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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA, CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

HIDRELÉTRICAS

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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA, CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

ANÁLISE DA GERAÇÃO DE ENERGIA


ELÉTRICA POR HIDRELÉTRICAS SOB AS
PERSPECTIVAS TECNOLÓGICA,
SOCIOAMBIENTAL E SOCIOECONÔMICA

AUTORES: JAQUELINE DE OLIVEIRA CANGUSSU;


DIONES SILVA SOUZA;
ANDRÉ SILVA ANDRADE;
ANDRÉ SOUZA LIMA;
JÁDER DE SOUZA OLIVEIRA.

ORIENTADOR: MSc. ELVIO PRADO DA SILVA. 2


INTRODUÇÃO

 Energia Elétrica, indispensável para a manutenção da vida humana;


 Desenvolvimento tecnológico, social e econômico da sociedade;
 O Brasil possui um imenso potencial hidrelétrico;
 A matriz energética foi moldada ao longo dos anos em PCH e GCH;
 65,2% da geração é concentrada nas usinas hidrelétricas (EPE, 2019);
 Fonte renovável e baixas emissoras de poluentes;

3
INTRODUÇÃO

 Impactos ambientais principalmente em sua fase de construção;


 Alagamentos;

 Alterações na paisagem;
 Desalojamento e remoção das pessoas.
 Melhorias aos locais onde são construídas as PCH ou GCH;
 Foz do Iguaçu no Sul do Brasil

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JUSTIFICATIVA

 É uma das opções de geração mais antigas e utilizadas no mundo;


 No Brasil, esta tecnologia está sendo empregada desde o final do século
XIX;
 Apesar da diversidade, as hidrelétricas é, ainda, a principal fonte de
geração de energia elétrica do país.
 As usinas hidrelétricas, ainda, se apresentam como a melhor escolha:
 emissões de poluentes;
 gases de efeito estufa.

 Desempenham um importante papel no desenvolvimento do setor elétrico


brasileiro;
 Compensar as desvantagens existentes que é a necessidade de
alagamentos de grandes áreas para a construção dos reservatórios na sua
fase de construção.
5
OBJETIVOS
GERAL:
 Realizar uma análise da geração de energia elétrica por Hidrelétricas sob
as perspectivas tecnológica, socioambiental e socioeconômica.

ESPECÍFICOS:
 Fazer levantamento bibliográfico atual sobre a geração de energia
elétrica através das hidrelétricas.
 Analisar as tecnologias vigentes para a construção de hidrelétricas e seu
melhor aproveitamento hídrico.
 Identificar as vantagens e desvantagens da geração hidrelétrica.
 Analisar os impactos sociais e ambientais causados pela implantação das
hidrelétricas.
 Realizar comparativo entre as tecnologias de geração de energia elétrica.
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METODOLOGIA

 Caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica;

“é a análise crítica, meticulosa e ampla das


publicações correntes em uma determinada área do
conhecimento” (TRENTINE; PAIM, 1999, s.p)

 Livros, revistas, sites, artigos;

 Publicados principalmente nos últimos 5 (cinco) anos.

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ORGANIZAÇÃO

GERAÇÃO DE ENRGIA POR PCHs E GCHs

VANTAGENS, DESVANTAGENS E IMPACTOS


OCASIONADOS POR HIDRELÉTRICAS

✓ HIDRELÉTRICA A FIO D’ÁGUA


✓ TURBINAS MAIS UTILIZADAS TECNOLOGIAS NA
✓ SISTEMA DE TRANSPOSIÇÃO DE CONSTRUÇÃO
PEIXES E EMBARCAÇÕES

TECNOLOGIAS: ✓ HIDRELÉTRICAS REVERSIVEIS


✓ TURBINAS HIDROCINÉTICAS
APROVEITAMENTO HÍDRICO

COMPATATIVO: HIDRELÉTRICAS E
OUTROS SISTEMAS DE GERAÇÃO
CONCLUSÃO 8
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR PCHS E GCHS

