convertessem” e se preparassem para receber o Messias. E deste modo ele
se referia a jesus:
T. “Depois de mim virá alguém que vai batizá-los com o Espírito Santo”
(cf. Mc 1,7-8).
L. Por meio do batismo recebemos gratuitamente a vida de Deus. Mas que
tipo de vida é essa?
T. A vida de Deus é a comunhão com a vida das três Pessoas divinas.
Este é o dom que recebemos.
L. Na medida em que participo dessas relações, torno-me eu mesmo o que
sou: pessoa, ser de comunhão. O Espírito que recebemos como dom se
exprime em nós como comunhão.
T. Com o batismo recebemos o imenso dom da comunhão trinitária e
somos chamados a vivê-la entre nós! Não é por acaso que o âmbito
onde somos mais tentados seja o da vida fraterna!
L. A presença de Deus, que recebemos através da água batismal, nos
fortalece e nos enriquece.
T. Porque a Santíssima Trindade habita em nós.
A. Com a água que abençoamos no começo de nossa celebração, vamos
traçar o Sinal da Cruz sobre nós, enquanto rezamos:
(O Animador vai passando com ela diante dos participantes, que traçarão na
própria testa uma cruz com a água abençoada.)
T. Ao nos benzermos com esta água abençoada, / nós vos louvamos
Senhor, / pelos maravilhosos benefícios dessa vossa criatura. / Ela nos
sacia a sede, / nos lava e descansa, / dá vida às plantas, aos animais / e
a nós, homens e mulheres. / Pela água do batismo acontece nossa
aliança filial convosco / e somos enviados a irrigar, / com nossos
exemplos, palavras e ações, / as pessoas, / os acontecimentos, / e o
mundo, / transmitindo- -lhes a água viva da graça.

6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Mergulhados em Cristo
nascemos para a vida cristã. Em virtude do batismo somos gerados à vida
nova em Cristo. O batismo marca não só o começo cronológico da nossa
vida cristã, mas também o seu fundamento. Com o batismo se põe o
fundamento da vida cristã sob o sinal de uma vida vivida de forma filial e
fraterna. O batismo é a entrada na vida espiritual, a porta de acesso aos
outros sacramentos. É o sacramento que liberta do pecado e nos regenera
como filhos de Deus, nos torna membros de Cristo, nos incorpora na Igreja.
T. Mergulhados em Cristo nascemos para a vida cristã.
L. O batismo não se concluía no dia em que era recebido. Os sinais que
eram entregues – a veste branca, a vela acesa haurindo do Círio pascal –
exigiam que fossem manifestados na vida cotidiana. Toda a nossa vida nada
mais é que um longo processo de gestação e de vir à luz para que o homem
novo nascido nas águas do batismo assimile a si e transforme o homem
carnal.
T. O homem novo deve plasmar o homem natural e instintivo através
dos sacramentos e da luta espiritual.
L. O sacramento nos oferece a totalidade do dom, mas nós o assimilamos
lentamente e aos poucos. Nossa tarefa é lutarmos para nos tornarmos
plenamente aquilo que somos, fazendo transparecer a vida nova em todas as
circunstâncias da vida concreta.
T. Quanto mais seguirmos e favorecermos o crescimento em nós dessa
vida redimida, mais nos tornaremos familiares à sua linguagem.
L. O batismo nos introduz numa radical novidade de vida. Se refletíssemos
mais profundamente sobre o bem imenso que nos é dado com o batismo e
que constitui o que de mais precioso possuímos na nossa vida, certamente
teríamos maior cuidado não só em sublinhar o seu primado, como também
entenderíamos que não há outro aspecto de onde partir a não ser desse
evento. Muitas vezes os planos pastorais com tudo aquilo que consideramos
ser mais urgente na ação evangelizadora, nos levam a focar a nossa atenção
sobre muitas coisas, quando na realidade há uma urgência primária que
precede todas as demais.
T. Antes de considerar qualquer urgência, é necessário descobrir a
identidade de “filhos da ressurreição” (Lc 20,36), característica
específica daquele homem novo que sai das águas do batismo.

7. Confrontar com a vida


A. Neste momento vamos refletir sobre o significado da água na liturgia do
Batismo.
L. A água do Batismo colocou em nós uma vida nova. O modo como temos
vivido em família, comunidade e sociedade expressa essa “vida nova” que
brota do Batismo?
(Trocar ideias com os participantes.)

8. Rezar juntos (de pé)


A. Apresentemos a Deus, a partir da experiência adquirida neste Encontro,
algumas das preces que o Espírito Santo inspira em nosso coração:
L. Para que todos nós, os adultos: bispo, padres, religiosos/as, diáconos,
catequistas, pais e mães, sejamos os primeiros a assumir o batismo com
garra e com toda a força transformadora, nos alimentamos com frequência
da Eucaristia, rezemos ao Senhor.
T. Senhor, ajudai-nos a honrar nosso Batismo!
(Preces espontâneas)

P. Obrigado, ó Deus, pelo dom deste encontro. Obrigado pela água da


natureza e pela água de nosso Batismo. Por Cristo, a Água Viva, que sacia
plenamente a nossa sede, no amor do Espírito Santo.
T. Amém!

9. Gesto Concreto
Vamos ter sempre água benta em casa e com ela nos benzermos todas as
manhãs, e neste momento recordar o dia do nosso batismo e a vida nova
que neste dia recebemos.

10. Oração final (Página 4)


5º ENCONTRO: “AS VESTES BATISMAIS”
1. Ambiente
Preparar uma mesa com veste branca, bacia, jarra com água, grande vela,
Bíblia, flores.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. Nos dois últimos encontros meditamos sobre a água batismal (mostrar a
água) e as promessas feitas antes de receber o Sacramento do Batismo.
Continuando nossa reflexão sobre os símbolos do Batismo, meditemos hoje
sobre as vestes batismais.
(Uma pessoa levanta e mostra a todos a veste branca que está sobre a
mesa.)

A. Oremos:
T. Nós vos louvamos Senhor, / pela veste que nos cobre, / nos protege
das interferências do tempo e nos embeleza. / Bendito sois vós pelos
que trabalham para que tenhamos os tecidos / e pelos que fazem, com
arte, as nossas roupas. / Nós vos bendizemos pelo símbolo espiritual da
veste branca / e vos pedimos para revestir-nos da criatura nova, / feita à
imagem e semelhança de vosso Filho Jesus. / Amém!
A. São João no Apocalipse diz que os eleitos, com vestes brancas, alegres
cantavam ao Senhor; cantemos também nós:
Refrão: Eu louvarei, eu louvarei, (2x) / eu louvarei o meu Senhor! (bis)

4.Ouvir a Palavra (Ef 4,17-18.22-24)


A. Com alegria vamos agora acolher a Santa Palavra de Deus com uma forte
salva de palmas!
(A Bíblia é mostrada a todos, juntamente com a vela, a veste branca, a água
e as flores.)

