Os lares substitutos e as pensões protegidas são úteis apenas nos casos em que a família
realmente não pode cuidar dos pacientes. Quando o paciente permanecer em casa, são
necessárias visitas domiciliares regulares que podem ser realizadas pelos vários membros de
uma equipe de saúde, a partir de um plano de acompanhamento individualizado.
A terapia cognitivo-comportamental pode ser útil para prevenir recidivas, mas seu benefício
segue incerto.
É especialmente importante que o paciente não seja marginalizado das comunicações entre
profissionais para evitar o aumento das suas desconfianças.
Fornecer instruções claras para os demais membros da equipe de APS e familiares. Essa
modalidade de atendimento é ainda mais eficaz quando o clínico está atento aos seguintes
sinais prodrômicos de reagudização:
Ansiedade, irritabilidade, dificuldade de concentração, diminuição do desempenho na
escola, no trabalho ou nas atividades domésticas.
Diminuição da energia e da atividade, apatia, retraimento social e sintomas não psicóticos
como ansiedade e insônia.
Desinibição, descontrole dos impulsos.
Desorganização psicótica.
O uso de antipsicóticos por pelo menos seis meses após um episódio agudo reduz
aproximadamente pela metade o risco de recidiva. Com exceção da clozapina, que
reconhecidamente tem uma eficácia maior, os demais antipsicóticos têm uma eficácia
semelhante quando utilizados em doses equivalentes.