 Análise de dois fatores: Vazão e desnível;


 A hidrelétrica é subdividida nas seguintes partes:
 Barragem;
 Sistema de captação e adução da água;
 Casa de força;
 Vertedouro;

9
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR PCHS E GCHS

10
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR PCHS E GCHS

11
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR PCHS E GCHS

 Entre as maiores fontes renováveis de energia elétrica;


 Em 2006 correspondeu cerca de 17% das energias renováveis;
 Brasil, Canadá, China, Rússia e Estados Unidos;
 Marmelo Zero;

12
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR PCHS E GCHS

 Lei n. 9.648;
 Pequenas Centrais Hidrelétricas;
 Fio d’água;
 Grandes Centrais Hidrelétricas;
 Centrais de acumulação;
 Centrais reversíveis;

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VANTAGENS
Segundo dados da Eletrobrás Centrais Elétricas Brasileiras, são algumas das
vantagens do uso de energia hidrelétrica no Brasil:

 Uso de fontes renováveis de energia, uma vez que a água é considerada


como uma fonte renovável.
 Viabilidade do uso de outras fontes renováveis, de modo que a
flexibilidade e a capacidade de armazenamento das usinas são meios
eficientes para dar suporte ao uso de outras modalidades de energia
renovável, como é o caso da eólica e solar.
 Não poluição do ar, já que as hidrelétricas não produzem poluentes para
lançar na atmosfera, nem subprodutos tóxicos em suas atividades.
 Supostamente as usinas hidrelétricas auxiliam no combate às mudanças
climáticas, já que os reservatórios teriam capacidade de absorção de
gases do efeito estufa.
 Os reservatórios coletam água das chuvas, considerada potável, a qual
pode ser também utilizada para consumo humano, bem como para
irrigação em lavouras, dentre outras funções.
14
VANTAGENS

 A energia elétrica é considerada como uma fonte energética de baixo


custo, sendo que este é revertido ao consumidor final.
 As hidrelétricas trazem além da eletricidade, o desenvolvimento em
relação às infraestruturas, impulsionando a construção de estradas e
comércios, melhorando a vida das comunidades.
 A energia hidrelétrica é considera limpa e barata, e não corre o risco
de esgotamento, sendo que as hidrelétricas possuem uma ampla vida
útil.
 As hidrelétricas são consideradas como meios pelos quais é possível se
alcançar o desenvolvimento sustentável.

15
DESVANTAGENS
Nem tudo é perfeito quando se fala em uso de energia hidrelétrica, pois existem
também vários problemas relacionados a este recurso.

 Expropriações de comunidades, já que em muitas ocasiões as áreas nas quais


são instaladas as usinas já eram anteriormente ocupadas por comunidades
indígenas ou tradicionais.
 Desmatamento, perda do equilíbrio do ecossistema, já que as áreas onde as
hidrelétricas são construídas são amplas e, consequentemente, ocorre uma
perda em relação às plantas existentes na região. Quando há um
desmatamento, pode haver também um desequilíbrio em relação aos
ecossistemas locais. A vida aquática é profundamente afetada pela construção
de hidrelétricas, havendo perdas de espécies de peixes.
 Mudança do clima local, uma vez que o reservatório concentra uma ampla
quantidade de água, aumentando a transpiração nos locais onde as
hidrelétricas estão instaladas. Assim, podem ser alterados os regimes de
chuvas na região, bem como a temperatura 16
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
A) Usina Hidrelétrica a fio d’água
“usina hidrelétrica ou pequena central hidrelétrica que utiliza
reservatório com acumulação suficiente apenas para prover
regularização diária ou semanal, ou ainda que utilize diretamente a
vazão afluente do aproveitamento.” (ANEEL, 2011).