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra do Senhor!


T. Graças a Deus!

5. Meditar a Palavra (sentados)


A. Revestir-se de Jesus, o homem novo, é deixar de lado as vestes velhas da
maldade e do pecado, e assumir a veste nova da graça, que é a vida de Deus
em nós: Emanuel = Deus conosco.
T. Revestir-se do homem novo é amar a Deus, amar o próximo, falar a
verdade, não falar mal de ninguém, não furtar, realizar o bem, ser
bondoso e compassivo, saber perdoar.
L. Deus, na Bíblia, segundo a cultura da época, utiliza o símbolo da veste
branca para falar-nos de sua presença entre nós e em nós. A veste branca
quer dizer que estamos na sua graça.
T. A nossa Igreja coloca este símbolo da veste branca no Batismo para
dizer-nos que nos revestimos da graça de Deus. E a presença da vida
divina nos purifica, ilumina, e faz resplandecer a sua glória no mundo.
A. Agora a veste branca vai percorrer o nosso grupo, vamos tocá-la
enquanto rezamos no silêncio de nosso coração. (Uma pessoa leva a veste
para ser tocada)
6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. “Dos que vivem em Cristo se
espera um testemunho muito crível de santidade e compromisso. Desejando
e procurando essa santidade não vivemos menos, e sim melhor, porque,
quando Deus pede mais, é porque está oferecendo muito mais: ‘Não tenham
medo de Cristo! Ele não tira nada e dá tudo’” (n. 352). “A vida nova de Jesus
Cristo atinge o ser humano por inteiro e desenvolve em plenitude a existência
humana em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural” (n. 356).

7. Confrontar com a vida


A. Conversemos agora sobre alguns desafios que esta reflexão nos traz:
L. O que significa na realidade viver como “homem velho”? O batizado deve
ser um “homem novo”. Como é que se assume isso?
(Ver quem é capaz de explicar.)

8. Rezar juntos (de pé)


P. Vivemos numa sociedade marcada pelo individualismo, pelo egoísmo,
onde alguns procuram levar vantagem em tudo, enquanto que outros vão
ficando à margem, excluídos. Inspirados pelo Espírito Santo, a partir de tudo
o que hoje celebramos, peçamos a Deus a sua força para ajudarmos a
construir um mundo melhor, começando com o nosso exemplo de pessoas
renovadas pela graça de Deus.
L. No Batismo, Deus nos revestiu com a veste branca da sua graça, ou seja,
da sua vida divina, que nos faz pessoas novas. Para que o Senhor nos ajude
a sermos portadores da Vida de Cristo ao mundo, rezemos:
T. Senhor, fazei de nós verdadeiros mensageiros vossos!
L. As vestes do batismo nos lembram que recebemos uma vocação à
santidade de vida. Para que sejamos mais sinceros, mais bondosos, enfim,
mais santos, rezemos:
T. Senhor, fazei de nós verdadeiros mensageiros vossos!
(Preces espontâneas)

P. Apontando a veste branca e lembrando-nos da vida pura em Cristo, que


recebemos em nosso batismo, oremos:
T. Senhor, / pela veste branca do batismo, / vós nos preparais para a
vitória da vida / sobre os poderes do mal e da morte. / Tornai-nos dignos
de vossa graça / e corajosos na luta contra o pecado e suas
consequências. / Revestidos de vossa graça, / queremos construir um
mundo justo, solidário e fraterno, / segundo o vosso coração. / Isso vos
pedimos por Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém!

9. Gesto Concreto
Doar enxoval de bebê ou outro tipo de vestuário, para famílias pobres.

10. Oração final (Página 4)


6º ENCONTRO: “A LUZ DO BATISMO”
1. Ambiente
Preparar uma mesa com grande vela, Bíblia, flores, bacia, jarra com água, e
uma vela comum para cada participante.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. Começamos nosso encontro acendendo a grande vela, que simboliza
Jesus Ressuscitado (alguém acende a grande vela). Aclamemos a Luz de
Cristo (cantar ou rezar, repetindo três vezes):
L. Eis a Luz de Cristo!
T. Demos graças a Deus!
A. Hoje vamos meditar sobre a Luz de nosso Batismo. Durante o encontro,
acenderemos nossas velas na grande vela que simboliza Jesus
Ressuscitado. Com as mãos estendidas para a grande vela oremos:
T. Ó Deus Pai, / pelo vosso Filho querido, / trouxestes a todos os que
creem / o imenso clarão da vossa luz. / Santificai com vossa presença
especial, / esta luz que ilumina este nosso encontro. / Ela simboliza para
nós Jesus Ressuscitado, / luz que ilumina a todos os que vêm a este
mundo./ Fazei que seja reforçada em nós / a luz da graça do Batismo. /
Assim iluminados, / queremos construir um mundo novo aqui na terra, /
pela caridade, pela justiça e pela solidariedade. / Por Cristo vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo. / Amém!

4. Ouvir a Palavra (Mt 5,14-16)


A. Vamos acolher com alegria a Palavra de Deus, que é luz para a nossa
inteligência, o nosso coração, a nossa vida e a vida do mundo. Jesus nos diz
que somos, pela graça de Deus, luz para o mundo.
(Durante o canto da Aclamação ao Evangelho o leitor ergue a Bíblia; e outras
pessoas, a grande vela, a água batismal, as flores.)

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra da Salvação!


