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análise técnica
Daniel José Machado
Valuation,
Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Jeane Passos de Souza – CBR 8a/6189)
Bibliografia.
e-ISBN 978-85-396-2793-6 (ePub/2019)
e-ISBN 978-85-396-2794-3 (PDF/2019)
19-938t CDD-332.63221
BISAC BUS017020
Capítulo 1 Capítulo 5
Análise fundamentalista, 7 Modelo de Gordon, 75
1 Introdução de avaliação, 8 1 Retorno exigido do investimento, 77
2 Valor da empresa: valor da empresa × 2 Taxa de crescimento de lucros, 78
valor de mercado, 12 3 Dividendos esperados, 80
3 Custo de capital: próprio, terceiros e 4 Modelo de avaliação, 83
custo médio ponderado de capital, 13
Considerações finais, 86
4 Conceito de custo de
oportunidade, 18 Referências, 88
5 Valor patrimonial de ação, lucro Capítulo 6
por ação, dividendo por ação, Análise técnica I, 89
índice P/L, 21
1 Princípios da análise técnica, 91
Considerações finais, 24
2 Tipos de gráfico, 93
Referências, 25
3 Tendência, 99
Capítulo 2 4 Suporte e resistência, 100
Avaliação de empresas: 5 Padrões de candlestick, 102
fluxo de caixa descontado, 27 Considerações finais, 103
1 Estimando a taxa de desconto, 28 Referências, 104
2 Fluxo de caixa descontado:
conceitos, considerações e Capítulo 7
limitações, 31 Análise técnica II, 105
3 Modelo de avaliação de empresa 1 Modelos de estudo de análise de
pelo fluxo de caixa descontado, 32 gráficos, 107
Considerações finais, 42 2 Padrões de candlestick, 117
Referências, 43 Considerações finais, 126
Capítulo 3 Referências, 127
Avaliação de empresas: Capítulo 8
avaliação relativa, 45 CAPM: precificação de ativos
1 Conceito de avaliação relativa, 46 financeiros, 129
2 Múltiplos do patrimônio líquido, 49 1 Retorno exigido, 130
3 Múltiplos de valor da empresa, 50 2 Risco sistêmico e diversificável, 134
4 Modelo de avalição, 53 3 Coeficiente beta, 138
Considerações finais, 55 Considerações finais, 141
Referências, 55 Referências, 143
Capítulo 4 Sobre o autor, 145
EVA® e MVA®, 57
1 EVA® – Valor econômico
adicionado, 58
2 MVA® – Valor de mercado
adicionado, 65
3 Modelo de avaliação, 69
Considerações finais, 73
Referências, 74
Capítulo 1
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Análise
fundamentalista
7
Entenderemos o conceito de custo de oportunidade e a noção de
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risco, fundamentando a expectativa de retorno de um acionista em de-
terminada empresa. Finalmente, vamos mostrar como calcular e utilizar
os múltiplos e os índices a partir das suas bases.
1 Introdução de avaliação
Você provavelmente já ouviu falar de investimentos ou talvez já até
seja um investidor contumaz. De qualquer maneira, se você já chegou
até aqui é porque quer saber mais para gerenciar melhor sua vida fi-
nanceira. O mundo dos investimentos é fascinante e repleto de notícias
atrativas, mas também é cheio de “meias verdades”. A impressão que
temos quando um investimento fica famoso – como o bitcoin, o dólar
em alta ou as ações da Petrobras subindo – e é propalado aos quatro
cantos, até nas mídias sociais, estamos “por fora”, perdendo o tempo
propício para entrar e “pegar carona” nesse ativo de crescimento súbito.
Análise fundamentalista 9
A análise fundamentalista e a análise técnica são as mais usadas
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no mercado de renda variável em decisões que envolvem a compra e a
venda de ações. Há pesquisas que comprovam probabilidades de ga-
nho com o uso dessas ferramentas de análise, isoladas ou em conjunto.
