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https://www.youtube.com/watch?v=Wguw6ZAVN1g
Peça que observem bem o que acontece em cada cena: na praia, na casa, no
escritório, no supermercado, no shopping…
Proponha um exercício.
Forme duplas e distribua, para cada uma, a folha do Anexo 1, na qual há uma
relação de 18 itens para eles classificarem em duas colunas: PRECISO e
QUERO. Após dez minutos, peça às duplas que relatem suas respostas, com
justificativas, após o que as demais terão alguns minutos para se manifestar,
concordando ou discordando.
E se?
Analise com eles a coluna QUERO, tentando identificar a origem dos desejos e
o papel da mídia nesse processo. Oriente ainda para que identifiquem os
desejos mais comuns manifestados no grupo e discuta a relação entre esses
desejos e a geração dos alunos (certamente seus avós tinham outros desejos),
ou seja, entre os desejos das pessoas e o contexto histórico e cultural em que
vivem. Por isso é importante desenvolvermos a consciência do contexto em
que estamos inseridos e as implicações dele em determinados
comportamentos e atitudes que assumimos na vida em sociedade.
Finalize a oficina, apresentando outro vídeo para eles, uma animação muito
interessante e radical do ilustrador inglês Steve Cutts, especialista em
desenvolver animação com conteúdo questionador dos hábitos e escolhas do
ser humano na atual sociedade de consumo.
https://www.youtube.com/watch?v=WfGMYdalClU
Peça que comentem a alegoria do vídeo, chamando a atenção para o que o
homem está fazendo com o planeta e também consigo mesmo. Não é
incomum, na sociedade atual, algumas pessoas desenvolverem doenças
relacionadas ao consumo, tornando-se dependente dele, assim como muitos
ficam dependentes de álcool e de outras drogas.
Hora de Avaliar:
Após a projeção do vídeo de Steve Cutts, abra a roda para uma avaliação.
Peça que se manifestem em relação ao que viram na oficina.
É muito difícil?
Como as superaram?
Fonte de Referência:
D’Aquino, Cássia. “Como falar de dinheiro com seu filho”. São Paulo: Editora
Saraiva, 2014.
Para ampliar
O mundo atual é regido pela “ética do consumo”, segundo a qual as pessoas
são avaliadas pelo que possuem e exibem ter. Somos bombardeados,
diuturnamente, nas ruas, nos jornais, nas revistas, na TV e internet pela
propaganda de produtos para consumir. Muitos deles passam longe de nossas
necessidades reais.
Muitas pessoas têm dificuldade em controlar o impulso por comprar
imediatamente o que querem, em detrimento da possibilidade de planejar a
compra ao longo do tempo e, com isso, pensar melhor na aquisição, de forma a
garantir, ao mesmo tempo, a convicção de que ela é realmente necessária e o
conforto financeiro seu ou da família, não se apertando no orçamento e não se
endividando, com cartões de crédito e empréstimos. Além disso, adiar a
satisfação imediata dos desejos propicia a reflexão sobre valores e escolhas:
O quanto útil?
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