T. Glória a vós, Senhor!

5. Meditar a Palavra (sentados)


A. Qual a grande mensagem que Jesus está nos ensinando?
T. Que nossa luz brilhe para todos, / a fim de que, vendo as nossas boas
obras, / eles glorifiquem o Pai que está no céu.
L. Este trecho do Evangelho de Mateus que escutamos está logo depois da
proclamação das Bem-aventuranças. Isto quer dizer que todos aqueles que
assumem as Bem-aventuranças como programa de vida são chamados a
uma responsabilidade imediata e constante. Eles não vão se tornar sal da
terra e luz do mundo num tempo futuro, mas já agora devem sê-lo em
benefício de todos os outros que ainda não o vivem.
T. “Desperta, tu que estás dormindo, / levanta-te dentre os mortos, e
Cristo te iluminará” (Ef 5,14).
A. Vamos agora acender nossas velas na Grande Vela, enquanto entoamos
o canto nº ___ (Deixa a luz do cú entrar...).
(Depois que todos acenderam as velas)
A. Ergamos bem alto nossas velas e digamos juntos:
T. Senhor Jesus, Que nossa luz brilhe para todos, / a fim de que, vendo
as nossas boas obras, / eles glorifiquem o Pai que está no céu.
(Apagar as velas. Sentados)

6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. A luz ilumina, aquece, guia,
reúne, acalma, reconforta. A Luz é força fecundante, princípio ativo, condição
indispensável para que haja vida. Ela tem a capacidade de purificar e
regenerar. Em oposição às trevas, a luz exalta o que é belo, bom e
verdadeiro. Vivemos imersos num oceano de luz; carregamos dentro de nós
a força da luz. Ela sempre está aí, disponível. Basta abrir-nos a ela com a
disposição de acolhê-la e de operar as transformações que ela inspira.
T. Por ser benfazeja e criadora, a luz nos permite cantar até mesmo no
meio de impasses, ameaças e conflitos que pesem sobre a nossa vida.
L. Deixemo-nos, pois, iluminar pela luz de Deus. Levemos a luz nas nossas
pobres e frágeis mãos, iluminando os recantos do nosso cotidiano. Sejamos
uma “sarça ardente” diante dos outros, consumindo-nos constantemente, no
humilde serviço. Sejamos uma lamparina humilde, brilhando na janela da
nossa pobre casa, indicando aos outros o caminho da segurança e do
aconchego.
T. O evangelho não diz que Cristo é a luz do mundo e que nós devemos
refletir esta luz. O evangelho diz: “Vocês são a luz do mundo” (Mt 5,14).
Quer dizer: nós temos a mesma responsabilidade e a mesma dignidade
que o Cristo ressuscitado.
L. A única maneira de sermos verdadeiramente sal da terra e luz do mundo é
aquela de sair de nós mesmos todos os dias para irmos ao encontro das
pessoas lá onde elas vivem, lá onde a dignidade humana é ameaçada, lá
onde reina a injustiça, lá onde mulheres e homens são rejeitados,
ridicularizados e excluídos por causa de sua condição de vida, de sua
origem, de sua cultura pelos que se julgam detentores da verdade sobre
Deus e sobre o mundo.
T. Ser luz do mundo é engajar-se, não só pessoalmente, mas
especialmente como Igreja, no restabelecimento da justiça, no espírito
das Bem-aventuranças e na prática cotidiana do maior mandamento do
amor que liberta e salva.
7. Confrontar com a vida
A. Vamos refletir: O que significa concretamente ser “luz do mundo”? Quais as
situações do mundo que precisam ser iluminadas com a luz dos batizados? De
que modo poderemos iluminá-las?
(Conversar um pouco sobre isso)

8. Rezar juntos (de pé)


P. Façamos as nossas preces.
L. Para que todos nós que estamos participando desta Novena descubramos
a mais bela maneira de ser luz em nossas casas, em nossas comunidades,
em nosso trabalho, em nosso lazer e em tudo o que fizermos, peçamos:
T. Senhor, iluminai a nossa vida!
(Preces espontâneas)

A. Vamos acender novamente nossas velas e cantarmos o canto nº ___


(Deixa a luz...).
(Depois que todos acenderam as velas)

P. OREMOS: Senhor, com esta luz acesa em nossa mão, vos glorificamos
pela luz da fé, acesa em nós pelo Batismo.
T. Reassumimos, ó Senhor, / nosso compromisso de manter esta chama
acesa: / com o alimento de vossa Palavra na Bíblia, / com os
Sacramentos, / com A palavra do Pastor, / com a participação na
comunidade, / com a oração pessoal / e com a força do amor fraterno /
que consola, liberta, promove e salva. / Amém!

9. Cesto Concreto
Procurar ser luz, com exemplos e palavras, nos espaços que já ocupamos na
sociedade – Escolas, Meios de Comunicação Social, Associação de Bairro,
Conselhos Municipais, ambiente de trabalho, etc – e se propor a ocupar
novos espaços.

10. Oração final (Página 4)


7º ENCONTRO: “DEUS ME CONHECE POR MEU
NOME”
1. Ambiente
Preparar uma mesa com uma grande vela, Bíblia, flores, uma folha de papel
em branco e caneta.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. Ao iniciar nosso encontro, vamos fazer uma apresentação de todos.
Digamos em voz alta o nosso nome, santificado no dia de nosso batismo. E
se alguém quiser comentar algo sobre o nome que recebeu, pode fazê-lo.
(Apresentação)

A. O segundo mandamento da Lei de Deus, nos manda “não tomar seu


Santo Nome em vão”.
T. Bendito seja Deus, / Bendito seja seu santo nome, / Bendito seja o
nome de Jesus, / Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe. /
Obrigado, Senhor, / por nos ter revelado nomes tão sublimes! /
Obrigado por eu não ser um anônimo, / desconhecido e perdido na
imensidão do universo. / Que eu respeite sempre meu próprio nome / o
nome de todas as pessoas, / e respeite principalmente / o vosso nome
santíssimo. / Amém!

4. Ouvir a Palavra (Lc 1,30-33; 2,21)


A. Vamos acolher com vibração a Palavra de Deus, que educa para o amor a
Deus e aos irmãos, e que nos alimenta em nossa fé batismal.
(Erguer a Bíblia e a vela acesa; cantar a Aclamação ao Evangelho.)

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra da Salvação!


T. Glória a vós, Senhor!

5. Meditar a Palavra (sentados)


A. O Anjo diz a Maria qual o nome que deveria dar a seu divino Filho.
T. “Lhe porás o nome de Jesus!” (Lc 1,31b).
L. Jesus significa “Deus Salva” “O Salvador” “Deus Liberta”, “O Libertador”.
Em geral os nomes de pessoas, na Bíblia, têm um significado bem
específico. Não é apenas para distinguir uma pessoa da outra.
T. “Deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de
ser concebido no ventre da mãe” (Lc 2,21).
L. Deus mandou que o Precursor de Jesus fosse chamado João. Sua mãe,
Isabel, disse: “ele vai se chamar João!” E o pai, Zacarias confirmou
escrevendo numa tabuinha: “João é o seu nome!” (Lc 1,60.63).
T. Logo, o nome na Bíblia é um elemento precioso, em Deus e na pessoa
humana. O nosso Deus nos conhece a fundo, nos ama e nos chama
pelo nome, como falou a Isaías: “Não tenhas medo que fui eu quem te
resgatou, chamei-te pelo próprio nome, tu és meul” (Is 43,1b).
L. No começo da celebração batismal o nome de cada um é pronunciado na
assembleia cristã diante de Deus. Assim, é proclamado que junto de Deus há
um lugar para cada um, em sua própria singularidade. Deus se propõe como
interlocutor e garante do “nome” de cada um e o põe entre os outros.
T. No dia do batismo o nosso nome foi inscrito no livro da Igreja
celeste, dos eleitos: do batismo tomamos a cidadania celeste.