PARA PENSAR
IMPORTANTE
NA PRÁTICA
IMPORTANTE
Análise fundamentalista 11
2 Valor da empresa: valor da empresa × valor
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de mercado
O modelo de precificação de ativos CAPM de Sharpe-Lintner-Black,
que estudaremos em detalhes no capítulo 8, propõe que apenas dois
fatores afetam o retorno esperado dos ativos: um está relacionado ao
risco de mercado (risco sistêmico) e o outro ao beta do ativo. Uma ca-
racterística central do CAPM é que o retorno esperado é uma função
linear do risco.
IMPORTANTE
Análise fundamentalista 13
São chamados "terceiros" alguns stakeholders, como funcionários,
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fornecedores, governo, instituições financeiras, ou seja, todo tipo de cre-
dor, espontâneo, ou aqueles que cobram juros, por empréstimos de curto
e longo prazo. O passivo circulante caracteriza o curto prazo e se presta
mais às necessidades operacionais. Já o exigível em longo prazo é clas-
sificado como passivo não circulante, capital para financiamentos em
períodos superiores a um exercício contábil. Empréstimos de longo pra-
zo, como debêntures, linhas de crédito para financiamentos de máquinas
e equipamentos ou provenientes de bancos de desenvolvimento como o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), per-
mitem à empresa colher os frutos do seu investimento com o tempo
necessário para o pagamento dos juros e a devolução do principal.
Análise fundamentalista 15
O custo do capital próprio é caro, pois os acionistas assumem o ris-
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co residual pelas estratégias adotadas pela empresa em detrimento do
custo de oportunidade.
PARA PENSAR
WACC = wD × kT + wE × kE
Sendo:
PARA PENSAR
Análise fundamentalista 17
4 Conceito de custo de oportunidade
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Como já foi visto, uma empresa pode financiar seus investimentos
por meio de recursos próprios (obtidos por emissão de novas ações e
retenção de lucros) e recursos de terceiros (identificados em emprésti-
mos e financiamentos). Apesar de poder se financiar integralmente por
meio de capital próprio, a empresa costuma alavancar seus investimen-
tos utilizando recursos de terceiros. Uma importante razão para o uso
de dívidas em sua estrutura de capital é o menor custo financeiro em
relação ao capital próprio, mais oneroso.
IMPORTANTE
IMPORTANTE
Análise fundamentalista 19
O modelo CAPM, desenvolvido inicialmente por Treynor, depois por
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Sharpe, Lintner e Mossin independentemente, baseado no trabalho de
Markowitz sobre diversificação, na década de 1960, é desenvolvido
mais detalhadamente em livros de finanças.
kE = rF + β × (rM− rF) + rC
Sendo:
•• β = coeficiente beta
IMPORTANTE
Análise fundamentalista 21
os índices foram baseados em Wiltgen (2018), Halfeld (2008) e Assaf
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Neto (2017).
O LPA (lucro por ação), em inglês EPS (earnings per share), é a divi-
são do LL (lucro líquido) pelo número de ações emitidas (NA). Reflete
o comportamento do lucro sobre uma ação individualmente, útil ao
serve como um indicador isoladamente, mas deve ser usado como in-
sumo dos indicadores nas comparações.
IMPORTANTE
Quanto menor o P/L, mais barata está a ação em relação ao seu lucro.
Análise fundamentalista 23
exercício, a empresa distribuiu R$ 10 em dividendos, o valor do DY será
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de 10%.
IMPORTANTE
Considerações finais
Neste capítulo, entendemos a importância da análise fundamenta-
lista para a formação do valor da ação, apresentando uma introdução
sobre avaliação de investimento, o valor da empresa e o valor de merca-
do, o custo de capital, o conceito de custo de oportunidade e os índices
múltiplos. Vale frisar que a análise fundamentalista compreende a aná-
lise econômica e financeira de uma empresa e, a partir da definição de
um cenário, busca estabelecer seu valor justo e o preço de suas ações.
presente dos seus fluxos de caixa livres projetados e que o capital pró-
prio custa mais caro do que o capital de terceiros. Fica a questão: Se as
empresas precisam se endividar para investir nos ativos e crescer, como
contrair dívidas sustentáveis sem enfraquecer a estrutura de capital?
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Valuation: métricas de valor e avaliação de empresas.
2. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
Análise fundamentalista 25