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Anastacia Januario

Ramos ventura sintinela

Terezinha Erneu Jacob

Planificação escolar em História

Licenciatura em Ensino de História com Habilitação em Documentação

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2021
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Anastacaia Januario

Ramos Ventura Sentinela

Terezinha Erneu Jacob

Planificação escolar em História

Trabalho de carácter avaliativo a ser


apresentado no Departamento das
Ciências Sociais e Letras, curso de
licenciatura em ensino de História, 3º
ano na cadeira de Didáctica de História
II, leccionada por:

Docente: MA, Tito P. C. Leveque

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2021

Índice
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Introdução..........................................................................................................2

1. Planificação escolar em História...................................................................4

1.1. Conceitos Básicos.......................................................................................4

1.1.1. Planificação.............................................................................................4

1.3. Etapas da Planificação do Ensino...............................................................4

1.4. Componentes Básicos da Planificação do ensino.......................................5

2. Importância da Planificação de Ensino.........................................................6

2.1. Aspectos a considerar na planificação de ensino.......................................6

2.2. Organização do ensino por unidades..........................................................7

Conclusão..........................................................................................................9

Referencias Bibliográficas...............................................................................10
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Introdução

O trabalho em foco estabelece seguinte tema, Planificação escolar em História. Tendo em


conta que, a planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas também um
momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação. Deste modo, a Planificação
das aulas de Historia. Deste modo, a Planificação das aulas de Historia estão relacionados a
duas questões básicas; a primeira relaciona-se com “o que ensinar em Historia, e a segunda
ao “como ensinar Historia.

São estas questões que dialogam com outras premissas importantes do trabalho docente, no
que diz respeito à reflexão sobre quem são os alunos e que conhecimentos específicos de
Historia, eles já têm, para então propor objectivos claros para serem atingidos durante o
processo de ensino-aprendizagem.

O professor de Historia ao elaborar o seu plano, espera que os conteúdos programados


atinjam resultados significativos.

Dai que a importância de planificação em ensino de Historia, visa proporcionar maior


segurança ao professor e, portanto, mais confiança por parte do aluno no trabalho escolar.

Objectivo Geral

 Compreender a planificação escolar em História

Objectivos específicos

 Identificar etapas da planificação;


 Descrever os componentes básicos da planificação do ensino;
 Explicar a organização do ensino por unidades.

Quanto a metodologia usada para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consistiu na leitura e interpretação dos dados
para compilação da informação para o trabalho.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução onde contém o tema do trabalho,


objectivos do trabalho, metodologias, em seguida vem o desenvolvimento onde vêm
abordados os conteúdos essenciais do tema em estudo, a conclusão que contem a síntese em
relação ao tema e por fim a referência bibliográfica onde constam as obras usadas para a
elaboração do trabalho.
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1. Planificação escolar em História

1.1. Conceitos Básicos

1.1.1. Planificação

ZABALZA (1994) Planificação trata-se de converter uma ideia ou um propósito num curso de
acção”. Mesmo autor considera a planificação “uma competência imperativa que deve ser
desenvolvida por todos os professores, independentemente do nível de ensino que estiver a
actuar”

LIBÂNEO (2008, p. 221) “planificação é uma tarefa docente que inclui previsões das
actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos
propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”.

FRANCO (1997:39), “planificação é uma exigência que, dia a dia, se impõe em todas
actividades humanas”. Planificação é a primeira etapa obrigatória da actividade de docente.
Constitui a previsão e o programa dos trabalhos escolares para o curso ou para uma unidade
ou para parte da unidade.

PILLETI (2006:61), afirma que “planificação é assumir uma atitude séria e curiosa diante
de um problema”.

1.2. Características de uma boa planificação

Uma boa planificação tem de ter sempre em conta os elementos como é o caso da unidade,
flexibilidade, continuidade e degradação, objectividade e realismo, precisão e clareza.