6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Somos santos porque somos
homens e mulheres libertados pelo sangue de Cristo. Por isso, somos
chamados a viver como pessoas que têm consciência de possuir uma
dignidade infinita. Valemos o sangue do Filho. Somos dignos, livres.
T. “Sei que tenho um Pai, sei que sou filho e honro as minhas origens”.
Tu vens de Deus, podes escolher viver segundo a tua origem.
L. Somos estirpe eleita; todos os homens são estirpe eleita, mas muitas
vezes não o sabem, não temos consciência da nossa dignidade divina. A
palavra gera em nós os mesmos sentimentos: Deus é esperança e nos faz
esperança, Deus é amor e nos faz amor, Deus é diferente e nos torna
diferentes. Não se trata de esforço, mas de acolhida da Palavra de Deus. E,
como vimos, não basta ter nascido, mas é preciso crescer no caminho da
salvação.
T. Nós nos tornamos a Palavra que ouvimos.
O amor de Deus é único, mas é experimentado por cada um de maneira
totalmente pessoal. Deus ama a todos com o mesmo infinito amor, e a sua
vontade é que todos sejam salvos e vivam esta vida como filhos da
ressurreição. Depende, todavia, de cada um viver de tal modo que esteja
compenetrado mais radicalmente por este amor e saiba corresponder-lhe. A
vontade de Deus, sendo Ele amor, é uma só.
T. Cabe, porém, a cada um descobrir como pode abrir-se mais
radicalmente a este amor e como pode, por sua vez, amá-lo mais plena
e totalmente.

7. Confrontar com a vida


A. Vamos partilhar as ricas mensagens deste nosso encontro:
L. Em nossas famílias e comunidades, temos valorizado as pessoas,
pronunciando o nome de cada uma com respeito e dignidade?
(Conversar um pouco)

8. Rezar juntos (de pé)


P. Inspirados pelo Espírito Santo façamos nossas orações:
L. Por todos aqueles que têm o seu próprio nome manchado pelo crime e
pela prática da injustiça. Para que se convertam e honrem o nome bonito que
lhes foi dado no Batismo, rezemos:
T. Bendito seja o santo nome de Jesus.
L. No Batismo recebemos um nome e uma missão. Para que honremos
nosso nome e cumpramos nossa missão no seio desta sociedade que vive
alheia a Deus, rezemos:
T. Bendito seja o santo nome de Jesus.

(Preces espontâneas)

A. Vamos concluir dizendo juntos:


T. Bendito seja Deus. / Bendito seja o nome santo de Jesus. / Bendito o
Divino Espírito Santo. / Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe. /
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo. / Bendito seja o Senhor
Deus por nos conhecer por nosso próprio nome. / Por isso, glorificamos
a Deus dizendo: Glória ao Pai, Glória ao Filho. Glória ao Espírito Santo! /
Amém!

A. Agora, cada um vai escrever o seu nome no papel sobre o altar. Quem
não souber ou não puder escrever peça a alguém que o faça. Com esse
gesto recordamos que nossos nomes estão inscritos no livro da vida, e que
Deus nos conhece e nos ama pessoalmente, como somos. Enquanto isso,
cantamos.

CANTO nº ____ (Antes que te formasses dentro do ventre de tua mãe...)

9. Gesto Concreto
Aproximar-se de alguém que, por qualquer razão, esteja com o nome “sujo” e
ajudá-lo a acreditar na possibilidade de reabilitação. Por outro lado, não
“sujar” o nome de ninguém com mentiras, fofocas, maledicências e calúnias.

10. Oração Final (Página 4)


8º ENCONTRO: “PADRINHOS: COMPANHEIROS
DE CAMINHADA”
1. Ambiente
Preparar uma mesa com uma vela grande, Bíblia e flores. Convidar um casal
de Padrinhos de Batismo para partilhar a sua experiência durante esse
Encontro.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Introdução
A. O nosso encontro de hoje é uma oportunidade para lembrarmos a
importância e o significado da presença dos padrinhos na celebração e na
vivência do Batismo. O tempo passa, mas os padrinhos devem ser durante
toda a vida, companheiros de nossa caminhada.
T. Caminhamos juntos na estrada de Jesus.
L. Os desafios que a vida nos apresenta devem ser enfrentados na certeza
de que contamos com a graça de Deus. Somos batizados, marcados pela
bondade do Pai para vivermos no mundo uma vida feliz, dando testemunho
de Jesus na luz no Espírito Santo.
T. Juntos como irmãos, membros da Igreja. / Juntos como irmãos ao
encontro do Senhor!
A. Oremos:
T. Bendito sois, Senhor, / pela presença dos irmãos e irmãs em nossa
vida. / Obrigado por nos dar o grande presente / da amizade de nossos
padrinhos e madrinhas. / Obrigado por nos fortalecer durante a vida, /
ajudando cada um a oferecer o seu apoio / aos que foram batizados. /
Amém!

4. Ouvir a Palavra (Fl 2,1-5)


A. Recebamos a Palavra de Deus com muito respeito e alegria.
(Durante o Canto da Aclamação, erguer a Bíblia e a vela acesa.)

L. (Faz a leitura da Bíblia). No final diz: Palavra do Senhor!


T. Graças a Deus!

5. Meditar a Palavra (sentados)


A. Um dos costumes mais bonitos adotados pelos cristãos é a escolha de
padrinhos em vários sacramentos. No Batismo, trata-se de uma exigência,
especialmente quando o batizando é uma criança.
T. Que Deus abençoe os nossos Padrinhos e Madrinhas!
L. Os padrinhos geralmente são pessoas queridas e próximas dos pais que
pedem o Batismo para seus filhos. Mas não basta que sejam amigos. A
principal qualidade dos padrinhos é ter fé viva, pertencer à Igreja Católica,
participar ativamente da Comunidade Paroquial e agir como cristão no meio
do mundo. Por isso a Igreja faz algumas exigências com relação à situação
dos padrinhos.
A. Infelizmente, há uma tradição que muitas vezes associa os padrinhos a
dois tipos de situação: ao período da infância e à entrega de presentes. Mas,
a missão dos padrinhos vai muito além disso, é claro! Os padrinhos devem
ser companheiros na caminhada cristã que se realiza durante toda a vida; e a
presença deles na vida dos afilhados é muito mais importante do que
qualquer presente material que possam oferecer.
T. Cabe aos padrinhos interessar-se pelos afilhados ajudando-os a
superar as dificuldades que aparecem à medida que vão crescendo em
idade.
A. Façamos a nossa homenagem aos nossos padrinhos. Cada um pode
dizer o nome de seus padrinhos e de suas madrinhas. Depois fazemos um
instante de silêncio rezando por eles.

