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Design de Interação
Processo
O design é uma atividade prática e criativa, cujo objetivo final consiste em desenvolver um produto que
ajude os usuários a atingir suas metas.
Ao iniciar-se o desenvolvimento de um projeto, deve-se dispor de algum requisito acerca do que se quer
dele, tais como: De onde vem esses requisitos? Com quem nos informamos a respeito deles? Ligado a um
bom design de interação está a filosofia do design focado nos usuários, isto é, uma filosofia que consiste
envolvê-los no processo de desenvolvimento do produto. Porém, como definir quem são os usuários e ainda,
se estes, terão conhecimento do que querem e do que precisam. E em se tratando de um produto novo,
provavelmente eles não estarão aptos a enxergar o que é possível, sendo assim, de onde surgem essas
idéias?
Existem muitas áreas em design: design gráfico, design arquitetônico, design de produtos (Desenho
Industrial), o design de software e, claro, o nosso enfoque, o design de software.
De acordo com o Dicionário Inglês Oxford, “[design é] um plano ou esquema concebido na mente, com o
intuito de ser posteriormente executado”. O ato de projetar ou realizar design envolve o desenvolvimento
desse plano ou esquema, tendo conhecimento sobre o seu uso e do público-alvo, bem como a restrições
quanto a material, custo e viabilidade.
Analisando o uso de dispositivos e o público-alvo, a partir da abordagem de desenvolvimento centrado
no usuário deixando de lado inicialmente as preocupações técnicas. O design de interação trata de equilibrar
necessidades conflitantes, o que requer experiência, além de desenvolver e avaliar soluções alternativas. A
geração de opções é um fator fundamental a maioria das disciplinas de design e que deve ser reforçado no
design de interação.
Através de técnicas de brainstorm e de idéias alternativas, que são técnicas utilizadas por outras
disciplinas de design, podem ser utilizadas com sucesso no design de interação, produzindo vários esboços
preliminares ou, através de descrições em linguagem natural, diagramas, ou a criação de protótipos. Designs
alternativos necessitam ser gerados, captados e avaliados pelos usuários, onde esses podem interagir e
assim, garantir o sucesso do design.
Podemos apontar quatro atividades básicas do design de interação que são:
• Identificando necessidades e estabelecendo requisitos – devemos conhecer quem são nosso
público-alvo e que tipo de suporte um produto interativo pode oferecer de maneira útil. Esta
atividade é fundamental para uma abordagem focado ao usuário e muito importante no design de
interação.
• Desenvolvendo designs alternativos – sugerir idéias que atendam aos requisitos exigidos,
subdividindo esta atividade em: design conceitual e design físico. Onde a primeira envolve produzir
o modelo conceitual para o produto, e a segunda, considerar detalhes como cores, sons e imagens.
• Construindo versões interativas dos designs – o design de interação envolve projetar produtos
interativos, onde, usuários podem avaliar tais designs. Por meio de simulações, os usuários
poderão ter uma noção real de como será interagir com o produto.
• Avaliando design – consiste no processo de determinar a usabilidade e a aceitabilidade do
produto ou do design, a partir de critérios (como: eficiência, eficácia, entre outros). O design exige
um alto nível de participação do usuário no seu desenvolvimento, aumentando assim as
possibilidades de atingir um produto aceitável.
Três características-chave do processo de design de interação constituem uma parte importante no
processo, que são:
Captar esses diferentes pontos de vista em uma linguagem clara e não ambígua, no inicio do
desenvolvimento, representa metade do caminho da produção de algo que será considerado “bom” por todos
os seus stakeholders. Escrevendo critérios de usabilidade verificáveis, constitui uma característica-chave de
uma abordagem do design de interação denominado engenharia de usabilidade, que implica especificar
medidas quantificáveis acerca do desenvolvimento de um produto, documentá-las em uma especificação de
usabilidade e avaliar o produto com relação a essas medidas.
1. Um modelo de ciclo de vida simples para design de interação – este modelo incorpora e
encoraja o foco centrado no usuário. O modelo não deve ser entendido como a modo como
todos os produtos interativos são ou deveriam ser desenvolvidos. A maioria dos projetos inicia
com a identificação de necessidades e requisitos, surgidos por alguma avaliação. A partir dessa
atividade, alguns designs alternativos são gerados numa tentativa de irem ao encontro das
necessidades e requisitos identificados.
• O modelo espiral de ciclo de vida – duas características desse modelo são imediatamente
reconhecidas: analise de risco e prototipação. O modelo incorpora-os em um framework
(estrutura) iterativo que permite que idéias e processos sejam repetidamente verificados e
analisados.
• Aplicações de desenvolvimento rápido (RAD) – tem um forte foco voltado para os usuários. A
abordagem RAD (Rapid Applications Development) tenta apresentar um ponto de vista centrado
no usuário e minimizar o risco por requisitos que se alteram durante o curso do projeto. Duas
características-chave da abordagem RAD são as seguintes:
3. Modelos de ciclo de vida em IHC – Apresentam uma tradição mais forte de foco no usuário.
Descrevendo dois modelos: O primeiro, o Estrela (Star) e o de Engenharia de Usabilidade.
• O modelo de ciclo de vida Estrela – surgido da observação apresenta dois modelos de
trabalho: o analítico e o sintético. O primeiro é caracterizado por noções como top-down,
organização, judicial e formal, trabalhando o sentido visão do sistema-visão do usuário; o
segundo, sintético, é caracterizado por noções botton-up, livre pensamento, criativo e ad hoc,
partindo da visão do usuário para a do sistema. O ciclo de vida estrela não especifica ordem
alguma de atividades, mas desde que passe primeiro pela atividade de avaliação.