1.3. Etapas da Planificação do Ensino

Segundo PILETTI (2004, p. 63) A actividade de planificação no PEA, obedece quatro etapas,
nomeadamente:

 Conhecimento da realidade – consiste na sondagem ou busca de dados, o que


permite saber quais as aspirações, frustrações, necessidades e possibilidades dos
alunos e do ambiente em que o aluno está inserido;
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 Elaboração do plano – a partir dos dados fornecidos pela sondagem e interpretados


pelo diagnóstico, temos condições de estabelecer o que é possível alcançar, como
fazer para alcançar o que julgamos possível e como avaliar os resultados;

Na elaboração de plano segue se os seguintes passos:

 Determinação dos objectivos;

 Selecção e organização dos conteúdos;

 Selecção e organização dos procedimentos de ensino;

 Selecção de recursos;

 Selecção de procedimentos de avaliação;

 Estruturação do plano de ensino.

 Execução do plano – consiste no desenvolvimento das actividades previstas. Na


execução, sempre haverá um elemento não plenamente previsto, às vezes a reacção
dos alunos ou as circunstâncias do ambiente exigirão adaptações e alterações na
planificação, pois uma das características de uma boa planificação deve ser a
flexibilidade;

 Avaliação e aperfeiçoamento do plano – depois da execução do que foi planificado,


passam a avaliar o próprio plano com vista a replanificação. Para além de avaliar os
resultados do ensino - aprendizagem, procuramos avaliar a qualidade do nosso plano,
a nossa eficiência como professores e a eficiência do sistema escolar (Idem).

1.4. Componentes Básicos da Planificação do ensino

Na óptica de PILETTI (2004, p. 65) na planificação do PEA deve se observar os seguintes


componentes:

 Objectivos – consistem em descrição clara do que se pretende alcançar, como


resultado da nossa actividade;

 Conteúdo - refere-se a organização do conhecimento em si, com base nas suas


próprias regras. Abrange também as experiencias educativas no campo do
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conhecimento, devidamente seleccionadas e organizadas pela escola. O conteúdo é


um instrumento básico para poder atingir os objectivos;

 Procedimento de ensino – trata-se de acções, processos ou comportamentos


planeados pelo professor para colocar o aluno em contacto directo com as coisas,
factos e fenómenos que possibilitem modificar a sua conduta, em função dos
objectivos previstos;

 Recursos de ensino – são os componentes do ambiente da aprendizagem que dão


origem à estimulação para o aluno. Entretanto, são materiais usados para facilitar a
aprendizagem;

 Avaliação – é um componente essencial do plano de ensino pelo facto de ajudar na


determinação do grau e quantidade de resultados alcançados em relação aos
objectivos definidos.

2. Importância da Planificação de Ensino

Na óptica de PILETTI (2004, p. 75) “planear as actividades de ensino é importante pelos


seguintes motivos”

 Evita a rotina e a improvisação;

 Contribui para a realização dos objectivos visados;

 Promove a eficiência do ensino;

 Garante maior segurança na direcção do ensino;

 Garante economia de tempo e energia.

2.1. Aspectos a considerar na planificação de ensino

Um plano para que seja feito de uma forma adequada e responda as exigências desejadas, ele
deve ter uma relevância na sua elaboração tais como:

 O nível de desenvolvimento cognitivo dos alunos,


 Objectivos visados, definição dos conteúdos, número de aulas disponíveis,
 Recursos necessários, processo de avaliação e
 A bibliografia básica.
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2.2. Organização do ensino por unidades

MARTINS (1996) “Organização do ensino por unidade é entendida como um conjunto de


assuntos que compõem determinada matéria ou a relação de temas a serem estudados em
uma disciplina”.

A importância de organizar e seleccionar os conteúdos é indiscutível. Alguns educadores


acreditam que a organização do conteúdo se constitui numa só unidade, em que teoria e
prática se fundem. Ou seja, no fazer gera-se o saber. Outros procuram redefinir os conteúdos
a partir de um determinado ponto de vista da classe. E existem aqueles que colocam a
sistematização do conhecimento a partir de problemas postos pela prática social.