6. A palavra do Pastor
L. Extraído da Carta Pastoral de Dom Carlos. Somos cristãos testemunhas
quando mostramos a vida nova que recebemos no batismo. O sacramento do
batismo gera uma novidade de vida, doa uma qualidade de vida nova que
deve tornar-se visível na vida cotidiana. É nesta dimensão de concretude -
afirma o Papa Francisco - que entra em campo a necessidade e a urgência
do cristão enquanto testemunha, sal da terra e luz do mundo.
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!
L. A vida segundo o Espírito suscita e exige de todos e de cada um dos
batizados o seguimento e a imitação de Jesus Cristo, no acolhimento das
suas Bem-aventuranças, na escuta e meditação da Palavra de Deus, na
consciente e ativa participação na vida litúrgica e sacramental da Igreja, na
oração individual, familiar e comunitária, na fome e sede de justiça, na prática
do mandamento do amor em todas as circunstâncias da vida e no serviço
aos irmãos, sobretudo os pequeninos, os pobres e os doentes. (Christifideles
laici, 16).
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!
L. Todo batizado é chamado a sair ao encontro de todos para anunciar-lhes
a Boa Nova da filiação divina proposta na Revelação e da fraternidade
universal que dela brota. Se nós ficarmos entrincheirados em nossas igrejas
e sacristias, se nos fecharmos em nossos pequenos grupos e panelinhas, se
levantarmos cercas e barreiras ao nosso redor para nos proteger, poderemos
correr o perigo de excluir muitos e nos considerarmos os melhores entre os
homens.
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!
L. Perguntamo-nos agora: de que modo devemos sair? Assim: desarmados
como pombas, como cordeirinhos, com ternura e humildade. Não com
discursos fotocopiados dos livros, mas oferecendo o belo testemunho da
nossa vida posta a serviço, narrando por quais caminhos Deus nos
conquistou para a vida nova, nos tirou das trevas e das sombras da morte e
nos introduziu na sua luz e no seu paraíso. É narrando como isso se deu em
nossa vida…
T. Todo batizado é testemunha, sal da terra e luz do mundo!

7. Confrontar com a vida


A. Vamos conversar um pouco sobre a importância da presença dos
padrinhos em nossa caminhada de batizados:
L. Quais as responsabilidades que terão para com o seu afilhado ou afilhada
aqueles que, em nosso grupo, vão ser padrinhos ou madrinhas? O modo
como vivemos na Igreja ou na sociedade atrai as pessoas para o seguimento
de Jesus?
(Após fazerem uma partilha de experiências, o casal de padrinhos,
especialmente convidado para essa ocasião, dará o seu testemunho.)

8. Gesto Concreto
Quem já é padrinho ou madrinha entrar em contato com os afilhados e ver
como eles estão vivendo o seu Batismo.

9. Oração à Virgem
P. Hoje em vez das preces, vamos nos consagrar à proteção de Maria, a
grande intercessora.
(Se quiserem podem cantar a consagração nº ____; mas se acharem difícil
poderão rezar.)
T. Ó minha Senhora e minha Mãe, / eu me ofereço todo a vós, / e em
prova da minha devoção para convosco, eu vos consagro nesta noite /
os meus olhos, / meus ouvidos, / minha boca, / meu coração / e todo o
meu ser. / E porque assim sou vosso(a), / ó incomparável mãe, /
guardai-me e protegei-me / como filho(a) e propriedade vossa. / Amém!

10. Oração Final (Página 4)


9º ENCONTRO: Renovação das Promessas do Batismo
(Solene Celebração)
1. Ambiente
Preparar na Igreja, capela ou salão: Bíblia, grande vela, bacia e jarra de
água, veste branca, vidrinho com óleo perfumado, flores, cartolinas com os
nomes: Deus, Jesus, Maria. Vela para os participantes.
Se possível, convidar um padre, um diácono ou um ministro da palavra para
presidir esta celebração.

2. Oração inicial (Página 3)

3. Momento Penitencial
P. Reconhecendo-nos pecadores, peçamos perdão por nossos pecados
pessoais, e também pelos pecados de nossa Igreja, da nossa família, de
nossa sociedade, do mundo, a fim de podermos participar dignamente desta
celebração.
(Pausa)

Canto
1. Senhor que viestes salvar / os corações arrependidos.
Piedade (3x) de nós! (bis)
2. Ó Cristo, que viestes chamar / os pecadores humilhados.
3. Senhor, que intercedeis por nós, / junto a Deus Pai que nos perdoa.

P. Deus todo-poderoso tenha piedade de nós, perdoe os nossos pecados e


nos conduza à vida eterna.
T. Amém!

P. OREMOS (Pausa para cada um oferecer-se ao Senhor e oferecer-lhe esta


celebração): Bendito sois vós, Senhor, que nos dais a graça de crer, esperar
e amar. Nós vos louvamos pelo dom do Batismo e por esta novena que
reavivou em nós o desejo e a generosidade de cumprirmos os compromissos
batismais. Dai-nos viver na vossa graça e renovai em nós o ardor missionário
para levar, com entusiasmo, a graça do Batismo a todas as pessoas que
encontrarmos e a todos os ambientes que frequentarmos. Fortalecei-nos,
sobretudo, na união solidária para construirmos uma sociedade de justiça e
de paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
T. Amém!

4. Proclamação da Palavra (Mt 28,16-20)


A. Vamos acolher agora a Palavra de Deus. Que sejamos atentos ouvintes
da Palavra e, sobretudo, fiéis realizadores do que Deus nos comunica.
(Entram pessoas trazendo a Bíblia, uma vela acesa, flores e frutos. O povo
canta o canto nº ___.)

P. Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus (faz a leitura da Bíblia.