 Elas são construídas próximas à superfície;


 Utilizam turbinas que aproveitam a velocidade do rio para gerar energia;
 Usinas a fio d’água reduzem as áreas de alagamento;
 Não tem reservatório, diminuindo a capacidade de armazenamento de água;
 A política atual, proposta pelo Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), é a
construção de hidrelétricas a fio d’água, de modo a se utilizar a água de
reservatórios de forma múltipla.
 Maior geração de energia no período de cheia e consequentemente, menos
geração no período de seca.
17
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
A) Usina Hidrelétrica a fio d’água
 Usina de Santo Antônio, construída entre 2008 e 2016 sobre o rio Madeira em
Rondônia.

18
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
A) Usina Hidrelétrica a fio d’água
 Complexo de Belo Monte, o qual está sendo construído sobre o Rio Xingú, no
Pará e que terá suas obras concluídas em 2020.

19
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
B) Turbinas mais utilizadas
 Mello Junior (2000) e ANEEL (2009), citam os principais tipos de turbinas
utilizadas mundialmente em hidrelétricas, sendo, Pelton, Kaplan, Francis e
Bulbo.

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TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
B) Turbinas mais utilizadas
 Mello Junior (2000) e ANEEL (2009), citam os principais tipos de turbinas
utilizadas mundialmente em hidrelétricas, sendo, Pelton, Kaplan, Francis e
Bulbo.

21
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
B) Turbinas mais utilizadas
 Mello Junior (2000) e ANEEL (2009), citam os principais tipos de turbinas
utilizadas mundialmente em hidrelétricas, sendo, Pelton, Kaplan, Francis e
Bulbo.

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TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
B) Turbinas mais utilizadas
 Mello Junior (2000) e ANEEL (2009), citam os principais tipos de turbinas
utilizadas mundialmente em hidrelétricas, sendo, Pelton, Kaplan, Francis e
Bulbo.

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TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
B) Turbinas mais utilizadas
 De acordo com ANEEL (2009), as turbinas são adaptadas para
funcionar em uma usina de acordo com a faixa da altura de queda e
vazão;
 A turbina tipo Bulbo é usada nas usinas fio d’água por ser indicada
para baixas quedas e altas vazões, o que não exige reservatórios;
 O complexo Belo Monte, que terá suas obras concluídas em 2020, é
composto por unidades geradoras Francis e Bulbo;
 As turbinas Bulbo são as maiores em funcionamento no mundo;

“devido às suas dimensões e complexidade, o


desenvolvimento das turbinas Bulbo exigiu a união de
forças entre vários fabricantes de grande porte”
(SANTO ANTONIO ENERGIA, 2019). 24
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
C) Sistema de Transposição de Peixes (STP)
 Diminuir impacto da migração de peixes ao longo do rio para preservar a
reprodução.
 Migração de jusante para montante (sentido ascendente).
 Migração de montante para jusante (sentido descendente).
 Martins (2000, p.93) ressalta que “o STP deve contemplar o movimento dinâmico
nos dois sentidos”.
 Lopes, Silva e Ferreira (2017) - STP de Belo Monte considera as recomendações do
Programa de Conservação da Ictiofauna, contendo canal de derivação para simular
as condições naturais de escoamento no rio.
 Brito et al. (2017) - um dos principais requisitos deste sistema foi a profundidade
média em função da biomassa do porte dos peixes.
 Menezes, Bandeira e Leite (2017) - Sistema composto de quatro partes principais:
canal com diques que possuem aberturas para passagem dos peixes, canal de
entrada, canal de saída e sistema de água de atração.
25
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
C) Sistema de Transposição de Peixes (STP)
Figura 7: STP da usina de Santo Antônio.

Santo Antônio Energia (2019)-


reproduz as características da
cachoeira, proporcionando a
piracema, momento em que os
peixes nadam rio acima para
realizar a desova e,
consequentemente, sua
reprodução. Visualização na
figura 7.

Fonte: Santo Antônio Energia.