Em suma, podemos nos balizar em teóricos que definem o conceito de saber sistematizado ou
fontes de conteúdos, levando em conta a estrutura lógica da matéria, as condições
psicológicas do aluno para a aprendizagem em questão e as necessidades socioeconómicas e
culturais do contexto em que o aluno está inserido.

2.3. Critérios da organização do ensino por unidade

TURRA apud MARTINS (1996) A selecção e organização de conteúdos não é tarefa rápida
ou fácil. Exige muito conhecimento do assunto e do grupo de alunos, além do embasamento
seguro em termos da estrutura da disciplina”.

 Sequências coerentes com a estrutura e o objectivo da disciplina;


 Gradualidade na distribuição adequada em pequenas etapas considerando a
experiência anterior do aluno;
 A estrutura lógica da matéria, as condições psicológicas para a aprendizagem, as
necessidades socioeconómicas e culturais auxiliam o professor na tarefa de
seleccionar conteúdos significativos para a aprendizagem dos seus alunos.
 Integração entre as diversas disciplinas do conteúdo.

NOGUEIRA (2001) apresenta algumas questões que ajudam o professor a seleccionar


conteúdos tornando- os exequíveis, significativos, contextualizados e dotando-os de uma
roupagem didáctica:
 Para que é importante esse tópico?
 Qual é a relação dessa unidade com as anteriores e com as próximas?
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 Como contextualizar esse conteúdo no cotidiano de meu aluno?


 Como posso trabalhar essa unidade de forma procedimento e altitudinal?
 O que aconteceria para o aluno se eu não ministrasse essa unidade?

Uma reflexão sobre essas perguntas leva o a repensar a forma como tem seleccionado os
conteúdos e a importância deles para o aluno, para sua formação como cidadão e como
profissional.

O professor, ao seleccionar os conteúdos, torna-se o mediador que vai possibilitar ao aluno


apropriar-se do património cultural e científico da sociedade.
Para se seleccionar um conteúdo é necessário considerar a herança cultural, a experiência da
prática social e do contexto em que o aluno vive e a perspectiva de futuro, tendo em vista a
construção de uma sociedade humanizada.
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Conclusão

Depois de ser feito trabalho com tema em destaque, o grupo conclui que Planificação trata-se
de converter uma ideia ou um propósito num curso de acção”. Mesmo autor considera a
planificação “uma competência imperativa que deve ser desenvolvida por todos os
professores, independentemente do nível de ensino que estiver a actuar”.

A planificação é uma exigência que, dia a dia, se impõe em todas actividades humanas”.
Planificação é a primeira etapa obrigatória da actividade de docente. Constitui a previsão e o
programa dos trabalhos escolares para o curso ou para uma unidade ou para parte da unidade.

No que tange a Organização do ensino por unidade é entendida como um conjunto de


assuntos que compõem determinada matéria ou a relação de temas a serem estudados em uma
disciplina. Portanto, Organização do ensino por unidade definem o conceito de saber
sistematizado ou fontes de conteúdos, levando em conta a estrutura lógica da matéria, as
condições psicológicas do aluno para a aprendizagem em questão e as necessidades
socioeconómicas e culturais do contexto em que o aluno está inserido.
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Referencias Bibliográficas

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica, São Paulo, Cortez Editora, 2008.

PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.

ZABALZA, M. (1994). Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola, Porto: Ed. ASA.

FRANCO, Ângela, Metodologia de Ensino Didáctica. Le – Fundação Helena Anti prof, Belo
Horizonte: 1997

PILLETI, Claudino. Didáctica Geral. 23ª Ed., Editora Ática. 2006

MARTINS, Pura Lúcia Oliver. “Conteúdos Escolares: a quem compete a selecção e


organização? “In: Repensando a Didáctica. Campinas: Papirus, 1996, p. 65-82.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos Projectos. São Paulo: Érica, 2001.

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