No final diz:) Palavra da Salvação!
T. Glória avós, Senhor!
(O Presidente da celebração, ou outra pessoa escolhida e preparada para
tal, dirige uma mensagem aos presentes por cerca de 5 minutos. Todos
sentados)
5. Apresentação dos símbolos
A. Vamos agora receber os símbolos do Batismo, recordando o significado
de cada um deles, conforme vimos nos encontros anteriores da nossa
Novena. Acompanhemos com atenção.
(À medida que cada símbolo é comentado, alguém o toma e caminha com
ele, mostrando-o à Assembleia.)

L. Eis a Bíblia. É a Palavra de Deus, fonte principal da revelação divina e


alimento substancial para nossa vida no amor a Deus e aos outros. Com
alegria vamos aplaudir o livro da Palavra do Senhor. (Aplausos)
L. A vela. Aluz de Cristo e do Divino Espírito Santo, que brilhou no Santo
Batismo. Jesus nos diz que somos sal da terra e luz do mundo, e que nossa
luz não pode ficar escondida, mas deve ser colocada bem no alto, para que
todos vejam nossas boas obras e glorifiquem o Pai.
L. A água. Sem ela não há vida. Ela mata a nossa sede, nos lava, irriga e
fecunda o solo. A água batismal nos livra do pecado e nos coloca, em Jesus
e por Jesus, no seio da Santíssima Trindade, à qual somos consagrados.
L. O óleo. Dele precisamos para os alimentos. Ele revigora os nossos
músculos. O óleo que os lutadores passam no corpo ps torna lisos contra os
adversários. O óleo agiliza os motores e máquinas. O óleo perfumado
encanta a nossa vida. O óleo santo do Batismo, da Confirmação e da Ordem
nos reforça, agiliza contra o mal e nos torna fortes na obediência a Deus.
L. A veste branca. Somos revestidos, no Batismo, com a veste da pureza.
Deus nos livra do demônio e do pecado e nos reveste da vida divina, do
homem novo. Conservemos através da leitura da Bíblia, da participação na
Eucaristia e da participação na vida da comunidade, a veste branca do
Batismo.
L. O nome. O Nome de Deus é Santo e o devemos enaltecer, respeitar, amar
e glorificar. O nosso nome foi santificado no batismo. Não tomemos em vão o
nome de Deus e respeitemos nosso nome e o de todas as pessoas.
Peçamos a Deus que abençoe a todas as pessoas que foram ou serão
batizadas.
(Entra nesta hora uma cartolina com o nome Deus. Todos dizem com voz
forte após o comentário: Deus! O mesmo se faz para o nome Jesus e o
nome Maria. Depois, cada pessoa grita, ao mesmo tempo, o próprio nome.)

6. Rito da Renovação das Promessas do Batismo


A. Passemos agora ao rito da renovação das promessas do Batismo. É
momento de reviver o santo Batismo, e pedir a Deus que reviva em cada um
de nós a graça batismal.

Bênção da água
A. Com as mãos estendidas sobre a água que será aspergida sobre nós,
acompanhemos a oração.
P. Dignai-vos, ó Deus, abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós
(traça o sinal da cruz) em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; e dai-
nos permanecer fiéis à aliança estabelecida convosco através do nosso
Batismo.
T. Que a água que fecunda a terra, / lava os corpos e reforça as forças, /
nos revigore no vosso amor / e em nossa missão de construir o vosso
reino.
P. Fazei vir sobre nós a força libertadora do batismo de Jesus nas águas do
Jordão; a graça salvadora da sua cruz gloriosa; e os dons do Espírito Santo,
enviados sobre a Igreja no Pentecostes. T. Amém!

Bênção da Luz
A. Segurando a nossa vela, que em breve será acesa, vamos acompanhar a
bênção da grande vela, que simboliza para nós o Cristo Ressuscitado, e que
também é símbolo da nossa fé. Jesus Cristo é a Luz que ilumina todos os
que vêm a este mundo.
P. Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que creem o clarão da
vossa luz, santificai esta vela e este fogo que para nós simbolizam Jesus
Ressuscitado. Concedei que a renovação de nossas promessas batismais
reacenda em nós o clarão de nossa fé e o nosso ardor missionário, para
reacender a fé e reavivar a caridade de todos os nossos irmãos e irmãs
indiferentes.
T. A luz que brilhou no início do mundo, / iluminou o vosso povo Israel, /
e se fez carne na história. / Que hoje ela nos ilumine / e nos torne
portadores de vossa paz e de vosso amor!

As Promessas do Batismo
A. Vamos acender nossas velas na Grande Luz, enquanto cantamos o canto
nº ___.

P. Irmãs e irmãos, no Batismo fomos sepultados com Cristo para vivermos


com ele a vida nova que, pelo mistério pascal Jesus nos conquistou. Com fé,
renovemos hoje as promessas do santo Batismo, pelas quais já renunciamos
a Satanás e às suas obras e prometemos servir unicamente a Deus, com
todo o ardor de nossa vida.
A. Ergamos nossas velas acesas e respondamos com vigor às perguntas do
presidente da celebração:

P. Para viver na liberdade dos filhos e filhas de Deus, vocês renunciam ao


pecado?
T. Sim, renuncio!
P. Para viver como irmãos e irmãs, vocês renunciam a tudo o que possa
desunir como a falta de amor, de justiça e de fraternidade?
T. Sim, renuncio!
P. Por serem consagrados à Santíssima Trindade, e para seguirem Jesus
Cristo, renunciam ao demônio, autor e princípio de todo pecado?
T. Sim, renuncio!
P. Vocês creem em Deus Pai, todo-poderoso, criador do Céu, da Terra e de
todas as coisas visíveis e invisíveis?
T. (Cantar) Creio, Senhor, mas aumentai minha fé!
P. Creem em Jesus Cristo, seu Filho único, concebido por obra do Espírito
Santo e nascido da Virgem Maria; e que por nós padeceu e foi sepultado,
ressuscitou dos mortos e subiu ao Céu?
T. (Cantar) Creio, Senhor, mas aumentai minha fé!
P. Creem no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai e do
Filho, governa, sustenta e ilumina a Igreja?
T. (Cantar) Creio, Senhor, mas aumentai minha fé!
P. Creem na santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na ressurreição
dos mortos e na vida eterna?
T. (Cantar) Creio, Senhor, mas aumentai minha fé!
P. O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez
renascer pela água e pelo Espírito, nos guarde na fé que professamos e nos
dinamize na construção de um mundo justo, pacífico e solidário, para um dia
chegarmos à vida eterna.
T. Amém!
A. Podemos apagar as nossas velas e manifestar nossa alegria, entoando o
canto nº ____12.