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TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
C) Sistema de Transposição de Embarcações (STE)

 Norte Energia S. A. (2019) – STE de Belo Monte garante a navegabilidade


do rio Xingu e suporta transporte de embarcações com até 35 toneladas.
 Menezes, Bandeira e Leite (2017) - Sistema começou a operar em 2013 e
foi instalado na margem direita do rio, contendo três semi-canais
escavados para aproximação das embarcações. Este sistema ode ser
visualizado na figura 8.
 Sistema possui outras instalações: Estação de Apoio aos Passageiros,
Estação de Controle Operacional, Estacionamento, Oficina,
Almoxarifado, Casa de Diesel, Sistema Incêndio, Reservatório e Estação
de Tratamento de água.
 O STE reduz substancialmente o impacto do empreendimento na vida
local (LOPES; SILVA; FERREIRA, 2017).
27
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO
C) Sistema de Transposição de Embarcações (STE)

Figura 8: STE da usina de Belo Monte.

Fonte: Menezes, Bandeira e Leite (2017). 28


TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
 Fato que energias renováveis são um tesouro para o setor elétrico de um país,
porém, não se consegue, por meio delas, uma constante produção de energia
elétrica, pois não é possível controlar a natureza.
 Armazenamento de energia por meio de Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) e a
utilização de turbinas hidrocinéticas a junsante de barragens, são inovações
interessantes para potencializar o aproveitamento hídrico.
 Com diversificação da matriz energética brasileira e diminuição da regularização
de vazões das usinas, Galhardo (2012), afirma que a implantação de UHR pode se
tornar urgente à curto prazo.
 Manuel Gonçalves ressalta que “Dependendo da velocidade do crescimento de
fontes como Eólica e Solar, e considerando a quantidade de usinas a fio d’água,
sem reservatório de acumulação, a temática das UHRs poderá se tornar urgente
em breve” (apud GALHARDO, 2012).
 Liu e Packey (2014) acreditam que parques hidrocinéticos possuem significativo
potencial para produção adicional de energia limpa em hidrelétricas, de modo a
mitigar as mudanças climáticas. 29
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
A) Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)

 UHR, do inglês, Pumped-Storage Hydropower Plants (PSHP).


 Canales, Beluco e Mendes (2015) - Armazenamento por bombeamento
de água ou acumulação hidráulica.
 Água é bombeada de um reservatório inferior para um reservatório
superior, com a alimentação por meio de outra fonte de energia
acoplada ao sistema.
 Barbour et al. (2016) - bombeamento ocorre principalmente fora do
pico, momento em que a demanda de eletricidade e os preços são
mais baixos, enquanto que a geração ocorre no período de pico, no
qual a demanda do sistema elétrico é maior.
 Ciclo pode ser diário, semanal ou sazonal (BAUBOR et al., 2016).
30
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
A) Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)
 Principal função das UHR é operar em conjunto com fontes de energia
intermitentes para moderar as diferenças periódicas na
disponibilidade de energia (CANALES; BELUCO; MENDES, 2015).
 Opera próximo a parques eólicos e solares, compensando os períodos
de pouco vento ou baixa insolação de modo a abastecer a rede com
energia extra.
 Canales, Beluco e Mendes (2015) - UHRs são a melhor forma de
armazenamento de energia elétrica em grande escala e um dos
projetos mais eficazes para reduzir a emissão de gases de efeito
estufa pela geração.
 O Perfil esquemático básico de uma usina hidrelétrica reversível é
apresentado na figura 9.
31
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
A) Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)
Figura 9: Perfil esquemático de uma usina hidrelétrica
reversível.

Fonte: Adaptado de Canales, Beluco e Mendes (2015).


