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Ainda que o Ensino Remoto tenha surgido como uma solução emergencial,
Leandro aponta que a experiência dos educadores com os recursos digitais ao longo da
pandemia pode ser muito rica para uma discussão de como continuar a trabalhar essa
tecnologia na volta às aulas presenciais, mesmo diante da implementação do Ensino
Híbrido.
“Trabalhar no ensino remoto não foi um movimento em vão. Mais importante do
que reproduzir à risca modelos de ensino híbrido, é repensar a didática para transformar
aulas e engajar os estudantes. Essas competências digitais podem abrir caminhos para
organizar os conteúdos e priorizar as interações nos momentos presenciais”, reforça o
especialista, que também é co-fundador da Tríade Educacional.
Além de colocar os estudantes como protagonistas do próprio processo de
aprendizagem, Leandro Holanda destaca que a troca de experiências entre os educadores
não pode faltar na implementação do Ensino Híbrido. Apesar da tecnologia desempenhar
um papel importante, neste modelo a flexibilidade e a colaboração são os grandes
diferenciais.
“Mesmo com as muitas demandas para o funcionamento de uma escola, é
essencial criar uma comunidade de aprendizagem que passa primeiro pela equipe
pedagógica. Chamar o professor para participar do processo de construção e se apropriar
das estratégias, garante uma implementação mais efetiva e significativa para realidade
das turmas”, recomenda o especialista.
Por outro lado, Vieira (2004) observa uma mudança irreversível na inserção das
tecnologias na prática escolar, visto que a internet invadiu a vida do aluno, que
independentemente de sua situação financeira tem um celular, tablete ou smartphone
à sua disposição com acesso as redes sociais e as mais variadas páginas de
informações. Entretanto esses equipamentos utilizados tanto por alunos como
professores não possuem especificações técnicas compatíveis para uso educacional,
onde seus espaços internos são insuficientes e seu processamento acontece de forma
lenta, não atendendo ao propósito de ensino eficaz e ainda no quesito de conectividade
o pacote de dados utilizados para acesso continuo diário a internet e limitado e
insuficiente.
Entretanto, a plataforma utilizada pelo Governo do Estado do Amapá, não
possui um ambiente de fácil interatividade para acesso dos alunos, aos materiais e
possíveis atividades propostas online pelos docentes.
De acordo com ARRUDA, essa situação nos permite não só discutir a educação
remota ou presencial, mas da necessidade de uma contextualização no qual as
informações são utilizadas no cotidiano e como as tecnologias contribuem na
educação neste momento de crise pandêmica. Em tese, conforme afirmam Lopes e
Furkotter (2016), integrar tecnologia no ensino ......, desafia-os a encontrar modos de
ensinar com tecnologia, que o levem a refletir sobre os limites e as possibilidades
desse uso na escola básica. Cabe ainda salientar que, a situação emergencial é o
momento adequado para fomentar uma política de universalização do acesso ás
informações e conhecimentos disponibilizados pela internet.
Conforme as possibilidades de reconfiguração ás políticas de acesso
tecnológico, não mais por meio da instituição escolar, mas um acesso individual onde
todas as pessoas vinculadas a escola tenham direito. Nesse foco, construímos uma
política que visa a diminuição das desigualdades sociais entre alunos das escolas
públicas e privadas.
Conforme apontam Costa e Libâneo (2018), mas, sob a ótica da
problematização, deve ser considerada sob a perspectiva de se
apresentar proposições que desconstruam a dinâmica mercantil e
fortaleçam o caráter público e universal da educação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CID, M.F.B et al.. Saúde mental infantil e contexto escolar: as percepções dos
educadores. Pro-Posições, Campinas, v.30, p.124, 2019
DELGADO, P.G.G.; GOMES, P.C.; COUTINHO, E.S.F. Novos rumos nas políticas
públicas de saúde mental no Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de janeiro (Editorial) v.17,
n.3, p.452-453. 2001.
LIMA, José Maria Maciel. Plataforma Moodle: A educação por mediação tecnológica.
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 01, Vol. 09,
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SOUZA. M.R. et al.. Fatores de adoecimento dos estudantes da área da saúde: uma
revisão sistemática. Psicologia e Saúde em Debate. v. 3, n. 1, p. 99-126, 2017.