7. Ritos Finais
A. Pelo Batismo fomos inseridos na Igreja, a grande família de Deus.
Encerrarmos esta celebração, rezando de mãos dadas a oração dos filhos de
Deus, que Jesus nos ensinou:
T. Pai nosso...

A. Durante esta Novena, escolhemos trechos da Carta Pastoral de Dom


Carlos, que ele nos escreveu para direcionar nossa caminhada diocesana
neste ano. Vamos então neste encerramento ouvir mais um trecho desta
carta:
L. Pela fé aceitamos e assumimos o projeto de Deus que vai se revelando a
nós na nossa história pessoal e familiar, enquanto percorremos o caminho da
iniciação cristã. Nenhum de nós pode viver como um cristão solitário ou
isolado. A nossa vocação batismal pode ser comparada com o mistério da
Anunciação a Maria, com o nosso sim ao projeto de Deus formamos um só
Corpo unidos pela força redentora de Jesus Cristo. O Verbo de Deus Pai se
faz carne na nossa carne, se faz história na nossa história, assume o nosso
rosto, sua vida se torna a nossa vida. Isto é ser cristão! Seria muito fraca a
nossa resposta batismal se apenas pendurássemos uma medalha ou um
belo crucifixo em nosso pescoço. E vazia seria a nossa fé cristã se apenas
possuíssemos a certidão de batismo esquecida em alguma gaveta ou nem
procurada nos livros paroquiais. Também é muito pouco participar de alguma
procissão ou missa nas festas comunitárias. Ser cristão é ser amigo de Jesus
Cristo, sempre encontrando um jeito de estar perto dEle, e ir se
transformando em homens e mulheres novos, renascidos pela fé do batismo.
Animados pela esperança e desafiados na caridade a dar nossa vida, vamos
caminhar juntos como Igreja diocesana, superando a violência e outros males
que nos afastam de Jesus e da sua Igreja, e não nos deixam ser irmãos e
irmãs uns dos outros. Jesus afirma: “Vós sois todos irmãos”, e “Vós sois sal
da terra e luz do mundo” (Mt 23,8-5,13-14). Esta é a nossa identidade, é a
nossa missão; ser a Igreja Diocesana em saída a serviço do Reino.

P. Vamos, neste momento, rezar a Deus pelo nosso Bispo, nosso pastor.
T. Senhor nosso Deus, Pastor e Guia de todos os fiéis, olhai com
bondade para Dom Carlos, Bispo da nossa diocese; amparai-o com o
vosso amor para que, com a sua palavra e exemplo, conduza o povo
que lhe confiastes e chegue juntamente com ele à vida eterna. Assim
seja.
P. Rezemos uma Ave Maria, consagrando nosso Bispo à Virgem de Nazaré.
T. Ave Maria...

(Avisos e agradecimentos)

Bênção do Envio
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós!
P. (Estendendo as mãos sobre os participantes.) O Pai que, em seu Filho
Jesus Cristo, manifestou a verdade e a caridade, vos faça mensageiros do
Evangelho e testemunhas do seu amor no mundo.
T. Amém!
P. O Senhor Jesus, que prometeu estar na sua Igreja até a consumação dos
séculos, dirija os vossos passos e confirme vossas palavras.
T. Amém!
P. O Espírito Santo, que ilumina e guia a Igreja e cada um de seus membros,
vos guie na missão de transmitir a paz e a esperança que brotam do coração
dos que permanecem em Cristo Jesus.
T. Amém!
P. E abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T. Amém!
P. Vamos em paz, e na certeza da constante proteção do Senhor!
T. Graças a Deus!

A. E implorando a Mãe do céu para nos acompanhar na caminhada de


cristãos renovados, discípulos e missionários de Jesus Cristo, entoemos o
cântico final:

Canto final
1. Pelas estradas da vida, / nunca sozinho estás, / contigo pelo caminho, /
Santa Maria vai.
R: O vem conosco, vem caminhar, / Santa Maria, vem! (bis)

2. Se parecer tua vida / inútil caminhar, / lembras que abres caminho, /


outros te seguirão.
3. Se pelo mundo os homens, / sem conhecer-se vão, / não negues nunca a
tua mão / a quem te encontrar.
4. Mesmo que digam os homens / que nada podes mudar, / luta por um
mundo novo / de unidade e paz.

(Se possível, organizar com antecedência uma partilha, para que após a
celebração seja oferecido um coquetel aos participantes da Novena.)
CANTOS

1 1. Na longa estrada da vida, tua gente sofrida em busca de amor, percorre


diversos caminhos de cravos e espinhos de luta e de dor. Em ti nossa gente
confia e em romaria vêm te contemplar. Mãezinha, consolo dos crentes ensina
essa gente a Jesus adorar.
Nossa Senhora do Socorro, venho a ti e recorro, vem ó mãe me valer, Mãe
nosso eterno auxílio, vem nos dar teu Filho, mãe veem nos socorrer.
2. Refúgio do fraco e do pobre, do rico do nobre, de todo que crê. Conforto na dor, na
aflição de todo o irmão que a ti recorrer. A nossa família abençoa e a toda pessoa que busca
Jesus. A Igreja caminha em teus braços seguindo os passos da Divina Luz.
3. A ti consagramos nossa alma, tua paz nos acalma, dá força e vigor. Coração, voz, boca,
ouvidos e nossos sentidos consagra com amor. Protege o pequeno, o carente, o deficiente, o
sem força, o sem lar. Aos que estão à margem da vida mãezinha querida, ó vem consolar.

2 1. Senhora do Socorro caminhamos com você, Mãe do eterno amor, viemos


te agradecer. Sempre te pedimos e por nós intercedeu, nos escutou, aliviou,
nos socorreu.
Abençoai-nos nossa Mãe, e a esta cidade dai a sua luz. A todo filho protegei,
com seu amor como fizestes com Jesus (Bis).
2. Senhora Nossa Mãe, que com teu Filho caminhou, cada passo que deu deixou
sementes de amor. Tu és em nossas vidas a maravilha do Senhor. Mãe do Socorro,
mãe do nosso Salvador.

3 1. Quando uma mãe vê o seu filho a chorar, canta para ele uma cantiga de
ninar. Mãezinha do céu e ele fica a escutar, Mãe do Salvador, mãe de todos
nós, e logo o sono começa a chegar.
Senhora do Socorro em seu caminho eu quero andar e seu tropeçar vais me
levantar, juntinho do seu filho vou chegar. (Bis)
2. Mãe com seu amor, vimos nossos filhos crescer, eis o nosso espelho nossa estrada a
percorrer. Foi a tua fé que fez a todos entender, que depois do Pai, e do vosso Filho,
no mundo agraciada foi você.