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TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
A) Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)

 Novos modelos de UHR permitiram que as máquinas eletromecânicas


destas usinas funcionem de forma síncrona na geração de energia e
assíncrona no acionamento das bombas.
 Varia-se a velocidade de rotação da turbina-bomba para utilizar apenas a
quantidade de energia disponível no momento.
 Possibilita estabilização da rede, diminui impactos ambientais e maximiza
a capacidade de armazenamento de potência (CANALES; BELUCO;
MENDES, 2015).
 EPE (2019) e Santos (2019) - Europa, China, Estados Unidos e Japão, são
os maiores produtores de energia por UHR.
 EPE (2019) - Estes países detêm 85% da produção mundial, a qual
totalizou cerca de 161 GW em 2017.
 Distribuição dessa capacidade pode ser observada na figura 10. 33
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
A) Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)

Figura 10: Distribuição da capacidade instalada total das UHR


no mundo em 2017.

Fonte: EPE (2019). 34


TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
A) Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)
 Santos (2019) - Maior UHR fica nos Estados Unidos, com capacidade
instalada de 3GW.
 UHR de Fengning na China, ultrapassará, com produção de 3,6 GW por
meio de 12 turbinas-bombas e com previsão para iniciar a operação em
2021.
 Em 2020, Japão concluirá uma usina de 2,8 GW e a Ucrânia uma de 2,3
GW.
 Santos (2019) – Brasil têm duas UHR operantes, Pedreira construída em
1939, com 108 MW e Traição, construída em 1940, com 22MW, ambas no
rio Pinheiros em São Paulo, com tecnologia obsoleta.
 Nota técnica NT-006/2019 da EPE (2019) - Estudos de inventário de UHR
no Brasil para identificar locais propícios de implantação de UHR no país.
 Nota apresenta metodologia e resultados preliminares para Rio de
Janeiro, será aplicada à São Paulo e depois às demais regiões do país.
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TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
A) Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR)
 Canales, Beluco e Mendes (2015) – Vantagem é passagem do bombeamento para
geração máxima em 2 minutos, sendo que uma turbina a gás realiza o mesmo
processo de 7 a 15 minutos.
 Kojicovski e Kiiller (2017)- Visão crítica, gera e consume energia e o consumo é
quase sempre maior que a geração, além de grande valor investido na construção.
 Santos (2019)- UHR de Flandes II em Portugal exigiu escavação de 9Km de túneis
em rocha, pelo qual fluem 200m³ de água por segundo.
 Uma das formas mais eficazes para geração de energia, se comparada às
hidrelétricas tradicionais.
 Menor desmatamento de florestas e alta geração de energia em horários de maior
necessidade.
 Podem proporcionar melhor distribuição de energia elétrica de qualidade aos
consumidores e sem oscilações que ocorrem em usinas eólicas e solares,
contribuindo para diminuir o déficit de energia elétrica (KOJICOVSKI; KIILLER,
2017).
36
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
B) Turbinas Hidrocinéticas

 Liu e Packey (2014) - Energia que um corpo de água possui devido a seu
movimento. Ex: energias da correnteza do rio, das marés, de corrente e
de ondas oceânicas e de cursos d'água construída.
 Barbosa et al. (2018) – Aumenta-se no mundo a instalação de parques
hidrocinéticos a jusante de centrais hidrelétricas para aumentar a
exploração de energia excedente.
 Cavalcanti (2009) – Montante, área na qual se forma o reservatório, ou
seja, antes da barragem e Jusante, área localizada após a barragem,
onde o rio torna a ser rio.
 Parques instalados após as barragens das usinas.
 Liu e Packey (2014)- Aumento da produção de energia “Sistema
Hidrelétrico de Ciclo Combinado (CCHS)” que captura energia adicional.
37
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
B) Turbinas Hidrocinéticas

 Barbosa et al. (2018)- Análise de velocidades e profundidades de dez locais


no rio Dalälven, na Suécia por Lalander e Leijon em 2009, dez turbinas
hidrocinéticas são capazes de produzir 344 KW de potência, cada turbina
produz 34,4 kW.
 Ortega-Arhury et al. (2010)- East River, perto da sede das Nações Unidas
(EUA), 200 turbinas gerando até 10MW, cada turbina geraria cerca de 50 KW.
(apud BARBOSA et al., 2018).
 Barbosa et al. (2018)- Estudo para inserção de parque hidrocinético a
jusante da hidrelétrica de Tucuruí, Amazônia brasileira.
 73 turbinas hidrocinéticas, somando 3 MW.
 Pode abastecer a população vizinha da indústria, que usam sistemas isolados
para produção de energia elétrica, motores a diesel.
 Reduzir da emissões de poluentes pela queima desse combustível fóssil.
38
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
B) Turbinas Hidrocinéticas

 Potência determinada apenas para o trecho não navegável do rio a jusante de


Tucuruí.
 Valor potencial pode ser aumentado ao se analisar outras seções.
 Antes da instalação, considerar estudos sobre impactos ambientais e redução de
produção devido à diminuição do nível de água a jusante da usina hidrelétrica
antes da instalação de plantas hidrocinéticas (BARBOSA et al., 2018).
 Figura 11, pode-se visualizar a distribuição de velocidades em função das
profundidades e do comprimento da seção estudada, além do posicionamento
das turbinas hidrocinéticas em Tucuruí.

39
TECNOLOGIAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO
HÍDRICO
B) Turbinas Hidrocinéticas
Figura 11: Distribuição das velocidades em função das profundidades e
comprimento do trecho estudado no rio Tocantins para um parque
hidrocinético.

40
Fonte: Barbosa et al. (2018).
HIDRELÉTRICA E DEMAIS SISTEMAS PARA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
 O Brasil como um dos 10 países líderes em energia limpa pelo fato de maior
parte da geração de energia ser de hidrelétricas.
 O contraste do ponto de vista da geração poluente a nível global.

Figura 12: Matriz elétrica Brasileira em 2017 e Mundial em 2016.

41
Fonte: EPE (2019)
HIDRELÉTRICA E DEMAIS SISTEMAS PARA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

 COMPARATIVO DE CUSTOS DE GERAÇÃO


 Geração solar
 Tem um avanço considerável ao longo dos anos com o preço caindo
exponencialmente.
 Eólica
 Os custos relacionados a geração eólica tem sido reduzidos através
do desenvolvimento de tecnologias e equipamentos melhores.
 Hidrelétricas
 Menor preço de mercado em leilões. Um dos fatores que mais
contribui para sua utilização.

42
HIDRELÉTRICA E DEMAIS SISTEMAS PARA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Figura 13: Preço Médio por Fonte.

Fonte: ANEEL (2019) 43


HIDRELÉTRICA E DEMAIS SISTEMAS PARA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
 COMPARATIVO DE IMPACTO AMBIENTAL
 Tipos de impactos Hidrelétricas:
 Alteração no ecossistemas. (Ampla Área), Fauna e flora, mudança
de clima. Fase de implantação.
 Tipos de impactos Térmica
 Interferência direta na fauna e flora
 Qualidade do ar, acidificação das águas das chuvas
 Tipos de impactos Eólica
 Poluição Sonora visual, Interferência eletromagnética, morte e
mudança de rota de pássaros.

44
HIDRELÉTRICA E DEMAIS SISTEMAS PARA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
 COMPARATIVO DE IMPACTO AMBIENTAL
 Tipos de impactos Nuclear:
 Nuclear com menos impactos na poluição do ar.

 Tipos de impactos Biomassa:


 Desmatamento, alteração do uso e ocupação do solo, qualidade do
solo, biodiversidade comprometida

 Tipos de impactos Fotovoltaica


 Impactos na construção e operação
45
HIDRELÉTRICA E DEMAIS SISTEMAS PARA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

 COMPARATIVO DE IMPACTOS SOCIAIS


 Construções das barragens -> desalojamento de milhões de pessoas
por conta do alagamento de terras.
 Indenização dos custos sociais referente ao futuro espaço moradia e
de sobrevivência
 Influência dos órgãos ambientais como IBAMA e o INEMA
 Realidade das usinas para benefício social no contexto contemporâneo
 Problemas sociais indiretos como doenças

46
HIDRELÉTRICA E DEMAIS SISTEMAS PARA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
 COMPARATIVO GERAL

 Usinas Nucleares possuem menor impacto ambiental entretanto requer um alto


investimento

 Usinas Eólicas e solar vem aprimorando a cada dia sua eficiência nos custos e
apresentam poucos impactos.