4 Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus, que um dia teu povo
desperta e na certa vai ver a luz. Que um dia o teu povo se anima e
caminha com teu Jesus.
1. Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher: /: ensina a teu povo o teu
jeito de ser o que Deus quiser. (2x)
2. Maria Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus: ensina o teu jeito perfeito
de sempre escutar teu Deus. (2x)

5 Imaculada, Maria de Deus coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada,


Maria do povo. Mãe dos aflitos que estão junto à cruz.
1. Um coração que era SIM para a vida, um coração que era SIM para o irmão,
um coração que era SIM para Deus. Reino de Deus renovando este chão.
2. Olhos abertos pra sede do povo passo bem firme que o medo desterra, mãos
estendidas que os tronos renegam. Reino de Deus que renova esta terra.

6 1. Maria, Mãe do universo, escuta esta prece e ora por nós. Guia este povo
latino, faminto de paz, justiça e união, que vai peregrino em busca do Reino
de Deus, da libertação.
Salve, Maria. Senhora da América Latina. Tu és nossa Mãe, tu és nossa luz:
estrela do povo latino.
2. Com delicada carícia materna acalma nossa tempestade. Ensina que vale
esperar, morrer e lutar por um mundo mais justo. Devolve-nos a confiança,
horizonte perdido, a fé no irmão.

7 1. Uma entre todas foi a escolhida, foste tu, Maria, a serva preferida. Mãe do
meu Senhor, Mãe do meu Salvador.
Maria, cheia de graça e consolo. Venha caminhar com teu povo. Nossa Mãe
sempre será (bis).
2. Roga pelos pecadores desta terra, roga pelo povo que em seu Deus espera. Mãe
do meu Senhor, Mãe do meu Salvador.

8 Magnificat, magnificat. É o canto de amor. Minha alma engrandece a


Deus, meu Salvador.
1. Canta coração, alegre e feliz, com gratidão a Deus bendiz (bis).
2. Santo é seu nome que está em toda a terra. Puro é seu amor que alegria encerra
(bis).
3. Nossa união é o milagre de amor vindo de Jesus o nosso Salvador (bis).
4. Deus é um Pai fiel, de ninguém esquece. Obrigado, Deus, ouve esta prece (bis).

9 1. Pelas estradas da vida nunca sozinho estás. Contigo pelo caminho Santa
Maria vai.
Oh! Vem conosco! Vem caminhar! Santa Maria, vem! (bis).
2. Mesmo que digam os homens: “tu nada podes mudar”. Luta por um mundo novo
de unidade e paz.
3. Se pelo mundo os homens sem conhecer-se vão. Não negues nunca a tua mão, a
quem te encontrar.
4. Se parecer tua vida inútil caminhar, pensa que abres caminho outros te seguirão.

10 1. Primeira cristã, Maria da luz. Sabias, ó Mãe, amar teu Jesus. Primeira
cristã, Maria do amor, soubestes seguir teu Filho e Senhor.
Nossa Senhora das milhões de luzes que meu povo acende pra te louvar.
Iluminada e iluminadora, inspiradora de quem quer amar, /:e andar com Jesus
(3x).
2. Primeira cristã, Maria do lar. Ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar. Primeira cristã,
Maria da paz. Ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz.

11 1. O povo de Deus no deserto andava mas à sua frente alguém caminhava.


O povo de Deus era rico de nada só tinha esperança e o pó da estrada.
Também sou teu povo, Senhor, estou nesta estrada. Somente a tua graça me
basta e mais nada (bis).
2. O povo de Deus também vacilava; às vezes custava a crer no amor. O povo de
Deus chorando rezava, pedia perdão e recomeçava. Também sou teu povo, Senhor
e estou nesta estrada. Perdoa, se às vezes não creio em mais nada (bis).
3. O povo de Deus também teve fome e tu lhe mandaste o pão lá do céu. O povo
de Deus, cantando deu graças, provou teu amor, teu amor que não passa.
Também sou teu povo, Senhor e estou nesta estrada. Tu és alimento da longa
jornada (bis).
4. O povo de Deus ao longe avistou a terra querida que o amor preparou. O povo de
Deus corria e cantava e nos seus louvores seu poder proclamava. Também sou teu
povo, Senhor e estou nesta estrada. Cada dia mais perto da terra esperada.
(bis)

12 Vem, vem, vem. Espírito Santo, transforma a minha vida, quero


renascer. (bis)
Quero abandonar-me em teu amor. Encharcar-me em teus rios, Senhor. Derrubar as
barreiras do meu coração. (bis)

13 1. Eu navegarei no oceano do Espírito e ali adorarei ao Deus do meu amor


(bis).
Espírito, Espírito, que desce como fogo. Vem como em Pentecostes e enche-me
de novo (bis).
2. Eu adorarei ao Deus da minha vida, que me compreendeu sem nenhuma
explicação (bis).

14 Tu anseias eu bem sei a salvação, tens desejo de banir a escuridão. Abre


pois de par em par o teu coração e deixa a luz do céu entrar.
Deixa a luz do céu entrar (2x). Abre bem as portas do seu coração, e deixa a luz
do céu entrar.

15 Eu te peço desta água que tu tens, é água viva, meu Senhor. Tenho sede e
tenho fome de amor, e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus
estás em Deus também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da
terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu.
És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer,
me fazes reviver. Eu quero água desta fonte de onde vens.

16 É como a chuva que lava, é como fogo que arrasa. Tua palavra é assim,
não passa por mim sem deixar um sinal. (bis)
1. Tenho medo de não responder, e fingir que eu não escutei. /:Tenho medo de ouvir
teu chamado, virar do outro lado e fingir que não sei. (2x)
2. Tenho medo de estar a gritar, e negar-te meu coração. /:Tenho medo de Cristo que
passa, oferece uma graça e eu digo que não. (2x)

17 1. Eu vim para escutar…


Tua Palavra (3x) de amor.
2. Eu gosto de escutar…
3. Eu quero entender melhor…
4. O mundo ainda vai viver…

18
coração.
Oh, Minha Senhora e também minha mãe, Eu me ofereço inteiramente,
todo a vós. E em prova da minha devoção, eu hoje vos dou meu

Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca. Tudo o que sou, desejo que
a vós pertença. Incomparável mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e
propriedade vossa, Amém. Como coisa e propriedade vossa, Amém.

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