 Quando se analisa todos os contextos como a capacidade renovável, a eficiência,


as alterações no meio ambiente, os custos, os impactos, as hidrelétricas
apresentam se ainda como melhor escolha.
47
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A usina hidrelétrica é uma das mais econômicas e promissoras fontes entre as
alternativas energéticas convencionais, a sua implantação geralmente provoca
alterações no meio ambiente físico, sociocultural e econômico que nenhuma
indenização ou remanejamento reconstituirá.
 A geração de energia elétrica por meio da energia solar e eólica são uma
realidade e vêm crescendo e se consolidando como uma forma limpa de se
produzir eletricidade mais ainda não têm a capacidade de suprir toda a
demanda brasileira e precisam de investimentos, extremamente, altos para
conseguir esse feito.
 A termoelétrica seria a mais viável para substituir a matriz hidráulica, mas a
mesma prejudica o meio-ambiente mais do que as hidrelétricas.
 O Brasil precisa das usinas hidrelétricas, além de ser, entre as fontes viáveis
disponíveis, a que possui menor impacto ambiental, levando-se em conta
geração de energia por recursos não-renováveis, emissão de poluentes e
toxidade humana.
48
REFERÊNCIAS
 ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Parte II: Fontes renováveis. Capítulo 3:
Energia Hidráulica. 2009. Disponível em: <
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par2_cap3.pdf>. Acesso em: 05
jun. 2019.
 ANEEL. Resoluções homologatórias – Biblioteca virtual. Disponível em:
http://www.aneel.gov.br. Acesso em: 24 maio 2019.
 ANEEL. Resolução Normativa nº 425, de 01 de fevereiro de 2011. Diário Oficial,
Brasil. Disponível em: http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2011425.pdf. Acesso
em: 03 jun. 2019.
 ARAUJO, Neiva Cristina de; MORET, Artur de Souza. DIREITOS HUMANOS E
HIDRELÉTRICAS: UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E ECONÔMICOS
GERADOS EM RONDÔNIA. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento
Sustentável, [s.l.], v. 13, n. 26, p.167-194, 26 out. 2016. Editora Dom Helder.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.18623/rvd.v13i26.622. Acesso em: 18 abr.
2019.
 BARBIERI, Mariana Delgado. CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE
HIDRELÉTRICAS E OS DILEMAS DA PRODUÇÃO ENERGÉTICA: O CASO DE TRÊS
GARGANTAS (CHINA). Revista PerCursos, Florianópolis, v. 19, n.41, p. 28 - 49,
set./dez. 2018.

49
REFERÊNCIAS
 BARBOSA, Paulo André Vasco et al. A simplified methodology for the analysis of the
establishment of hydrokinetic parks downstream from hydroelectric plants.
Ambiente e Agua - An Interdisciplinary Journal Of Applied Science, [s.l.], v. 13,
n. 3, p.1-9, 15 maio 2018. Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias
Hidrograficas (IPABHi). http://dx.doi.org/10.4136/ambi-agua.2188.
 BARBOSA, Vanessa. As 10 potências mundiais em energia limpa. Publicado em
2014. Disponível em < https://exame.abril.com.br/economia/os-10-paises-lideres-
em-energia-limpa-no-mundo/ >. Acesso em 29 mai. 2019.
 BARBOUR, Edward et al. A review of pumped hydro energy storage development in
significant international electricity markets. Renewable And Sustainable Energy
Reviews, [s.l.], v. 61, p.421-432, ago. 2016. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.rser.2016.04.019.
 BECKER, Bertha K. Reflexões sobre hidrelétricas na Amazônia: água, energia e
desenvolvimento. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v.
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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